Perguntas Frequentes
No seu caso é importante ir ao médico para uma avaliação sobre a presença de fimose ou não, pois a pele pode estar aderida a glande. Além disso, com a exposição forçada da sua glande pode ter acontecido uma reação inflamatória no local, por isso não consegue mais expor o restante.
Em adultos a ocorrência de traumatismos, inflamações ou infeções, como as postites, podem levar a um processo de cicatrização que torna a pele mais espessa e a faz perder a elasticidade, contribuindo assim para o aparecimento da fimose ou complicações em quem já tem fimose.
É comum a presença de aderências bálano-prepuciais que ocorrem desde o nascimento e podem permanecer até a adolescência. A grande maioria dessas aderências se resolvem espontaneamente até os 17 anos. O início da atividade masturbatória e sexual costuma contribuir para o descolamento do prepúcio.
No entanto, cerca 1% dos jovens podem permanecer com esse tipo de fimose fisiológica. Nessa situação é necessário a avaliação por um médico para que seja decidido sobre a necessidade de uma abordagem cirúrgica.
Quais são os sinais de alarme da fimose em adultos?Deve-se também estar atentos a alguns sinais de alarme que pode indicar possíveis complicações da fimose exigindo uma avaliação médica, esses sinais são: dores ou ardência, sangue na urina, dificuldade de urinar, jato urinário fraco, infecções urinarias frequentes. ereções dolorosas, e diminuição da sensibilidade sexual.
Procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial, se for confirmada a fimose será necessário o acompanhamento e tratamento por um médico urologista.
Uma picada de aranha, seja qual for a espécie, deve ser tratada imediatamente, com os seguintes cuidados:
- Lavar o local da picada com sabão neutro e água corrente;
- Aplicar compressão fria para aliviar a dor;
- Manter o membro elevado e
- Procurar um atendimento de emergência.
Além disso, é fundamental procurar identificar a espécie da aranha e, se possível, levá-la com você para o atendimento, porque algumas espécies são mais perigosas e oferecem risco para a saúde do homem e outras são menos agressivas.
Portanto, procure capturar o animal para levar junto ao atendimento de urgência, ou pelo menos registrar com uma foto, ou vídeo, o que pode ajudar a equipe identificar qual é a espécie.
As aranhas marrom, a armadeira e a viúva-negra são as espécies mais perigosas e temidas. No caso de picada por uma dessas aranhas, pode ser indicado a administração do soro antiaracnídico ou antídotos específicos para o veneno da aranha identificada.
Os sintomas e caraterísticas da picada também podem ajudar na identificação da espécie, embora, a grande maioria dos sintomas sejam semelhantes.
Sintomas de uma picada de aranhaOs sintomas de uma picada de aranha são em geral:
- Dor em queimação,
- Vermelhidão,
- Inchaço,
- Sintomas inespecíficos: febre, mal-estar, fraqueza, náuseas e vômitos.
No caso de picada por aranhas mais perigosas, pode haver ainda: formação de feridas grandes, com área de necrose e infecção; dor intensa, contrações musculares, falta de ar, crise convulsiva e até a morte.
As mordidas mais perigosas de aranha, são aquelas causadas pelas aranhas: marrom, aranha armadeira e viúva-negra.
1. Picada de aranha marromA picada de aranha marrom é uma das feridas mais complicadas. Inicialmente não causa dor ou a dor é discreta, mas com o passar das horas a dor aumenta e a ferida apresenta vermelhidão, bolhas, coceira, calor e inchaço importante.
A aranha tem a coloração amarronzada, não costuma ultrapassar 3 cm de diâmetro, com as pernas longas e finas. A sua teia é irregular, semelhante a um chumaço de algodão.
A toxina encontrada no veneno dessa espécie é capaz de se espalhar, atingindo grandes dimensões e causando a morte de células (necrose).
Se a ferida for muito extensa e sofrer necrose, é preciso realizar pequenos procedimentos cirúrgicos (debridamento), quase diariamente, para retirar a parte morta e assim evitar uma infecção na região.
Se houver sinal de infecção, como presença de pus e mau cheiro, além da limpeza cirúrgica, é preciso iniciar antibioticoterapia.
Ferida na palma da mão, já em processo de cicatrização, com crosta de necrose no centro, causada por uma picada de aranha marrom. 2. Picada de aranha armadeiraA picada da aranha armadeira é uma das mais temidas, pois essa espécie possui um veneno potente contra o homem, que pode levar a morte. Felizmente já existe antídoto contra esse veneno.
A aranha tem um tamanho aproximado de 5 cm, com as pernas mais compridas, coloração amarronzada, aspecto peludo e faixas brancas ou pretas nas patas. Essa espécie tem uma curiosidade, que é a elevação das patas da frente, quando se sente ameaçada, daí a origem do seu nome (ela se "arma" para atacar).
A picada causa dor forte, desde o início, edema, vermelhidão e calor local. Sendo comum ainda, apresentar sintomas gerais como febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, mal-estar e queda da pressão.
Aranha armadeira, com as patas dianteiras levantadas, em sinal de ataque. 3. Picada de viúva-negraA picada da viúva-negra, é outra picada perigosa, devido ao veneno que possui.
A aranha é pequena, por volta de 2 cm, de coloração escura, com centro pintado em tom avermelhado.
Uma picada dessa espécie causa dor intensa, inchaço e vermelhidão, logo quando ocorre o acidente, ainda, sintomas sistêmicos de suor frio, contrações musculares, alterações na pressão e palpitação.
Viúva-negra. Aranha pequena, negra, como sinal característico de mancha vermelha no seu dorso. Fui picado por uma aranha, o que não posso fazer?É importante também que conheça as medidas que não ajudam e podem piorar a ferida e reação ao veneno das aranhas.
Se você sofrer uma picada de aranha, não amarre ou faça torniquete na região afetada
Além disso, não coloque nenhuma substância no local da picada ou curativos para não aumentar o risco de infecções.
O consumo de bebidas alcoólicas ou qualquer outro líquido com o intuito de cortar o efeito do veneno, é contraindicado, pois não é eficaz contra o veneno e pode confundir e/ou mascarar os sinais de intoxicação pela picada.
Apenas lave a ferida, tente capturar o animal ou registrar em uma foto e procure um atendimento de emergência. Não perca tempo para evitar complicações.
Medidas para evitar uma picada de aranhas- Manter jardins e quintais limpos, manter a grama bem aparada;
- Evitar o acúmulo de entulhos, lixo doméstico, material de construção nas proximidades das casas, inclusive terrenos baldios,
- Usar luvas de raspa de couro ao mexer com folhas, lixo, palha ou lenha, ou quando trabalhar com material de construção,
- Proteger frestas de janelas principalmente ao entardecer, em regiões com maior incidência de escorpiões e aranhas, pois é a hora mais comum de entrada desses animais nas residências,
- Vedar ralos de pia, tanque e ralos de chão,
- Sacudir e verificar as roupas e sapatos antes de usar,
- Não pôr a mão em buracos na terra,
- Colocar lixo em sacos plásticos, que devem ser mantidos fechados para evitar o aparecimento de baratas, moscas e outros insetos, alimentação predileta de aranhas e escorpiões,
- Solicitar auxílio aos órgãos responsáveis em sua cidade, sempre que encontrar um desses animais na sua residência, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
A aranha de jardim, também chamada aranha de grama ou aranha-lobo, é uma espécie pequena, com uma característica de carregar centenas de filhotes em seu dorso, e por vezes, apresenta faixas pretas, bem visíveis, nas suas patas.
Importante espécie para o biossistema, porque se alimenta de insetos e não é perigosa para o homem.
A sua picada causa dor leve a moderada, em queimação, vermelhidão e edema. Não é preciso tratamento específico. Os sintomas acabam se resolvendo espontaneamente em poucos dias.
Aranha de jardim. Coloração amarronzada, aspecto peludo, com desenho no dorso semelhante a uma seta e carregando centenas de filhotes no dorso, mais uma característica dessa espécie. 2. Picada de aranha de pernas longasA aranha de pernas longas também é uma aranha que não oferece grande risco para o homem. Costuma ser encontrada em ambientes úmidos dentro e fora de casa e se alimenta de insetos.
As suas pernas são quase 5 vezes maior do que o seu diâmetro, o que facilita a sua identificação.
A picada dessa espécie causa sintomas discretos de dor, vermelhidão e edema. Da mesma forma que a aranha de jardim, geralmente não precisa de tratamento e os sintomas desaparecem de maneira espontânea.
Aranha de pernas longas. 3. Picada de aranha caranguejeiraAs caranguejeiras são as espécies grandes, que atingem os maiores tamanhos, chegando a 28 cm de envergadura de pernas, de coloração amarronzada e aspecto peludo. Porém, não oferecem risco ao homem, porque não são venenosas.
Para a sua defesa, a aranha pode expelir pelos (cerdas), encontrados em toda a sua extensão, que causam grande irritabilidade na pele. Pessoas alérgicas podem desenvolver urticária, sendo preciso fazer uso de antialérgicos e corticoides, embora a irritabilidade possa desaparecer de maneira espontânea.
Aranha caranguejeira. Coloração escura com aspecto peludo.Leia também:
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Picada de borrachudo é perigosa?
Referências:
- Anvisa (agência nacional de vigilância sanitária).
- Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
- Instituto Butantan.
Podem, provavelmente na maioria dos casos. O Cimelide é um dos nomes comerciais da nimesulida, que é um anti-inflamatório e auxilia no controle dos sintomas de dor, ardência urinária e desconforto provocado pela infecção. Já a Ampicilina é um antibiótico da classe dos beta-lactâmicos, capaz de combater diversos tipos de bactérias entre eles os principais causadores de infecção urinária como a E. coli,
Contudo, atualmente existem outras opções de antibiótico que são preferíveis ao tratamento da infecção urinária ao invés da ampicilina, isto porque possuem maior eficácia e menor índice de bactérias resistentes. A maioria dos casos de infecção urinária simples podem ser tratadas com sulfametoxazol-trimetoprim (Bactrim) ou a nitrofurantoína.
Em alguns casos, o médico pode solicitar além do exame de urina Tipo 1, a Urocultura que é um exame que vê qual bactéria está causando a infecção e quais são os antibióticos capazes de combatê-la eficazmente e quais ela apresenta resistência.
Em relação ao anti-inflamatório qualquer outro pode ser utilizado, não há diferença de eficácia pois é usado apena para alívio de sintomas.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou clínico geral.
A trombocitose, ou elevação no número de plaquetas, pode ter várias causas:
- Fisiológicas (não denotam doenças): exercício, trabalho de parto, uso de epinefrina, após hemorragia;
- Infecciosas e/ou inflamatórias: retocolite ulcerativa, poliarterite nodosa, artrite reumatóide, sarcoidose, cirrose hepática;
- Distúrbios do baço: após esplenectomia (retirada cirúrgica do baço), atrofia ou agenesia do baço, trombose da veia esplênica;
- Neoplasias: carcinomas, linfomas;
- Doenças hematológicas: síndromes mieloproliferativas, trombocitose familiar, anemia ferropriva (por deficiência de ferro), anemias crônicas, hemofilia, mieloma múltiplo;
- Miscelânea: após procedimentos cirúrgicos e traumas, doenças renais, síndrome de Cushing e uso de medicamentos (epinefrina, isotretinoína, vincristina).
A elevação das plaquetas pode ser discreta (quando não está muito acima do valor de referência), que provavelmente denota condição benigna, ou extrema, quando o número de plaquetas está muito aumentado, que pode significar doença hematológica.
Nas crianças (trombocitose infantil), as causas mais comuns são infecções, após cirurgias, anemia, hiperplasia adrenal congênita e exposição a drogas, como a metadona. A maioria dos casos é benigna e de resolução sem necessidade de tratamento específico.
Plaquetas altas podem não causar sintomas ou podem ocorrer náuseas, vômitos, perda de noção espacial (labirintite) e formigamento nas extremidades.
A avaliação da causa da trombocitose e se será necessário tratamento deverá ser feita pelo médico hematologista.
A anemia na gravidez aumenta o risco de complicações como parto prematuro, baixo peso ao nascimento, problemas cognitivos no bebê e morte do feto ou do recém-nascido. Uma grávida com anemia profunda também tem mais chances de ter hemorragias antes e depois do parto, o que eleva o risco de morte materna.
A anemia diminui a resistência da gestante a infecções e aumenta em até 3 vezes a ocorrência de complicações na gravidez e no parto. Se não for tratada, durante o pós-parto a anemia pode causar ainda uma diminuição dos níveis cognitivos e das habilidades físicas da mulher, além de aumento do estresse e da instabilidade emocional.
O ferro participa no desenvolvimento cerebral do feto e é importante para as funções cognitivas do recém-nascido. A falta de ferro pode danificar permanentemente o cérebro do bebê e prejudicar a sua inteligência, cognição e comportamento, não só na infância como também na fase adulta.
Cerca de 40% das mulheres grávidas apresentam algum grau de anemia, sendo que em mais da metade dos casos a anemia é causada por deficiência de ferro.
Isso acontece porque, durante a gestação, as necessidades de ferro da mulher aumentam cerca de 6 vezes. Se a grávida não conseguir obter ferro suficiente proveniente da alimentação, o seu organismo irá buscar nas suas reservas, instalando-se a anemia.
O tratamento e a prevenção da anemia durante a gravidez são importantes para prevenir possíveis complicações e proteger assim a saúde e a vida da mãe e do bebê.
Para maiores informações sobre os riscos e as formas de tratamento para a anemia na gestação, fale com o/a médico/a responsável pelo acompanhamento pré-natal.
Saiba mais em:
Que alimentos são indicados para quem tem anemia?
Depende. O tratamento para "peito de pombo", varia de acordo principalmente com a gravidade do quadro. Podendo ser indicado tratamento mais conservador, com o uso de uma órtese (colete específico), nos casos mais leves, ou a cirurgia corretiva, nos casos mais graves.
Em alguns casos, o uso de um tipo de colete pode ser suficiente para remodelar a caixa torácica, sobretudo se associado ao colete puder praticar atividades físicas com profissionais capacitados para esta condição.
Já nos casos mais graves, pode ser necessário tratamento cirúrgico corretivo, prevenindo problemas físicos e sociais. Nesses casos, é importante que a família seja devidamente orientada quando aos seus riscos da anestesia, infecções, cicatrizes, entre outros.
Quem tem peito de pombo deve fazer fisioterapia ou academia?Tanto a fisioterapia quanto a musculação, apresentam importante papel no alívio da dor e da má postura, porém não são suficientes para resolver a deformidade óssea.
A fisioterapia deve sempre fazer parte do tratamento do paciente com peito de pombo, pelo menos até a resolução completa do caso. A participação em academia deve ser avaliada caso a caso junto a equipe médica que o acompanha.
É importante lembrar que praticar atividades físicas sem orientação e acompanhamento podem ser prejudiciais em alguns casos. Por isso não é indicado iniciar qualquer atividade física ou opções de tratamentos alternativos, antes de uma avaliação adequada e orientações médicas.
Sabemos que os exercícios bem executados, com o auxílio de órtese adequada e adaptada ao seu caso, contribuem significativamente para o tratamento conjunto, melhora da dor e do aspecto do "peito de pombo", por vezes ocasionando problemas sociais, entretanto, é fundamental que seja feito sob cuidados médicos.
O tratamento do peito de pombo deve ser indicado e acompanhado por um/a médico/a ortopedista ou cirurgião/ã torácico/a.
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Os principais sintomas de amigdalite são:
- Dor e dificuldade para engolir;
- Febre;
- Mal-estar geral;
- Vermelhidão e inchaço na garganta (amigdalite viral);
- Placas brancas de pus na garganta (mais comum na amigdalite bacteriana).
As amigdalites podem causar ainda falta de apetite, mau hálito, dor de cabeça e inchaço dos gânglios do pescoço e da mandíbula, que pode ser notado pela presença de caroços ou nódulos nessas regiões.
No caso da amigdalite bacteriana, a febre costuma ser acima de 38 graus e pode vir acompanhada de calafrios, muita indisposição e, em alguns casos, dor abdominal.
Os sintomas da amigdalite viral duram cerca de 4 dias e desaparecem espontaneamente após esse período, enquanto nas infecções provocadas por bactérias eles duram mais tempo.
O tratamento das amigdalites provocadas por vírus é feito com medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, tendo como objetivo amenizar os sintomas. Já as amigdalites bacterianas precisam ser tratadas com antibióticos.
Veja aqui quais são os melhores tratamentos para amigdalites.
Consulte um médico de família/ clínico geral se apresentar sintomas de inflamação, ou infecção nas amígdalas.
Leia também:
O que causa inflamação nas amígdalas e qual o tratamento?
Para aliviar os sintomas de dor na barriga, especialmente a dor causada por excesso de gases ou infecção intestinal, é importante comer alimentos leves e saudáveis, ainda, massagens na barriga, usar compressa morna no local.
No entanto, se a dor for intensa e/ou persistir mesmo com os cuidados recomendados, pode incluir os medicamentos, como luftal®, buscopan® ou a dipirona®. Se movimentar, caminhar e fazer exercícios também ajuda bastante na mobilização e absorção dos gases intestinais.
No caso de sintomas associados como náuseas, vômitos, diarreia com sangue, febre ou icterícia (coloração amarelada da pele, olhos e mucosas), é preciso procurar uma avaliação médica em serviço de urgência.
1. Hidratação e alimentação saudávelO consumo de água e alimentação saudável, com alimentos de fácil digestão e menos gordurosas, ajudam no bom funcionamento do intestino, o que favorece o alívio das dores abdominais.
2. Massagem abdominalA massagem abdominal para aliviar a dor na barriga, deve ser feita de forma suave, em movimentos circulares, no sentido do trânsito intestinal, ou seja, do lado direito, para o lado esquerdo.
3. Compressa mornaUma compressa morna, ou toalhas aquecidas, promove o relaxamento da musculatura, aliviando os sintomas de dor por contração muscular e cólicas abdominais.
Importante lembrar, que não deve manter a compressa em contato direto com a pele, ou por períodos prolongados, por exemplo, na hora de dormir, para evitar queimaduras.
4. MedicaçõesAs medicações utilizadas são o luftal®, que alivia os sintomas de gases; buscopan simples ou composto, que além de ajudar na dor, reduz o peristaltismo intestinal e analgésicos comuns como a novalgina ou dipirona.
Quais as causas de dor na barriga?Há diversas causas para dor de barriga, também chamada de dor abdominal. As mais frequentes são:
- Excesso de gases,
- Gastroenterite,
- Cálculo renal,
- Pedra na vesícula (Colelitíase),
- Mais raramente problemas circulatórios (aneurisma de aorta, tromboses ou isquemias).
Por ser a região que mais abriga diversos órgãos do corpo, a dor abdominal acaba sendo um desafio diagnóstico. Qualquer um dos órgãos localizados no abdome ou na cavidade pélvica podem causar dor na barriga. Por vezes, os órgãos situados no tórax também provocam dor referida na barriga.
Fazem parte da cavidade abdominal: o estômago, fígado, baço, pâncreas, vesícula biliar, rins, glândulas suprarrenais, intestino delgado, intestino grosso e apêndice.
E logo abaixo, os órgãos dentro da pelve: bexiga, ovários, trompas e útero (nas mulheres); reto e sigmoide e próstata (nos homens).
Quando procurar uma emergência?Nos casos de dor abdominal com piora progressiva ou associada a sintomas de febre (temperatura acima de 37, graus), vômitos, sangramento, desorientação ou desmaio, é preciso procurar, ou levar a pessoa, até uma emergência, para avaliação médica, o quanto antes.
Como identificar a causa da dor de barriga?Uma entrevista e um exame físico detalhados são feitos pelo profissional de saúde para diagnosticar a causa das dores abdominais. É importante que você diga ao profissional as características da dor que está sentindo. A dor deve ser caracterizada quanto à:
- Localização;
- Tipo de dor (cólica, pontada, facada, aperto, etc);
- Irradiação (se a dor se desloca, por exemplo, para região lombar ou para outras regiões do corpo );
- Intensidade;
- Periodicidade;
- Duração;
- Fatores que melhoram ou pioram a dor;
- Se interfere no seu dia a dia, ou no sono.
Informe também sobre o consumo de bebida alcoólica, condimentos e gorduras, uso de medicamentos, mesmo que não seja uso regular e relação da dor com o ciclo menstrual.
Na presença de dor abdominal, procure um médico clínico geral, médico de família ou gastroenterologista. Nos casos de dor com febre, vômitos, sangramento, ou piora progressiva da dor, procure uma emergência médica.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:
- 7 Remédios eficazes e medidas caseiras para dor de barriga
- Dor do lado direito da barriga: o que pode ser?
- Dor no pé da barriga: o que pode ser?
- Dor de Barriga: o que pode ser?
Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
O ideal é você ir a um médico ou enfermeira para que eles tentem tirar esse fio que ficou, pode não acontecer nada, mas com o tempo existe a tendencia do corpo começar a rejeitar e pode inflamar, talvez até mesmo começar a sair sozinho.
O risco de um cisto no fígado virar câncer é baixo, já que a grande maioria dos cistos hepáticos é benigna e não apresenta riscos de transformação maligna. Contudo, alguns tipos de cistos, como o cistoadenoma, pode evoluir para câncer em alguns casos.
Os cistoadenomas são considerados tumores pré-cancerígenos, com potencial para se transformarem em tumores malignos conhecidos como cistoadenocarcinomas. Felizmente, os adenomas representam apenas 5% dos cistos hepáticos.
As pessoas com mais chances de terem um adenoma são as mulheres que tomam pílula anticoncepcional há mais de 5 anos. Homens que fazem uso de anabolizantes também têm maior probabilidade de desenvolver cistoadenoma no fígado.
Além das chances de malignização, esse tipo de cisto hepático pode causar sangramentos e infecções.
Nos exames de imagem, as principais características que levantam suspeitas de que o cisto no fígado é, ou pode virar câncer são as suas marges irregulares, a forma ovalada e a presença de septações e calcificações no interior do tumor. É assim que tipicamente se apresentam os cistoadenomas (cistos pré-cancerígenos) e os adenocarcinomas (tumores malignos).
Por isso, o tratamento para os adenomas consiste na sua remoção cirúrgica. A cirurgia deve ser realizada tão logo o cisto seja diagnosticado. A ecografia é o primeiro exame mais usado para diagnosticar o tipo de tumor.
Porém, em alguns casos, pode ser necessário fazer tomografia computadorizada, ressonância magnética, cintilografia e exames de sangue para determinar com precisão se o cisto hepático é câncer ou pode originar a doença.
Contudo, para a grande maioria dos cistos no fígado, que são tumores benignos, muitas vezes o tratamento não é necessário. A cirurgia é indicada nos casos em que o cisto cresce muito e comprime outros órgãos que estão ao seu redor, como o estômago e a vesícula, ou ainda quando causa sangramentos.
Em geral, os cistos hepáticos não manifestam sintomas, exceto nos casos de cistos grandes que podem comprimir órgãos e estruturas próximas. Ainda assim, essas situações são raras e poucas vezes observadas.
O hepatologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar, quando necessário, os cistos hepáticos.
O principal sintoma da uretrite é a dor ou a ardência ao urinar. Contudo, a presença de outros sinais e sintomas como vontade constante de urinar, dificuldade para eliminar a urina, coceira e a presença de corrimento é comum.
Nos homens, o primeiro sintoma da uretrite costuma ser o aparecimento de secreção na uretra, geralmente purulenta, quando a infecção é causada por bactérias.
Os corrimentos causados por outros micro-organismos normalmente têm aspecto de muco, ou seja, são transparentes e viscosos. Já as secreções purulentas, decorrentes de uretrites bacterianas, têm coloração esbranquiçada ou amarelada por causa do pus.
Leia também: O que pode causar uretrite?
ComplicaçõesSem tratamento ou tratada de forma inadequada, a uretrite pode causar complicações como cervicite e doença inflamatória pélvica na mulher, além de orquite, epididimite ou prostatite nos homens.
As sequelas podem incluir infertilidade e estenose da uretra, uma condição que pode levar à formação de um abscesso ao redor da uretra que comprime o canal da urina.
A infecção nesses casos também pode chegar à porção mais alta da uretra e atingir a bexiga (cistite).
O tratamento da uretrite depende da sua causa. As infecciosas geralmente são tratadas com medicamentos antibióticos. O diagnóstico e tratamento da uretrite é da responsabilidade do médico ginecologista, médico de família ou urologista.
Saiba mais em:
Qual é o tratamento para uretrite?
DIP é a abreviação de Doença Inflamatória Pélvica. Trata-se de uma infecção dos órgãos reprodutores da mulher. Em geral, a DIP ocorre após a propagação de micro-organismos (sobretudo bactérias) oriundos da vagina, uretra ou colo do útero, que podem se disseminar para as trompas e para os ovários.
A doença inflamatória pélvica pode ser causada por muitos tipos de bactérias. Contudo, as principais causas da DIP são as infecções por gonorreia ou clamídia, que são infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Em casos menos comuns, a DIP pode ser causada por bactérias que penetram no aparelho reprodutor através de irritações provocadas no colo do útero, que serve de barreira natural contra esses micro-organismos. A doença inflamatória pélvica nesses casos pode ser consequência de parto ou aborto.
Quais são os sintomas da DIP?Os sintomas da DIP podem variar de mulher para mulher, mas a dor abdominal no baixo ventre ou na pelve está sempre presente. Outros sinais e sintomas podem incluir febre, dor ao urinar ou defecar, dor na região inferior das costas, corrimento vaginal com odor desagradável, dor durante a relação sexual, sangramento vaginal (principalmente durante ou após relação sexual) náuseas e vômitos.
Quais os fatores de risco da DIP?Existem diversos fatores que podem aumentar o risco de DIP, tais como:
- Vida sexual ativa antes dos 25 anos de idade;
- Ter vários parceiros sexuais;
- Relações sexuais desprotegidas;
- Realização frequente de ducha vaginal;
- História prévia de DIP ou infecção sexualmente transmissível;
O tratamento da doença inflamatória pélvica inclui repouso, uso de medicamentos analgésicos e antibióticos e retirada do DIU (se for o caso, pois acelera a cura da DIP). Se houver abscesso nas trompas, no ovário ou na pelve, pode ser necessário realizar a drenagem do mesmo.
O tratamento com antibióticos dura no mínimo 14 dias. Mesmo após o final do tratamento, é necessário realizar um acompanhamento para avaliar a presença de sintomas e bactérias durante um período de 4 a 6 semanas.
No início do tratamento da doença inflamatória pélvica, a administração dos medicamentos é feita através de injeções intramusculares ou endovenosas. Assim que a mulher apresentar uma melhora dos sintomas (ausência de febre e diminuição da dor), os medicamentos podem passar a ser administrados por via oral.
A cura clínica da DIP, ou seja, a erradicação completa dos sintomas ocorre em cerca de 90% dos casos. Já as taxas de cura microbiológica, ou seja, a eliminação das bactérias ou dos outros micro-organismos infecciosos que causam DIP, podem chegar a 100%.
Sem tratamento, a doença inflamatória pélvica pode causar cicatrizes nas trompas e em outros órgãos da pelve, abscessos (coleções de pus) nas trompas e nos ovários, gravidez ectópica (gestação fora do útero), infertilidade e dor pélvica crônica.
Na presença de sinais e sintomas de DIP, é importante procurar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação detalhada.
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