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Perguntas Frequentes

Como a pílula do dia seguinte pode afetar alguém com problema de tireóide?

A pílula do dia seguinte não afeta o funcionamento da tiroide. O hormônio presente na pílula, derivado da progesterona, não interfere nos problemas da tiroide, quer seja no hipotireoidismo, quando há uma diminuição da produção dos hormônios T3 e T4, ou no hipertireoidismo, quando há um aumento na produção deles.

A pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais cedo possível, até 72 horas após a relação sexual, quando há a suspeita de falha dos métodos usados para evitar a gravidez (contraceptivos) ou no caso de eles não terem sido usados. O seu uso frequente leva à uma diminuição da sua eficácia, por isso deve ser usada somente em uma situação de emergência. Ela impede a gravidez através de sua ação nos ovários inibindo a ovulação, dificultando o encontro do óvulo com o espermatozoide ou não permitindo a fixação do óvulo fecundado (ovócito) no útero. Não havendo contra-indicação para o seu uso por pessoas com problemas no funcionamento da tiroide.

O ginecologista é o médico indicado para orientar a melhor forma para evitar a gravidez e o endocrinologista para os problemas na tiroide.

O que é a prova de Cottè e para que serve?

A prova de cottè é um procedimento realizado no exame de histerossalpingografia, que avalia se as trompas estão normais (pérvias). Se caracteriza pela dispersão do contraste injetado, adequadamente na cavidade abdominal.

A histerossalpingografia é um exame de raio-x que utiliza contraste para estudar o útero e as trompas de falópio.

Para fazer a prova de cottè, pede-se à paciente que se deite de barriga para baixo durante cerca de 3 minutos, para que o contraste se espalhe dentro útero e possa fluir pelas trompas.

Depois, a mulher fica novamente deitada de barriga para cima, sendo submetida ao exame de raio-x para comprovar a permeabilidade do órgão.

A prova de cottè negativa indica que não há permeabilidade tubária, ou seja, as trompas estão obstruídas, unilateral ou bilateralmente.

Já a prova de cottè positiva significa que não houve obstrução à passagem do contraste pelas trompas, seria portanto o exame normal.

A histerossalpingografia permite principalmente visualizar aderências, miomas, pólipos e sinéquias uterinas, causas comuns de infertilidade.

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O que significa prova de cottè positiva?

O que significa prova de cottè negativa?

O que significam os resultados da histerossalpingografia?

Insuficiência mitral pode matar? Existe tratamento?

Sim, insuficiência mitral avançada pode levar à morte, mas existe tratamento.

O tratamento varia um pouco, de acordo com a causa e gravidade da insuficiência, além das características do paciente. Podemos dividir o tratamento em:

  1. Medicamentoso
  2. Cirurgia aberta
  3. Procedimentos menos invasivos - percutâneos.

Para os casos de insuficiência mitral leve e paciente estável, pode ser indicado tanto tratamento medicamentoso, com IECA (inibidores de enzima conversora de angiotensina) e betabloqueadores, quanto a cirurgia para correção ou troca de válvula, que resolveria completamente o problema. Embora as últimas diretrizes de tratamento descritas pela sociedade brasileira de cardiologia, reafirmem que não existem ainda resultados concretos de que haja melhora substancial na sobrevida do paciente operado, quando comparado aos pacientes acompanhados clinicamente.

Já os casos mais graves podem necessitar imediatamente de cirurgia cardíaca, entretanto, devido ao risco elevado da cirurgia e de a grande maioria desses casos ser de pacientes idosos e com outras doenças, grande parte está contraindicado, levando a manutenção de tratamento conservador, medicamentoso ou procedimentos percutâneos, como o cateterismo.

Assim, pacientes idosos com insuficiência mitral avançada e que apresentam um risco elevado para serem submetidos ao procedimento cirúrgico convencional são tratados com uma forma de cirurgia menos traumática (MitraClip).

Tratamento cirúrgico

Na cirurgia percutânea com MitraClip, por exemplo, são colocados pequenos grampos com apenas 5 milímetros de espessura na válvula mitral. Os grampos aproximam os folhetos da válvula, diminuindo ou eliminando o vazamento de sangue de volta para o átrio.

Esse procedimento cirúrgico tem como objetivo corrigir o defeito da válvula mitral em casos de processos degenerativos dos folhetos ou de dilatação ou retração dos músculos que controlam a abertura e o fechamento dos folhetos.

A implantação dos grampos ou clipes é feita por cateterismo. O procedimento é realizado pela introdução de um pequeno tubo em uma veia pela virilha, através da qual é possível chegar ao coração e realizar a cirurgia nem a necessidade de abrir o peito do paciente.

A cirurgia de implantação de grampos pode melhorar os sintomas de falta de ar, a capacidade de realizar atividade física, o funcionamento do coração e a qualidade de vida de um modo geral, reduzindo inclusive o risco de morte.

O/A cardiologista e o/a cirurgião/ã cardiovascular são os especialistas responsáveis pelo tratamento da insuficiência mitral.

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Quais as causas da insuficiência mitral?

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Quais são as causas da infertilidade masculina?

Algumas causas da infertilidade masculina estão relacionadas aos distúrbios pré-testiculares, que interferem na estimulação dos testículos, aos distúrbios testiculares, que interferem na capacidade testicular de produção dos espermatozoides em quantidade e qualidade adequadas, e aos distúrbios pós-testiculares, que interferem na capacidade de transporte dos espermatozoides (ejaculação). Nos demais casos, sua causa permanece desconhecida.

Causas pré-testiculares da infertilidade masculina são aquelas relacionadas à distúrbios hormonais, como nas doenças da hipófise, em que a produção dos hormônios que estimulam os testículos (gonadotrofinas) está prejudicada e às alterações genéticas, nas quais alguns hormônios não são produzidos pelo hipotálamo ou hipófise.

As causas da infertilidade masculina que interferem no processo de produção dos espermatozoides nos testículos: varicocele, criptorquidia, tumor nos testículos, infecções, traumatismos, malformações, medicações e irradiação.

As causas da infertilidade masculina originadas após a produção do espermatozoide nos testículos são: vasectomia anterior, cirurgia de hérnia, doenças autoimunes, infecções no epidídimo e uretra, anormalidades anatômicas urogenitais e problemas na próstata.

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O urologista e o endocrinologista são os profissionais adequados para realizar o diagnóstico e o tratamento da infertilidade masculina.

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Quais os riscos da toxoplasmose na gravidez?

Os riscos da toxoplasmose na gravidez, especialmente se adquirida durante o primeiro trimestre de gestação, incluem aborto espontâneo, hidrocefalia (acúmulo de "água" no crânio do bebê), retardo mental, calcificações no cérebro, lesões oculares (coriorretinite), cegueira, surdez, convulsões e atraso do desenvolvimento da criança.

Pelo risco de complicações graves, a sorologia para a toxoplasmose deve ser pedida no pré-natal de toda gestante. O diagnóstico é baseado na coleta de uma amostra de sangue para a sorologia (IgM e IgG).

A positividade isolada da IgG indica infecção antiga e a mãe possui anticorpos. Se houver positividade isolada da IgM, é indício de infecção aguda e a gestante deve iniciar tratamento imediatamente para toxoplasmose.

Se houver dupla positividade (IgG e IgM), é necessário proceder com a determinação da avidez da IgG, para determinar há quanto tempo houve o contato com o parasita. Em algumas ocasiões, será necessário tratamento.

O que é toxoplasmose?

A toxoplasmose é uma doença infecciosa provocada pelo Toxoplasma gongii, um protozoário existente na carne crua ou mal passada, na areia contaminada e nas fezes dos animais, principalmente dos gatos. É uma doença que muitas vezes não revela sintomas na mãe, porém é muito prejudicial para o bebê.

Quais são os sintomas da toxoplasmose?

Se a infecção acontecer durante a gravidez, a gestante pode apresentar febre, calafrios, ínguas pelo corpo (caroços dolorosos), dor generalizada nos músculos e aumento do fígado.

Em pessoas com a imunidade baixa, a toxoplasmose pode provocar inflamação dos olhos, erupções na pele, encefalite (inflamação do cérebro), meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal), além de inflamações nos pulmões e no coração encefalite, pode levar a confusão mental e coma.

Porém, muitas vezes a pessoas está infectada pelo Toxoplasma e não manifesta sinais e sintomas. Em pessoas saudáveis, o sistema imunológico impede a manifestação da doença, na maioria dos casos. Quando presentes, os sintomas geralmente são leves e podem ser semelhantes aos de uma gripe ou resfriado.

Qual é o tratamento para toxoplasmose na gravidez?

O tratamento da toxoplasmose durante a gravidez é feito com espiramicina, no 1º trimestre de gestação, ou com a combinação de sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico no 2º e 3º trimestre de gestação.

Como saber se o bebê tem toxoplasmose congênita?

A toxoplasmose congênita ocorre quando o bebê é infectado pelo Toxoplasma durante a gravidez. Para determinar se o bebê foi infectado pela toxoplasmose na gestação, é necessária a coleta de sangue do cordão umbilical (cordocentese), que só pode ser realizado após 18 semanas de gravidez. No caso do bebê já estar infectado, o tratamento só deve começar depois do seu nascimento.

O tratamento, se iniciado precocemente e realizado de forma correta, pode impedir a toxoplasmose congênita. Contudo, se o bebê já tiver tido contato com o parasita, pode nascer com graves sequelas.

A toxoplasmose congênita pode não manifestar sintomas ou apresentar um quadro grave que pode ser fatal rapidamente. Quando, presentes, os sintomas podem incluir inflamação dos olhos, aparecimento fácil de hematomas, aumento do tamanho do crânio, icterícia grave (pele e olhos amarelados), facilidade em formar hematomas, convulsões e atraso mental.

No entanto, em muitos casos os sintomas logo a seguir ao nascimento geralmente são ligeiros ou estão ausentes e desenvolvem-se meses após o nascimento.

Como ocorre a transmissão da toxoplasmose?

A transmissão da toxoplasmose ocorre através da ingestão de alimentos crus ou mal cozidos, contaminados ou pelo contato direto com o parasita ao manipular areia contaminada com fezes de animais, especialmente de gatos.

Como prevenir a toxoplasmose na gravidez?

Os cuidados para evitar toxoplasmose na gravidez, caso a mulher não seja imune à doença, são os seguintes:

  • Cozinhar bem a carne e lavar cuidadosamente as mãos;
  • Lavar bem legumes e frutas;
  • Lavar as mãos após contato com gatos;
  • Evitar contato com gatos abandonados;
  • Evitar contato com fezes de gatos e sempre usar luvas ao manipulá-los;
  • Usar luvas para lidar com a terra;
  • Evitar consumo de carne crua, especialmente de porco e carneiro.

É imprescindível a realização de pré-natal durante a gestação. Se você suspeitar que está grávida, deve procurar imediatamente um médico obstetra para iniciar o pré-natal.

Gestante pode andar de moto?

Gestante pode andar de moto. A mulher grávida pode andar de moto durante todo o período da gestação. Os cuidados devem ser tomados assim como o uso obrigatório do capacete.

Caso a gestante perceba alguma limitação de movimento para dirigir a moto, ela deve considerar usar outro veículo de transporte.

Caso a mulher tenha alguma contra-indicação médica, ela deve tomar as medidas recomendadas.

Dor de cabeça na gravidez: quais remédios posso e quais não posso tomar?

Na gestação, os medicamentos mais utilizados e seguros para dor de cabeça, são o paracetamol e dipirona®. No entanto, a dose, forma de uso e se existe alguma contraindicação, deve ser analisada pelo médico obstetra.

Qualquer medicamento durante a gestação deve ser prescrito pelo obstetra, que acompanha a gestante, inclusive os remédios para dor de cabeça.

Já os anti-inflamatórios não-esteroides (AINES) como o ibuprofeno, embora bastante usado para combater a dor de cabeça, são contraindicados durante a gravidez. Estes medicamentos podem provocar desde aborto espontâneo até hemorragia pós-parto.

No seguimento deste texto falaremos sobre o uso de remédios para dor de cabeça durante a gestação.

Paracetamol

Quando utilizado em doses adequadas, o Paracetamol pode ser indicado durante todas as fases da gestação para combater a dor de cabeça. O medicamento apresenta ainda uma quantidade muito reduzida de efeitos colaterais, quando a dose indicada pelo médico é respeitada.

Apesar de atravessar a placenta, o paracetamol não prejudica o feto quando em doses adequadas. Entretanto, quando usado em doses elevadas durante a gravidez pode ser tóxico para o fígado da mãe e do bebê.

Dipirona®

A Dipirona® tem efeito muito semelhante ao paracetamol quando utilizado para dor de cabeça em mulheres grávidas.

Estudo mostraram que as mulheres grávidas que usaram Dipirona® durante os três primeiros meses de gestação não apresentaram aumento de malformações no feto e nem de abortamentos. Embora, seja seguro o uso da Dipirona® para tratar a dor de cabeça durante a gestação, é preciso que seja administrada de acordo com a prescrição médica.

Grávidas não podem tomar ibuprofeno para dor de cabeça

O ibuprofeno é um medicamento contraindicado para as mulheres grávidas.

Quando usado no início da gestação (três primeiros meses) o ibuprofeno pode provocar distúrbios de implantação do embrião na parede do útero, o que pode levar ao aborto. Além disso, pode causar problemas no coração, lábio leporino e fenda palatina.

Do ao 7º ao 9º mês de gravidez, o uso de ibuprofeno pode afetar os pulmões e causar anomalias na parede abdominal e hemorragia cerebral no bebê. Na mãe, o medicamento pode prolongar o trabalho de parto e hemorragia pós-parto.

Aspirina® deve ser evitado para dor de cabeça na gravidez

O uso de Aspirina® (ácido acetilsalicílico) deve ser evitado para tratar a dor de cabeça durante a gravidez. Este medicamento pode causar anemia, hemorragia e inibição do trabalho de parto, principalmente, quando usado em doses altas.

Como aliviar a dor de cabeça sem usar remédios?

Antes de utilizar remédios, deve dar preferência a adoção de medidas simples que ajudam a reduzir a dor de cabeça e protegem você e seu bebê dos seus efeitos prejudiciais. Estas medidas incluem:

  • Manter uma rotina de sono e descanso em um ambiente tranquilo e silencioso,
  • Praticar atividade física: um educador físico por orientar os exercícios mais adequados a sua fase de gestação,
  • Efetuar refeições leves e saudáveis livres de doce com açúcar branco, frituras e outros alimentos gordurosos,
  • Manter hidratação adequada: consuma água e bebidas saudáveis como sucos de fruta naturais,
  • Evitar bebidas com cafeína: refrigerante, café em excesso café,
  • Massagear ombros, pescoço e testa para aliviar a tensão,
  • Aplicar compressas de água fria na testa.
Quando devo me preocupar?

Embora a dor de cabeça na gravidez seja frequente devido às alterações hormonais, alguns sinais servem de alerta. Busque rapidamente atendimento médico se a dor de cabeça vier acompanhada de sintomas como:

  • Febre,
  • Náuseas,
  • Vômitos,
  • Dor de estômago,
  • Visão dupla ou embaçada,
  • Desmaio e
  • Convulsões.

Ao sentir dor de cabeça durante a gravidez, converse com o seu médico. Somente ele poderá indicar o medicamento mais eficaz e seguro, de acordo com o seu tipo de dor e fase da gestação.

Conheça mais sobre dor de cabeça na gravidez lendo os seguintes artigos:

Dor de cabeça na nuca durante a gravidez, o que pode ser?

Quais remédios posso tomar na gravidez?

Referências

  • Aragão, F.F.; Tobias, A.F. Pharmacological treatment of pain in pregnancy. BrJP, (2)4:374-80, 2019.
  • Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de teratogênese em humanos. FEBRASGO, 2018.
Ômega 3, 6 e 9: Para que servem e quais são os seus benefícios?

Os ômegas 3, 6 e 9 são gorduras saudáveis que servem principalmente para prevenir derrames, infartos e tromboses, atuando sobretudo na redução das taxas de colesterol ruim e triglicerídeos sanguíneos.

Além disso, os ômegas 3, 6 e 9 são essenciais para a construção da membrana celular, trazem benefícios para a pele, sistema imunológico, cognição, emagrecimento, contribuindo de diversas formas para o bom funcionamento do organismo.

Ômega 3

O ômega 3 (ácido alfa-linolênico) "afina" o sangue, ajudando a impedir a formação de placas de gordura e coágulos (trombose) que podem provocar infarto do miocárdio e derrames. Por diminuir a viscosidade do sangue, ele também melhora a circulação sanguínea, aumentando a nutrição e oxigenação dos tecidos.

Outra capacidade do ômega 3 é a de diminuir o colesterol ruim (LDL) e os triglicerídeos e aumentar o bom colesterol (HDL). Assim, o ômega 3 previne o depósito dessas gorduras nas paredes das artérias (aterosclerose), uma das principais causas de ataque cardíaco.

O ômega 3 também tem ação vasodilatadora, ou seja, relaxa as artérias, ajudando a baixar a pressão arterial.

Na gravidez, auxilia o crescimento e o desenvolvimento do feto e de todo o seu sistema nervoso, estimulando o cérebro e potencializando as transmissões entre as células nervosas. Após o nascimento, principalmente entre os 6 e os 12 meses de idade, o ômega 3 aumenta o campo de visão e o desenvolvimento neuropsicomotor da criança.

O uso de ômega 3 também é benéfico para a saúde mental e cognição, melhorando o humor, a motivação, a memória, a concentração e o aprendizado.

Por ajudar a controlar o apetite e potencializar a ação da insulina, o ômega 3 pode contribuir para o processo de emagrecimento.

Saiba mais em: Tomar ômega 3 emagrece?

O ômega 3 está presente principalmente em peixes como salmão, atum, sardinha, truta, cavala e arenque. Médicos sugerem o consumo de peixes na alimentação, pelo menos duas vezes por semana.

Ômega 6

O ômega 6 (ácido linoleico) age principalmente no controle do colesterol, reduzindo o colesterol ruim e os triglicerídeos. Assim, o ômega 6 ajuda a prevenir doenças cardiovasculares.

Os benefícios do ômega 6 estão relacionados com o seu efeito sobre os vasos sanguíneos. Ele previne a formação de coágulos que podem se desprender da parede da artéria e obstruir o fluxo sanguíneo (trombose) mais adiante, causando infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e acidente vascular cerebral ("derrame").

O ômega 6 também evita o depósito de gordura (colesterol) nas paredes das artérias, uma condição chamada aterosclerose, considerada uma das principais causas de infarto do miocárdio.

Além disso, atua positivamente no sistema imunológico, na regulação da temperatura corporal e no equilíbrio de água pelo corpo.

Assim como o ômega 3, o ômega 6 é considerado essencial, já que não é produzido pelo organismo e, portanto, precisa ser ingerido através da alimentação. As principais fontes de ômega 6 são os óleos de girassol, milho e soja, as castanhas e as nozes.

Ômega 9

Diferentemente dos ômegas 3 e 6, que não são produzidos pelo organismo e por isso precisam ser obtidos através da alimentação, o ômega 9 pode ser sintetizado pelo corpo, desde que haja ômega 3 e 9 disponíveis.

O ômega 9 (ácido oleico) desempenha um importante papel na produção de hormônios, além de contribuir para níveis mais saudáveis de triglicerídeos e ajudar a baixar os níveis de colesterol ruim (LDL) e aumentar o bom (HDL).

Esses benefícios do ômega 9 são devidos à boa quantidade de fitosteróis que ele possui, e que também podem auxiliar na diminuição da circunferência abdominal.

O ácido oleico oferece uma poderosa ação anti-inflamatória e antioxidante, combatendo a ação nociva dos radicais livres, ajudando a prevenir doenças cardiovasculares, câncer e envelhecimento precoce.

O ômega 9 está muito presente no azeite, mas também pode ser encontrado em grandes quantidades nos óleos de sementes de uva, canola, gergelim, girassol, soja, palma. Outras fontes de ômega 9 são as castanhas, amêndoas, nozes e o abacate.

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Anticoncepcional oral tem efeitos colaterais?

A pílula anticoncepcional, também chamada de contraceptivo oral, pode ter diversos efeitos colaterais, como todos os outros medicamentos.

Efeitos colaterais mais importantes:
  • "Spotting" (sangramentos de escape): É o efeito colateral mais comum nos ACOs. Não indica falha da eficácia da pílula, nem menstruação fora do período certo. Com a maior fragilidade do endométrio (parede interna do útero), que costuma tornar-se atrofiado com o uso de anticoncepcionais, ocorrem pequenos sangramentos, geralmente nos primeiros ciclos após iniciar o uso da pílula. Os ACOs com menor dosagem de estrogênio provocam este sintoma com maior intensidade, entretanto ele tende a diminuir ao longo dos meses.
  • Amenorreia secundária (ausência de menstruação): No caso do uso da pílula sem interrupção, é um efeito colateral intencional e esperado. Entretanto, pode acontecer nas mulheres que fazem uso dos ACOs clássicos, com pausas de 4 a 7 dias ao término de cada cartela. Nestes casos, geralmente está associada com o uso de pílulas com baixa dose de estrogênio (20 mcg de etinilestradiol). A troca por doses mais elevadas (30 ou 35 mcg) costuma resolver o problema. É preciso destacar que este sintoma não indica falha da ação da pílula em evitar a gravidez. Ao parar de usar a pílula, é normal ficar sem menstruar por um a dois meses, especialmente quando o medicamento foi utilizado por muito tempo.
  • Ganho de peso: No momento, os estudos disponíveis nunca conseguiram confirmar este efeito colateral, entretanto é possível que ocorra pela retenção de líquidos causada por ACOs que contém progesterona em sua composição. Em alguns casos, pode haver aumento de apetite, o que causaria o ganho de peso.

Veja também: Além de impedir a gravidez, para que pode servir o anticoncepcional?

Outros efeitos possíveis, descritos em bulas de diversos ACOs, mas sem relação de causalidade totalmente estabelecida, são: náuseas, dor abdominal, vômitos, diarreia, aumento (ou diminuição) de peso corpóreo, cefaléia, enxaqueca, estados depressivos, alterações de humor, hipersensibilidade, dor ou hipertrofia (aumento) das mamas, retenção de líquidos, diminuição ou aumento da libido, lesões de pele, urticária, intolerância a lentes de contato, hipersensibilidade (sistema imunológico), secreção vaginal ou secreção nas mamas.

  • Outras complicações: trombose venosa (principalmente em obesas, mulheres com mais de 39 anos de idade, tabagistas, antecedente pessoal ou familiar de distúrbios de coagulação, etc) ou complicações cardiovasculares em casos raros (0,02%).

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A pílula anticoncepcional é um método muito confiável para evitar a gravidez, com uma taxa de efetividade próxima a 99%, aumentando em alguns décimos percentuais quando é usada conjuntamente com um método de barreira como a camisinha. Além de diminuir consideravelmente a chance de engravidar a gravidez, os anticoncepcionais orais (ACOs) também são indicados em muitas outras situações, como no tratamento do hiperandrogenismo (excesso de hormônio masculino), da dismenorreia (cólicas menstruais), da menorragia (aumento excessivo do fluxo menstrual) e da tensão pré-menstrual.

Leia também: 10 Motivos para Mudar de Anticoncepcional

O médico ginecologista deve sempre ser consultado para acompanhamento correto do uso do anticoncepcional que lhe foi prescrito por ele, idealmente mesmo na ausência de quaisquer efeitos colaterais.

Apareceu uma veia grossa e dolorida embaixo do seio?

Você deve procurar um atendimento médico, com clínico geral, neurologista ou cirurgião vascular.

Uma veia grossa e dolorido abaixo do seio pode ser apenas uma alteração hormonal, como acontece no período menstrual ou dias antes da menstruação, o que é natural, mas também pode significar um problema mais grave, como trombose venosa ou herpes zoster.

Ambos são emergências médicas, por isso devem ser tratadas rapidamente.

1. Menstruação: No período menstrual ou pré-menstrual, a mulher tem um aumento de hormônios que dilatam as veias, tornando-as mais visíveis e por vezes dolorosa, mas trata-se de uma mudança natural do organismo da mulher. Nesse caso os sintomas desaparecem espontaneamente após o período menstrual. Caso não desapareça, procure um atendimento médico.

2. Trombose venosa: A trombose é o entupimento de uma veia, o que causa dor, vermelhidão e inchaço no local. Essa obstrução pode causar morte celular, necrose ou embolia, pela falta de sangue na região. Portanto, também é uma situação grave, que deve ser diagnosticada e tratada rapidamente, nesse caso pelo médico angiologista ou cirurgião vascular.

3. Herpes zoster: Os sintomas de herpes zoster ou "cobreiro", se caracteriza por vermelhidão, dor tipo queimação, que desenha um trajeto da inervação do local, formação de bolhas e crostas em toda a região. Um dos nervos mais acometidos, é o nervo dorsal, um nervo que se localiza abaixo do seio e segue o sentido da costela, semelhante aos sintomas descrito.

A dor geralmente é tão intensa que impede o uso de roupas principalmente na região dorsal, o uso de sutiã ou camisetas mais justas. O diagnóstico é clínico, e o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, pelo médico neurologista ou dermatologista, visando reduzir o risco de dor crônica e outras sequelas inerentes à doença.

O tratamento se baseia no uso de antivirais, como aciclovir® e valaciclovir®, em comprimido ou pomadas, e analgésicos potentes.

Ainda, outras causas devem ser afastadas, como mastite (caso esteja amamentando), tumor, mais raramente, uma doença reumática ou mesmo reações alérgicas.

Para aliviar a dor, pode recorrer a uma medicação analgésica, como a novalgina ou paracetamol, mas para definir a causa e o tratamento definitivo, procure o quanto antes um atendimento médico.

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Quais são as causas da impotência sexual?

As causas da impotência sexual podem ser diversas, desde origem psicológica como ansiedade ou estresse, ou orgânica, como doenças, cirurgias, tabagismo, depressão, abuso de álcool, uso de medicamentos, entre outras. Contudo, a maioria dos homens com disfunção erétil apresenta componentes psicológicos e orgânicos.

As causas mais comuns são:

  • Ansiedade, estresse
  • Diabetes
  • Tabagismo
  • Obesidade
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
  • Depressão
  • Idade
  • Cirurgias (ressecção da próstata)
  • Uso de medicamentos, como algumas classes de antidepressivos
  • Doenças cardiovasculares (hipertensão arterial, arritmia cardíaca, aterosclerose, doenças coronárias)
  • Doenças renais
  • Doenças neurológicas

Praticamente metade dos homens com diabetes e aproximadamente 40% dos que têm doenças cardiovasculares apresentam algum grau de disfunção erétil.

O diabetes, quando não controlado adequadamente, provoca um estreitamento dos vasos sanguíneos que diminui o fluxo sanguíneo do pênis, dificultando sua ereção.

Quanto à idade, sabe-se que cerca de 50% dos homens com mais de 40 anos podem ter algum grau de impotência. Já entre os jovens a principal causa de impotência sexual está relacionada com fatores psicológicos.

Outras condições que podem levar à dificuldade de ereção incluem a doença de Peyronie (pênis curavdo), alterações hormonais (queda do hormônio testosterona), hiperplasia benigna da próstata e tratamento do câncer de próstata.

O que caracteriza Impotência sexual?

A impotência sexual é definida pela dificuldade em obter ou manter uma ereção adequada para ter uma relação sexual satisfatória. Porém, é importante lembrar que nem todos os homens que têm problemas de ereção de vez em quando sofrem de disfunção erétil.

No entanto, se o problema for recorrente, então é necessário procurar um/a médico/a urologista para avaliação clínica, definição diagnóstica e tratamento adequado.

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Spirulina emagrece mesmo? Para que serve e como tomar?

Por promover saciedade, a spirulina pode sim ser uma aliada para quem deseja perder peso. É uma cianobactéria que, como as plantas, faz fotossíntese e é indicada para quem faz dietas de baixa caloria. Deste modo, ela é usada como suplemento alimentar com o objetivo de complementar o consumo de nutrientes.

Spirulina em pó Spirulina e emagrecimento

Devido à alta concentração de nutrientes e proteínas a spirulina ajuda a promover sacidade e, desta forma, auxilia no processo de emagrecimento. Há também uma redução na vontade de comer doce.

Além disso, a spirulina estimula o bom funcionamento dos intestinos possibilitando a desintoxicação do organismo, acelerando o metabolismo e reduzindo a retenção de líquidos.

Entretanto, este suplemento sozinho não faz milagres. É preciso que seu uso, indicado por nutricionista ou nutrólogo, seja associado à um plano alimentar saudável e à prática de atividade física.

Como tomar spirulina para emagrecer?

A dose de spirulina recomendada para fins de emagrecimento é de 2 a 3 g por dia. O suplemento pode ser ingerido em uma única dose ou antes das principais refeições (café da manhã, almoço e jantar). Neste caso, deve-se consumir meia hora antes destas refeições. Você pode encontrar suplemento na forma de pó e comprimidos.

Propriedades da Spirulina

A spirulina, além de ajudar a emagrecer, possui outras propriedades:

Efeito antioxidante

Por ter potente ação antioxidante e ser rica em vitamina A, zinco e selênio, a spirulina melhora os índices de triglicerídeos e colesterol, auxilia na prevenção do câncer e previne o envelhecimento precoce.

Fortalece a imunidade

A spirulina ajuda a fortalecer o sistema imunológico e, deste modo, promove a melhora da congestão nasal e de episódios de rinite alérgica.

Reduz a sensação de cansaço

A spirulina impede a formação de ácido lático nos músculos após a prática de atividade física. Esta ação possibilita a redução da sensação de cansaço e previne dores musculares em decorrência de exercícios físicos. Por ser um suplemento rico em ferro, magnésio e ômega-3, também ajuda na recuperação muscular.

Spirulina é comumente utilizado na prevenção e como coadjuvante no tratamento de gordura localizada e obesidade.

Antes de iniciar o uso de spirulina busque orientação de um nutricionista ou nutrólogo e adote um estilo de vida que inclua uma alimentação saudável e a prática de atividade física.