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Perguntas Frequentes

O que é cefaleia tensional e quais os sintomas?

Cefaleia tensional é um tipo de dor de cabeça primária, muito comum na população, dividida em 3 grupos: Pouco frequente, frequente e crônica, de acordo com a sua periodicidade.

A causa desse tipo de cefaleia ainda é bastante controversa, porém parece estar relacionada ao aumento de tensão nos músculos da face, fronte, pescoço e mandíbula. Essa tensão muscular provoca contraturas que desencadeiam a dor de cabeça. Outras teorias acreditam que ocorra uma maior liberação de neurotransmissores da dor, ocasionadas por exemplo por estresse, ou outros fatores psicossomáticos.

No entanto, a correlação entre a cefaleia tensional com fatores emocionais, já está bem estabelecida. 

A cefaleia tensional também pode ser desencadeada por atividades que exijam uma postura viciosa, de repetição, com a cabeça e/ou pescoço, como as atividades profissionais que exigem o uso de computador por períodos longos, ou realização de trabalhos manuais.

Outras causas de cefaleia tensional incluem:

  • Bruxismo - apertar de forma contínua e intensa a mandíbula;
  • Uso irregular de óculos (causando fadiga da visão);
  • Frio - tensão muscular pela baixa temperatura;
  • Sono em posição inadequada - posição viciosa da musculatura, podendo levar inclusive a torcicolos;
  • Fumar em excesso;
  • Fadiga, esforço físico em excesso
Quais são os sintomas da cefaleia tensional?

A cefaleia tensional caracteriza-se principalmente pelos sintomas:

  • Dor de cabeça difusa, que se espalha por todo o crânio
  • Bilateral, na maioria das vezes;
  • Início lento e progressivo;
  • Dor tipo aperto, pressão;
  • Intensidade fraca ou moderada;
  • Geralmente não se altera com barulhos ou luz;
  • Podem durar apenas alguns minutos, ou se prolongar por até uma semana.

A dor tende a ser pior no couro cabeludo, na nuca e nas têmporas, podendo chegar aos ombros.

Pessoas com cefaleia tensional muitas vezes tentam aliviar a dor massageando ou apertando a base da nuca, as têmporas e o couro cabeludo. É frequente a presença de nódulos de tensão doloridos nos músculos da região dos ombros e do pescoço.

Qual a diferença entre cefaleia tensional e enxaqueca?

As principais diferenças entre elas são o tipo de dor, localização e sintomas associados, assim como apresentadas na tabela abaixo.

DIFERENÇAS ENTRE CEFALEIA TENSIONAL E ENXAQUECA
Cefaleia tensional Enxaqueca
Tipo de dor Aperto, Pressão Latejante
Localização Bilateral Unilateral
Sintomas associados Não se altera com luz ou barulho. Sem sintomas associados. Piora com luz e com barulho. Náuseas e vômitos é comum

A diferenciação entre os tipos de dor de cabeça, assim como avaliar sua gravidade e consequências na rotina diária do paciente é fundamental para elaboração do seu tratamento. As medidas e medicações prescritas para o tratamento da cefaleia tensional são distintas do tratamento para enxaqueca,

No entanto, apesar da não haver uma cura para a maioria dos casos de cefaleia. assim como de enxaqueca, os tratamentos estão cada dia mais eficientes e duradouros, auxiliam na redução de crises e melhora na qualidade de vida.

Portanto, no caso de dores de cabeça, agende uma consulta com médico/a neurologista para uma adequada avaliação e tratamento específico.

Saiba mais sobre o assunto em: Cefaleia tensional tem cura? Qual o tratamento?

O que é tenossinovite e qual o tratamento?

Tenossinovite é uma inflamação da bainha que recobre o tendão e que provoca dor e diminuição da força muscular, sobretudo nos punhos. Pode ser causada por esforços repetitivos, doenças ou trauma local. 

A tenossinovite é um tipo de LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e D.O.R.T. (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), sendo que a mais comum é a Doença de De Quervain - tenossinovite dos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar. 

O tratamento da tenossinovite, no início, envolve o uso de anti-inflamatórios e imobilização da articulação, além de fisioterapia. Se o paciente não apresentar melhora do quadro, o médico pode optar pela infiltração da bainha com corticoide.

A cirurgia, que consiste na abertura da bainha para liberar o tendão, pode ser necessária, caso não haja melhora após infiltração. O tratamento da tenossinovite depende sempre do grau de progressão e da gravidade da lesão.

O diagnóstico e tratamento da sinovite é da responsabilidade do médico ortopedista.

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O que é esquistossomose e quais os sintomas?

A esquistossomose, popularmente conhecida como "barriga d'água", é uma doença infecciosa causada pelo verme Schistosoma mansoni, um parasita que pode habitar os vasos sanguíneos do fígado e do intestino humano.

Os ovos do parasita são eliminados pelas fezes de uma pessoa infectada e, em contato com água, eclodem e libertam as larvas. Essas larvas entram no caramujo e se proliferam. O caramujo secreta as cercárias que vão penetrar na pele da pessoa que entra nessas águas contendo caramujos, transmitindo a esquistossomose.

Schistosoma mansoni Quais são os sintomas da esquistossomose?

Apesar de não apresentar sintomas no início, a esquistossomose pode progredir para para formas muito graves que podem levar à morte.

A fase inicial da esquistossomose é caracterizada pela dermatite cercariana, causada pela penetração das cercárias na pele. Essa fase da esquistossomose pode ser assintomática ou provocar sintomas como erupções com vermelhidão, inchaço e coceira.

Fase aguda da esquistossomose

Esses sintomas iniciais podem permanecer por até duas semanas após a infecção. Cerca de 1 a 2 meses depois, surgem os sintomas que caracterizam a forma aguda da esquistossomose, como febre, dor de cabeça, anorexia, náuseas, redução da força física, dores musculares, tosse e diarreia.

Fase crônica da esquistossomose

A fase crônica da esquistossomose caracteriza-se pelo comprometimento do fígado. A doença pode evoluir para as seguintes formas físicas, de acordo com a suscetibilidade do indivíduo e da intensidade da infecção:

  • Esquistossomose intestinal: É a mais frequente. Pode ser assintomática ou provocar diarreias que podem ter muco e sangue;
  • Esquistossomose hepatointestinal: Apresenta sintomas semelhantes aos da forma intestinal, com maior frequência de diarreia e dores no estômago;
  • Esquistossomose hepatoesplênica: Pode ser compensada, descompensada ou complicada. Há um comprometimento do estado geral do indivíduo e o fígado e o baço ficam palpáveis.
Qual é o tratamento para esquistossomose?

O tratamento da esquistossomose consiste na administração de medicamentos específicos que são capazes de curar a doença ou reduzir a carga parasitária, impedindo também a evolução para as formas mais severas. Pode haver necessidade de internamento ou intervenções cirúrgicas nos casos mais graves.

Caso a pessoa tenha frequentado recentemente "lagoas de coceira", locais já conhecidos por terem caramujos nas águas, é importante haver uma investigação feita inicialmente pelo/a clínico geral, médico/a de família ou infectologista.

Quais os riscos da catapora durante a gravidez?

A catapora durante a gravidez pode trazer consequências ao bebê, dependendo em qual semana de gestação ocorreu o contágio:

  • Catapora antes das 13 semanas de gestação: o risco de atingir o bebê é muito baixo e somente cerca de 0,3% destes desenvolvem alguma malformação. As alterações que podem ocorrer no bebê são: baixo peso para a idade gestacional, lesões cicatriciais de pele, hipotrofia de membros, microftalmia, catarata, coriorretinite, atrofia do nervo ótico e retardo mental.
  • Catapora entre as 13 e 20 semanas de gestação: o bebê pode ter baixo peso ao nascer ou pode ser que ele tenha alguma dificuldade em desenvolver-se adequadamente.
  • Catapora entre 21 e 36 semanas de gestação: o risco de afetar o bebê é muito pequeno, mas este pode apresentar herpes logo no 1º ano de vida.
  • Catapora após as 37 semanas de gestação: o bebê pode ser afetado e o obstetra deverá indicar o uso de uma injeção antiviral específica para diminuir o risco do bebê desenvolver a forma mais grave da doença, que pode levar a catapora disseminada, com lesões hemorrágicas, comprometimento do fígado e pulmão, e com letalidade ao redor de 35%.

O tratamento para catapora durante a gravidez também consiste em aliviar os sintomas. Somente em casos específicos, em que há grande risco de infecção do bebê, o obstetra poderá receitar o uso de imunoglobulina anti-varicela zóster para proteger a mãe e o bebê. Fora isto, deve-se:

  • Tomar banhos frios ou mornos para baixar a febre;
  • Evitar coçar as feridas e manter as unhas curtas;
  • Lavar as mãos com sabonete antisséptico;
  • Utilizar anti-histamínicos para alívio da coceira.

Caso a mulher ainda não tenha tido catapora, a única forma de prevenir a doença é evitar o contato com os infectados. A vacina não pode ser dada durante a gravidez.

Se você apresentar lesões bolhosas durante a gravidez deverá procurar seu obstetra imediatamente, ou um pronto atendimento.

Nanismo: o que é e quais são as causas?

O nanismo é o nome usado para os casos de baixa estatura grave. A condição é melhor observada sobretudo a partir dos 2 anos de idade, quando a criança interrompe o crescimento e desenvolvimento da estatura, esperado para a idade, embora alguns casos possam ser diagnosticados ainda no pré-natal, através de ultrassonografias.

O diagnóstico de nanismo se baseia em gráficos com medidas estipuladas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de acordo com a idade e peso. Podem ser necessários também exames de imagem, como RX, para analisar os ossos longos e exames de sangue, para dosagem de hormônios específicos para o crescimento.

Em média, os homens com nanismo alcançam no máximo a altura de 1,45 m, enquanto as mulheres medem menos de 1,40 m.

Quais são as causas do nanismo:

Existem várias causas para o nanismo, sendo a mais comum, a Acondroplasia, o tipo de nanismo originado por mutação genética, que pode ser hereditário, porém a grande maioria dos casos é esporádico, ou seja, é o primeiro caso na família. Apenas 10% dos casos são transmitidos pelos pais.

As demais causas podem ser divididas em:

  1. Doença genética (hereditária ou aleatória)

    1. Nanismo hipofisário (proporcional);
    2. Acondroplasia (Nanismo desproporcional);
  2. Distúrbio nutricional, fase pré-natal;
    1. Má alimentação materna, levando a carência nutricional durante a gestação,
    2. Complicações durante a gestação, como a insuficiência placentária, doenças infecciosas, uso de drogas ilícitas ou bebidas alcoólicas, que prejudicam a nutrição do bebê;
  3. Complicações no pós-parto;
    1. Problemas sociais, culturais ou socioeconômicos;
    2. Doenças crônicas, como doenças da tireoide ou renal.

O nanismo hipofisário, também chamado de nanismo proporcional, tem como causa a deficiência na produção do hormônio do crescimento (GH) pela hipófise, também chamada de glândula pituitária. Essa deficiência pode ou não ter origem genética ou hereditária. Nesses casos, o tratamento precoce costuma evoluir com resposta satisfatória, pela reposição do hormônio GH.

O nanismo causado por deficiência nutricional ou causas secundárias, como doenças específicas, variam de tratamento e resultados, de acordo com a causa e tempo de exposição.

Portanto, para todos os casos existe uma opção de tratamento, que necessita de uma equipe multidisciplinar, com objetivo de melhor desenvolvimento e resposta.

Os especialistas responsáveis pelo diagnóstico e acompanhamento dos casos de nanismo são médicos/as endocrinologista e ortopedista.

Ardência no estômago pode ser gravidez?

Sim, ardência no estômago pode ser gravidez. As alterações hormonais bruscas que ocorrem no início da gestação podem causar azia e sensação de queimação ou ardência no estômago.

Porém, a ardência no estômago não é considerada um sintoma típico de gravidez. Os principais e mais comuns sinais de uma gravidez são:

  • Atraso da menstruação;
  • Aumento da sensibilidade nas mamas;
  • Dor pélvica;
  • Inchaço;
  • Irritação.

Esses sintomas são semelhantes aos sintomas pré-menstruais, porém mais intensos. Os enjoos e a sonolência só costumam aparecer depois de 15 a 20 dias de gravidez.

Se essa ardência no estômago for mesmo uma gravidez, seguem algumas dicas para aliviar e evitar o desconforto:

  • Diminua as porções das refeições, comendo menos quantidades e mais vezes durante o dia, de 3 em 3 horas é uma boa opção;
  • Não beba líquidos durante as refeições;
  • Evite bebidas com gás ou quentes, pois aumentam a sensibilidade do estômago e podem causar ardência;
  • Beba chá de hortelã, pois não é contraindicado para grávidas e ajuda a aliviar a azia e a queimação;
  • Beba suco de batata, pois é um bom remédio caseiro para azia;
  • Evite dormir logo após as refeições. O ideal é esperar 3 horas para ir se deitar;
  • Evite comer alimentos gordurosos;
  • Eleve a cabeceira da cama, colocando um calço embaixo da cama para manter a cabeça e o corpo mais elevados.

De qualquer forma, para se certificar de que está grávida, consulte um médico ginecologista e faça um exame de gravidez.

Estou amamentando e tomei pílula do dia seguinte. Devo suspender a amamentação?

A mulher que usou a pílula do dia seguinte não precisa suspender a amamentação.

A pílula do dia seguinte pode ser usada apenas após 6 semanas do parto devido aos riscos de eventos trombogênicos na mulher. Após esse período, a pílula pode ser utilizada sem acarretar danos ao/à bebê ou à mulher.

Apesar de ser secretada pelo leite materno em pequena quantia, a pílula do dia seguinte não acarreta problemas no desenvolvimento da criança.           

Essa medicação contém uma quantidade elevada de hormônio, por isso pode, em alguns poucos casos, reduzir a produção de leite por um curto período. 

Leia também:

Quais os riscos para o bebê de tomar pílula do dia seguinte enquanto estiver amamentando?

A mãe que precisou tomar pílula do dia seguinte pode continuar amamentando normalmente.

Caso você queira utilizar métodos contraceptivos de longo prazo, converse com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para escolherem juntamente com você o método mais adequado nesse período da amamentação.

Faz mal tomar Cimelide se estiver amamentando?

Sim, faz mal tomar Cimelide® (nimesulida) se você estiver amamentando. Tomar Cimelide® durante o período da amamentação não é indicado pois pode fazer mal ao bebê. O Cimelide® é um anti-inflamatório que pode passar através do leite durante amamentação e causar problemas à saúde do bebê.

Na gravidez, não há dados adequados sobre o uso de Cimelide®. Portanto, o risco do seu uso durante a gestação não é conhecido. Por isso, se a mulher estiver grávida e precisar tomar a medicação, o/a médico/a deverá avaliar os riscos e os benefícios em tomar Cimelide®.

Para que serve o Cimelide®?

O Cimelide® tem como princípio ativo a nimesulida, um anti-inflamatório usado em diversas condições que necessitam de alguma ação contra inflamações, dor e febre.

Os efeitos do Cimelide®, como o alívio da dor, demoram cerca de 15 minutos para serem notados após a ingestão do medicamento. Nos casos de febre, os efeitos começam a ser sentidos depois de uma a duas horas do uso da medicação. Os efeitos do Cimelide® duram cerca de 6 horas.

Como tomar Cimelide®?

Os comprimidos de Cimelide ® devem ser ingeridos preferencialmente após as refeições, juntamente com meio copo de água.

Para adultos e crianças com mais de 12 anos, a dose mais indicada é de 50 mg a 100 mg, o que corresponde a meio a 1 comprimido, duas vezes ao dia.

Em casos específicos, com indicação médica, a dose pode passar para 200 mg (2 comprimidos), duas vezes ao dia.

O Cimelide ® (Nimesulida) não deve ser usado durante a amamentação pelo alto risco de causar lesão no fígado do bebê. Por isso, evite usar essa medicação e converse com o/a médico/a de família, obstetra ou pediatra durante as consultas médicas para tirar as suas dúvidas quanto ao uso de medicações.

Como funciona o adesivo de nicotina para parar de fumar?

O adesivo de nicotina é um medicamento indicado para quem quer parar de fumar. O adesivo transdérmico permite que o corpo absorva nicotina através da pele, diminuindo os efeitos de abstinência da nicotina.

O uso do adesivo de nicotina deve começar no dia seguinte ao que a pessoa parou de fumar. A aplicação deve ser feita de manhã, em locais do corpo livres de pelos. Os adesivos devem ser trocados a cada 24 horas.

Em geral, são utilizados adesivos com 30 mg de nicotina, que correspondem a 20 cigarros. A dose deve ser calculada de acordo com o consumo médio de cigarros por dia. Portanto, pessoas que fumam 2 maços por dia precisam de 2 adesivos de 30 mg.

O tempo de tratamento para parar de fumar é de cerca de 12 semanas (4 semanas com adesivos de 30 mg + 4 semanas com adesivos de 20 mg + 4 semanas com adesivos de 10 mg). Porém, alguns indivíduos podem precisar de menos tempo, enquanto outros necessitam usar os adesivos por mais de 1 ano.

O tratamento para parar de fumar é mais eficaz se combinar o adesivo de nicotina com as gomas ou chicletes de nicotina, já que o uso combinado dos dois métodos promove um maior alívio dos sintomas de abstinência do cigarro.

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Os adesivos de nicotina são contraindicados em casos de gravidez, amamentação, doenças de pele que impedem a aplicação, como psoríase e dermatite de contato, bem como nos primeiros 15 dias após um infarto.

Dentre os efeitos colaterais mais comuns do adesivo estão a coceira, a vermelhidão e o inchaço no local da aplicação. Recomenda-se variar as áreas de aplicação para evitar a irritação na pele. Em caso de reação alérgica à cola do adesivo, é necessário suspender o tratamento.

Os adesivos de nicotina são distribuídos gratuitamente pelo SUS. Para ter acesso ao tratamento para parar de fumar, procure uma Unidade Básica de Saúde.

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Fumar narguilé faz mal?

Pessoa com epilepsia pode ter gravidez normal?

A pessoa com epilepsia pode ter gravidez normal desde que tenha a doença e suas crises controladas com medicação adequada à essa fase.

Ela pode ter uma gravidez e parto normais, embora esta, seja considerada uma gravidez de alto risco. Assim, é aconselhável que a gravidez seja planejada pelo menos um ano antes para que o médico faça um ajuste da dose e da medicação a ser usada.

As medicações usadas para controle das crises convulsivas podem causar malformações no feto, por isso a medicação escolhida tem um papel muito importante no sucesso da gravidez, tanto em relação ao controle das crises da mãe quanto em relação à evitar danos ao bebê. O uso de ácido fólico antes da mulher ficar grávida é orientado como forma de prevenção às malformações.

A mulher grávida com epilepsia deverá ter seu parto realizado em serviço especializado em gestação de alto risco. A amamentação poderá ser realizada com a orientação do médico obstetra ou do neurologista conforme os medicamentos que estão sendo usados para o tratamento da epilepsia.

O neurologista e o obstetra são os médicos indicados para orientar a mulher portadora de epilepsia que quer engravidar ou que já está grávida.

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O que é tuberculose pleural?

Tuberculose pleural é um tipo de tuberculose extrapulmonar que acomete a pleura, uma membrana fina que reveste os pulmões. A tuberculose pleural é a forma de tuberculose extrapulmonar mais observada em pacientes imunocomprometidos, sobretudo com AIDS.

A doença pode ocorrer em qualquer idade, embora seja mais comum em adultos jovens entre os 20 e 40 anos.

O bacilo de Koch, causador da tuberculose, pode atingir a pleura pelo sangue, mas a tuberculose pleural também pode surgir devido à hipersensibilidade à bactéria.

O bacilo pode ainda chegar à pleura pela via direta, ou seja, através do rompimento de algum foco de tuberculose pulmonar na cavidade pleural. Quando isso acontece, o bacilo de Koch pode estar presente no líquido pleural ou nas secreções respiratórias.

A tuberculose pleural pode se manifestar através de sinais e sintomas inespecíficos como febre, prostração, inapetência e emagrecimento. Pode ocorrer ainda tosse seca persistente e falta de ar, especialmente nos casos aonde evolui com derrame pleural.

Saiba mais em: O que é derrame pleural e quais os sintomas?

Contudo, o sintoma respiratório mais característico da tuberculose pleural é a dor torácica do tipo pleurítica. A dor pleurítica começa subitamente, é intensa e em forma de “pontadas”. Geralmente é bem localizada e se manifesta apenas em um lado do tórax. A dor piora com a tosse ou inspiração profunda e melhora se o paciente ficar sem respirar por instantes.

O diagnóstico da tuberculose pleural é confirmado pelo raio-x de tórax, análise do líquido pleural e tecidos da pleura (biópsia).

O/A médico/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da tuberculose pleural é o/a pneumologista ou infectologista.

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Endometrioma tem cura? Qual o tratamento?

Sim, endometrioma tem cura e o tratamento pode ser feito com medicamentos ou cirurgia, dependendo do tamanho do cisto, dos sintomas apresentados e da gravidade da doença.

Em geral, endometriomas com menos de 3 cm que não causam sintomas não necessitam de tratamento específico, apenas acompanhamento médico.

Já o tratamento cirúrgico está indicado para endometriomas com mais de 4 cm, pois frequentemente voltam a aparecer após o tratamento medicamentoso.

O tratamento dos endometriomas visa aliviar as cólicas menstruais, a dor pélvica e tratar a infertilidade provocada pela doença.

Como é o tratamento medicamentoso do endometrioma?

Os medicamentos usados para tratar o endometrioma bloqueiam a função ovariana, podendo reduzir drasticamente a produção do hormônio estrógeno. Porém, a medicação pode facilitar a cirurgia, reduzindo o fluxo sanguíneo na pelve, o tamanho do cisto e os processos inflamatórios pós-operatórios.

Dentre os medicamentos usados está o hormônio GnRH(Hormônio Regulador das Gonadotrofinas), capaz de reduzir o tamanho do endometrioma em cerca de 50%.

Como é o tratamento cirúrgico do endometrioma?

A cirurgia é feita por laparoscopia, através de cistectomia (remoção cirúrgica do cisto) ou vaporização(pulverização do cisto com laser).

Uma das consequências da cirurgia é que a remoção do endometrioma pode diminuir a resposta do ovário quando é feito tratamento para engravidar. Embora ainda haja controversa nos estudos se essa diminuição ovárica pode interferir na fertilidade.

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Isso ocorre porque a cápsula que envolve o cisto é formada por tecido ovariano, que acaba sendo retirado durante a cistectomia.

O endometrioma pode voltar após a cirurgia?

Sim. Técnicas cirúrgicas que preservam a cápsula, como a vaporização, aumentam as chances do cisto voltar.

Nos casos mais avançados, as recidivas são frequentes e ocorrem principalmente devido a focos profundos de endometriose no ovário, que não foram vistos no momento da cirurgia.

Apesar do risco de recidiva, a cirurgia é a única forma de curar definitivamente o endometrioma.

O médico ginecologista é o responsável pelo tratamento do endometrioma.

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