Perguntas Frequentes
Bolha na gengiva pode ser sinal de uma infecção no dente ou na gengiva.
A bolha é formada pelo pus resultante da infecção, que pode ter como causa inicial, uma cárie na polpa do dente (acometendo o nervo) ou uma inflamação na gengiva (gengivite), por exemplo na presença de restos de alimentos que penetrem na gengiva, como a casca de pipoca.
Cáries muito extensas podem chegar à polpa do dente, que é a parte mais interna, onde estão os nervos e os vasos sanguíneos. O comprometimento da polpa dentária pela infecção leva à formação de pus, que dá origem a essa bolha na gengiva chamada fístula. Nesses casos, a cárie geralmente não causa muita dor, já que o pus é drenado pela bolha, aliviando a pressão no interior do dente.
Quando esse pus se torna "organizado" e com uma cápsula ao seu redor, passa a ser chamado de abscesso.
A bolha na gengiva também pode ser o resultado de um abscesso periodontal, que ocorre devido à entrada de um corpo estranho na gengiva evoluindo com a infecção ao redor deste dente. O abscesso também pode ser decorrente da perda óssea observada na periodontite, principalmente se as falhas ósseas forem muito profundas ou ocorrerem entre as raízes dos dentes. Nesses casos pode ocorrer dor e febre.
Se a infecção não for devidamente tratada, a bolha pode desaparecer e voltar a surgir várias vezes sem causar outros sintomas, mas pode também provocar dor intensa, febre e inchaço no rosto, e em alguns casos ser necessário fazer uma drenagem deste abscesso para retirar o pus e encerrar o processo infeccioso.
A bolha na gengiva não deve ser espremida em hipótese alguma e deve ser vista pode um dentista, que irá fazer os exames necessários para descobrir a causa do problema e indicar o melhor tratamento.
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A menstruação marrom e escura como borra de café é bastante comum no início e, principalmente, no final do ciclo menstrual e nem sempre está associada a doenças.
A menstruação marrom escura em borra pode indicar:
- Fluxo menstrual reduzido;
- Escapes;
- Alterações hormonais;
- Menopausa;
- Infecções sexualmente transmissíveis;
- Endometriose;
- Lesão no colo do útero.
Este tipo de sangramento dificilmente pode ser considerado um sinal de gravidez. No início da gravidez algumas mulheres podem apresentar um pequeno sangramento, que é geralmente cor rosada e dura de 2 a 3 dias. Rara são as vezes que este sangramento é de cor marrom.
Se você está apresentando um sangramento marrom com duração superior a 7 dias, se for volumoso e se ocorrer dor pélvica, é importante consultar um ginecologista.
Menstruação em borra marrom pode ser um sinal de:
1. Fluxo menstrual reduzidoA redução do fluxo menstrual normalmente ocorre no início e no fim da menstruação. Quando vem em menor quantidade, o sangue demora mais tempo a passar pelo canal vaginal, o que aumenta a sua exposição ao oxigênio e o torna mais escuro. Deste modo, apresenta uma tonalidade marrom semelhante à borra de café.
2. EscapesOs escapes são pequenos sangramentos que ocorrem entre uma menstruação e outra. Geralmente estes sangramentos são de cor marrom e acontecem em mulheres que estão em uso de Dispositivo Intrauterino (DIU), anticoncepcionais injetáveis e implantes subcutâneos ou pílulas de progestágeno.
3. Alterações hormonaisAlgumas alterações hormonais causadas por distúrbios de tireoide e, especialmente a queda dos níveis de progesterona, podem fazer com que a menstruação venha com uma cor marrom ou em borra. Junto com o estrógeno, a progesterona tem como uma de suas funções regular o ciclo menstrual.
É bastante comum que a progesterona fique diminuída quando a mulher troca de pílula anticoncepcional ou quando usa a pílula do dia seguinte. Nestes casos, a mulher pode vir a ter um sangramento amarronzado, escuro e em pouca quantidade.
4. MenopausaO principal sintoma da menopausa é a irregularidade do ciclo menstrual. A menstruação pode ficar um ou dois meses sem vir ou mesmo descer duas vezes em um mesmo mês. Além disso, alterações no fluxo menstrual como redução da quantidade e cor marrom escura do sangramento também podem ser observadas. Isto se deve às quedas hormonais que as mulheres apresentam neste período da vida.
5. Infecções sexualmente transmissíveisInfecções sexualmente transmissíveis, especialmente aquelas causadas por bactérias, como a gonorreia provocam alterações no sangue da menstruação, tornando-o marrom escuro.
Porém, esta alteração da cor da menstruação pode vir acompanhada de um odor fétido, dor na região inferior do abdome e febre. Neste caso, é preciso buscar um ginecologista para realizar o tratamento adequado.
6. EndometrioseA endometriose pode provocar sangramento de cor marrom escuro, semelhante à borra de café e de grande volume. O sangramento com estas características pode acontecer durante ou entre as menstruações e vem acompanhado de cólica abdominal, dor pélvica, dor durante o ato sexual, dificuldade de engravidar e dura mais de 7 dias.
Uma avaliação ginecológica é importante para efetuar o acompanhamento e tratamento da endometriose.
7. Lesão no colo do úteroAs lesões no colo do útero podem provocar sangramento marrom. Estas lesões podem ser causadas por bactérias, vírus como o HPV ou por alguns tipos de câncer. Nestes casos, verifique se há presença de odor fétido e se o sangramento ocorre durante ou depois do ato sexual.
O exame ginecológico é importante para identificar a presença da lesão e investigar a sua causa.
Quando devo me preocupar?Você deve ficar atenta e procurar um ginecologista quando:
- O sangramento marrom durar mais de 7 dias;
- Apresentar dor pélvica ou cólica intensa;
- Tiver febre;
- O sangramento acontecer em grandes volumes.
Nestes casos, busque atendimento ginecológico para investigação e tratamento adequado. Não utilize medicamentos sem prescrição.
Para saber mais sobre corrimento marrom você pode ler:
- Corrimento marrom, o que pode ser?
- Estou com corrimento marrom mesmo tomando anticoncepcional: o que pode ser e o que fazer?
- Tipos de menstruação: o que significam as diferentes cores?
- Tomo injeção e começou a sair uma borra marrom... o que é isso, há algum problema?
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
O sangramento que ocorre no uso do Contracep®, não é uma menstruação, mas um efeito colateral da medicação. O uso de anticoncepcionais impede a ovulação, por isso não é possível menstruar.
A injeção de 3 meses, como os anticoncepcionais Contracep® ou DepoProvera®, libera hormônios durante todo esse período, o que pode alterar o padrão da menstruação. As mudanças mais frequentes são a ausência da menstruação e/ou o sangramento fora do período esperado.
Esse sangramento, que por vezes se confunde com a menstruação, é chamado de spotting. Um sangramento discreto, que apenas suja a roupa íntima, mas pode durar dias e ser recorrente. Por isso é considerado a principal causa de desistência dessa medicação.
Outras causas de sangramento são restos da gravidez, como citado pela médica, e isso pode complicar com infecção uterina.
Retorne a sua médica, para reavaliação desse sangramento. Sendo apenas um efeito colateral, pode optar pela troca da medicação. Se for algo mais grave, é preciso iniciar o quanto antes, um tratamento específico.
Saiba mais sobre anticoncepcionais nos artigos:
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Tomei o Contracep pela primeira vez e me arrependi
Referências:
Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO.
É muito difícil calcular o dia em que engravidou, mas existem diferentes métodos para estimar essa data.
O mais simples é através da data da última menstruação. Outro método é pelo cálculo da idade gestacional, obtido através dos exames de ultrassonografia no pré-natal, pelo médico radiologista.
Como calcular: 1. Através da data da última menstruação (DUM)O método mais simples é calcular o período fértil do mês pela Data da Última Menstruação (DUM). O período fértil são os dias em que existe maior chance de engravidar.
A DUM é o primeiro dia da última menstruação. O dia mais fértil é o dia do meio do ciclo. Portanto, para ciclos de 28 dias, calculamos essa data somando 14 (metade do ciclo), ao dia da última menstruação. Para ciclos de 30 dias, somamos 15.
Sabendo o dia fértil, somamos mais 3 dias antes e 3 dias após, devido às variações que podem haver na ovulação e no tempo que os espermatozoides levam para alcançar os óvulos.
Exemplos:
- Ciclo de 28 dias: Menstruou pela última vez no dia 06/07/19
- 06 + 14 = 20 (20 é o dia mais fértil)
- Período fértil: 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23 de Julho.
- Ciclo de 15 dias: Menstruou pela última vez no dia 25/09/19
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25 + 15 = +5 termina o mês, 30/9, e mais 10 = 10/10 (10 é o dia fértil)
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Período fértil: 7, 8, 9, 10, 11, 12 e 13 de Outubro.
-
Para ciclos irregulares existe um outro tipo de cálculo, que pode compreender melhor no seguinte artigo: Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?
2. Através da idade gestacional determinada pela USA idade gestacional calculada pelos exames de ultrassonografia, especialmente no primeiro trimestre, é o cálculo de maior confiabilidade. Através do exame, o médico radiologista pode determinar as medidas de comprimento do bebê, com isso, a idade gestacional.
Com a idade gestacional definida, fica simples calcular o dia provável da gravidez.
Por exemplo, o exame descreve a idade gestacional como 10 semanas no dia 07/07/2019, basta contar 10 semanas para trás e encontramos a data provável da gravidez, nesse caso, dia 28/04/2019.
Existem diversas calculadoras ‘online’ que podem fazer essa estimativa, só precisa inserir o primeiro dia do seu último período menstrual e a duração média do seu ciclo para obter essa resposta.
Finalmente, para determinar o dia que engravidou com mais precisão e rigor científico, faça um teste mais específico, como uma ultrassonografia.
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Corrimento amarelo com odor forte ou sintomas de coceira e dor ao urinar, pode ser sinal de infecção vaginal (vaginose), de origem bacteriana ou causada por protozoários (Tricomoníase).
Entretanto, corrimento amarelo-claro, sem cheiro, ou outros sintomas, pode sinalizar o início de uma gravidez, principalmente se estiver com atraso menstrual.
Para ter certeza é preciso uma avaliação pelo ginecologista. De toda forma, entenda um pouco mais sobre cada uma das situações.
Vaginose bacterianaNa vaginose bacteriana, ocorre uma alteração da flora vaginal normal, com aumento de algumas bactérias, geralmente Gardnerella vaginalis, ocasionado a infecção. Nem sempre apresenta sintomas, mas quando ocorre, geralmente são: corrimento vaginal de cor amarela, branca ou acinzentada, com odor desagradável (peixe podre), ardência ao urinar e coceira na vagina.
O tratamento deve ser feito com antibióticos, em pomada e/ ou comprimidos, dependendo do grau da infecção e das condições de saúde da mulher.
A melhor maneira de evitar a vaginose bacteriana é:
- evitar fazer duchas vaginais;
- limitar o número de parceiros;
- usar preservativo sempre, em todas as relações;
- procurar fazer exames ginecológicos uma vez ao ano, no mínimo.
Na tricomoníase, o agente etiológico (causador da doença) é o protozoário Trichomonas vaginalis, cuja transmissão ocorre através do contato íntimo sem preservativo, ou seja, uma infecção sexualmente transmissível. Nesse caso, os sintomas são de: corrimento acinzentado, com mau cheiro, por vezes espumoso, dispareunia (dor nas relações sexuais) e disúria (dor ao urinar).
O tratamento da tricomoníase também é feito com antibióticos, e deve envolver ambos os parceiros. O tratamento é desaconselhado durante a gravidez.
Para evitar a doença, use sempre preservativos de barreira, como a camisinha, durante as relações sexuais.
GravidezNo início da gestação, devido ao aumento de hormônios no sangue e aumento da vascularização do útero e órgãos sexuais femininos, não é raro a mulher apresentar algum tipo de corrimento.
O corrimento amarelado, ou amarelo-claro, sem cheiro ou coceira local, pode ser um dos sintomas iniciais da gravidez. O corrimento rosado ou amarronzado, em pequena quantidade, que dura de 2 a 3 dias, também pode ser um sinal, chamado de sangramento de nidação, que ocorre pela implantação do embrião na parede do útero.
Sendo assim, sempre que ocorrer sangramento ou corrimento, de qualquer cor ou tipo, procure imediatamente um ginecologista para avaliação. Ele poderá fazer o exame para averiguar se você está grávida ou não e lhe dar o tratamento e orientações ideais e serem seguidas.
Leia mais sobre esse assunto, nos artigos:
Manchas escuras na pele podem ter diversas causas. Na maioria dos casos, elas não representam nada de grave, como é o caso do melasma e das manchas causadas pelo sol, pela idade ou por queimadura de limão. No entanto, uma mancha escura na pele também pode ser sinal de melanoma, um tipo de câncer de pele agressivo e potencialmente fatal.
Dentre os principais tipos de manchas escuras na pele estão o melasma, as sardas, as manchas relacionadas com a idade, as queimaduras de limão, as manchas causadas por lesões, as pintas e o melanoma.
MelasmaManchas de coloração castanha que surgem principalmente no rosto de mulheres com idade entre 30 e 50 anos. O melasma pode ter origem em fatores genéticos e externos, como uso de anticoncepcionais hormonais, gravidez e exposição solar sem proteção.
O melasma é crônico, mas pode ser controlado com o tratamento adequado. Eliminar definitivamente a mancha é difícil e ela pode voltar a aparecer. A exposição da pele à luz solar deixa as manchas mais escuras, por isso é muito importante aplicar protetor solar várias vezes ao dia.
Para prevenir o aparecimento do melasma, é fundamental utilizar protetor solar com um alto fator de proteção solar.
O tratamento do melasma é feito com a aplicação de cremes despigmentantes e ácidos, como o glicólico, retinoico e a hidroquinona. Os peelings superficiais também aceleram o clareamento da pele e ainda renovam a pele, melhoram a textura e as rugas.
Outras formas de tratamento para as manchas escuras do melasma incluem a luz intensa pulsada e o laser. O resultado com esses tratamentos costuma ser rápido, mas é necessário fazer uma manutenção para evitar o reaparecimento das manchas.
SardasPequenas manchas escuras de coloração castanha escura, com limites bem definidos, que surgem principalmente no rosto, braços, ombros, pernas e tronco, que são áreas mais expostas ao sol. As sardas são comuns em pessoas de pele clara, mais sensíveis à luz solar, e ocorrem sobretudo nos locais que ficam mais expostos ao sol.
Pessoas com muitas sardas podem ter mais chances de desenvolver câncer de pele, por isso é muito importante a utilização de protetor solar desde a infância, já que as sardas costumam surgir na adolescência.
A melhor forma de prevenir e conter o aparecimento das sardas é através da aplicação diária de protetor solar.
O tratamento das sardas pode ser feito de várias maneiras. O uso de cremes despigmentantes é pouco eficaz nesse tipo de mancha.
Os melhores resultados são conseguidos através de peelings químicos, crioterapia com spray de nitrogênio líquido, laser e luz intensa pulsada.
Manchas relacionadas com a idadeAs manchas senis são na realidade causadas pelos longos períodos de exposição ao sol ao longo da vida e não propriamente pela idade. Esse tipo de mancha apresenta coloração marrom e pode ter vários tamanhos, sendo mais comuns em pessoas de pele clara.
As manchas senis são mais escuras e maiores que as sardas. São mais comuns em adultos que ficaram muito expostos ao sol e surgem sobretudo no rosto, nos braços, no colo, nos ombros e nas mãos, que são as áreas mais expostas ao sol.
Queimadura de limãoOcorre após a exposição solar da pele que teve contato prévio com limão. No início, o local apresenta vermelhidão intensa, enquanto que nos casos mais graves podem até surgir bolhas. Depois aparece a mancha escura de coloração castanha e cinzenta.
Manchas após lesõesApós a cicatrização de feridas, queimaduras, acne e outras lesões na pele, pode surgir uma mancha escura no local. Essas manchas são formadas pela melanina (substância que dá cor à pele) que extravasou das células destruídas pela ferida. Em geral, essas manchas diminuem com o tempo.
PintasPodem surgir em qualquer parte do corpo e estarem presentes desde o nascimento. As pintas podem apresentar tamanhos variados e uma coloração que pode ir do castanho-claro ao preto. Uma pinta também pode ser um sinal de câncer de pele, por isso é importante estar atento a qualquer tipo de alteração na forma e na cor da mancha.
MelanomaTrata-se de um tipo de câncer de pele agressivo e que pode ser potencialmente fatal se não for diagnosticado precocemente. A mancha pode ter formato e coloração variados e não apresentar relevo. Manchas escuras com bordas irregulares, que aumentam de tamanho e apresentam diferentes tons de castanho ou preto devem ser vistas por um especialista o mais rápido possível.
O/a médico/a dermatologista é o/a especialista capacitado/a para diagnosticar o tipo de mancha e indicar o tratamento mais adequado em cada caso.
Também podem lhe interessar: Manchas escuras nos olhos: o que pode ser?
Os efeitos colaterais da fluoxetina mais comuns, ou seja, que ocorrem em mais de 10% dos casos, podem ser: dor de cabeça, insônia, sonolência, nervosismo, ansiedade, cansaço (fadiga), tremor, diminuição da libido (desejo sexual), diarreia, náusea, boca seca e e diminuição do apetite.
Outros efeitos secundários da fluoxetina que são considerados frequentes incluem:
- Palpitação, dor no peito, aumento da pressão arterial;
- Tontura, dificuldade para dormir, sonhos anormais, agitação, esquecimento;
- Constipação, flatulência, vômitos, alteração do paladar, aumento do apetite, perda ou ganho de peso;
- Visão turva;
- Micções frequentes;
- Dor no ouvido, sinusite, sangramento no nariz;
- Distúrbios da ejaculação, impotência, sangramentos ginecológicos;
- Erupções da pele, coceira e rubor.
De cada 100 pessoas que tomam fluoxetina, até 10 delas podem manifestar alguns desses efeitos colaterais. Muitas vezes esses efeitos duram poucos dias após o início do seu uso. Depois, com o organismo mais adaptado, os sintomas podem desaparecer.
Para que serve fluoxetina?A fluoxetina é usada principalmente no tratamento da depressão. O seu princípio ativo é o cloridrato de fluoxetina.
A fluoxetina também serve para tratar bulimia nervosa, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e mal-estar causado por ansiedade.
A fluoxetina eleva os níveis de serotonina no cérebro, uma substância associada à sensação de prazer e bem-estar. Por isso, o seu uso melhora os sintomas da depressão e dos outros transtornos para o qual o cloridrato de fluoxetina é indicado.
Quanto tempo demora para sentir os efeitos da fluoxetina?Os efeitos da fluoxetina levam algumas semanas para serem sentidos. Se os sintomas persistirem, o médico que receitou o medicamento deve ser informado, pois pode ser necessário reajustar a dose.
Como tomar fluoxetina?Os comprimidos de fluoxetina devem ser tomados com um copo de água e podem ser ingeridos independentemente das refeições. As doses de fluoxetina variam conforme a doença a ser tratada e são indicadas conforme a avaliação médica.
Vale lembrar que cabe ao médico avaliar a necessidade de aumentar ou diminuir a dose de fluoxetina, de acordo com cada caso.
Todas as reações adversas decorrentes do uso de fluoxetina ou qualquer outra medicação, devem ser informadas ao médico que receitou o medicamento. Pode ser necessário suspender ou trocar a medicação, ou até manter o mesmo tratamento, conforme os efeitos colaterais presentes e tolerância do paciente, que serão discutidos durante a avaliação médica.
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Ter um testículo um pouco maior que o outro é normal. Geralmente o testículo esquerdo fica ligeiramente mais abaixo que o direito o que também pode causar a impressão de tamanhos diferentes.
É comum haver uma pequena diferença de tamanho entre os testículos. Porém, quando essa diferença for maior, com aumento anormal ou atrofia de um dos testículos, pode ser um sinal de doença ou uso de medicamentos.
Alguns problemas que podem causar aumento ou diminuição no tamanho dos testículos são:
- Orquiepididimite (infecção do testículo e epidídimo);
- Hidrocele (acúmulo de líquido no saco escrotal);
- Hérnia encarcerada;
- Torção testicular;
- Tuberculose testicular;
- Uso de anabolizantes;
- Tumores.
O autoexame testicular pode ser realizado para auxiliar a identificação de anormalidades testiculares. O exame deve ser feito de preferência após um banho morno para um maior relaxamento do escroto, da seguinte forma:
- Em pé e em frente a um espelho, examine os testículos com as duas mãos;
- Localize o epidídimo atrás do testículo, que é um canal emaranhado que coleta e armazena os espermatozoides;
- A seguir, procure identificar alterações nos testículos.
No autoexame dos testículos, verifique:
- Anormalidades na pele do escroto (bolsa testicular),
- Alterações do tamanho dos testículos,
- Sensação de peso no escroto,
- Dor ou desconforto no testículo ou escroto,
- Inchaço e líquido no escroto.
Qualquer alteração identificada deve ser comunicada ao urologista, que é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos problemas dos genitais masculinos.
Benzetacil começa a atuar assim que aplicada, porém seus efeitos somente são notados após várias horas. O efeito máximo do Benzetacil ocorre entre 24 e 48 horas após a aplicação.
Benzetacil pode não fazer o efeito desejado, muitas bactérias são resistentes à penicilina.
Câimbra na panturrilha (batata da perna) pode ser causada por atividade física intensa, desidratação, mau condicionamento físico, má alimentação, deficiência de sais minerais ou ainda gravidez.
A câimbra é uma contração muscular involuntária, violenta e exagerada, que provoca dor intensa e paralisa a musculatura afetada. A câimbra ocorre quando o músculo deixa de ter as condições ideais para um contração muscular normal.
A câimbra na panturrilha acontece muitas vezes durante a noite, às vezes quando a pessoa está dormindo, quando os músculos estão relaxados após exercícios físicos intensos. No entanto, o espasmo também pode ocorrer durante o dia e no decorrer da prática de atividade física.
A causa mais comum de câimbra na panturrilha durante a atividade esportiva é a desidratação. No entanto, a água sozinha nem sempre é suficiente para evitar as câimbras, já que o corpo também perde muitos sais minerais. Para isso, as bebidas isotônicas são mais indicadas, pois repõem também os sais perdidos com a transpiração.
As câimbras musculares na panturrilha são comuns e podem ser interrompidas esticando suavemente o músculo afetado, que pode estar rígido ou mais volumoso. Geralmente ocorre quando o músculo está lesionado ou sobrecarregado.
Quais as possíveis causas de câimbra na panturrilha?- Atividade física intensa;
- Desidratação durante esforços prolongados, por exemplo uma corrida;
- Gravidez, principalmente no terceiro trimestre, devido ao ganho de peso e alterações posturais naturais dessa fase, que aumentam o esforço dos músculos da panturrilha;
- Alteração nos eletrólitos do corpo, que também são conhecidos como sais minerais e atuam diretamente na contração muscular, tais como cálcio, magnésio e sódio;
- Fratura ou stress nos ossos da perna, que podem provocar uma contração muscular involuntária ao redor da lesão como forma de proteção;
- Diabetes, problemas na tireoide, hipoglicemia (pouco açúcar no sangue), abuso de álcool e outras situações que alterem o metabolismo normal do corpo;
- Mal de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica e outras doenças neurológicas que afetam os nervos responsáveis pela contração muscular;
- Varizes e insuficiência venosa;
- Falta de preparo físico decorrente de longos períodos sem fazer exercícios;
- Falta de vitaminas B1, B5 e B6;
- Medicamentos diuréticos, como a Furosemida, e para hipertensão arterial, como o Nifedipino, entre outros tipos de medicamentos;
- Insuficiência renal, menstruação.
Para diagnosticar a causa das câimbras, podem ser realizados exames de sangue para verificar os níveis de cálcio, potássio ou magnésio, a função dos rins e o funcionamento da tireoide.
O que fazer em caso de câimbra na panturrilha?1) Puxe lentamente e suavemente a ponta do pé para cima, contrariando a contração muscular. Se não conseguir fazer isso sozinho, peça ajuda a alguém;
2) Respire fundo e continue o movimento até desaparecer a dor e o espasmo muscular;
3) Não faça movimentos bruscos para tentar vencer a câimbra, pois poderá piorar o problema;
4) Não faça alongamentos durante a câimbra para evitar lesões na musculatura.
O que fazer depois da câimbra?1) Aplique uma compressa quente na panturrilha durante 20 minutos;
2) Massageie o local com movimentos circulares durante alguns minutos;
3) Faça alongamentos na panturrilha. Lembrando que o alongamento para ser eficaz precisa ser mantido durante pelo menos 20 segundos e sem "soquinhos".
4) Quando a dor aliviar, aplique gelo no local por 20 minutos.
Se o músculo ainda doer, podem ser indicados medicamentos anti-inflamatórios para ajudar a aliviar a dor. Se as câimbras musculares forem graves, poderão ser prescritos outros medicamentos.
Como prevenir câimbras na panturrilha?- Aumente o consumo de alimentos ricos em sódio, potássio, cálcio e magnésio, como tomate, banana, mamão, leite e derivados, couve, espinafre e brócolis;
- Beba pelo menos 2 litros de água por dia;
- Hidrate-se com bebidas isotônicas durante atividades físicas intensas;
- Pratique atividade física regularmente, ao menos 3 vezes por semana;
- Faça alongamentos antes e depois do exercício físico;
- Diminua a intensidade dos exercícios, para que estejam dentro das suas capacidades.
Se as câimbras persistirem após os alongamentos e os cuidados indicados, forem muito frequentes, fortes ou durarem muito tempo para passar, o mais indicado é consultar um médico de família ou clínico geral, para que a causa das câimbras seja identificada e tratada.
Sangramento depois da relação sexual pode indicar:
- Ruptura do hímen (na primeira relação sexual);
- Presença de infecções sexualmente transmissíveis;
- Alergia ao látex do preservativo;
- Traumas durante a relação sexual;
- Atrofia vaginal (secura vaginal);
- Presença de inflamação no colo do útero ou vagina (mulheres) ou na uretra (homens);
- Câncer vaginal;
- Presença de lesões vaginais (miomas ou pólipos);
- Presença de lesões no pênis;
- Endometriose.
Para identificar a causa do sangramento, é importante observar as características desse sintoma, como a: coloração, quantidade de sangue perdida, duração e frequência do sangramento.
Esse sangramento, por exemplo, pode ser marrom escuro ou vermelho vivo a depender da causa específica.
É normal sangrar depois da relação?No caso de ruptura do hímen sim. Na primeira ou primeiras relações de uma mulher, é comum a perda de pequeno sangramento vermelho vivo, que representa a ruptura do hímen. Película fina que recobre a parte interna da vagina. Geralmente não causa dor e acontece apenas uma vez.
Contudo, se for um sangramento mais frequente ou associado a outros sintomas, não é normal e deve ser investigado por um ginecologista, ou no caso dos homens, urologista.
Na presença de infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo, além do sangramento, a mulher pode apresentar corrimento, mau cheiro e dor durante a relação. Este é um caso que necessita de tratamento com antibióticos ou antifúngicos, o mais rápido possível, para evitar maiores complicações como a infertilidade.
Situações onde o sangramento é frequente, com dor, próximo ao período de menopausa, pode indicar a secura vaginal, por falta de estrogênio natural dessa fase de vida da mulher. Para melhorar os sintomas basta recorrer à reposição do hormônio, quando não há contraindicação.
O sangramento frequente, sem dor, sem corrimento ou outros sintomas, pode indicar outros problemas como a presença de pólipos, mioma ou mesmo, um câncer vaginal ou de pênis. Doenças que são tratadas de formas distintas, após avaliação médica individual.
Na presença de sangramento após a relação sexual, principalmente se for frequente, é indicado procurar o/a médico/a de família, ginecologista ou urologista (para os homens), para uma avaliação detalhada, diagnóstico correto e tratamento adequado.
Leia também:
- É normal o homem sangrar durante ou depois da relação sexual?
- Sangrar durante a relação, é normal?
- Corrimento marrom após relação sexual o que pode ser?
- O que significa ter sangramento durante a relação sexual?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Bartolinite é a inflamação de uma ou ambas as glândulas de Bartholin, e tem cura, com um tratamento relativamente simples.
As glândulas de Bartholin são duas glândulas acessórias dos genitais externos femininos (localizadas uma de cada lado da vagina). Têm a função de lubrificar a região da vagina, principalmente durante o coito.
Às vezes, a abertura de uma ou ambas estas glândulas fica obstruída, fazendo com que o líquido produzido volte para dentro da glândula. O resultado é relativamente indolor, muitas vezes sem sintomas quaisquer, e é chamado de cisto de Bartholin.
Às vezes, o líquido dentro do cisto pode ser infectado (invasão bacteriana), com formação de pus rodeado por tecido infectado e inflamado (abscesso), o que é denominado de Bartolinite aguda. Quando isso ocorre, surgem os sintomas.
Sintomas da Bartolinite agudaOs principais sintomas da bartolinite aguda são a eliminação de pus e sinais de inflamação (o local fica avermelhado, quente, muito dolorido e inchado), semelhante a um furúnculo. Em estágios mais avançados, é perceptível um nódulo próximo da abertura vaginal. Algumas pacientes podem referir sensação de "bola" ou "caroço" na vagina, com eventual desconforto ao caminhar ou sentar, dispareunia (dor durante a relação sexual) e febre.
A infecção pode ser causada por diversos tipos de bactérias, tais como Neisseria gonorrhoeae (gonococo, causador da gonorreia), Chlamydia trachomatis (clamídia), que são sexualmente transmissíveis, como também por bactérias do trato intestinal (geralmente Escherichia coli) ou da pele (geralmente Staphylococcus aureus, mas também estreptococos).
Tratamento da BartoliniteO tratamento da bartolinite aguda passa pelos seguintes procedimentos:
- Tratamento com antibióticos;
- Banhos de assento;
- Drenagem cirúrgica;
- Marsupialização;
- Bartolinectomia.
Em caso de suspeita de bartolinite, um médico clínico geral ou preferencialmente um ginecologista deverá ser consultado para avaliação e tratamento.