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Perguntas Frequentes

Menstruação adiantada pode ser um aborto ou doença?

Pode ser, porém a menstruação adiantada nem sempre significa doença ou patologia.

A irregularidade menstrual, adiantar ou atrasar a menstruação, representa o ciclo natural entre muitas mulheres. Nem todas tem o ciclo menstrual regular, e isso não significa um problema.

Entretanto, algumas patologias apresentam como sintoma inicial o sangramento anormal, que pode ser a menstruação adiantada. O aborto é uma dessas causas patológicas.

Existem também episódios de sangramentos pequenos durante o ciclo, ou quando ocorre a implantação do óvulo fecundado, chamado sagramento de nidação, que pode ser confundido com a menstruação.

Saiba mais no link: Dá para confundir sangramento de nidação com menstruação escura?

Para definir se essa menstruação adiantada representa um aborto, outra patologia ou se é o ciclo habitual, é necessário que passe pela avaliação de um médico especialista, o ginecologista.

Causas de menstruação adiantada

A menstruação adiantada, ou irregularidade menstrual, pode ocorrer por situações como:

  • Distúrbios hormonais,
  • Infecção vaginal,
  • Gravidez ectópica,
  • Abortamento,
  • Mioma, pólipos,
  • Estresse,
  • Mudanças de peso,
  • Câncer de colo de útero, entre outros.

O tipo de sangramento para cada um desses casos possui características próprias, que auxiliam na busca desse diagnóstico.

Leia também: Como distinguir sangramento de menstruação?

Sinais de abortamento

Os sinais e sintomas de abortamento mais frequentes são:

  • Sangramento anormal;
  • Cólica intensa e ou
  • Febre.

Saiba mais sobre esse assunto no artigo: Quais são os sintomas de aborto?

Vale ressaltar que para que haja a suspeita de um aborto, é preciso que a mulher tenha mantido relações sem proteção. E nessas situações, é importante avaliar a possibilidade de doenças sexualmente transmissíveis, além de todas as referidas acima.

Na presença de irregularidade menstrual, seja adiantamento ou atraso na menstruação, alterações de fluxo ou coloração, procure um médico ginecologista.

O que é doença de Lyme e quais os sintomas?

Doença de Lyme é uma doença causada pela bactéria Borrelia burgdorferi, transmitida pela picada de carrapato. A transmissão ocorre pela picada da fêmea do carrapato do gênero Ixodes, que suga o sangue do hospedeiro durante 24 horas ou mais. A doença de Lyme não é contagiosa e não é transmitida de pessoa para pessoa.

Os sintomas da doença de Lyme dependem da fase da doença, variando desde vermelhidão no local da picada, sintomas de resfriado, artrite, sintomas cardíacos e neurológicos. Esses sintomas são determinados pela forma como o sistema imune irá reagir, por isso varia de pessoa para pessoa.

Doença de Lyme

Na fase inicial da doença de Lyme, podem estar presentes os seguintes sinais e sintomas:

  • Vermelhidão em formato de círculos ao redor do local da picada;
  • Coceira e queimação no local;
  • Cansaço;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dor muscular e articular;
  • Inchaço em linfonodos.

Algumas pessoas podem apresentar disfunções cardíacas, como bloqueio atrioventricular, miopericardite aguda e disfunção ventricular esquerda.

Na fase avançada, pode ocorrer inflamação do coração e redução dos batimentos cardíacos, meningite, dormência, dor e fraqueza nos músculos da face.

Por último, a doença de Lyme pode se agravar e provocar dores musculares e articulares, inflamação das articulações (artrite), dificuldade no pensamento e na memória, inchaços nas mãos, pés, cotovelos e joelhos.

O período de incubação, ou seja, o tempo entre a picada e o aparecimento dos primeiros sintomas (manchas vermelhas em círculos) é de uma a duas semanas, em média.

A área de vermelhidão pode se expandir até os 15 cm, adquirindo uma aparência anelar. A temperatura local aumenta e raramente há dor. Mesmo que a vermelhidão e a posterior lesão cutânea não apareça na fase inicial, a doença de Lyme pode se manifestar anos depois.

Dias após o aparecimento da área vermelha anelar ao redor da picada, surgem os outros sinais e sintomas da doença de Lyme, como febre, mal-estar, dor de cabeça, rigidez de nuca, dores musculares, dores articulares e presença de nódulos (“ínguas”) em algumas partes do corpo.

Mais da metade das pessoas com doença de Lyme acabam desenvolvendo artrite em até 2 anos. Nesses casos, a artrite geralmente se manifesta com crises de inchaço e dor articular, principalmente nas grandes articulações.

Os sintomas da doença de Lyme podem permanecer por várias semanas se o tratamento não for iniciado. Depois de algumas semanas ou meses, podem ocorrer sinais e sintomas neurológicos como meningite asséptica, inflamação do cérebro (encefalite), paralisia facial, entre outras.

Doença de Lyme tem cura? Qual é o tratamento?

A doença de Lyme tem cura e deve ser tratada o mais brevemente possível. O tratamento é feito com medicamentos antibióticos orais como a doxiciclina ou a amoxicilina, durante 15 dias. Se a lesão se disseminar, o tratamento deve ser prolongado por mais 3 ou 4 semanas.

Para tratar as complicações neurológicas, como as meningites, é utilizada a penicilina G cristalina. Em pessoas alérgicas à penicilina, é usada a eritromicina.

Quando o tratamento com antibióticos é iniciado precocemente, a vermelhidão desaparece imediatamente e as principais complicações geralmente não ocorrem.

Na presença dos sintomas da doença de Lyme, consulte um médico de família ou um clínico geral.

Tive um ciclo menstrual longo de 34 dias...

Esqueça. Isso pode acontecer sem que signifique absolutamente nada, somente deve ser levado em consideração caso comece a se repetir ciclos longos.

O que comer na Síndrome do Intestino Irritável?

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é um distúrbio que afeta a função do sistema gastrointestinal. Desencadeia diferentes sintomas, como: dor, distensão, desconforto abdominal e episódios de diarreia ou constipação.

O seu tratamento inclui mudanças dietéticas que ajudam a aliviar os sintomas. Basicamente deve-se reduzir a ingestão de alimentos que contenham moléculas fermentáveis de difícil digestão e preferir uma alimentação com alimentos com baixo teor deste tipo de moléculas.

Vejamos quais alimentos estão mais indicados para comer na Síndrome do Intestino Irritável em cada grupo alimentar.

Vegetais e legumes de fácil digestão

Prefira vegetais e grãos, como:

  • Alfafa, broto de feijão ou bambu,
  • Feijão verde,
  • Couve chinesa e acelga
  • Cenoura,
  • Cebolinha (apenas a parte verde)
  • Milho,
  • Pepino,
  • Alface,
  • Tomate,
  • Abobrinha e abóbora,
  • Berinjela.

Evite: aspargos, alcachofras, brócolis, cebola, alho-poró, alho, quiabo, ervilhas, beterraba, favas, couve-de-bruxelas, couve, erva-doce, cozido de feijão, grão de bico, lentilha, feijão vermelho, aipo, milho doce e cogumelos.

Frutas de fácil digestão

Também prefira frutas com teor de fibras de fácil digestão. Portanto, coma preferencialmente:

  • Banana,
  • Laranja, tangerina, grapefruit e limão
  • Uvas,
  • Melão,
  • Mirtilo, framboesa e morango
  • Carambola,
  • Kiwi,
  • Maracujá,
  • Mamão.

Evite: maçãs, manga, pêra, melancia, nectarina, pêssegos, damasco, abacate, cereja, lichia, ameixa, pinha, caqui, suco de fruta em conserva.

Leite e laticínios sem lactose

A principal dica em relação aos lacticínios é procurar consumir leite e derivados sem lactose, por isso prefira:

  • Leite sem lactose,
  • Iogurtes sem lactose,
  • Queijo duro,
  • Leite de arroz.

Evite: leite com lactose de vaca, cabra, ovelha, queijo fresco, creme, pudim, sorvete.

Pão, cereais e biscoitos sem glúten

Em relação a esse grupo de alimentos, prefira os pão e cereais sem glúten. Algumas pessoas podem sentir melhora dos sintomas quando consomem alimentos sem glúten. Portanto, priorize o consumo de:

  • Pão e biscoitos sem glúten,
  • Macarrão sem glúten,
  • Arroz,
  • Quinoa,
  • Aveia
  • Bolos de arroz,
  • Flocos de milho.

Evite: centeio e trigo quando consumidos em grandes quantidades.

Fontes de proteínas mais leves

Em relação a proteínas, na Síndrome do Intestino Irritável, você pode consumir:

  • Peixe,
  • Frango,
  • Tofu,
  • Tempeh.

Evite: carne vermelha.

A dieta indicada para a Síndrome do Intestino Irritável pode conforme os sintomas apresentados por cada pessoa. Embora, haja a recomendação geral de reduzir alimentos com fibras de alta fermentação, lactose e glúten, o resultado sobre os sintomas varia de pessoa para pessoa.

Por isso, o planejamento alimentar deve ser individualizado. Para isso consulte um nutricionista para auxiliar a elaborar um plano alimentar para o seu caso.

Também pode lhe interessar:

Diarreia após comer, é normal na Síndrome do Intestino irritável?

Referências bibliográficas:

Andrade V. L et al. Dieta restrita de FODMEPs como opção terapêutica na síndrome do intestino irritável: revisão sistemática.GED gastroenterol. endosc. dig. 2014: 34(1): 34-41

McKenzie et al.,British Dietetic Association (BDA): Dietary management of irritable bowel syndrome in adults. 2016

World Gastroenterology Organisation Global Guidelines. Dieta e intestino. 2018

Entenda a Síndrome de Noonan (como identificar e tratar)

A Síndrome de Noonan é uma doença genética causada pela mutação de um gene. Sua ocorrência é de 1 caso em cada 1.000 a 2.500 nascimentos, podendo afetar homens e mulheres. Suas principais características são a baixa estatura, a aparência típica da face e as malformações cardíacas.

Pessoas com Síndrome de Noonan têm uma altura abaixo da média desde o início da infância. Em geral, os homens não crescem mais de 1,62 m e, as mulheres, 1,52 m.

A face apresenta sinais típicos: o rosto tem um formato triangular, os cantos dos olhos são voltados para baixo, as pálpebras são caídas, os olhos estão mais afastados e as orelhas apresentam-se rodadas.

O pescoço é curto e mais largo que o normal; o osso esterno, localizado no meio do peito, é mais proeminente na parte superior e "afundado" na parte inferior. Também pode haver má oclusão dentária, anomalias nas vértebras da coluna, alargamento da ponta dos dedos, entre outras anomalias ósseas.

A Síndrome de Noonan pode causar ainda alterações em pele, rins, pulmões, sistema linfático e coagulação sanguínea.

Cerca de 30% dos indivíduos com Síndrome de Noonan tem um grau leve de deficiência intelectual, com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.

A Síndrome de Noonan pode ocorrer ao acaso (mutação nova) ou ser herdada do pai, ou da mãe. O diagnóstico é feito pelo exame clínico e teste molecular.

O tratamento da Síndrome de Noonan consiste em terapias que estimulem o indivíduo durante a infância, psicopedagogia, acompanhamento pediátrico, uso de hormônio de crescimento e tratamento das alterações verificadas em cada caso.

Veja também: O que é deficiência intelectual e quais são as suas características?

O que acontece nos primeiros dias tomando fluoxetina?

A fluoxetina é um medicamento que pode causar alguns efeitos adversos nos primeiros dias de uso. É comum algumas pessoas notarem um aumento da ansiedade e agitação na primeira semana. Estes efeitos tendem a diminuir com o decorrer do tempo, sendo mais intensos nas duas primeiras semanas.

Outros efeitos adversos podem ser mais persistentes, como as alterações na libido e na potência sexual.

Alguns sintomas causados nos primeiros dias pelo uso da fluoxetina são:

  • Aumento da ansiedade, agitação, nervosismo ou irritabilidade
  • Sonolência ou insônia
  • Tremores
  • Náuseas e diarreia
  • Perda de apetite
  • Fraqueza
  • Dor de cabeça

O tratamento com fluoxetina deve sempre ser acompanhado e orientado por um médico. Consulte o seu médico de família ou psiquiatra caso apresente efeitos adversos persistentes com o uso da fluoxetina.

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Qual o tratamento para hiperplasia prostática benigna?

O tratamento para hiperplasia prostática benigna pode ser farmacológico (com medicamentos) ou cirúrgico, em casos mais graves da doença.

Após a avaliação inicial com anamnese (história clínica) detalhada, exame físico incluindo exame digital da próstata (toque retal), exame de urina e PSA, segue-se com a realização de um questionário (IPSS - International Prostate Symptom Score) que avalia os sintomas LUTS do paciente no último mês (citados acima) e fornece um escore que varia de 0 a 35 (paciente assintomático a muito sintomático).

Se o IPSS for menor do que 8, segue-se com observação clínica do paciente. Se for maior que 8, são realizados novos testes diagnósticos opcionais (fluxometria, resíduo pós-miccional).

Se o paciente preferir métodos não invasivos de tratamento, pode-se optar pela observação clínica ou terapia medicamentosa (alfa-bloqueadores, inibidores da 5-alfa redutase, fitoterápicos ou terapia combinada).

Se o paciente preferir o tratamento invasivo, são realizados novos exames opcionais e opta-se por uma técnica minimamente invasiva (termoterapia transuretral com microondas, ablação transuretral com agulha, endopróteses uretrais ou stents, dilatação uretral com balão, ultrassom focado de alta intensidade, coagulação intersticial com laser, termoterapia induzida com água ou injeção intra prostática de etanol).

Finalmente, pode ser realizado o tratamento cirúrgico "padrão ouro", a ressecção transuretral de próstata, que leva à melhora dos sintomas em torno de 85% após um ano e 75% após três anos, com melhora do fluxo urinário em cerca de 95%.

No caso de suspeita de HPB ou câncer de próstata, um médico urologista deve ser consultado o quanto antes, para avaliação e tratamento corretos.

Babosa (Aloe vera) é benéfico para a saúde da pele? É cicatrizante?

Sim. A Aloe vera, popularmente conhecida como babosa, é uma planta medicinal que traz benefícios à saúde da pele. A ação hidratante da planta já foi comprovada em diversos estudos. Entretanto, ainda não há evidências científicas suficientes para afirmar o seu efeito cicatrizante.

Aloe vera e cicatrização Folhas de Aloe Vera

O uso da Aloe vera para a cicatrização de feridas ainda é questionado. Alguns estudos realizados em seres humanos demonstraram redução da dor pós-operatória e melhora da cicatrização, com redução do consumo de medicamentos analgésicos.

Contudo, houve pesquisas que mostraram o contrário, um aumento no tempo de cicatrização. O uso do gel de Aloe vera associado com ultrassom, micro corrente ou na forma de lipossomas parece estar mais relacionado aos casos de melhora na cicatrização de feridas e redução da inflamação.

Para confirmar o efeito cicatrizante da Aloe vera são necessários mais trabalhos, e se possível envolvendo populações maiores.

Aloe vera e seu efeito hidratante

Um benefício importante da Aloe vera para a saúde da pele é a sua ação hidratante. O efeito hidratante do gel de Aloe vera, se deve possivelmente, por um mecanismo umectante que ajuda a reter a água na sua superfície.

O uso do gel é bastante difundido na indústria cosmética e higiene pessoal em forma de cremes, xampus, sabonetes, entre outros.

Aloe vera e ação bactericida Polpa das folhas de Aloe vera: porção da planta de onde são extraídos os princípios ativos

O pirocatecol, ácido cinâmico, ácido ascórbico e ácido p-cumárico são algumas das substâncias envolvidas no efeito bactericida (destroem bactérias) e bacteriostático (impede a proliferação de bactérias) da Aloe vera. A planta tem ação antimicrobiana e combate alguns tipos de fungos, vírus e bactérias.

Aloe vera e ação anti-inflamatória

A atividade anti-inflamatória da Aloe vera foi confirmada em estudos com ratos ou pesquisas de laboratório, o que não permite afirmar que o mesmo efeito possa ser observado em seres humanos. Por este motivo, a ação anti-inflamatória da planta não é aceita.

Aloe vera e queimaduras

O uso de creme contendo Aloe vera pode auxiliar na cicatrização e na reepitalização (reparo do tecido da pele) em um curto período, se for adequadamente indicado, em caso de queimaduras.

No entanto, o uso de qualquer produto em queimaduras aumenta o risco de infecção secundária, visto que a barreira de proteção (epiderme) foi danificada. Sendo assim, nunca deve fazer uso de cremes ou hidratantes sem a orientação da equipe médica assistente.

Aloe vera e câncer

Alguns estudos mostram que a Aloe vera pode contribuir com atividade antineoplásica, ou seja, pode apresentar capacidade de destruir células malignas ou inibir seu crescimento e proliferação. Esta ação depende da dose utilizada e do tipo de câncer e parece estar ligada a presença da aloína, aloe-emodina e a acemanana na planta.

Alterações no desenvolvimento das células tumorais, estímulo ao bom funcionamento do sistema imunológico e a atividade antioxidante da Aloe vera são outros mecanismos envolvidos no combate a proliferação do câncer.

No entanto, são poucos os estudos que evidenciam estes efeitos, por isso, apesar dos bons resultados, serão necessários mais estudos clínicos com um número maior de pacientes para confirmar estes efeitos.

Aloe vera e psoríase

Existem estudos que comprovam a eficácia da Aloe vera no tratamento de pessoas com psoríase (doença inflamatória e autoimune que afeta a pele). O uso do creme de Aloe vera provocou a melhora dos sintomas clínicos da psoríase e da qualidade de vida dos pacientes.

Aloe vera e redução de colesterol e diabetes

Estudos indicam ainda indícios de que há benefícios no uso da Aloe vera para redução da glicose e do colesterol. Porém, da mesma forma que referido para o uso na psoríase e no câncer, são poucos os estudos, portanto, não foram suficientes para a compreensão desse benefício. Acredita-se que mais estudos poderão esclarecer e confirmar essa ação, de forma consistente.

Uso de Aloe vera oral na Gravidez

A administração oral de Aloe vera não é recomendada durante a gravidez. As antraquinonas presentes na planta estimulam o intestino grosso e podem se refletir na musculatura uterina induzindo ao aborto.

Efeitos colaterais da Aloe vera Administração oral
  • Diarreia
  • Cólicas
  • Náuseas
  • Hepatite aguda
Uso tópico
  • Dermatite de contato
  • Sensação de queimação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu a comercialização de sucos e outros alimentos que contenham Aloe vera. A proibição se deve ao fato de que ainda há poucas evidências científicas que comprovem a segurança do seu consumo em forma de alimentos além de relatos de reações adversas.

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Plantas medicinais são seguras para a saúde?

Insuficiência adrenal tem cura? Como é o tratamento?

Insuficiência adrenal pode ter cura, dependendo da sua causa.

Por outro lado, a doença quando não tratada corretamente, pode evoluir com complicações graves como a pressão arterial muito baixa, insuficiência cardíaca e arritmias, sobretudo nos casos agudos, chamados de "crise renal".

Qual é o tratamento da insuficiência adrenal?

O tratamento da insuficiência adrenal consiste em repor os hormônios que não estão sendo produzidos de maneira satisfatória. Os medicamentos mais utilizados para isso são a prednisolona, prednisona e/ou fludrocortisona.

Para as mulheres que desenvolvem aumento de pelos como um dos sintomas da insuficiência adrenal, o tratamento com pílulas anticoncepcionais apresentam um melhor resultado.

Entretanto, quando a doença adrenal ocorre pela interrupção abrupta de corticoides, o tratamento deve ser retornar com a medicação, aguardar o fim dos sintomas e então, avaliar a sua retirada de forma lenta e gradativa, que pode levar semanas a meses, mas de forma segura.

E na crise adrenal, qual é o melhor tratamento?

No caso de insuficiência adrenal aguda, ou crise adrenal, os sintomas se apresentam de maneira mais grave e com maior risco de complicações e morte, por isso deve ser tratado imediatamente com internação e corticoide venoso.

A hidrocortisona é a medicação mais indicada nesses casos de urgência.

Os sintomas que indicam uma crise adrenal, ou suprarrenal são: febre alta, dores abdominais intensas, fraqueza, hipoglicemia, dificuldade de respirar, palpitação, náusea, vômitos, sonolência, confusão mental e até o coma.

Duração do tratamento

O tempo de tratamento varia conforme a resposta do organismo. Esse controle deve ser feito por consultas periódicas e realização de exames laboratoriais, que mostram os níveis do(s) hormônio(s) no sangue.

Portanto, o tratamento pode durar semanas, meses ou anos de tratamento.

Assim, é possível manter a dose adequada de medicamento para cada caso, sem causar danos ou pelo menos, minimizar os efeitos colaterais da medicação. O endocrinologista é o médico responsável por esse acompanhamento.

Efeitos colaterais do tratamento

Os efeitos colaterais da reposição hormonal podem incluir aumento de peso, aparecimento de estrias, fraqueza, aumento da pressão arterial e retardo no crescimento, no caso das crianças.

A monitorização do tratamento é importante para controlar esses sintomas e prevenir o uso excessivo de medicamentos hormonais. As doses mínimas e máximas de medicação devem ser devidamente ajustadas, pelo menos uma vez por ano.

O diagnóstico, tratamento e a monitorização dos casos de insuficiência adrenal são da responsabilidade do médico endocrinologista.

Saiba mais em:

Ora-pro-nobis faz mal para os rins?

A planta ora-pro-nobis é considerada segura para consumo. Quando ingerida, ela age sobre os rins, tendo efeito diurético e ajudando a baixar a pressão arterial.

A ora-pro-nobis é uma planta alimentícia não convencional (ou seja, não é costume para a maioria das pessoas usá-la como alimento). Como todo alimento quando consumido em excesso pode fazer mal, também não se deve comer a ora-pro-nobis em excesso.

Para quem tem problemas renais, é importante consultar um médico de família, um nefrologista ou um nutricionista para saber o que pode comer. Alguns medicamentos também podem causar problemas no caso de problemas renais. Por isso, só use o que for indicado pelo médico.

Para saber o que pode fazer mal para os rins, leia também:

Referências:

Kazama CC, Uchida DT, Canzi KN, Souza P, Crestani S, Gasparotto Jr A, Laverde Jr A. Involvement of arginine-vasopressin in the diuretic and hypotensive effects of Pereskia grandifolia Haw. (Cactaceae). J Ethnopharmacol. 2012; 144(1): 86-93.

Garcia JAA, Corrêa RCG, Barros L, Pereira C, Abreu RMV, Alves MJ, Calhelha RC, Bracht A, Peralta RM, Ferreira ICFR. Phytochemical profile and biological activities of 'Ora-pro-nobis' leaves (Pereskia aculeata Miller), an underexploited superfood from the Brazilian Atlantic Forest. Food Chem. 2019; 294:302-8.

Maciel VBV, Yoshida CMP, Goycoolea FM. Agronomic Cultivation, Chemical Composition, Functional Activities and Applications of Pereskia Species - A Mini Review. Curr Med Chem. 2019; 26(24): 4573-84.

Quais são os sintomas da giardíase e como é o tratamento?

A giardíase nem sempre causa sintomas. Quando presentes, os sintomas da giardíase podem ser:

  • Diarreia aquosa instalada abruptamente;
  • Mal estar;
  • Cólica abdominal;
  • Gazes;
  • Desconforto estomacal com náuseas e dor no estômago;
  • Inchaço abdominal;
  • Fezes gordurosas;
  • Perda de peso.

A giardíase pode ser prevenida com medidas simples de higiene como:

  • Lavar as mãos com água e sabão antes e depois da utilização do banheiro;
  • Lavar as mãos com água e sabão antes e depois da troca de fraldas de crianças;
  • Beber água filtrada ou fervida;
  • Comer comida devidamente higienizada e em locais seguros higienicamente.

Além disso, o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade e complementar até os 2 anos de idade é outra importante medida.

O tratamento da giardíase pode ser feito com uso de antibióticos e anti-parasitários como Albendazol, Mebendazol entre outros.

Como identificar alguém com transtorno da personalidade esquiva?

Pessoas com transtorno da personalidade esquiva são muito tímidas, socialmente inibidas, se sentem inadequadas em situações sociais e são muito sensíveis a comentários e avaliações negativas, podendo ficar extremamente magoadas nessas situações. Acreditam que são inferiores, incapacitadas ou que não têm qualidades.

As características mais comuns no caso do transtorno são:

  • Indivíduos que evitam atividades e situações que mantenham contato direto com outras pessoas (o que justamente demonstra a "esquiva")
  • Apresentam timidez e inibição extremas, buscam passar despercebidas quando estão com os outros, evitando a todo custo chamar a atenção devido ao medo da desaprovação e da rejeição
  • São pessoas muito reservadas pelo receio exagerado de críticas destrutivas
  • Apresentam dificuldade em relações interpessoais, por medo de não ser aceito ou mesmo ser ridicularizado
  • Se sente inferior, incapaz na maioria das vezes
  • Raramente se envolve com outras pessoas sem se certificar primeiro de que é estimada e que não será criticada
  • Evitam qualquer atividade "nova" ou assumir algum tipo de risco

E todos esses sintomas prejudicam significativamente a qualidade de vida da pessoa, já que interferem nas suas relações pessoais, sociais e profissionais. O tratamento deve ser encorajado e é feito com medicamento associado a psicoterapia.

O psiquiatra é o especialista para o tratamento do transtorno.

Saiba mais em: