Perguntas Frequentes
Sim, na verdade tomar remédio com leite pode reduzir o efeito da medicação. Isso porque o leite, por ser um alimento, estimula a produção de sucos digestivos que podem degradar o remédio reduzindo o seu efeito.
Além disso, o leite contém nutrientes, como o cálcio, que podem reagir com os compostos do medicamento e promover a perda do seu efeito terapêutico por inativação química.
Um exemplo são os antibióticos feitos à base de tetraciclina e quinolonas, que não devem ser tomados com leite pois esse composto liga-se ao cálcio e forma aglomerações, reduzindo seu efeito. Outra medicação que deve ser ingerida preferencialmente com água é a Levotiroxina, prescrito nos casos de doenças da tireoide.
Portanto, para não correr o risco de cortar o efeito do remédio, o mais indicado é tomar todos os medicamentos sempre com um copo de água, evitando-se qualquer outra bebida.
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A maioria das medicações é permitida durante a amamentação. Porém, algumas devem ser evitadas ou são proibidas. Para confirmar se a medicação a ser usada é permitida, informe ao/à profissional de saúde que você está amamentando para que ele/ela avalie e indique ou contra-indique o uso.
1 - Quais os remédios permitidos na Amamentação?- Amoxicilina;
- Amoxicilina-Clavulanato;
- Ampicilina;
- Penicilina (Benzetacil);
- Cefalexina;
- Contracep;
- Diclofenaco;
- Metoclopramida;
- Ibuprofeno;
- Paracetamol;
- Aceclofenaco (Proflam);
- Ciprofloxacino;
- Omeprazol;
- Loratadina;
- Hidroxizine;
- Dexclorfeniramina (Polaramine);
- Sertralina;
- Fluoxetina;
- Amitriptlina;
- Citalopram;
- Clonazepam.
- Nimesulida;
- Bromazepam;
- Mesigyna;
- Perlutan;
- Sibutramina;
- Nefazodona;
- Tranilcipromina.
Sim, seis semanas após o parto a mulher já pode fazer uso da pílula do dia seguinte.
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A causa mais provável do seu caroço no ânus é hemorróida é só o que eu posso dizer por enquanto, todo o resto que você quer saber (tratamento, cirurgia, gravidade) só vai dar para responder após o diagnóstico correto ser firmado, precisa ir a um médico para ser examinado e obter o correto diagnóstico e esse mesmo médico vai responder suas dúvidas.
Rash cutâneo, ou exantema, é o aparecimento de manchas ou pápulas (quando as lesões são elevadas) na pele. As lesões usualmente são múltiplas e espalham-se por todo o corpo. Ocorre em consequência de doenças agudas provocadas por vírus, protozoários ou bactérias e também por parasitas helmínticos, como o Schistosoma mansoni, durante a fase inicial.
Na infância, as principais doenças associadas ao surgimento de exantema são:
- Sarampo
- Rubéola
- Dengue
- Escarlatina
- Enteroviroses
- Exantema súbito
- Eritema infeccioso
- Mononucleose
- Kawasaki
Na idade adulta, o exantema pode surgir como manifestação de diversas doenças, sendo que não é possível concluir com certeza a causa deste, apenas olhando as lesões de pele. São importantes outros dados, como tempo de surgimento, associação com febre, artralgia, mialgia, mal estar, sangramentos, caroços no corpo, dor de garganta e hábitos sexuais. As possíveis causas de exantema são:
- Dengue
- Mononucleose
- HIV
- Sífilis
- Reação a drogas
- Toxoplasmose
- CMV
O paciente que apresentar exantema deve procurar um médico clínico geral no pronto atendimento ou médico dermatologista.
Manchas roxas no corpo podem ser leucemia, mas pode haver diversas outras causas.
A principal causa das equimoses (manchas roxas) são os traumas causados por objetos contundentes em atividades esportivas, acidentes domésticos, escolares, profissionais ou de trânsito.
Devido a alterações hormonais, as mulheres são mais vulneráveis às contusões do que os homens, assim como os idosos e pessoas que utilizam certos medicamentos, como corticoesteróides.
Outras causas para o surgimento de equimoses são:
- distúrbios da coagulação do sangue;
- deficiência de vitamina C;
- tabagismo;
- uso de corticoesteróides;
- baixo número de plaquetas;
- uso de ácido acetil salicílico, clopidogrel.
Na presença de equimoses espontâneas, não associadas a traumas, devem ser realizados hemograma e exames de coagulação. Deverá ser consultado um médico clínico geral para uma melhor avaliação.
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Estrias no pulmão são cicatrizes decorrentes de alguma infecção ou processo inflamatório pulmonar. Tratam-se de sequelas pulmonares de lesões antigas ou atuais. O próprio cigarro pode lesionar os pulmões e deixar cicatrizes nesses órgãos.
As estrias no pulmão são compostas por tecido conjuntivo fibroso, o mesmo tecido presente nas cicatrizes da pele. Da mesma forma que os cortes e as lesões na pele deixam cicatriz, assim também acontece nos órgãos internos. A função do tecido cicatricial é preencher o espaço deixado pelo tecido do órgão que foi destruído.
Portanto, as estrias pulmonares observadas na tomografia computadorizada de tórax não são uma doença que requeira tratamento, mas sim uma marca deixada por inflamações pulmonares. Assim como ocorre na pele, essas cicatrizes muitas vezes já estão bem definidas e não há muito o que fazer. Contudo, em situações muito específicas, as estrias podem ser removidas através de cirurgia.
Quando necessário, o médico pneumologista poderá avaliar o caso e indicar o tratamento.
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O consumo moderado de café (duas a quatro xícaras ao dia) exerce efeito na prevenção de doenças como depressão, cirrose hepática, doença de Alzheimer, asma, diabetes tipo 2, cálculos biliares, câncer de intestino, alguns tipos de dores de cabeça, doença de Parkinson. Previne o consumo de drogas e álcool. Melhora a atenção e desempenho mental. Contém vitaminas, sais minerais, antioxidantes que combatem os radicais livres e cafeína, a principal amina ativa do café, que é absorvida rapidamente e chega ao cérebro em cerca de 20 minutos após a ingestão, onde age aumentando a influência do neurotransmissor dopamina.
A cafeína é um estimulante e como tal pode interferir no sono e causar insônia. Seu uso durante a gravidez é desaconselhado devido ao aumento do risco de aborto e mal formações congênitas. O uso regular da cafeína pode levar ao vício e a descontinuidade da ingestão de café nessas situações leva a sintomas de abstinência como dor de cabeça, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração e rigidez muscular.
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O consumo exagerado pode levar a alguns malefícios que são atribuídos ao uso do café. Efeito diurético e perda de minerais e vitaminas, causando enfraquecimento do organismo. Possui uma relação direta com a doença fibrocística que é precursora do câncer de mama. Pode causar irritação da pele e outras doenças dermatológicas como verrugas e psoríase e favorecer o aparecimento de pólipos intestinais. Provoca aumento da secreção de ácido cloridrico (azia constante) no estômago levando ao aparecimento de gastrite e úlcera.
Vesícula preguiçosa é uma expressão popularmente usada para problemas digestivos com sintomas variados que, muitas vezes, não são originados na vesícula, como no caso da dispepsia ou do refluxo gastro-esofágico. A vesícula tem como função armazenar a bile (produzida no fígado) e eliminá-la no intestino, onde age na digestão das gorduras. Os distúrbios na vesícula levam à alterações no seu funcionamento podendo apresentar sintomas variados, dependendo do problema existente.
A presença de cálculos ou pedras na vesícula podem dificultar ou bloquear a eliminação da bile no intestino e isso provocar uma intolerância à alimentos gordurosos, frequentemente associada à enjoos e, às vezes, vômitos. Também pode ocorrer sensação de empachamento e gases (distensão abdominal), dor de cabeça e dor intensa e aguda do lado direito e superior do abdômen.
Outro sinal que pode surgir é a coloração amarelada da pele e mucosas quando ocorre uma obstrução (entupimento) no canal que leva a bile do fígado para a vesícula (duto colédoco), não permitindo a passagem da bile para o intestino, causando a icterícia obstrutiva.
A dispepsia tem como sintomas a dor no estômago, sensação de queimação, sensação de estômago cheio logo no início da refeição e de que os alimentos permanecem por tempo prolongado no estômago.
Para se identificar se o problema digestivo é causado pela vesícula biliar, pelo estômago ou fígado, é necessário recorrer a um especialista (gastroenterologista), que poderá utilizar, além da história e do exame clínico, o auxílio de exames de ultrassonografia, endoscopia e análises laboratoriais.
Saiba mais em: O que não pode comer quem tem problemas na vesícula?
Se espermatozoides não entrarem na vagina não há como engravidar. Porém, se ouve penetração sem camisinha, pode ocorrer gravidez, porque mesmo antes de gozar o homem pode liberar espermatozoides, tirar o pênis na de gozar não é um método anticoncepcional confiável.
Proteína C reativa, também conhecida como PCR, é uma proteína produzida no fígado que está presente em pequenas quantidades no sangue de pessoas saudáveis. Em casos de inflamações ou infecções agudas, os seus níveis no sangue podem aumentar até 1.000 vezes.
O exame de proteína C reativa é usado principalmente para medir o risco de doenças cardiovasculares. Um resultado com proteína C reativa alta indica maiores chances de "derrames" e ataque cardíaco.
Apesar de ser um método preciso, rápido, seguro e econômico, o exame de PCR não é suficientemente específico para diagnosticar qualquer doença.
Isso porque a proteína C reativa pode estar elevada no sangue devido a qualquer situação de inflamação no corpo. Portanto, a condição que levou a essa inflamação deve ser investigada mais a fundo pelo/a médico/a com outros exames.
Veja também: Proteína c reativa alta pode ser o quê?
Já para avaliar o risco de doença cardiovascular é feito o exame de proteína C reativa ultrassensível, que faz uma dosagem mais precisa de PCR.
Sabe-se que muitas doenças cardiovasculares resultam sobretudo de dois fatores: inflamação constante nas paredes dos vasos sanguíneos e acúmulo de colesterol nesses vasos.
Portanto, pessoas com níveis de proteína C reativa persistentemente acima de 0,3 mg/dL (3 mg/L) apresentam maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, uma vez que esse valor elevado de PCR indica que há um processo inflamatório discreto no corpo, porém contínuo.
Saiba mais em: Quais os valores normais do PCR?
O exame de proteína C reativa também tem sido muito usado para dar início ao tratamento com antibióticos quando ainda não se sabe se a infecção é causada por vírus ou bactérias, já que o aumento da concentração de PCR é maior durante as infecções bacterianas do que nas virais.
É importante que o resultado dos exames sejam analisados pelo/a médico/a que os solicitou, juntamente com a história clínica e o exame físico do/a paciente.
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A ultrassonografia transvaginal não é o exame indicado para avaliação ginecológica em pacientes virgens. Quando for necessária uma avaliação das estruturas e órgãos pélvicos, o/a médico/a pode solicitar o ultrassom abdominal para as mulheres virgens. Esse exame também é capaz de demonstrar as estruturas como o útero, ovários, trompas, presença de massa pélvica, etc.
A perda da virgindade é associada ao rompimento do hímen durante a primeira relação sexual. Durante o ultrassom transvaginal, o/a médico/a introduz o aparelho na vagina da paciente e, caso tenha o hímen intacto, pode causar ruptura dessa membrana. Por isso, não é recomendado a realização da ultrassonografia transvaginal em mulheres virgens.
Caso a mulher seja virgem, é importante informar para o/a profissional de saúde que poderá solicitar outros exames no lugar da ultrassonografia transvaginal.
Dores no abdômen, febre, vômito e enjoos podem ser sintomas de dengue, intoxicação alimentar (virose), apendicite, entre outras doenças. O melhor a fazer nesses casos é não se automedicar e procurar atendimento médico o mais rápido possível.
No caso da dengue, a pessoa pode apresentar os seguintes sintomas:
- Febre alta, em torno de 40ºC;
- Dores musculares;
- Dor nas articulações;
- Dor abdominal;
- Dor de cabeça e nos olhos;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Indisposição;
- Manchas vermelhas no corpo.
Já a intoxicação alimentar é um tipo de virose do aparelho digestivo, que pode ser causada por vírus (enterovírus) ou bactérias, como a Escherichia coli. São mais comuns no verão e podem causar sintomas como:
- Diarreia;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Febre;
- Mal estar;
- Cólicas intestinais.
As dores no abdômen, a febre, o vômito e os enjoos também podem ser sinais de apendicite e, neste caso, o paciente deve ser submetido a uma cirurgia de emergência o mais rápido possível.
Se o apêndice (porção do intestino que está inflamada) "romper", pode haver extravasamento de fezes para a cavidade abdominal evoluindo com sepse, conhecida por infecção generalizada que pode levar à morte.
Os sintomas típicos da apendicite são:
- Dor abdominal, por vezes localizada no lado inferior direito (mas nem sempre);
- Náuseas;
- Vômitos;
- Febre;
- Perda de apetite.
Porém, a apendicite também pode provocar outros sintomas, como:
- Dor na "boca do estômago" ou ao redor do umbigo;
- Gases;
- Indigestão;
- Diarreia ou prisão de ventre;
- Mal estar geral;
- A febre pode não estar presente no início dos sintomas, mas pode ocorrer com a evolução do problema.
Por isso, devemos ressaltar que nesse caso o mais adequado é procurar atendimento médico o mais rápido possível para identificar e tratar a causa desse problema.