É bem difícil conseguir saber se está grávida tocando ou apertando a barriga, mesmo após o atraso menstrual. Um profissional de saúde experiente pode sentir, ao apertar o pé da barriga, com a mulher deitada de barriga para cima, algo firme que parece escorregar. Isso pode indicar gravidez, mas também pode ter outras causas.
Entretanto, existem outros sinais que podem aparecer e que são mais fáceis de detectar. O atraso menstrual é o principal sinal para suspeitar de gravidez. Outros sinais possíveis são:
- Corrimento rosado;
- Pequeno sangramento vaginal;
- Cólica;
- Aumento ou dor nas mamas.
Outros sintomas que podem surgir nas primeiras semanas de gravidez são cansaço, náuseas, vômitos ou sensibilidade ao cheiro de comida.
Mesmo que estes sintomas não apareçam, isso não quer dizer que não esteja grávida. Se suspeitar que está grávida, faça um teste de farmácia, consulte um médico de família ou um ginecologista.
Leia mais sobre sintomas de gravidez em:
- Sangramento após relação no período fértil indica gravidez?
- Com quantos dias aparecem os primeiros sintomas de gravidez?
Referências:
Davidson L. Early Signs of Pregnancy and How Your Stomach Feels. We Have Kids. March 3, 2022.
Gurevich R, Levine B. How Soon After Sex Do You Get Pregnant? - Early pregancy symptoms. Very Well Family - Trying to conceive. Updated on November 28, 2022
Siyanga B. Can you tell that you’re pregnant by touching your stomach? Quora
Symptoms of Early Pregnancy. American Pregnancy Association.
Até 15 dias, pode ser considerado um atraso menstrual normal, inclusive a irregularidade menstrual é comum para a maioria das mulheres. No entanto, para aquelas que apresentam um ciclo regular, um atraso de 5 a 7 dias, já pode significar o primeiro sinal de uma gravidez ou de algum problema.
O ciclo menstrual normal varia de 21 a 35 dias, com uma média de 28 dias. Nos casos de atrasos frequentes ou com sintomas associados, é importante procurar um ginecologista, para uma investigação clínica.
As causas mais comuns de atraso menstrual são a gravidez, estresse ou problemas endocrinológicos. Conheça um pouco mais sobre as principais causas de menstruação atrasada:
1. Gravidez (primeira causa a ser excluída)A gravidez é sempre a primeira causa a ser excluída, porque estando gestante, é preciso ter cuidado com alimentação, uso de medicamentos e hábitos de vida. Além de ser recomendado iniciar o quanto antes o acompanhamento pré-natal.
Na gravidez é comum o atraso vir associado a náuseas e vômitos matinais, sonolência, maior sensibilidade nas mamas e a história de relações sem proteção contraceptiva.
2. AmamentaçãoDurante esse período, as alterações hormonais resultam em atraso menstrual ou irregularidade menstrual, o que não quer dizer que está protegida contra uma nova gravidez nesse período.
Para evitar uma nova gestação, a mulher deve se proteger com uso de camisinha ou mini pilulas, de acordo com a orientação do ginecologista.
3. Uso de anticoncepcionaisO uso de anticoncepcionais hormonais tem como efeito colateral esperado a redução do volume de sangue durante a menstruação e, por vezes, ausência da menstruação (atraso).
Isso ocorre pela ação dos hormônios na parede do útero, que impedem a proliferação celular do endométrio. Interrompendo o uso da medicação, a menstruação deverá regularizar em poucos meses.
4. Menarca ou menopausaA primeira menstruação (menarca) ou próximo à falência ovariana (menopausa), as oscilações hormonais causam irregularidades ou atraso menstrual.
5. Estresse e ansiedadeO estresse, a ansiedade e outros transtornos de humor, interferem diretamente na produção de hormônios, com isso podem descontrolar o ciclo menstrual da mulher. A ausência ou atraso da menstruação, é um do sinais frequentes dessa situação.
6. Sobrepeso, obesidade ou magreza extremaO aumento de peso aumenta a produção de estrogênio, hormônio que participa da proliferação da parede do útero, por isso pode estar associado a alterações nas características menstruais. Da mesma forma, a magreza em excesso, pela falta de estrogênio, interfere também nos ciclos menstruais.
7. Exercícios físicos extenuantesO excesso de atividades físicas é responsável pela redução da liberação de hormônios, LH e FSH, que estimulam o ciclo menstrual, com isso, é comum atletas mulheres apresentarem ausência de menstruação e posteriormente, alguns casos de dificuldade para engravidar.
8. Síndrome dos ovários policísticosDoença endocrinológica bastante comum entre as mulheres, apresenta como sintomas: alterações nos ciclos menstruais, infertilidade, acne, aumento de peso, queda de cabelo, alterações na glicose, hipertensão arterial, excesso de pelos no corpo, alteração no humor, crescimento de pelos no rosto, peito e abdômen.
9. Uso de medicamentosCertos medicamentos, como antibióticos, corticoide e antidepressivos, podem interferir na produção hormonal, causando atraso menstrual ou irregularidade da menstruação.
10. Doenças da tireoideAs doenças da tireoide estão associadas a quadro de atraso menstrual, especialmente o hipotireoidismo.
O que fazer no caso de atraso menstrual?O tratamento depende exclusivamente da causa desse atraso.
Na gravidez é preciso iniciar o acompanhamento pré-natal no serviço de saúde próximo a sua residência, e não usar medicamentos antes de receber todas as orientações.
Mulheres que fazem atividade física de alto rendimento ou de forma exagerada, com ou sem uso de suplementos para melhorar o seu desempenho, se recomenda procurar um acompanhamento médico, com médico do esporte ou nutrólogo, para receber as orientações adequadas, manter a sua atividade, porém sem causar prejuízos a sua saúde.
Nas situações de doenças endocrinológicas, como problemas na tireoide ou ovários policísticos, o médico endocrinologista é o responsável por iniciar o tratamento e acompanhamento adequados.
Quando devo me preocupar com a menstruação atrasada?Alguns sintomas, associados a menstruação atrasada, são sinais considerados de alerta, por isso, se perceber algum desses sinais, procure imediatamente atendimento médico. São eles:
- Febre (temperatura acima de 38 graus),
- Cólica intensa,
- Corrimento vaginal (amarelado, com mau cheiro e coceira) e
- Dor ou ardência ao urinar.
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Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?
Referência:
- FIGO -International Federation of Gynecology and Obstetrics.
- Corrine K Welt,, et al.; Evaluation and management of secondary amenorrhea. UpToDate: Jun 28, 2020.
- Malcolm G. Munro, et al. The two FIGO systems for normal and abnormal uterine. Int J Gynecol Obstet 2018; 143: 393–408.
O ciclo menstrual começa com o primeiro dia da menstruação e acaba quando a menstruação seguinte se inicia. De forma geral, o ciclo menstrual é composto de seis fases:
- Menstruação
- Fase folicular
- Fase proliferativa
- Ovulação
- Fase lútea
- Fase secretora
Algumas destas fases ocorrem ao mesmo tempo: duas delas, a fase proliferativa e secretora, acontecem no útero. Já as fases folicular e lútea, ocorrem nos ovários.
O ciclo menstrual completo dura de 24 a 38 dias e pode variar de ciclo para ciclo e se modificar ao longo dos anos.
1. MenstruaçãoA menstruação marca o início do ciclo menstrual e se caracteriza pelo período de sangramento. É a fase em que o sangue e o tecido que revestem internamente o útero, descamam e saem para o exterior do corpo através da vagina.
O período menstrual termina quando o sangramento cessa. A menstruação pode durar até 8 dias, mas em média, dura entre 5 e 6 dias.
2. Fase folicularAo mesmo tempo em que menstruação começa a acontecer no útero, a fase folicular se inicia nos ovários. Então, a fase folicular dura do começo da menstruação até a ovulação. Nesta fase os ovários trabalham para preparar o óvulo que será liberado durante a ovulação.
3. Fase proliferativaA fase proliferativa começa com o fim da menstruação e termina quando acontece a ovulação. Nesta fase o útero produz um tecido interno mais espesso para substituir o tecido que descamou com a menstruação. Isto é feito com a ajuda do estrogênio.
Esta fase é chamada de proliferativa porque é nela o que endométrio (revestimento interno do útero) se prolifera, aumenta o número de células e se prepara para receber o óvulo, caso aconteça a fecundação.
4. OvulaçãoA ovulação é a liberação do óvulo pelo ovário. Ela corresponde mais ou menos à metade do ciclo menstrual, em torno de 13 a 15 dias após o início da menstruação.
A fase da ovulação corresponde ao período fértil. É neste período que a gravidez ocorre. Nele a mulher pode perceber no seu corpo sinais como:
- secreção vaginal transparente e elástica semelhante à clara de ovo,
- aumento da temperatura corporal,
- aumento da libido e do apetite e
- dor no baixo ventre.
Estes são sinais de que você está fértil e pode engravidar se tiver relações sexuais neste período.
Saiba como calcular o seu período fértil neste artigo: Como calcular o Período Fértil?
5. Fase lúteaA fase lútea é o período entre a ovulação e o início da próxima menstruação. A sua duração tem em média, 9 a 16 dias. Quando a ovulação acontece, o folículo que continha o óvulo se transforma em uma estrutura chamada de corpo lúteo. O corpo lúteo começa então a produção de estrogênio e progesterona.
Nesta fase, devido a alterações hormonais, você pode sentir sintomas semelhantes aos sintomas pré-menstruais como: sensação de inchaço, maior sensibilidade nos seios, mudanças de humor e dores de cabeça.
O corpo lúteo é responsável pela produção de progesterona suficiente para sustentar a fase inicial da gravidez. Por volta do 9º e 11º dia após a ovulação, o corpo lúteo começa a se dissolver, os níveis de estrogênio e progesterona caem e a menstruação acontece novamente, o que dá início ao novo ciclo.
6. Fase secretoraA fase secretora começa após a ovulação e dura até o início da próxima menstruação. Nesta fase o tecido do útero secreta substâncias que auxiliam na fixação do óvulo fecundado na parede do útero (endométrio), na fase inicial da gravidez.
Se a gravidez não ocorrer, estas mesmas substâncias causam a contração do útero e ajudam o endométrio a descamar provocando a menstruação. Nesta fase, algumas mulheres podem sentir as cólicas menstruais, tanto no início como durante todo o período menstrual.
É importante que você conheça o seu ciclo menstrual, pois normalmente ele produz mudanças no seu corpo. Algumas mulheres sentem as modificações no humor, na pele, além de dores de cabeça, sensação de inchaço e no desejo sexual.
Conhecer o ciclo é também útil para as pessoas que querem engravidar ou evitar a gravidez.
Para esclarecer mais dúvidas sobre esse assunto, converse com um ginecologista.
Referência:
- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Não. A pílula do dia seguinte, que é um contraceptivo de emergência, não interfere nos níveis de TSH ou t4 livre, que são hormônios relacionados a função da tireoide.
Alterações nos níveis de TSH ou t4 livre podem estar relacionados a disfunções tireoidianas como hipertireoidismo ou hipotireoidismo. Geralmente, essas alterações hormonais provocam sintomas. como fadiga, ressecamento da pele, ganho de peso, queda de cabelo, constipação e sonolência no hipotireoidismo; ou taquicardia, nervosismo, ansiedade, insônia, tremores, emagrecimento e inapetência no hipertireoidismo. Disfunções tireoidianas também podem causar irregularidade menstrual.
Leia mais em:
O que é hipertireoidismo e quais os sintomas?
O que é hipotireoidismo e quais os sintomas?
Já a pílula do dia seguinte é composta ou por levonorgestrel ou po acetato de ulipristal, e pode causar alguns efeitos adversos como irregularidade menstrual, náuseas, tontura, dor de cabeça ou sensibilidade nos seios, no entanto, não interferem no funcionamento tireoidiano.
Leia também: Tomei a pílula do dia seguinte, posso engravidar?
Portanto, procure o seu médico de família ou clínico geral para fazer uma melhor avaliação do resultado do exame ou caso ainda tenha dúvidas sobre os efeitos da pílula do dia seguinte.
A identificação e o tratamento para cada dor de cabeça, começam pela avaliação das suas características, o tipo de dor, localização e sintomas associados.
1. Pressão na cabeça ou dor em apertoA cefaleia tensional é uma dor de cabeça do tipo aperto ou pressão, geralmente causada por ansiedade, tensão muscular, cansaço físico ou mudanças de temperatura repentina. Outras causas possíveis são os problemas de coluna e pressão alta.
A dor é causada pela contração dos músculos e pode ser aliviada quando "apertam" as têmporas com a ponta dos dedos.
O tratamento é feito com repouso em ambiente calmo, medicamentos analgésicos, relaxante muscular, além de tratar a causa do problema. Nos casos de ansiedade, procurar tratamento com psicoterapia e atividade física prazerosa.
2. Dor só de um ladoA dor de um lado só, direito ou esquerdo, que sempre muda de localização sugere um quadro de ansiedade ou tensão muscular (chamada cefaleia tensional).
A tensão muscular costuma ocorrer em situações estresse, preocupações ou até por posturas inadequadas de trabalho, muito tempo na mesma posição e/ou treinos intensificados.
O tratamento é feito com relaxante muscular e fortalecimento da musculatura através da fisioterapia.
Contudo, a dor relacionada a tensão muscular, ansiedade e por vezes, por pressão alta, varia de localização e intensidade. Sendo assim, quando uma dor permanecer em um único lado, com início já na idade adulta e sem melhora com medicamentos, pode ser um sinal de gravidade, por isso está recomendado procurar um neurologista para melhor investigação.
3. Dor de cabeça frequenteA dor de cabeça frequente, todos os dias, sugere pressão alta, um quadro de cansaço físico e mental (estafa) ou problemas de visão.
Na pressão alta, a dor de cabeça costuma ser constante, em aperto ou pressão, em toda a cabeça, de embora habitualmente seja descrita na nuca. Pode ter início ainda pela manhã e vir associada a náuseas, vômitos e mal-estar.
O tratamento é feito com mudança de hábitos de vida, mantendo boa alimentação e atividade física regular, além de usar corretamente as medicações anti-hipertensivas.
O cansaço físico e mental, ou estafa, como é conhecido popularmente, é a sobrecarga do organismo, e tem como sintomas, dor de cabeça frequente, tipo aperto, localizada por toda a cabeça ou na região das têmporas, associada a sensação de desânimo, dores no corpo, falta de apetite e humor deprimido.
O tratamento é feito com repouso, alimentação balanceada, reposição de vitaminas quando preciso e beber bastante água. Pode ser preciso as atividades diárias ou de trabalho, se forem a causa do problema.
Problemas de visão como miopia, uso incorreto dos óculos ou trabalho por horas em ambientes luminosos como o uso de computadores, causam dores de cabeça com frequência. A dor é mais comum no final do dia, após o esforço excessivo, localizada na região "atrás dos olhos", testa ou nuca.
O tratamento se baseia no uso correto dos óculos e orientações de descansar a vista por 10 a 15 minutos, várias vezes durante o dia. Nos casos de maior intensidade, o uso de analgésicos comuns, aliviam mais rapidamente a dor, durante uma crise.
4. Dor de cabeça latejante ou pulsátilA principal representante da dor tipo pulsátil e latejante é a enxaqueca.
Enxaqueca é uma dor de cabeça crônica, caracterizada por ser de um único lado, que varia a cada episódio de dor e que piora com a luz e com o barulho. Geralmente é associada a náuseas, vômitos e mal-estar.
O tratamento da crise pode ser feito com uma das 5 classes de medicamentos aprovados no Brasil: analgésicos comuns, anti-inflamatórios não esteroidais, ergotamínicos, antagonistas dopaminérgicos e triptanos. Além disso, o repouso em ambientes calmos e escuros ajudam no alívio da dor.
Nos casos de enxaqueca crônica (mais de 3 meses consecutivos de dor), é indicado tratamento preventivo, sendo as medicações de mais eficazes, o Topiramato® e a aplicação de toxina botulínica tipo A.
Outras opções que podem ser utilizadas, dependendo de casa caso, são os corticoides, antidepressivos e mais recentemente, os anticorpos monoclonais.
Saiba mais sobre esse tratamento no artigo: Qual é o tratamento da enxaqueca?
5. Dor nos olhosA dor de forte intensidade, na região de um dos olhos, associada a lacrimejamento, vermelhidão, congestão nasal e coriza, sugere a cefaleia em salvas, ou cluster.
Um tipo de dor de cabeça mais comum nos homens jovens, sem causa definida, e que dura pouco tempo, com longos períodos de calmaria, no entanto, durante a crise, a dor é considerada uma das piores dores já sentidas na medicina.
O tratamento mais eficaz na crise, é o oxigênio nasal e para tratamento de manutenção, a Indometacina, com objetivo de diminuir a sua frequência.
A neurite óptica é outra causa de dor em um dos olhos, de início súbito, associado a dificuldade visual ou cegueira total desse olho. Uma causa comum é a esclerose múltipla. A crise deve ser tratada o quanto antes, com corticoterapia ou imunoglobulina, para evitar sequelas.
Nos casos de dengue, zika, sinusite, entre outros processos infecciosos ocorrem episódios de dores na região dos olhos, mais descritas como "atrás dos olhos", porém vem associada a febre, mal estar, manchas na pele e falta de apetite, auxiliando no correto diagnóstico. O tratamento depende de repouso, hidratação e alimentação saudável.
6. Dor na testaA dor na testa é típica da sinusite. O processo inflamatório, com o acúmulo de líquido e edema em um dos seios da face. A dor de cabeça se localiza no meio da testa ou na maçã do rosto, uma dor do tipo em aperto, que piora quando abaixa a cabeça ou movimenta rápido.
Pode vir ou não acompanhada de febre. O diagnóstico é clínico, não é preciso a exposição ao Raio-X, a menos que haja alguma dúvida.
O tratamento deve ser feito com antibióticos e limpeza nasal constante.
7. Dor na nucaA dor na nuca está popularmente associada ao aumento da pressão arterial, e realmente é uma das principais causas. Portanto, a pressão deve ser sempre aferida, mas o torcicolo, enxaqueca e ansiedade também podem causar dores na nuca.
O tratamento da pressão alta deve ser o uso correto da sua medicação anti-hipertensiva. Alem disso, é fundamental informar ao seu cardiologista sobre a dor, pois pode ser necessário um ajuste da dose da medicação.
Nos casos de contratura muscular, o uso de um relaxante muscular pode resolver rapidamente o problema. Um relaxante muscular bastante utilizado é a ciclobenzaprina.
Vale ressaltar que pessoas com miastenia gravis ou outras doenças que atingem o músculo, não podem usar esse tipo de medicação! As opções para esse caso, são o repouso, colar cervical, para evitar movimentar e contrair ainda mais, e os tratamentos alternativos como a yoga, meditação e a osteopatia.
8. Dor de cabeça e muito sonoAté que prove o contrário, e antes de tomar qualquer medicação, a mulher que apresente dores de cabeça associada a sono, deve descartar a possibilidade de uma gravidez.
Na gestação, devido à ação dos hormônios e a vasodilatação natural da mulher, é muito comum a presença de dores de cabeça. O uso de anti-inflamatórios na gravidez é contraindicado, devido ao risco de sangramento e aborto, por isso, não tome uma medicação se houver essa possibilidade.
A hipertensão também pode causar dores de cabeça e cansaço extremo, que pode ser confundido pelo paciente, por sono. Sendo importante pessoas hipertensas em qualquer situação de dor de cabeça, medir a sua pressão.
9. Dor de cabeça e febre altaA dor de cabeça é esperada em uma situação de febre alta, no entanto, as infecções cerebrais como a meningite e a encefalite, tem um alto risco de mortalidade.
A meningite é uma doença grave, com alto risco de mortalidade, caracterizada pela infecção das meninges, película que recobre o cérebro. A encefalite é a infecção que atinge todo o cérebro. Os sintomas em ambos os casos são de dor de cabeça intensa, febre alta e rigidez de nuca. O pescoço fica tão rígido que a pessoa é incapaz de encostar o queixo no peito.
O tratamento é feito com antibioterapia venosa e isolamento, para não infectar outras pessoas, e deve ser iniciado assim que for suspeitada a doença para evitar sequelas.
Na suspeita de uma dessas doenças, procure imediatamente uma emergência médica.
10. Pior dor de cabeça da vida!A dor de cabeça relacionada ao aneurisma cerebral costuma ser descrita como a pior dor de cabeça da vida, ou como uma "bomba explodindo dentro da cabeça".
O aneurisma cerebral é uma malformação no vaso sanguíneo do cérebro, que não causa nenhum sintoma até que se rompa, mesmo que parcialmente, permitindo que o sangue saia do vaso e atinja o cérebro, causando uma grande irritação química.
Os sintomas são de dor intensa na cabeça, de início súbito associado a vômitos e rigidez de nuca. Na suspeita de um aneurisma, procure imediatamente uma emergência. O tratamento definitivo é cirúrgico.
Quando procurar uma emergência?Os sinais de alerta, que indicam a necessidade de procurar imediatamente um serviço de emergência, são:
- Dor de cabeça com febre alta (mais de 39º),
- Dor de cabeça de início após os 50 anos de idade,
- Dor de cabeça associada a alteração de visão (visão dupla ou cegueira),
- Dor de cabeça com rigidez de nuca (pescoço duro) e
- Dor de cabeça associada a desorientação ou confusão mental.
Leia também:
- Dor de cabeça frequente: o que pode ser?
- É possível ter meningite mais que uma vez?
- o que é cefaleia tensional e quais os sintomas?
Referência:
Sociedade Brasileira de Cefaléia.
Vigorexia é um transtorno psicológico no qual a pessoa desenvolve uma obsessão em ter um corpo musculoso. Indivíduos com vigorexia, também chamada de Síndrome de Adônis ou Transtorno Dismórfico Muscular, têm uma visão distorcida da sua autoimagem e, por isso, estão constantemente insatisfeitos com o corpo e obcecados por músculos. Essa insatisfação e obsessão levam a pessoa a dedicar muito tempo aos exercícios, deixando-a dependente da atividade física.
Assim como na anorexia, em que a pessoa está magra mas vê-se gorda quando se olha ao espelho, na vigorexia o indivíduo acha que está “fraco” ou “franzino” mesmo quando tem uma constituição física adequada ou já está com os músculos bem desenvolvidos. Ele sempre se vê bem menos musculoso do que realmente é.
A maioria dos casos de vigorexia ocorre em homens com idade entre 20 e 40 anos. Em geral, ocorre em indivíduos que não se encaixam nos padrões de beleza estabelecidos pela sociedade e buscam aceitação através de um corpo musculoso.
Muitas vezes, o indivíduo chega a se esconder e evitar se expor perante a sociedade devido aos graves problemas psicológicos que tem, causados pela distorção da sua autoimagem.
Quais são os sintomas da vigorexia?Os principais sinais de alerta que podem indicar que a pessoa sofra de vigorexia incluem:
- Excesso de preocupação com o exercício físico devido à insatisfação com a imagem corporal;
- Abandonar atividades pessoais, profissionais e cotidianas para se dedicar à prática exaustiva de atividade física, podendo permanecer horas na academia;
- Ansiedade intensa ao expor o corpo;
- Preocupação com a forma dos músculos;
- Uso de suplementos alimentares (proteínas, aminoácidos, vitaminas, hipercalóricos);
- Preocupação com a imagem corporal.
Os sintomas psicológicos da vigorexia incluem distorção da autoimagem (o indivíduo se olha no espelho e acha que não está bem, mesmo que já esteja musculoso), irritabilidade, insatisfação, ansiedade, baixa autoestima e até depressão.
Sintomas físicos da vigorexiaOs sintomas físicos da vigorexia são decorrentes do excesso de treino, como dores e lesões musculares constantes, queda da imunidade, falta de apetite, cansaço e ainda impotência.
A pessoa também pode usar anabolizantes e fazer dietas com grandes quantidades de proteínas para ganhar mais massa muscular e aliviar o seu sofrimento interno.
O uso de hormônios anabolizantes pode gerar ainda outros sintomas e complicações, como agressividade, dificuldade de concentração, delírios, ciúmes doentio, impulsividade, pensamentos delirantes de grandeza, tremores, acne, aumento de pressão arterial, crescimento de pelos, impotência, alterações no funcionamento do fígado, crescimento das mamas e da próstata e câncer de fígado.
Qual é o tratamento para vigorexia?O tratamento da vigorexia é feito com psicoterapia, sendo a terapia cognitivo-comportamental a técnica mais indicada, além de medicamentos antidepressivos.
O tratamento da vigorexia tem como objetivo fazer com que a pessoa aceite o seu corpo como ele é e pode incluir vários profissionais, como nutricionista, endocrinologista, psiquiatra e psicólogo.
Não há necessidade de trocar de anticoncepcional, ele pode ser usado para quem não amamenta também.
O Cerazette é uma pílula anticoncepcional composto apenas por desogestrel, um progestógeno de 3ª geração. Por não conter estrógeno é uma pílula que pode ser usada durante todo o período de amamentação e por aquelas mulheres que não podem fazer uso de estrógeno.
Quando a mulher para de amamentar, pode ser recomendada a mudança de pílula anticoncepcional para uma que seja combinada (contendo progestágeno e estrógeno).
Os anticoncepcionais só de progestógenos em baixas doses podem ocasionar mudanças no padrão menstrual levando a irregularidades no fluxo menstrual.
São pílulas que apresentam uma eficácia maior quando usadas por mulheres que estão amamentando e se forem usadas corretamente, ou seja, se forem tomadas todos os dias no mesmo horário, sem nenhum esquecimento.
O uso do Cerazette pode levar a alterações do padrão menstrual podendo causar sangramento irregular, com maior ou menor frequência ou levar a amenorreia (ausência de menstruação), principalmente em mulheres que estão amamentando.
Outros efeitos esperados são a presença de dores de cabeça, tontura,náuseas, dores abdominais, sensibilidade no seios e alterações no humor.
Para mais informações realize uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
Os contraceptivos naturais são os métodos que se baseiam no reconhecimento do período fértil para serem efetuados e incluem método Billings, tabelinha, temperatura corporal, sintotérmico, coito interrompido, teste de ovulação e amenorreia lactacional.
Estes métodos são também são chamados de métodos contraceptivos comportamentais, pois para serem realizados é necessária a abstenção sexual durante o período fértil ou uso de práticas em que o esperma não é depositado na vagina.
Vale destacar que este métodos podem ser usados para evitar a gravidez, mas não previnem as infecções sexualmente transmissíveis (IST’s).
Conheça neste artigo os métodos naturais de concepção:
Método Billings ou muco cervicalO método Billings consiste na auto-observação das modificações do muco cervical, secreção produzida no colo do útero pela ação dos hormônios femininos, que torna a vagina úmida e, às vezes, pode ser observado na calcinha.
Após a menstruação é comum que ocorra um período de menos umidade na vagina, ou seja mais seco. A seguir, o muco se torna esbranquiçado e pegajoso, mas se quebra ao ser esticado. Ao se aproximar o dia da ovulação, o muco vai se modificando e se torna escorregadio, transparente e elástico, semelhante à clara de ovo, sinal de período fértil e, portanto, a mulher pode engravidar.
O casal que não deseja engravidar, deve evitar relações sexuais com penetração enquanto o muco cervical semelhante à clara de ovo estiver presente e até quatro dias após o seu desaparecimento.
Coito InterrompidoA realização do coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina, um pouco antes da ejaculação. Apesar de ser bastante utilizado, é um método que apresenta alto risco de falha, uma vez que o líquido que sai do pênis antes da ejaculação (líquido seminal), pode conter espermatozoides.
Além disso, pode ocorrer de o homem não ter controle suficiente para retirar o pênis antes que a ejaculação aconteça, o que caracteriza outra falha bastante comum para casais que sam este método.
TabelinhaPara fazer a popular tabelinha (Método Ogino Knaus), determinar o seu período fértil e evitar a gravidez, é preciso que você observe, pelo menos 6 ciclos menstruais.
Isto quer dizer que você vai marcar em um calendário o primeiro dia de cada menstruação durantes seis meses seguidos para verificar quantos dias durou cada ciclo menstrual. É a partir destas informações que será calculado o seu período fértil. De preferência, faça este cálculo com a ajuda de um médico de família ou ginecologista.
Sabendo do seu período fértil com aplicação da tabelinha, evite relações sexuais com penetração neste período para evitar um gravidez.
Temperatura corporalO método da temperatura corporal ou basal se fundamenta na verificação da temperatura do corpo em repouso, durante o ciclo menstrual. Os hormônios femininos fazem com a que a temperatura do corpo da mulher sofra variação de acordo com o período do ciclo menstrual.
Antes da ovulação a temperatura do corpo é mais baixa e durante a ovulação ela aumenta alguns décimos de grau, permanecendo assim até a chegada da menstruação seguinte.
Para utilizar este método, você deve medir a sua temperatura corporal ao acordar pela manhã, antes de levantar, e depois de dormir, no mínimo, por cinco horas. As temperaturas devem ser anotadas em um gráfico.
Para evitar a gravidez, o casal não deve ter relações sexuais com penetração vaginal no intervalo de 4 a 5 dias antes da data prevista para a ovulação até o quarto dia de temperatura mais elevada.
SintotérmicoO método sintotérmico é o uso combinado da tabelinha, do método Billings (muco cervical), da temperatura basal para a identificação do período fértil.
Além da combinação destes métodos você deve estar atenta a alguns sinais e sintomas que indicam que a mulher está no período fértil são:
- Sensação de peso ou inchaço nos seios,
- Dor o aumento do abdome,
- Aumento do desejo sexual,
- Mudanças de humor,
- Aumento de peso e
- Aumento do apetite.
Deste modo, para evitar a gravidez, o casal deve evitar as relações sexuais com penetração vaginal nos dias considerados férteis de acordo com a tabela, características do muco cervical, elevação da temperatura corporal e presença de sinais e sintomas que indicam que a mulher se encontra em seu período fértil.
Amenorreia lactacionalO método da amenorreia lactacional consiste no uso da amamentação para evitar a gravidez, uma vez que a amamentação inibe a fertilidade da mulher.
Para efetuar o método a mulher precisa realizar amamentação exclusiva nos primeiros seis meses após o nascimento do bebê. Igualmente, é possível associar o método da amenorreia lactacional a outro método contraceptivo que não interfira na amamentação.
Para realizar a amenorreia lactacional como anticoncepcional a mulher:
- Deve amamentar exclusivamente o seu bebê ao seio na hora que ele desejar (amamentação em livre demanda) por até 6 meses,
- Não oferecer água, chás ou suco ao seu bebê por até 6 meses e
- Deve apresentar ausência de menstruação.
Se você voltar a menstruar ou decidir introduzir outros alimentos para o seu bebê, converse com o médico de família ou ginecologista para que, juntos, possam escolher um método contraceptivo eficaz.
Vantagens e desvantagens dos anticoncepcionais naturaisPara a escolha do melhor método contraceptivo natural, é preciso que você conheça suas vantagens e desvantagens. Inclui-se entra as vantagens:
- São gratuitos,
- Não produzem efeitos colaterais ou malefícios,
- Permitem que a mulher entre em contato com o seu corpo e o conheça melhor,
- Proporciona aprendizado sobre a fertilidade feminina,
- Não interferem no retorno da fertilidade da mulher.
As desvantagens dos anticoncepcionais naturais se encontram no fato de que estes métodos:
- Não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis,
- Não devem ser utilizados por mulheres com ciclos menstruais irregulares.
Se você apresentar irregularidades no ciclo ou tiver passado por aborto, aguarde que ocorram, pelo menos, três ciclos menstruais regulares até adotar um método de anticoncepção natural. Converse com o seu médico de família ou ginecologista para escolher o melhor método contraceptivo para você.
Para saber mais sobre métodos anticoncepcionais, você pode ler:
Melhor anticoncepcional: 5 dicas para ajudar na sua escolha
Dúvidas sobre anticoncepcional
Anticoncepcional oral tem efeitos colaterais?
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 52 p.
Pode ser algo considerado normal se não estiver causando comprometimento na sua vida, quando esses sintomas passam a dificultar o dia-a-dia da mulher pode tratar-se da Síndrome Pré-menstrual, o que pode exigir em alguns casos tratamento e orientação médica.
Os sintomas pré-menstruais são muito comuns, cerca de 80% das mulheres já tiveram sintomas pré-menstruais na vida e podem variar de mulher para mulher. Existem mais de 150 sintomas psicológicos, físicos e comportamentais relacionados ao período pré-menstrual, as dores e a sensação no corpo de calor estão entre esses sintomas, embora sejam menos comuns.
Quando os sintomas pré-menstruais passam a causa comprometimento na vida da mulher a ponto de ela não conseguir realizar suas tarefas diárias ou ter que faltar ao trabalho tem-se a Síndrome Pré-Menstrual. Entre os sintomas mais comuns estão:
- Humor deprimido;
- Irritabilidade;
- Fadiga;
- Dor nas mamas;
- Distensão abdominal;
- Dor de cabeça;
- Inchaço;
- Ganho de peso;
- Acne.
Caso esteja apresentando sintomas muito intensos e impeditivos durante o período pré-menstrual procure o seu médico ginecologista ou médico de família.
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Filariose é uma doença parasitária crônica, causada por vermes nematoides denominados filárias. A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Culex quinquefasciatus (pernilongo) infectada com larvas do parasita. Nos seres humanos, a filária responsável pela filariose linfática (elefantíase), a forma mais comum de filariose, é o nematoide Wuchereria bancrofti.
Existem 8 espécies de filárias que podem infectar o ser humano, podendo causar 3 tipos de filariose, de acordo com a localização dos vermes:
- Filariose subcutânea: afeta a camada de gordura localizada logo abaixo da pele;
- Filariose linfática: os vermes alojam-se sobretudo nos vasos linfáticos;
- Filariose de cavidade serosa: afeta principalmente a cavidade abdominal.
Quando adulto, o Wuchereria bancrofti macho mede cerca de 4 cm de comprimento e 0,1 mm de diâmetro, enquanto que a fêmea pode chegar aos 10 cm de comprimento e 0,3 mm de largura.
Os vermes podem alojar-se no sistema linfático, no sangue, na pele ou abaixo da pele, nos pulmões ou nos olhos, causando lesões, inflamações, obstruções e alergias.
O período de incubação, ou seja, o tempo entre a picada do mosquito e o aparecimento dos vermes na circulação periférica varia entre 6 e 12 meses. Contudo, antes disso, cerca de 1 mês depois da picada, podem surgir sinais de alergia.
Quais são os sintomas da filariose? Sintomas agudos da filarioseA maioria das pessoas com filariose não apresenta nenhum sintoma da doença. Quando presentes, na fase aguda, os sintomas da filariose podem incluir inflamação dos vasos e gânglios linfáticos, febre, dor de cabeça e mal-estar.
Pode haver aumento dos gânglios linfáticos, que se manifesta pela presença de nódulos compactos e com superfície irregular, principalmente na região inguinal e nas axilas.
A dilatação dos vasos linfáticos pode ser notada através da palpação. Nos homens, os parasitas adultos localizam-se preferencialmente nos vasos do saco escrotal.
Quando o verme adulto morre, espontaneamente ou devido ao tratamento, pode provocar a formação de nódulos ou processos inflamatórios nos gânglios ou nos vasos linfáticos. Nesses casos, pode-se notar o aumento do gânglio ou a presença de um nódulo no trajeto do vaso.
Sintomas crônicos na filariosePosteriormente, após meses ou anos, pode ocorrer:
- Inchaço nos membros e/ou mamas, no caso das mulheres;
- Elefantíase da bolsa escrotal;
- Inchaço nos testículos por retenção de líquido, no caso dos homens;
- Doenças infecciosas da pele;
- Presença de gordura na urina;
- Urina com aspecto semelhante ao leite;
- Lesões verrucosas na pele;
- Lesões descamativas na pele;
- Úlceras (raramente).
Também é comum haver mau cheiro, causado pelas infecções frequentes que pioram ainda mais o inchaço e o quadro geral.
Os sintomas da filariose variam conforme o estágio de crescimento do verme, a resposta imunológica da pessoa, a quantidade de parasitas adultos, a localização dos vermes no sistema linfático e a realização de tratamento anterior com medicamentos contra filárias.
Quando o verme adulto alcança vasos linfáticos de pequeno calibre, pode causar uma interrupção parcial da circulação ou provocar danos permanentes no vaso linfático, mesmo quando o nematoide é eliminado. Como resultado, a circulação linfática na região do vaso danificado fica comprometida, causando congestão e estagnação da linfa.
ElefantíaseNas fases mais avançadas da filariose, o inchaço torna-se permanente e dificilmente se reverte. Nesses casos, as dobras da pele são profundas e difíceis de serem visualizadas. A pele pode ficar com aspecto verrucoso. A piora contínua do inchaço provoca a elefantíase.
Com o tempo, a filariose pode evoluir para formas graves e incapacitantes de elefantíase, caracterizada pelo aumento excessivo do tamanho dos membros.
Existe alguma prevenção contra a filariose?A melhor forma de prevenir a filariose é proteger-se contra a picada do mosquito que transmite a doença, através do uso de repelentes, telas de proteção contra insetos e uso de roupas compridas. Pessoas que vivem em locais afetados pela filariose devem tomar medicação de prevenção contra a doença.
Qual é o tratamento para filariose?O tratamento da filariose normalmente é feito com o medicamento Dietilcarbamazina. Outra medicação utilizada é a Ivermectina. Em alguns casos, são usadas as duas medicações combinadas. Também podem ser necessários outros medicamentos e tratamentos, de acordo com o quadro clínico resultante da infecção pelos vermes adultos.
O tratamento da filariose é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Talvez, não iniciar a cartela no dia correto, ou seja, tomar o primeiro comprimido atrasado interfere na eficácia do anticoncepcional, e quanto mais dias de atraso mais aumenta o risco de uma gravidez, por isso quando o atraso ocorre o recomendado é usar um outro método de barreira, como a camisinha, ao menos durante os primeiros 7 dias de uso da nova cartela.
Caso não se use camisinha o risco de gravidez existe, por isso é importante realizar um teste de gravidez se notar atraso do sangramento que ocorre na pausa da pílula.
Os sintomas relatados de tonturas, aumento da fome, dor mamária, dor de cabeça, ganho de peso e cólicas fracas podem estar presentes no início de uma gestação, mas também podem também ter outras causas, o próprio uso da pílula pode por exemplo influenciar nas tonturas, dor de cabeça, dor nos seios.
Procure o seu médico de família ou médico de família caso precise de mais esclarecimentos e também para uma avaliação mais detalhada dos sintomas que está sentindo.
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Engordar é um efeito que pode surgir com o uso do estradiol. Além disso, algumas pessoas também podem apresentar inchaço, que é outra reação que pode fazer aumentar o peso.
O estradiol pode ser usado na forma de comprimidos, adesivos ou gel. Com o uso do gel, as reações adversas costumam ser mais raras e mais leves, além de passarem após os primeiros meses de tratamento.
Outras reações adversas frequentes relatadas por quem usa estradiol são:
- Aumento das mamas, sensibilidade ou dor mamária;
- Dor de cabeça;
- Depressão;
- Dor abdominal, gases e náuseas;
- Câimbras nas pernas;
- Piora da diabetes.
O estradiol é indicado para o tratamento dos sintomas de pós-menopausa, como ondas de calor e secura vaginal, e para prevenir a osteoporose.
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Referência:
Estradiol. Bula do medicamento