Em teoria não há danos no caso da mulher ficar sem menstruar emendando as cartelas de anticoncepcional. O que você sentirá você só vai descobrir depois de começar a fazer. Não deve atrapalhar na hora de engravidar.
Procure um ginecologista para te acompanhar pelo menos 1 vez por ano isso é importante e vai te deixar mais segura da sua opção por emendar o anticoncepcional.
Leia também: Emendar cartela do anticoncepcional faz mal?
Sim, você pode engravidar, porque está próximo do período fértil. O período de maior risco para que aconteça a gravidez.
Para evitar a gravidez, nos casos de falha nos métodos contraceptivos, pode fazer uso da pílula do dia seguinte, em até 5 dias após a relação desprotegida. Por exemplo, no caso de esquecer de tomar uma pílula ou quando a camisinha rompe durante a relação.
Importante lembrar que a eficácia do remédio é maior quanto antes tomar a pílula, de preferência nas primeiras 24 horas após a relação. De qualquer forma, existem pílulas do dia seguinte que pode ser tomada em até 3 dias após a relação, e pílulas mais novas, que conferem proteção, em até 5 dias.
A opção desse método deve ser sempre como método de emergência. O uso repetido da pílula do dia seguinte pode causar sérios danos a saúde, com trombose ou hemorragias.
Quando usar a pílula do dia seguinte?A recomendação é que tome a pílula nas primeiras 24 horas após a relação, quando é garantido a proteção contra gravidez, em mais de 95%. Após 24 horas essa resposta já é menor, e após 72 horas o risco de falha é de quase 50%.
De qualquer forma, para evitar a gravidez não planejada, pode sim tomar o remédio dentro de 5 dias após a relação, dependendo da pílula e conversar com seu médico para receber as orientações e acompanhamento necessários.
O que é o período fértil?O período fértil é a semana na qual se espera que um dos ovários da mulher, libere um óvulo maduro para a trompa, por isso, tem a maior probabilidade de engravidar.
Se houver relação, esse óvulo pode encontrar um espermatozoide e darem origem a gestação.
Como calcular o período fértil?O período fértil é calculado pelo último dia da menstruação. Não é um cálculo de grande precisão, especialmente para mulheres com ciclo irregular, por isso o método de contracepção através da tabelinha não é tão confiável.
Para as mulheres que tem o ciclo menstrual regular, o cálculo é simples, basta calcular o dia do meio do ciclo e então somar 3 dias antes e 3 dias após o dia do meio. Por exemplo, mulheres com ciclos de 28 dias:
O dia mais fértil é o 14º dia. Somando os 3 dias antes e depois, o período se inicia no 11º dia e termina no 17º dia. Então, a semana mais fértil, será do 11º ao 17º dia do ciclo.
Colocando em números. A mulher que menstrua a cada 28 dias, teve seu primeiro dia em 05 de janeiro.
O dia mais fértil será o dia = 5 + 14 = 19 de janeiro
O período féritl será = 19 - 3 (16) e 19 +3 (22) = 16 a 22 de janeiro
Para mulheres com ciclo irregular, esse cálculo deve ser feito anotando os últimos 6 ciclos e depois subtrai o número 18 do menor ciclo, e 8 do maior ciclo.
Lembrando que para os ciclos irregulares, o cálculo é ainda menos confiável.
Essa estimativa de dias mais prováveis para engravidar podem variar ainda, de acordo com os níveis hormonais da mulher e condições de saúde.
Vemos assim, que uma relação sem proteção após 10 dias da menstruação, chega exatamente no período fértil, da maioria das mulheres, o décimo primeiro dia. Por isso podemos dizer que existe um risco elevado de engravidar nesse período.
Entenda melhor sobre o cálculo do período fértil nas mulheres que não tem o ciclo regular, no seguinte artigo: Cálculo do período fértil vale para ciclo irregular?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Endometriose é uma doença causada pela presença do endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero) fora do útero, ou seja, são encontradas "ilhas" de tecido endometrial em outros órgãos que não o útero, causando inflamação.
A inflamação e evolução dessas "ilhas" denominadas endometriomas, levam a uma série de sintomas específicos, especialmente durante o período menstrual, são eles:
- Cólica menstrual;
- Dificuldade para engravidar (30 a 40% dos casos);
- Diarreia ou prisão de ventre e dor para evacuar durante o período menstrual;
- Desconforto ou dor durante a relação sexual;
- Dor para urinar ou presença de sangue na urina durante a menstruação;
- Dores contínuas no baixo ventre, independentemente do período menstrual.
Vale lembrar que os sintomas da endometriose não ocorrem necessariamente todos ao mesmo tempo, variando com a localização das lesões (endometriomas), e com as características de cada mulher.
O que causa a endometriose?Ainda não se sabe exatamente qual a causa da endometriose. Acredita-se que o seu desenvolvimento possa estar relacionado com a genética ou com a imunidade que não consegue inibir o surgimento da doença.
Sabe-se que o hormônio estrogênio, produzido nos ovários, é responsável pelo crescimento da parede do endométrio no ciclo menstrual, aonde quer que esteja localizado, portanto está relacionado com a evolução da doença. Durante o período menstrual, aonde o tecido é mais estimulado, as mulheres tem mais queixas de dor ou alterações nos órgãos afetados.
A endometriose está presente em cerca de 10 a 15% das mulheres e surge mais frequentemente nas mulheres mais jovens, em idade reprodutiva.
A doença se desenvolve principalmente na cavidade pélvica, em locais como:
- Ovários;
- Peritônio (tecido que recobre os órgãos);
- Intestino (saiba mais em: O que é endometriose intestinal? Quais os sintomas?);
- Ligamentos localizados atrás do útero;
- Região atrás do colo do útero.
Leia também: Quais são os sintomas da endometriose?
Como é o tratamento para endometriose?O tratamento da endometriose é feito com medicamentos hormonais ou cirurgia, dependendo da sua localização, extensão e gravidade.
O tratamento medicamentoso é indicado na maioria dos casos e também serve para diminuir as chances da doença voltar após a cirurgia. Em geral, os medicamentos usados são anticoncepcionais orais ou injetáveis, ou o sistema intrauterino com hormônio (progestagênio).
O tratamento cirúrgico da endometriose é indicado quando não há melhoras após o uso de medicação ou em casos mais avançados, com algum prejuízo para o órgão afetado.
A cirurgia normalmente é feita por videolaparoscopia e retira todos os focos de endometriose encontrados.
Veja também: Endometriose tem cura? Qual o tratamento?
O diagnóstico da endometriose pode ser difícil, às vezes necessitando de vários exames, tais como ultrassonografia, histerossalpingografia, ressonância magnética nuclear ou até videolaparoscopia.
O/A ginecologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da endometriose.
Saiba mais sobre endometriose em:
Tenho endometriose: posso engravidar?
A trombofilia na gravidez aumenta os riscos de complicações, pois interfere na circulação sanguínea entre o útero e a placenta, podendo provocar:
- Trombose venosa profunda (TVP);
- Nascimento prematuro do bebê;
- Pré-eclâmpsia;
- Descolamento de placenta;
- Aborto espontâneo.
É importante lembrar que a própria gravidez em si já provoca alterações na coagulação sanguínea que favorecem o desenvolvimento de trombose venosa profunda, mesmo em mulheres que não são portadores de trombofilia.
Porém, desde que sejam tomados os devidos cuidados, com um acompanhamento médico e tratamento adequados, a mulher com trombofilia pode engravidar.
Existem dos grupos de trombofilias as hereditárias e as adquiridas. Entre as trombofilias adquiridas uma das mais comuns é a Síndrome antifosfolípide, que consiste na produção de anticorpos que afetam a coagulação sanguínea, podendo causar complicações na gravidez.
Veja mais sobre o assunto em: Quem tem trombofilia pode engravidar?; Existem exames para detectar trombofilia durante a gravidez?
Para maiores esclarecimentos sobre os riscos de trombofilia na gravidez, fale com o seu médico ginecologista/obstetra.
Precisa perguntar isso para o obstetra que vai fazer seu pré-natal, tudo depende dos riscos que ele e você estão dispostos a correr. Além de que precisa de um tempo para começar a pensar em engravidar (fazer exames, começar a tomar os medicamentos necessários).
Deve iniciar a cartela do novo anticoncepcional no mesmo dia que iniciaria a cartela do anticoncepcional anterior para que não ocorra confusão, sangramento fora de época ou risco de gravidez.
Os nódulos benignos de mama não interferem em nada na gravidez ou mesmo na amamentação, inclusive alguns nódulos podem até diminuir ou desaparecerem durante a gravidez. É claro que antes de engravidar precisa procurar um obstetra para fazer exames e começar a tomar um medicamento que toda grávida deve iniciar mesmo antes de engravidar, só depois disso deve começar a tentar engravidar.
Os dias férteis são entre o décimo primeiro e décimo sétimo dias do ciclo menstrual, sendo que o primeiro dia da menstruação é o primeiro dia do ciclo. Então teve uma relação dentro do seu período fértil, o que é muito pouco, mas as vezes suficiente para engravidar. Com relação ao seu corrimento: é um corrimento vaginal,geralmente decorre de uma infecção vaginal.
A presença de cistos nos ovários não é necessariamente uma condição grave de saúde.
Cistos nos ovários e uma situação frequente na maioria das mulheres.Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.
A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.
Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
É fundamental que todo exame seja mostrado para o/a profissional de saúde que o solicitou para fazer uma análise completa do caso e correlacionar com os aspectos clínicos do/a paciente.
A relação do dia 26 é a mais provável relação que resultou nessa gravidez. Porém só consegue saber quem é o pai através do exame de DNA.
O dia 26 é o dia mais provável porque está dentro do período considerado o período fértil para engravidar, no seu caso, nesse mês. Esse período é calculado a partir do primeiro dia da última menstruação, somando 14 dias, para os ciclos de 28 dias, ou 15 dias para os ciclos de 30 dias. Para os ciclos irregulares, o cálculo é um pouco mais complexo, baseado nos últimos 6 meses.
Saiba mais no link: Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?
Sendo assim, para o seu caso, acreditando ser um ciclo regular de 28 dias, com o primeiro dia da última menstruação o dia 15, somamos 14 dias e alcançamos o dia 29 de janeiro, esse é o dia mais fértil. Porém o período fértil compreende ainda 3 dias antes e 3 dias depois, concluindo o período de 26 de janeiro a 01 de fevereiro como os dias mais prováveis para uma gravidez.
E como uma das relações foi exatamente no dia 26, esse parece o dia mais provável.
Entretanto, existem diversos fatores que podem alterar esse resultado, como o ciclo irregular, o uso de medicamentos, a vitalidade do espermatozoide, e a ovulação. O espermatozoide por exemplo, pode sobreviver por até 5 dias dentro do organismo da mulher, o que permitiria que a relação do dia 21 também alcançasse o dia 26 e assim, estaria dentro do período fértil.
Portanto, visto os dados informados, a única forma de saber com 99,9% de certeza a paternidade do bebê, é através do exame de DNA, que compara as características biológicas do bebê com o suposto pai. O teste de paternidade pode ser realizado em laboratórios especializados, sem a necessidade de pedido médico.
Leia também: Como saber qual meu período fértil?
Pode engravidar tendo apenas um ovário. Na maioria dos casos não é necessário tratar cisto funcional, ele some sozinho. Os cistos funcionais são tratados em raras situações em que atingem grandes dimensões ou causam sintomas como dor e desconforto abdominal.
Quando as mulheres apresentam um único ovário esse ovário fica responsável por liberar um óvulo no período fértil da mulher, em todos os meses. Diferentemente do que ocorre quando a mulher tem os dois ovários, nessa situação a cada mês um dos ovários libera o óvulo para ser fecundado, há uma alternância entre um ovário e outro.
Eventualmente as mulheres podem apresentar ciclos menstruais anovulatórios, mas isso pode acontecer tanto em mulheres com um ou dois ovários. Portanto, a chance de gravidez é praticamente a mesma em ambas as situações.
O que são os cistos funcionais?Cistos funcionais são pequenas formações em formato de bolsinhas preenchidas por líquido, se originam devido ao processo de ovulação, não correspondem assim a nenhuma doença.
Há diferentes tipos de cistos funcionais entre eles os mais comuns são os cistos foliculares e o cisto de corpo lúteo. Esses cistos costumam ter entre 2 a 3 cm de diâmetro e tendem a desaparecer em algumas semanas, não sendo necessário o tratamento na grande maioria dos casos.
Quem tem cisto funcional pode engravidar?Sim, quem tem cisto funcional pode engravidar. Alguns outros tipos de cisto podem interferir na fertilidade quando liberam hormônios ou crescem demasiadamente, mas na maioria das vezes isso não ocorre com os cistos funcionais.
Para mais esclarecimentos sobre cistos funcionais e sobre a sua chande de gravidez consulte um médico ginecologista ou médico de família.
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Não, desde que volte a tomar novamente após a pausa de 7 dias. Tomar dois comprimidos juntos não reduz a eficácia da pílula caso a tomada não seja por motivo de esquecimento e os demais comprimidos sejam tomados regularmente. Portanto, ao acabar a cartela faça a pausa e reinicie a nova cartela após esse intervalo.
Na terceira semana você já estava protegida da gravidez, por isso mesmo a camisinha tendo estourado o risco seria mínimo, como você ainda tomou a pílula do dia seguinte realmente não há risco de gravidez, já que a pílula do dia seguinte também é um método contraceptivo de emergência eficaz se tomado até 5 dias da relação sexual desprotegida.
Caso ainda assim tenha dúvida você pode fazer um teste de gravidez 3 semanas após a tomada da pílula do dia seguinte ou atraso menstrual maior que 7 dias. É válido lembrar que a pílula do dia seguinte pode ocasionar um certo sangramento de escape e tanto pode adiantar a menstruação ou atrasar, ambos são efeitos esperados e não devem causar preocupação.
Quando o anticoncepcional perde a eficácia?O anticoncepcional pode ter a eficácia reduzida caso esqueça de tomar em algum dia. Nessas situações está recomendado tomar o comprimido que esqueceu no momento em que lembrar e o outro do mesmo dia. Quanto mais dias se esquecer mais ele pode tornar-se menos eficaz e a chance de engravidar é maior.
Portanto, o ideal é tomar a pílula todos os dias, de preferência no mesmo horário ou em horários próximos, assim se aumenta a proteção da pílula e reduz a chance de falhas.
Para mais informações sobre os métodos contraceptivos, consulte um médico de família ou ginecologista.