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Estou com dor no peito no lado do coração e falta de ar, o que devo fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Precisa ir a um médico. As principais causas para dores no peito (dor torácica) são causas de origem cardíaca, como angina ou infarto, no entanto, diferentes situações também podem causar esse conjunto de sintomas como problemas gastrointestinais, pulmonares, musculoesqueléticos ou mesmo psiquiátricos, como transtornos de ansiedade.

A dor no peito que se origina no coração é geralmente causada pela doença coronariana, que leva a isquemia cardíaca, presente em doenças como a angina estável, angina instável ou infarto agudo do miocárdio. A dor pode acometer a região central do tórax ou ser difusa por toda a região torácica.

Outras doenças cardíacas também podem causar dor no peito entre elas a pericardite, miocardite e dissecção aguda de aorta. Para o diagnóstico adequado é essencial a avaliação de um médico.

Quais são as características da dor no peito de origem coronariana?

Uma característica importante da dor de origem coronariana (angina) é que ela pode irradiar para outras áreas do corpo, como braços, costas, mandíbula, pescoço ou região do estômago.

A dor coronariana é uma dor em aperto, pressão, peso ou queimação e dura de 5 a 20 minutos, mas em caso de infarto agudo do miocárdio é possível que a dor dure até 30 minutos.

A dor anginosa pode ser desencadeada por esforço físico ou estresse emocional. Outros sintomas também podem estar presentes como falta de ar, palpitações, sudorese intensa, náuseas ou vômitos e palidez.

Por isso quando a dor apresenta essas características é essencial procurar um serviço médico de urgência, já que pode tratar-se de infarto.

Quais são as causas de dor no peito não cardíacas?

São inúmeras as causas de dor no peito que podem ter origem em outros órgãos e áreas do organismo e se refletirem no tórax. Entre elas destacam-se.

  • Doenças gastrointestinais: Doença do refluxo gastroesofágico, esofagite, espasmo esofágico.
  • Doenças pulmonares: tromboembolismo pulmonar, infecções, tumores, sarcoidose, hipertensão pulmonar, pneumotórax, derrame pleural.
  • Causas musculoesqueléticas e reumatológicas: dor miofascial, costocondrite, fibromialgia, artrite reumatoide, espondilite anquilosante, neoplasias, lúpus.
  • Causas psicogênicas: Distúrbios de ansiedade,depressão, transtorno hipocondríaco.

Para o correto diagnóstico é necessário uma avaliação médica, só assim é possível definir o melhor tratamento possível.

Ansiedade causa falta de ar constante e dor de cabeça?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A ansiedade é uma possibilidade sim, devido aos efeitos secundários do distúrbio, no entanto, esse é um diagnóstico de exclusão, ou seja, todas as outras causas possíveis para esses sintomas devem ser devidamente excluídas para poder confirmá-lo.

O médico responsável por confirmar o diagnóstico de transtorno de ansiedade é o psiquiatra, mas pode procurar também um clínico geral ou médico da família para descartar outras causas que não o transtorno de ansiedade.

Quais são as causas de falta de ar e dor de cabeça constantes?

Causas comuns de falta de ar são: Bronquite; asma; infecção pulmonar (pneumonia); doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), comum nos tabagistas de longa data; doença do refluxo gastroesofágico; problemas cardiológicos (infarto, pericardite, angina); viroses e problemas psicológicos (ansiedade e estresse).

A própria falta de ar, quando leva a um distúrbio respiratório, com dificuldade na troca gasosa pulmonar, gera uma retenção maior de gás carbônico e consequentemente uma menor absorção de oxigênio. Com isso, menor oxigenação cerebral, justifica o quadro de dores de cabeça.

O que é a ansiedade?

A ansiedade e o medo, são sentimentos normais experimentados por todas as pessoas, como resposta adaptativa do corpo, a alguma situação de estresse ou de risco. Essa resposta é mediada pelo sistema nervoso autônomo e eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, que liberam neurotransmissores estimuladores, durante sua reação.

A liberação desses neurotransmissores, são responsáveis pelos sintomas de agitação, taquicardia, suor frio, tremores, espasmo esofagiano (levando a sensação de "bolo na garganta"), por vezes aumento da pressão arterial, confusão mental e esquecimentos.

Essa sensação se torna um problema, ou um "transtorno", quando a resposta passa a ser exagerada, ou sem motivos aparentes, causando uma sensação de ansiedade constante, desagradável e prejudicial à vida da pessoa. Quadro que definimos como Transtorno de ansiedade generalizada.

Portanto, recomendamos que, tendo sido avaliada quanto a essas queixas por diversos médicos e a suspeita foi de transtorno de ansiedade, deve agora procurar um médico psiquiatra, para avaliação e definição dessa possibilidade, ainda, dar início ao tratamento mais adequado.

O transtorno de ansiedade pode sim ter cura, por isso seu tratamento não deve ser postergado.
Ganhei 16kg e agora estou com falta de ar e cansaço... como poderia acabar com esse mal estar?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O excesso de peso pode ser a causa de falta de ar e cansaço, e exercícios físicos regulares podem te ajudar a melhorar dos seus sintomas e a perder peso, mas antes de começar o ideal é ir a um médico e começar os exercícios de forma branda e progressivamente ir aumentando o nível dos exercícios físicos para não sofrer com dores e lesões.

Sinto falta de ar constante. Pode ser problemas de pulmão?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, a falta de ar constante pode ser sintoma de doenças que afetam os pulmões ou as vias respiratórias, como gripe, resfriado, bronquite, rinite, sinusite, enfisema pulmonar, asma.

Entretanto, também pode ser decorrente de doenças em outros órgãos que causam algum prejuízo aos pulmões, como doenças cardíacas, doenças endocrinológicas, neurológicas, ainda, sobrepeso, gestação, falta de condicionamento físico, estresse ou ansiedade.

Quando procurar imediatamente um atendimento de urgência

É importante ter atenção a alguns sinais que podem acompanhar a falta de ar, porque sinalizam riscos e problemas mais graves, sendo necessário um atendimento de urgência.

Na presença desses sinais, a pessoa deve procurar atendimento médico de urgência:

  • Dificuldade para falar
  • Respiração ofegante
  • Febre alta
  • Esforço observado no pescoço e tórax para puxar o ar
  • Interrupção do sono durante a noite
  • Cansaço ao realizar tarefas simples do dia-a-dia
  • Lábios arroxeados
  • Tosse constante
  • Chiado ou dor no peito.

A falta de ar se caracteriza por dificuldade ou desconforto respiratório que cria a sensação de não conseguir inalar a quantidade suficiente de ar que precisa para respirar. Para cada caso existe um tipo de tratamento e acompanhamento, alguns casos exigem tratamento de urgência, outros não, devendo ser marcado consulta ambulatorial com médico assistente.

Se não houver sinais de alerta ou de maior preocupação, recomendamos que agende uma consulta com o clínico geral ou médico da família, para uma avaliação e orientações quanto ao seu tratamento, e especialista que deve procurar, se for o caso.

Saiba mais em:

Falta de ar pode indicar alguma doença grave?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, falta de ar pode indicar uma doença grave, como o infarto, uma arritmia cardíaca, doenças pulmonares, embolia, entre outras. Situações que precisam ser avaliadas e tratadas imediatamente.

Pode indicar também situações menos graves, mas que da mesma forma, precisam ser avaliadas e tratadas o quanto antes, para evitar que evoluam com piora, como é o caso da crise de asma, pneumonia, agravamento de enfisema pulmonar e hipertensão pulmonar.

Contudo, por ser um sintoma inespecífico, pode ser encontrado em situações que não oferecem riscos, podendo ser avaliadas pelo médico da família ou clínico geral, durante uma consulta médica ambulatorial, como a hérnia de hiato, anemia, ambiente muito poluído, queda de pressão, ou crise de ansiedade.

Doenças graves que causam faltam de ar

Podemos destacar como doenças graves, que causam falta de ar e precisam de avaliação e tratamento com urgência, o infarto agudo do miocárdio (IAM), arritmia cardíaca, edema agudo de pulmão (EAP), embolia pulmonar e síndrome coronariana (angina).

A obstrução da via aérea por um objeto ou alimento e doenças virais que causam edema na garganta, como crupe e epiglotite também são causas de dificuldade respiratória grave, que exige atendimento de urgência.

Geralmente a falta de ar começa subitamente, tem uma piora progressiva apesar de se sentar, tentar se acalmar ou respirar fundo. E pode ter história de engasgo ou febre, que ajudam no diagnóstico.

1. Infarto agudo do miocárdio (IAM)

O infarto agudo do miocárdio, se caracteriza pela falta de sangue e com isso, oxigênio, em alguma parte do músculo cardíaco, geralmente devido a um coágulo que impede essa passagem. A falta de oxigênio no músculo causa a dor intensa no peito, que não melhora com analgésico comuns, mudança de posição ou repouso.

Outros sintomas comuns são a falta de ar, suor frio, dor no peito, enjoo e vômitos.

Uma pessoa sabidamente hipertenso, cardiopata ou diabético, que apresente esses sintomas, deve ser levado a uma emergência, imediatamente para descartar essa possibilidade, devido ao alto risco de morte no caso de infarto.

2. Arritmia cardíaca

A arritmia é o descompasso do coração. Por algum motivo o ritmo do coração é alterado e passa a ficar irregular, prejudicando o bombeamento do sangue para o resto do corpo.

Os sintomas mais comuns são de falta de ar, batimentos cardíacos acelerados, sensação de "bolo na garganta", dificuldade em engolir, suor excessivo, náuseas, tontura, dor no peito (como algo apertando), ansiedade, vômitos e perda da consciência.

O tratamento dependendo da gravidade e do tempo de início da arritmia, mas sempre deverá ser rápido e em ambiente hospitalar. Pode ser indicado tratamento com medicamento para regular o batimento cardíaco, medicamento venoso ou choque elétrico de urgência, nos casos mais graves.

3. Edema agudo de pulmão (EAP)

O edema agudo é o acúmulo de líquido dentro dos pulmões, que ocorre pela insuficiência cardíaca grave. Quando o coração está tão fraco, que não consegue mais bombear o sangue, acumulando esse líquido nos pulmões.

No EAP é comum a presença de falta de ar associada a tosse com secreção rosa, saindo pela boca, devido a esse acúmulo de líquido. É uma emergência médica, que deve ser tratada imediatamente, e mesmo com o tratamento adequado, a taxa de mortalidade é bastante alta.

4. Embolia pulmonar

A embolia pulmonar geralmente é causada por um coágulo sanguíneo que se desprende de um vaso da perna e chega ao pulmão. Doença grave, potencialmente fatal e portanto, requer atenção médica imediata.

Os sintomas são de falta de ar súbita, dor no peito, que não melhora com analgésicos, pode haver dor e edema na perna, tosse seca, chiado e dor no peito. Nos casos mais graves, suor frio, taquicardia, pele com coloração azulada e perda da consciência.

O tratamento é feito com anticoagulantes por via endovenosa e monitoramento cardíaco e pulmonar. Alguns casos pode ser necessário intubação orotraqueal, para manter a respiração e oxigenação do corpo, adequadas.

5. Síndrome coronariana

A doença arterial coronariana, também conhecida como angina, ocorre devido ao estreitamento, obstrução ou endurecimento das artérias coronárias, responsáveis pela irrigação sanguínea do coração. Essa condição provoca uma diminuição do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, podendo causar infarto.

Por isso, por vezes é chamada de "princípio de infarto". Realmente é o estágio inicial, que se não for tratado, om a liberação desse entupimento, evolui com o infarto agudo do coração.

A doença arterial coronariana só manifesta sintomas quando o fluxo de sangue para o coração diminui o bastante para causar sofrimento ou morte do músculo cardíaco (infarto). São eles, a falta de ar, dor no peito, que podem irradiar para braço e mandíbula, suor excessivo, náuseas, vômitos, palidez e batimentos cardíacos acelerados.

O tratamento é feito com medicamentos que dilatam os vasos obstruídos, possibilitando o retorno do fluxo de sangue.

6. Garupa ou crupe

Garupa ou crupe é uma doença respiratória causada por vírus, mais comum em crianças de 6 meses até 3 anos. Geralmente começa com sintomas de um resfriado, que piora gradativamente. A dificuldade respiratória e a falta de ar podem ser provocadas pela tosse frequente, principalmente à noite.

Os sintomas são de falta de ar, tosse alta com som estridente, semelhante a um latido, febre, congestão e corrimento nasal.

Na ausência de sinais de gravidade procure acalmar a criança, hidratar aos poucos e umidificar o ambiente, para dissolver o muco presente nas vias aéreas. Importante também manter a cabeça mais elevada, com travesseiros, ou em crianças menores de 1 ano, sentar ao colo para ajudar na respiração.

Porém no caso de sinais de falta de ar grave, com grande esforço para respirar, deve ser feito em serviço de emergência.

7. Epiglotite

Epiglotite é uma inflamação da epiglote, o tecido que cobre a traqueia. A inflamação deixa a epiglote inchada, o que pode dificultar ou interromper a respiração. Trata-se de uma doença potencialmente fatal que requer atenção médica imediata.

Os sintomas são de falta de ar, dificuldade para respirar e engolir, febre, dor de garganta, pele com coloração azulada, sons estranhos durante a respiração e rouquidão.

Na suspeita de epiglotite, procure um serviço de emergência médica imediatamente.

Problemas emocionais que causam falta de ar1. Ansiedade e ataque de pânico

A falta de ar também pode ser causada por fatores emocionais, como ansiedade e ataque de pânico. Apesar de serem transtornos psíquicos, provocam sintomas físicos e mentais.

Os sintomas são de medo, pavor, falta de ar, dor no peito, palpitações (batimentos cardíacos fortes), tontura, boca seca, bolo na garganta, respiração ofegante, náusea, suor frio e tremores.

O tratamento durante a crise é com medicamento ansiolítico, de preferência por via sublingual, para melhora rápida dos sintomas, como por exemplo, o clonazepam®. Após a crise, é fundamental procurar um médico psiquiatra para o tratamento definitivo, evitando novas crises.

Leia também: Síndrome do pânico tem cura? Qual é o tratamento?

2. Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout, atualmente muito conhecida, é caracterizado pelo esgotamento físico e mental, relacionados às atividades de trabalho.

Os sintomas são de cansaço extremo, exaustão, sensação de falta de ar, ansiedade, fraqueza no corpo todo, indisposição, desânimo, tontura e alterações de humor e dificuldade de dormir.

O tratamento é feito sobretudo com psicoterapia, em conjunto com medicamentos e mudanças nas condições de trabalho. O médico psiquiatra é o responsável por iniciar o tratamento e acompanhar junto com a equipe de psicoterapia.

Saiba mais sobre o assunto no artigo: O que é síndrome de burnout e quais são os sintomas?

Problemas menos graves que causam falta de ar

A falta de ar pode ainda estar relacionada a um bloqueio da passagem de ar pelo nariz, pela boca ou pela garganta. Isso pode ocorrer pela presença de um objeto ou alimento, inchaço nas cordas vocais, entre outras causas. Relacionamos as mais comuns a seguir.

1. Crise de asma

A asma é uma doença crônica, caraterizada por inflamação e estreitamento das vias aéreas, causando falta de ar principalmente à noite, chiado, sensação de aperto no peito e tosse seca.

A doença pode ser classificada em leve, moderada e grave, o que define o melhor tratamento para cada caso. Nos casos leves não está indicado tratamento diário, mas nos graves pode ser preciso o uso de medicamentos preventivos diariamente.

No entanto, em situações de virose, infecção ou emoção forte, mesmo na asma leve, pode haver uma piora dos sintomas, com falta de ar importante, diminuição da oxigenação no corpo, o que leva a risco de morte, se não tratado rapidamente.

O tratamento nas crises é feito com nebulização, ou medicamentos por via inalatória (bombinha), de broncodilatadores, como o aerolin®, associado a oxigênio e corticoides. As dosagens e frequência do uso, varia de acordo com a gravidade, porém em média, deve ser feito a cada 6 horas.

2. Pneumonia

A pneumonia é uma infecção pulmonar que pode causar inflamação e acúmulo de líquido no pulmão. Os sintomas são de falta de ar, tosse com catarro, febre, dor no peito, pode haver chiados, calafrios, suor excessivo, dor muscular, falta de apetite e cansaço.

A doença deve ser tratada o quanto antes com antibioticoterapia, oral ou via endovenosa, hidratação e antitérmico no caso de febre alta.

3. Bronquiolite

A bronquiolite é uma infecção respiratória causada principalmente por vírus. A doença pode parecer um resfriado comum no início, mas em alguns dias evolui com piora do quadro. Os sintomas mais comuns são de falta de ar, tosse, respiração ofegante e chiado no peito.

O tratamento é bastante semelhante à asma, com nebulização com broncodilatadores, para ajudar na abertura dos alvéolos pulmonares, oxigênio e corticoide, pela potente ação anti-inflamatória.

4. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

Trata-se de um grupo de doenças que prejudicam a função dos pulmões. O enfisema pulmonar, geralmente causado por anos de tabagismo, está nesta categoria de doenças.

Os sintomas são de falta de ar, chiado no peito, tosse persistente, aumento da produção de catarro, diminuição dos níveis de oxigênio levando a cansaço constante e aperto no peito.

O tratamento primordial é parar de fumar. Fisioterapia, medicamentos inalatórios e corticoides de baixa dosagem costumam ajudar nos sintomas, embora nos casos mais avançados seja preciso o uso contínuo de oxigênio, para melhor qualidade de vida. Já não há tratamento efetivo nessa fase.

5. Hipertensão pulmonar

A hipertensão pulmonar ocorre quando há um aumento da pressão das artérias e veias pulmonares. As causas mais comuns são a embolia pulmonar, doença cardíaca e a DPOC causada pelo tabagismo.

Os sintomas são de falta de ar, dor no peito, cansaço e dificuldade para praticar atividade física, sem uma causa aparente.

O tratamento é por meio de medicamentos que melhoram a circulação do sangue naquela região, e tratamento específico para a causa do problema. Os medicamentos mais usados são os anticoagulantes, anti-hipertensivos, diuréticos e oxigênio.

Para os casos mais graves, ou que não respondem ao tratamento inicial, está indicado o transplante cardíaco ou transplante pulmonar.

6. Doença cardíaca congênita

A doença cardíaca congênita se caracteriza por problemas e defeitos na estrutura e na função do coração, presentes desde o nascimento.

Os sintomas são de falta de ar, dificuldade para respirar e alteração do ritmo cardíaco. O tratamento varia de acordo com a doença, podendo ser indicado cirurgia ou apenas o controle com medicamentos.

A falta de ar pode ter ainda como causas a anemia, exposição a grandes altitudes ou temperaturas extremas, baixa qualidade do ar devido à poluição atmosférica, comum em locais próximos a indústrias e exercício físico muito intenso.

Por isso, é preciso procurar um médico de família ou clínico geral, para pesquisar as possíveis causas, solicitar os exames complementares e com o diagnóstico, planejar o tratamento.

Quando procurar uma emergência?

Se a falta de ar vier associada a um ou mais dos sintoma relacionados abaixo, é sinal de gravidade, portanto é preciso procurar atendimento médico com urgência:

  • Febre alta com calafrios;
  • Suor frio e palidez;
  • Dor ou sensação de aperto no peito;
  • Dor no peito que irradia para braço esquerdo ou mandíbula;
  • Dor intensa, de início súbito e endurecimento da panturrilha;
  • Esforço respiratório com chiado no peito;
  • Tosse forte, rouca ou estridente;
  • Dificuldade para respirar na posição deitada;
  • Necessidade constante de se sentar devido à falta de ar;
  • Grande esforço para respirar, repuxamento dos músculos do pescoço;
  • Dificuldade de engolir, ou no caso de crianças, "babando" muito;
  • Sinais de desidratação (urinar pouco, boca seca e língua seca);
  • Pontas dos dedos ou lábios azulados;
  • Irritabilidade extrema, confusão mental;
  • Desmaio.

Na dúvida não perca tempo, procure uma emergência. O médico saberá indicar o melhor caminho e tratamento para cada caso.

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