Perguntar
Fechar
Ibuprofeno serve para garganta inflamada?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O ibuprofeno pode ser indicado para aliviar a garganta inflamada. Isso porque ele é indicado para diminuir a inflamação no corpo, aliviando vários tipos de dor, principalmente as leves a moderadas.

Entretanto, o ibuprofeno não é um antibiótico. Por isso, se existir uma infecção na garganta, o ibuprofeno pode diminuir os sintomas, mas não irá tratar a infecção.

O ibuprofeno pode causar efeitos indesejáveis, como dor de estômago. Por isso, o mais indicado é que seja usado apenas com receita médica, na menor dose que dê o efeito desejado.

Por não ser antibiótico, não tem um esquema de tratamento rígido, com horas certas e quantidade de dias para garantir o efeito. Pode ser usado a cada 6 a 8 horas, mas o melhor é esperar para tomar novamente apenas se os sintomas voltarem.

Para ter certeza se a garganta está inflamada ou infeccionada, o melhor é procurar um médico de família ou um otorrinolaringologista.

Leia mais sobre garganta inflamada e infeccionada em:

Referência:

Ibuprofeno. Bula do medicamento.

Azitromicina serve para dor de garganta?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A azitromicina é um antibiótico que pode ser indicado para tratar infecções da garganta. Entretanto, ela só pode ser usada quando for indicada por um médico. Isso porque o médico avalia se a garganta tem mesmo uma infecção e somente nesse caso irá indicar o antibiótico.

A azitromicina e outros antibióticos só podem ser vendidos com receita de um médico ou dentista. O médico deve indicar a dose, os cuidados a tomar e o tempo necessário para que a azitromicina faça efeito.

Além da azitromicina, podem ainda ser indicados medicamentos para diminuir a dor e a inflamação da garganta, como paracetamol ou ibuprofeno, por exemplo.

Para saber mais sobre infecção de garganta e sobre a azitromicina, leia também:

Referências:

Azitromicina. Bula do medicamento.

Cimelide serve para dor de garganta?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O Cimelide pode ajudar a diminuir a dor de garganta. Este medicamento é composto por nimesulida, que tem efeito anti-inflamatório, analgésico e anti-térmico.

Entretanto, existem situações em que o Cimelide não resolve o problema, como quando há uma infecção na garganta. Por isso, é importante saber qual é a causa da dor de garganta para poder iniciar o tratamento adequado. Procure o médico quando a dor de garganta persiste, é muito forte ou se tiver febre ou placas brancas na garganta.

Você também pode querer ler:

Referência:

Cimelide. Bula do medicamento.

Qual o melhor xarope para garganta inflamada?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Não existem xaropes para aliviar a garganta inflamada (exceto se a causa for a tosse).

No entanto, “xaropes” à base de própolis e/ou gengibre, como o Propomel, são alternativas naturais que ajudam a aliviar a inflamação na garganta em muitos casos.

Também é possível preparar um xarope caseiro, misturando:

  • Mel;
  • Própolis (20 gotas para cada colher de mel);
  • Gengibre ralado (1 colher de café para cada colher de mel) — dica: rale o gengibre congelado.

Se a inflamação da garganta persistir, existirem pontos brancos, dificuldade para engolir ou febre, pode haver infecção na garganta. Nesse caso, é necessário procurar um médico. Ele irá identificar a causa e indicar o tratamento mais adequado, que pode incluir o uso de um antibiótico.

Leia também:

Referências:

Wijesundara NM, Sekhon-Loodu S, Rupasinghe HV. Phytochemical-rich medicinal plant extracts suppress bacterial antigens-induced inflammation in human tonsil epithelial cells. PeerJ. 2017; 5:e3469.

Governa P, Cusi MG, Borgonetti V, Sforcin JM, Terrosi C, Baini G, Miraldi E, Biagi M. Beyond the Biological Effect of a Chemically Characterized Poplar Propolis: Antibacterial and Antiviral Activity and Comparison with Flurbiprofen in Cytokines Release by LPS-Stimulated Human Mononuclear Cells. Biomedicines. 2019; 7(4): 73.