Não há chance de engravidar assim.
Se não houver a penetração e nem ejaculação, não existe a possibilidade do espermatozoide chegar à trompa e depois fecundar o óvulo.
Mas se não houver penetração, no entanto acontecer a ejaculação próximo à vagina, especialmente se for durante o período fértil, existe uma chance pequena de gravidez.
Na suspeita de gravidez, faça um teste de gravidez, de farmácia ou pesquisa de beta HCG no sangue, e converse com o seu médico de família.
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Tive relação 1 dia depois da menstruação, posso estar grávida?
Existem diversas medidas para ajudar a aumentar ou reduzir o fluxo menstrual, de froma caseira, ou através de medicamentos e procedimentos cirúrgicos.
Entretanto, as alterações no fluxo menstrual podem ser um sinal de algum problema de saúde na mulher. Portanto, recomendamos sempre avaliar o caso junto com um ginecologista.
Formas de aumentar o fluxo menstrual1. Parar o uso de anticoncepcionaisUma maneira de aumentar o fluxo menstrual é não fazer uso de anticoncepcionais. Os contraceptivos hormonais têm como um dos mecanismos de ação, a redução da camada uterina (endométrio), diminuindo o sangramento.
Sem a medicação o fluxo retorna ao habitual.
2. DIU de cobreO DIU de cobre (dispositivo intrauterino), tem como um dos seus efeitos colaterais, aumentar o fluxo sanguíneo durante a menstruação. Se houver essa necessidade, esse pode ser um método eficaz.
Já o DIU hormonal, tem o efeito contrário, de reduzir o sangramento.
3. AlimentaçãoAlimentos com alta concentração de vitamina K, como brócolis, couve, fígado, aspargos, folhas de espinafre e abacate, interferem na cascata de coagulação normal do organismo, o que pode aumentar o fluxo menstrual.
Vale ressaltar que pessoas que tomam medicamentos anticoagulantes, devem evitar o consumo desses alimentos, pelo risco de sangramento grave.
Na Índia, um grupo de pesquisadores, descreve o limão e outras plantas como possíveis tratamentos naturais para as alterações menstruais¹. No entanto, não houveram dados suficientes, o que conclui de precisa de mais pesquisas nesse tema para uma confirmação do seu efeito.
Formas de reduzir o fluxo menstrual1. Anticoncepcionais orais e injetáveisOs anticoncepcionais têm como mecanismo de ação reduzir a proliferação celular do endométrio durante o ciclo menstrual. Com menor camada e menos células o sangramento se torna escasso ou acaba por completo. Para retornar ao fluxo normal e permitir a gestação, basta interromper o uso do remédio.
2. Estrogênio oralO estrogênio oral tem o mesmo efeito, de reduzir a proliferação celular do útero, com isso diminui o fluxo no período de descamação celular, a menstruação.
3. Anti-inflamatórios não esteroides (AINE)Os AINE reduzem os níveis de prostaglandinas, que estão aumentados nas mulheres com fluxo menstrual abundante, com isso diminuem o fluxo sanguíneo além de aliviar as cólicas menstruais. Os mais indicados são o ibuprofeno e o ácido mefenâmico (Ponstan®).
Os medicamentos antifibrinolíticos como o ácido tranexâmico® é utilizado apenas para casos refratários, com sangramento uterino abundante. Não deve ser utilizado sem orientação médica.
5. Curetagem uterinaAtravés de uma raspagem ou sucção do útero, a curetagem acaba com sangramentos intensos sem prejudicar a fertilidade da mulher. No entanto, esse método cirúrgico não trata a causa da menstruação abundante e os fluxos vão continuar a ser intensos se outro tratamento, definitivo, não for iniciado.
6. TamponamentoNo tamponamento é introduzido um balão com líquido na cavidade uterina. Após 3 horas, cerca de metade desse líquido é retirado e, se não houver mais sangramento, o balão é inteiramente retirado. No caso de sangramento persistente ou intenso, o balão pode ser mantido no útero por até 12 horas.
7. HisterectomiaA retirada do útero é a última opção de tratamento para fluxos menstruais abundantes, sendo indicada quando preenche os critérios de: falha em todos os outros métodos, idade mais avançada, família constituída e não desejar mais engravidar.
8. Ablação endometrialO procedimento de ablação consiste em destruir a camada do útero, com frio extremo, calor ou outros materiais específicos. É um procedimento que pode ser feito no consultório ou no centro cirúrgico. Indicado para mulheres com fluxo menstrual intenso, reduzindo ou até terminando por completo com o fluxo. Não é recomendado para mulheres que ainda desejam engravidar.
É importante lembrar que antes de tentar aumentar ou reduzir o fluxo menstrual, é preciso saber o que está por trás dessa alteração na menstruação. Consulte um ginecologista para receber um diagnóstico adequado e o tratamento mais indicado de acordo com o seu caso.
Paracetamol diminui o fluxo menstrual?Não. O uso de Paracetamol ou outros analgésicos não têm efeito na redução de sangramento uterino, embora ajude nos sintomas de cólicas menstruais.
Chá-verde reduz a menstruação?A relação dos chás com aumentar ou diminuir o fluxo menstrual ainda não está clara. Não existem estudos científicos que comprovem esse efeito. Porém, alguns trabalhos indicam uma melhora da cólica menstrual, e não do fluxo, em mulheres que consumem mais chá-verde².
Recentemente, um outro estudo de revisão foi publicado³, afirmando que cápsulas de gengibre e o xarope de murta reduziram significativamente a duração menstrual e o sangramento. Entretanto, o próprio autor sugere que mais estudos devem replicar esse resultado, para que possa ser incluído como um tratamento seguro e eficaz.
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Referências:
¹Bhatia H. et al.; Traditional phytoremedies for the treatment of menstrual disorders in district Udhampur, J&K, India. J Ethnopharmacol. 2015 Feb 3;160:202-10.
²Zhang X. et al.; Association of tea drinking and dysmenorrhoea among reproductive-age women in Shanghai, China (2013-2015): a cross-sectional study. BMJ Open. 2019 Apr 8;9(4):e026643.
³Javan R. et al.; Herbal Medicines in Idiopathic Heavy Menstrual Bleeding: A Systematic Review. Phytother Res. 2016 Oct;30(10):1584-1591.
A pílula do dia seguinte vendida em duas doses deve ser tomada em um intervalo de 12 horas entre os dois comprimidos. Quando a segunda pílula é tomada após esse intervalo de 12 horas da primeira pílula pode haver uma falha no método anticonceptivo e ter a possibilidade de ocorrer gravidez.
A pílula do dia seguinte é eficaz quando usada até 3 dias (72 horas) após a relação sexual desprotegida. Quanto mais cedo ela for usada, maior será sua eficácia.
A pílula do dia seguinte é indicada para mulheres que apresentaram falhas no método contraceptivo habitual (esqueceu de tomar a pílula ou injeção, camisinha estourou) ou tiveram relação sexual desprotegida durante o período fértil ou em situações de estupro.
Ela é considera uma contracepção de emergência e não deve ser tomada como método contraceptivo de rotina.
Se a mulher deseja evitar gravidez é recomendado procurar o/a médico ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para indicar um método contraceptivo de longa duração.
Provavelmente não há relação com seu tumor uterino, quando voltar ao seu ginecologista peça para ele examinar suas mamas. A presença de nódulo no mamilo pode corresponder a diferentes afecções mamilares.
Entre as possíveis causas de nódulo mamilar estão a ectasia ductal, o papiloma intraductal, a presença de um abcesso subareolar, ou mesmo um tumor maligno da mama.
Ectasia ductal da mamaA ectasia ductal ocorre quando um ducto de leite dilata-se, fica com as paredes espessadas e rígidas, levando ao acúmulo de líquido. Pode haver o bloqueio desse ducto, que ocasiona uma alteração no mamilo com formação de nódulo, pode também ocorrer sintomas de sensibilidade, vermelhidão e inchaço local.
O mais comum é a ectasia ductal da mama ser assintomática e geralmente a melhora ocorrer espontaneamente. Em algumas situações é necessário o uso de antibióticos para tratar uma infecção secundária.
A causa da ectasia ductal da mama não está bem estabelecida, mas há associação com o envelhecimento, tabagismo ou inversão mamilar.
Papiloma intraductalOs papilomas intraductais são nódulos benignos que se desenvolvem em ductos de leite por trás da aréola mamária. Não estão associados a um aumento do risco de câncer de mama. Geralmente, a mulher sente que tem uma nodulação embaixo da aréola. Eventualmente pode ocorrer também a saída pelo mamilo de um líquido claro e pegajoso, podendo apresentar um pouco de sangue.
Na maioria das vezes esses papilomas não requerem tratamento, em algumas situações quando inflamam pode ser aconselhado uma intervenção cirúrgica para retirada do ducto afetado.
Abscesso subareolar da mamaO abcesso subareolar da mama ocorre quando há uma infecção bacteriana e consequente inflamação nos ductos terminais da mama. É um quadro que pode acometer principalmente mulheres entre os 30 e os 40 anos, é também mais comum em mulheres fumantes.
O abcesso subareolar mamilar também apresenta outros sintomas importante como:
- Inchaço
- Vermelhidão
- Dor na região acometida
Com a sua evolução, pode ocorrer a formação de uma fístula com a saída de secreção pustulosa para o exterior da aréola.
O tratamento é basicamente através do uso de antibióticos e drenagem da secreção acumulada no interior do abcesso.
Quando suspeitar de câncer de mama?Alguns sinais de alerta para a presença do câncer de mama são:
- Presença de nódulo mamário geralmente endurecido e indolor, com conformação irregular;
- Saída de líquido transparente ou com sangue do mamilo;
- Endurecimento ou rigidez da mama, principalmente em volta do mamilo, a pele pode ficar com um aspecto enrugado;
- Pele avermelhada e sensível na mama e na região das axilas.
Na presença de qualquer um desses sintomas é essencial procurar a avaliação de um médico para avaliação e investigação
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O tempo de vida dos pacientes com câncer de pulmão depende da idade, do estágio da doença e principalmente do tipo de tumor.
As estatísticas de sobrevida na área médica utilizam como base o período de 5 anos, então os resultados estão sempre relacionados a este número, o paciente que irá viver por mais de 5 anos ou por menos de 5 anos. Entretanto, isso é apenas uma estimativa, na prática cada caso é um caso e deve ser avaliado dessa forma.
Contudo, podemos dizer que os estudos atuais demonstram os seguintes dados: os tipos de câncer mais comuns no pulmão são divididos em quatro estágios (I a IV), sendo o estágio I o mais leve, e o IV os casos mais agressivos e disseminados. Em relação a quanto tempo de vida, os casos no estágio I, que são submetidos a tratamento adequado de forma rápida, sobrevivem por pelo menos mais 5 anos, ou até chegam a cura. No estágio II esse número cai para 60%, e a partir do III menos de 50% sobrevive por mais de 5 anos.
Em relação à chance de cura do câncer de pulmão, no estágio inicial a probabilidade de cura com o tratamento cirúrgico, associado ou não outras terapias, como radioterapia ou quimioterapia pode chegar aos 90%, enquanto que em estágios de grau II, 60%. O câncer de pulmão em estágio 3 e 4, considerado avançado, tem poucas chances de cura. Nesses casos o tumor já está disseminado dentro do tórax ou em outros órgãos, conhecido por metástase.
O tratamento do câncer de pulmão pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A escolha do tratamento depende do tipo de tumor, estágio da doença, idade e condição clínica do paciente.
Infelizmente, o câncer de pulmão muitas vezes só é detectado quando já está avançado ou disseminado, uma vez que, no início, os tumores normalmente não causam sintomas específicos que justificam uma investigação.
Saiba mais em: quais são os sintomas do câncer de pulmão?
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão é o médico pneumologista e oncologista, e eles são os mais indicados para esclarecer todas as informações detalhadas para cada caso.
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A doença de Paget, conhecida também por osteíte deformante, é uma doença crônica osteometabólica, em que ocorre uma reabsorção exagerada do material ósseo e remodelação inadequada, com consequente formação de um osso anormal, de tamanho aumentado, matriz mais esponjosa, portanto mais frágil.
Doença de PagetPessoas com doença de Paget apresentam uma decomposição acelerada do tecido ósseo em áreas específicas, que levam a destruição e regeneração óssea anormal, causando deformidade nos ossos afetados.
Pode acometer apenas um osso ou muitos ossos localizados em várias partes do esqueleto. Os locais mais acometidos são as clavículas, ossos dos braços, das pernas, da pelve, da coluna vertebral e do crânio.
A causa da doença de Paget não está bem estabelecida. Acredita-se haver influência de fatores genéticos, mas a doença também pode ser provocada ou deflagrada por uma infecção viral.
A doença é mais prevalente em homens com mais de 40 anos de idade.
Quais são os sintomas da doença de Paget?O principal sintoma da doença de Paget é a dor óssea. Além da dor no osso, podem estar presentes outros sinais e sintomas como:
- Fraturas patológicas;
- Deformidades ósseas;
- Osteoartrites;
- Compressão de nervos;
- Degeneração da coluna vertebral (estenose de canal);
- Dor ou rigidez nas articulações e dor no pescoço;
- Curvatura das pernas e outras deformidades visíveis;
- Deformidades no crânio;
- Dor de cabeça;
- Perda auditiva;
- Baixa estatura;
- Aumento da temperatura da pele sobre as áreas afetadas.
No entanto, a doença de Paget não manifesta sintomas na maioria dos casos. O diagnóstico é feito acidentalmente, através de um exame de raio-x ou exames de sangue de rotina, que apresentam altos níveis de cálcio na circulação, ou quando ocorre a primeira fratura óssea.
Quais as possíveis complicações da doença de Paget?As possíveis complicações da doença de Paget podem incluir: fraturas ósseas, surdez, deformidades, insuficiência cardíaca, hipercalcemia (níveis altos de cálcio no sangue), paraplegia e estenose espinhal. Em casos raros, a pessoa pode desenvolver osteossarcoma, um tipo de câncer ósseo.
Qual é o tratamento para doença de Paget?O tratamento da doença de Paget inclui o uso de medicamentos inibidores de reabsorção óssea. Em alguns casos, pode ser indicada cirurgia, como nas compressões nervosas e osteoartrite grave, embora nenhum desses tratamentos seja totalmente eficaz contra a doença.
Não são todos os casos que necessitam do tratamento. Apenas em situações de doença ativa, ou situações específicas, deve ser iniciado o tratamento específico, como nos casos citados abaixo:
- Acometimento de certos ossos, como os que sustentam o peso do corpo, estão comprometidos e o risco de fratura é maior;
- Piora e evolução rápida das alterações ósseas;
- Presença de deformidades ósseas;
- Presença de dor refratária ou outros sintomas;
- O crânio é afetado, o que pode levar à perda de audição;
- Níveis de cálcio no sangue elevados e presença de sintomas decorrentes da hipercalcemia.
O tratamento com medicamentos ajuda a prevenir a degeneração e a formação óssea anormal. Os medicamentos mais indicados são:
- Bisfosfonatos: Tratamento de primeira linha para a doença de Paget, ajudam a diminuir a remodelação óssea. Geralmente são administrados por via oral, mas também podem ser administrados por via intravenosa;
- Calcitonina: Hormônio envolvido no metabolismo ósseo, diminuindo a concentração de cálcio no sangue e aumentando sua fixação nos ossos. Pode ser administrado sob a forma de spray nasal ou através de injeção subcutânea;
- Paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides: Medicamentos que podem ser administrados por via oral, para alívio da dor.
Na maioria das vezes, a doença de Paget pode ser controlada com medicação. A cirurgia ortopédica pode ser necessária para corrigir deformidades em casos graves. Alguns pacientes precisam realizar uma artroplastia.
Os principais objetivos do tratamento da doença de Paget são: diminuir as dores, restabelecer o metabolismo normal dos ossos e prevenir deformidades, complicações ósseas (artrites, fraturas) e compressão dos nervos.
A doença de Paget óssea deve ser diagnosticada pelo médico reumatologista ou ortopedista.
O que é a doença de Paget da mama?A doença de Paget da mama é uma outra doença, com o mesmo nome. Trata-se de um tipo raro de câncer de mama que acomete a camada mais superficial da pele da região da aréola e do mamilo. A doença de Paget mamária ocorre principalmente em mulheres dos 60 aos 70 anos de idade.
Vale lembrar que a doença de Paget óssea não tem nenhuma relação com câncer.
Quais os sintomas da doença de Paget da mama?- Coceira e vermelhidão na aréola ou mamilo;
- Pele espessa e áspera;
- Ardência;
- Bolhas com líquido;
- Sangramento nos mamilos;
- Presença de nódulos.
No início, a doença pode ser confundida com uma alergia, pois começa com uma vermelhidão e descamação que geralmente provocam ardência e coceira. A seguir surgem feridas, que podem eliminar secreção e provocar dor intensa. Pode haver sangramento dos mamilos e em cerca de metade dos casos existe um nódulo palpável na mama.
Qual é o tratamento da doença de Paget da mama?O tratamento da doença de Paget mamária depende sobretudo do diagnóstico precoce e da extensão do tumor, sendo a cirurgia a forma de tratamento mais utilizada e resolutiva.
Nesses casos, a doença deve ser diagnosticada e acompanhada por um médico mastologista.
Até pode estar grávida, mas é muito difícil que seja dessa relação, pois estava menstruada e toma anticoncepcional, além de que os sintomas de gravidez somente surgem a partir do final do primeiro mês de gravidez.
Anticoncepcional geralmente não engorda.
Apesar das pílulas anticoncepcionais não provocarem um aumento do peso, elas podem causar acúmulo de líquidos e, essa retenção pode se manifestar na balança, fazendo com que a mulher sinta que engordou.
Esse efeito colateral dos anticoncepcionais pode ser observado em algumas mulheres e, normalmente, a eliminação dos líquidos retidos pode ser facilitada com atividade física regular e sem haver ganho de gordura.
A possibilidade desse efeito colateral pode ser maior nos anticoncepcionais com dosagem hormonal elevada e raramente ocorre nas pílulas de baixa dosagem
Com relação aos anticoncepcionais injetáveis, a situação pode ser um pouco diferente. A média do ganho de peso pode ser em torno de 2 a 4 kg a depender da mulher, da atividade física praticada e da alimentação.
Geralmente, o efeito benéfico contraceptivo sobrepassa o efeito colateral do aumento do peso. E isso deve ser ponderado no momento da escolha do anticoncepcional.
Os efeitos colaterais variam para cada mulher e nem todas ganham peso com o uso da pílula. Algumas podem até emagrecer, tomando o mesmo medicamento. Tudo depende do organismo e do estilo de vida de cada uma.
Antes de começar um novo tipo de anticoncepcional é recomendado procurar o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para indicação do melhor método contraceptivo para você.
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Não, em nenhuma situação urinar com sangue e pus pode ser considerado normal, pois isso acontece em infecções urinárias, habitualmente acompanhadas de febre e mal-estar geral. O que pode ser normal após a primeira relação é a urina ter presença de sangue pelo rompimento do hímen (película dentro da vagina de mulheres que nunca tiveram relações sexuais) e um aspecto turvo, com aparência de pus, que pode ser causado pela presença de esperma e secreções vaginais decorrentes do ato sexual. Dor e ardência ao urinar (disúria) podem estar presentes.
Também pode ocorrer pequeno sangramento causado por irritação da parede vaginal devido à falta de relaxamento dos músculos da região vaginal, principalmente nas primeiras vezes em que se tem relação sexual. A pouca lubrificação vaginal e a atividade sexual frequente também podem causar os mesmos problemas.
Normalmente esses sinais e sintomas desaparecem após alguns dias sem relações sexuais. Quando não desparecem ou quando pioram, pode significar uma infecção urinária ou uma doença sexualmente transmissível (DST). A presença de sangue e aspecto de pus na urina nos homens geralmente ocorre devido à infecções.
O clínico geral, o ginecologista ou urologista poderão fazer o diagnóstico e dar as orientações necessárias nessa situação.
A enxaqueca é uma doença neurológica, caracterizada por crises fortes de dor de cabeça.
O primeiro passo no caminho do tratamento da enxaqueca é o seu correto diagnóstico e para o correto diagnóstico da enxaqueca é preciso conhecer os sintomas da enxaqueca para diferenciar a enxaqueca das outras causas de cefaleia.
Muito comum é a confusão entre enxaqueca e as outras formas de cefaleia ou dor de cabeça. A cefaleia é apenas um sintoma que pode aparecer isolado ou aparecer em conjunto com outros sintomas em um grande número de doenças como a gripe, hipertensão arterial, meningite ou tumor cerebral e até mesmo na própria enxaqueca, para citar apenas alguns exemplos de doenças em que a cefaleia pode aparecer.
Sintomas de enxaquecaA enxaqueca é uma doença que tem como principal sintoma a cefaleia. A cefaleia da enxaqueca tem algumas características especiais como a periodicidade das crises de que podem ser desde diárias até semanais ou quinzenais e em alguns pacientes as crises são mais esparsas. Essa periodicidade é que leva o médico ao diagnóstico de enxaqueca.
Geralmente, a dor é em apenas um dos lados da cabeça, pode ocorrer nos dois lados e apresenta-se na forma de uma dor pulsátil. Geralmente é de forte intensidade levando o paciente a procurar o serviço de emergência com frequência.
Alguns pacientes apresentam aura pré-crise (espécie de alteração visual que antecede a crise de enxaqueca ou ocorre logo no início da crise).
Náuseas, vômitos, fraqueza, tontura e mal-estar, estão geralmente associados às crises de enxaqueca, principalmente se a dor for muito intensa. Um médico de posse desses dados pode fazer o diagnóstico e conduzir adequadamente a investigação e tratamento adequado para cada caso.
Causas da enxaquecaNão existe uma causa definida para enxaqueca, provavelmente o fator genético está presente devido o fato de haver “famílias de enxaquecosos”. O que já se sabe é que alguns fatores são desencadeantes das crises de enxaqueca como preocupações, ansiedade, stress, ficar muito tempo sem comer, alguns tipos de bebidas alcoólicas, excesso de café e adoçantes. Para algumas mulheres existe uma relação direta com o período menstrual.
O sono também é importante e dormir pouco, dormir demais ou sono mal dormido pode desencadear a dor. O sol, a claridade, mudanças climáticas, o cigarro e a poluição são outros fatores. Evitar ou diminuir os fatores anteriormente citados pode reduzir o número de crises.
A maioria das pessoas que sofrem de enxaqueca apenas toma remédios para as crises de dor, são analgésicos apenas, que não tem nenhum efeito em longo prazo no controle da enxaqueca.
Tratamento da enxaquecaO tratamento da enxaqueca pode ser feito com o uso de medicamentos antidepressivos, anticonvulsivantes e betabloqueadores. Além de algumas medidas gerais que são muito importantes no controle e tratamento da enxaqueca e devem ser adotadas por todos os pacientes: evitar o consumo de bebidas alcoólicas, dormir pelo menos 8 horas por dia, dieta equilibrada e o principal fator é a prática regular de exercícios físicos (mínimo de 30 minutos de exercícios aeróbicos entre 3 a 5 vezes por semana.
Veja também:
- Qual é o tratamento da enxaqueca?
- Que remédios devo tomar para a enxaqueca?
- Enxaqueca menstrual: remédios e medidas caseiras para aliviar a dor
- O que é enxaqueca com aura e quais são os sintomas
Referência:
ABN. Academia Brasileira de Neurologia.
A Nimesulida® não é recomendada para uso em crianças com menos de 12 anos de idade.
No entanto, dependendo da avaliação médica, peso da criança e condições de saúde, essa medicação poderá ser prescrita.
A indústria farmacêutica tem por obrigação colocar nas bulas de medicamentos, determinadas orientações, mas a decisão de prescrever ou "indicar" os remédios cabe ao médico que atende a criança.
O médico também tem o dever de esclarecer o motivo da prescrição e todas as dúvidas que possam surgir em relação à medicação e efeitos colaterais, ao paciente e/ou responsáveis.
Para que serve a nimesulina®?A Nimesulida® é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), com ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética (reduzir a febre). Estas ações podem ser efetuadas por outros medicamentos, se essa medicação for considerada perigosa para a criança.
Os laboratórios que produzem o medicamento contraindicam o uso da medicação antes dos 12 anos de idade devido a alguns casos graves de reação adversa ocorridos em crianças menores.
O pediatra é o médico indicado para avaliar a necessidade do uso da nimesulida® em crianças menores de 12 anos.
Outras contraindicações de nimesulida®- Alergia à nimesulida® ou qualquer outro componente da fórmula;
- Histórico de reações alérgicas ao ácido acetilsalicílico (AAS®) ou a outros anti-inflamatórios não esteroidais;
- Pessoas com azia, úlcera péptica ou história de hemorragias digestivas;
- Portadores de distúrbios de coagulação;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Pessoas com insuficiência cardíaca grave;
- Portadores de doenças renais e
- Portadores de problemas no fígado.
Referências:
FDA - Food and Drug Administration
SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria
Seios inchados e doloridos são queixas frequentes de mulheres em qualquer idade. A maioria desses problemas é explicada pelas flutuações hormonais ao longo do ciclo menstrual. Em geral, a época em que esses sintomas ficam mais intensos é na fase pré-menstrual, ou seja, dias antes de começar a menstruação.
Os outros tipos de dores ou sensibilidade nos seios são bem raros e podem acontecer não necessariamente vinculadas ao ciclo menstrual, e afetar apenas uma mama ou uma região dela. Nesse caso, havendo presença de outros sintomas como secreção mamilar, alteração da pele da mama, vermelhidão, coceira, nódulo ou caroço, é recomendada a consulta com o/a médico/a para avaliação e exame físico das mamas.
O auto exame e observação do próprio corpo é muito importante para a compreensão do funcionamento de cada organismo e da percepção de alterações.
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