Deve seguir o que seu coração manda, porém deve fazer as coisas de forma consciente, se esse rapaz realmente merece o seu amor ele terá paciência e esperará o tempo que for preciso.
O ideal é ele falar com sua família, pedir permissão para namorar, falar de suas boas intenções (se forem realmente boas) e assim por diante.
Não faça da sua primeira relação um tormento para sua vida, esse momento deve ser especial em todos os sentidos.
Eu como médico não poderia deixar de dizer que independente de sua decisão, o mais importante é cuidar do seu corpo, proteção acima de tudo, usar camisinha sempre.
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Para realização do exame transvaginal a mulher não precisa ficar alguns dias sem ter relação sexual.
A mulher que vai fazer exame transvaginal pode ter relação sexual no dia anterior ao exame ou até mesmo no próprio dia pois isso não irá interferir no resultado.
Algumas informações sobre o exame transvaginal:
- Informe o/ médico/a se você tiver alguma sensibilidade ou alergia ao látex;
- Use roupas confortáveis;
- Esteja atenta à higiene local após o ultrassom, pois pode ficar um pouco de gel no canal vaginal;
- Após o procedimento não é necessário fazer nenhum tipo de repouso e você pode voltar às suas atividades normalmente logo a seguir ao exame.
O preparo para a realização do exame transvaginal é simples, sendo geralmente feito com a bexiga vazia ou parcialmente cheia. O procedimento não costuma provocar dor, nem antes nem depois.
O/a profissional de saúde poderá explicar os passos para a realização do exame transvaginal e dar oportunidade para que você tire possíveis dúvidas em relação ao ultrassom.
Ardência no órgão genital depois da relação pode ser normal. Porém, é importante detectar a presença de alguma infecção vaginal, peniana ou urinária que podem agravar a sensação de ardência.
Pela fricção que ocorre durante o ato sexual, pode haver uma ardência logo após a relação. Essa ardência, em geral, deixa de existir depois do ato sexual.
O ato sexual pode provocar esse ardor principalmente quando não há tanta lubrificação dos órgãos genitais. Para isso, é importante estar com o desejo sexual preservado e se sentir à vontade com a pessoa. Nos momentos iniciais da relação, as pessoas podem fazer carícias e outras ações que estimulam a lubrificação e garantem uma comodidade maior no momento da penetração.
Outros fatores que podem causar ardência genital são as infecções tanto vaginal, peniana e urinária. Na presença de alguma infecção como candidíase, gonorreia, clamídia, entre outras, a pessoa pode sentir ardor nos órgãos genitais ou ardência ao urinar.
Essas infecções têm tratamento e com o uso da medicação indicada, é possível acabar com a ardência.
A pessoa deve observar essa ardência. Caso o incômodo continue presente, é recomendável procurar um serviço de saúde para uma avaliação e devido tratamento específico a depender da infecção.
Após laqueadura, o período seguro para se ter relações sexuais sem engravidar depende da técnica utilizada, que vai de uma semana à três meses.
A laqueadura, também conhecida como ligadura das trompas ou cirurgia de esterilização feminina, é uma técnica em que as trompas de Falópio são bloqueadas de forma a não permitirem o encontro do óvulo com o espermatozoide, impedindo a fecundação e gravidez. Dependendo da técnica utilizada será definido o tempo necessário de espera para se ter uma relação sexual sem uso de outro método contraceptivo.
Veja também o artigo: Quanto tempo depois de uma cirurgia posso engravidar?
Técnicas de laqueadura:
- corte das trompas, bloqueio com anéis, clipes ou eletrocoagulação (queima): pode-se ter relações sexuais após aproximadamente 10 dias,
- uso de Essure®, dispositivo que provoca uma reação de fibrose nas trompas: pode-se ter relações sexuais após aproximadamente 3 meses, com a necessidade prévia de realização de testes para a comprovação do fechamento da trompa.
O ginecologista ou obstetra deverá ser consultado nessas situações, para a orientação adequada sobre o qual período necessário para ter relações sexuais de uma forma segura após a laqueadura.
Gardnerella vaginalis e Mobiluncus sp são bactérias que fazem parte da flora vaginal normal de até 80% das mulheres sexualmente ativas. A Gardnerella vaginalis, sozinha ou associada ao Mobiluncus sp, é uma das principais causas de vaginose bacteriana, um quadro que se caracteriza pelo desequilíbrio dessa flora, com um predomínio da G. vaginalis.
Na vaginite, há uma infecção dos tecidos vaginais com inchaço e vermelhidão na vagina, além de dor na relação sexual. Já na vaginose não existem lesões dos tecidos ou estas são muito discretas, sendo caracterizada somente pela quebra do equilíbrio microbiano normal da vagina.
A vaginose bacteriana é um tipo de infecção vaginal. A vagina normalmente contém bactérias “boas” conhecidas como lactobacilos, além de outros tipos de bactérias.. A vaginose bacteriana ocorre quando há maior proliferação de bactérias anaeróbicas, como a Gardnerella.
A gardnerella é sexualmente transmissível?A gardnerella pode ser transmitida sexualmente, mas não é propriamente considerada uma doença sexualmente transmissível na mulher, já que esta bactéria faz parte da flora vaginal normal das mulheres em pequena quantidade.
Entretanto, no homem, a Gardnerella pode ser adquirida através de relações sexuais e embora raro pode causar uretrite e balanite (inflamação do prepúcio e da glande).
Quais as causas da vaginose por gardnerella?Existem diversas condições que podem provocar um desequilíbrio da flora vaginal e aumentar o risco de vaginose bacteriana, tais como:
- Tabagismo;
- Duchas vaginais constantes;
- Ter vários parceiros sexuais;
- Baixa imunidade (diabetes, depressão, estresse, uso de antibióticos);
- Infecções;
- Gravidez.
A vaginose é mais comum em mulheres sexualmente ativas, mas também pode ocorrer em mulheres que não têm relações sexuais frequentes.
Quais os sintomas de vaginose por gardnerella?A vaginose por gardnerella pode não apresentar sinais e sintomas. Quando ocorrem, eles caracterizam-se por:
- Corrimento homogêneo branco acinzentado cremoso e às vezes com bolhas dispersas na sua superfície e odor desagradável;
- Prurido (coceira) vaginal, embora seja pouco comum;
- Ardência ao urinar;
- Liberação de odor semelhante ao de peixe após a relação sexual, devido à presença do esperma (pH básico) no ambiente vaginal.
O diagnóstico da vaginose por gardnerella é feito através da análise do corrimento.
Qual é o tratamento para vaginose por gardnerella?O tratamento da vaginose por gardnerella é feito com remédios antibióticos, administrados por via oral e sob a forma de pomada vaginal. Geralmente, não é necessário que o parceiro receba tratamento. Porém, se a mulher tiver uma parceira, ela também precisa realizar o tratamento.
Se tomar metronidazol, não beba álcool enquanto estiver a tomá-lo. No caso do metronidazol, não se deve ingerir bebidas alcoólicas nas 24 horas seguintes à toma da medicação. A combinação de álcool com esse medicamento pode causar náuseas e vômitos.
Se a vaginose por gardnerella não for tratada, as bactérias podem se espalhar e entrar no útero ou nas trompas, causando infecções mais graves. Tratar a vaginose bacteriana reduz esse risco. O tratamento é especialmente importante em mulheres grávidas.
Algumas mulheres sofrem de vaginose bacteriana crônica (recorrente). Os medicamentos podem fazer com que a infecção desapareça, mas ela volta depois de algumas semanas. Há mulheres que relatam que a vaginose retorna todos os meses após a menstruação ou relação sexual. Nesses casos, podem ser indicados remédios probióticos.
Para ajudar a aliviar a irritação vaginal:
- Lave a vulva e o ânus com sabão neutro e sem desodorante;
- Não faça duchas vaginas e não lave o interior da vagina;
- Enxágue e seque bem o órgão genital;
- Use absorventes ou toalhas de higiene sem perfume;
- Use calcinhas de algodão e roupas largas. Evite usar meia-calças;
- Limpe-se de frente para trás após ir ao banheiro
O tratamento para gardnerella deve ser seguido rigorosamente, conforme orientação médica. Interromper o tratamento antes do tempo pode tornar as bactérias resistentes aosmedicamentos e causar recaídas.
É possível prevenir a vaginose por gardnerella?Para prevenir a vaginose por gardnerella, recomenda-se diminuir o número de parceiros sexuais, usar camisinha em todas as relações sexuais e não fazer duchas vaginais, pois este procedimento elimina bactérias saudáveis na vagina que protegem contra infecções.
O tratamento da vaginose por Gardnerella é realizado pelo clínico geral, médico de família ou ginecologista.
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Remédios para tratar a gardnerella e a infecção recorrente
Referência bibliográficas:
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis
Corrimento amarelo com odor forte ou sintomas de coceira e dor ao urinar, pode ser sinal de infecção vaginal (vaginose), de origem bacteriana ou causada por protozoários (Tricomoníase).
Entretanto, corrimento amarelo-claro, sem cheiro, ou outros sintomas, pode sinalizar o início de uma gravidez, principalmente se estiver com atraso menstrual.
Para ter certeza é preciso uma avaliação pelo ginecologista. De toda forma, entenda um pouco mais sobre cada uma das situações.
Vaginose bacterianaNa vaginose bacteriana, ocorre uma alteração da flora vaginal normal, com aumento de algumas bactérias, geralmente Gardnerella vaginalis, ocasionado a infecção. Nem sempre apresenta sintomas, mas quando ocorre, geralmente são: corrimento vaginal de cor amarela, branca ou acinzentada, com odor desagradável (peixe podre), ardência ao urinar e coceira na vagina.
O tratamento deve ser feito com antibióticos, em pomada e/ ou comprimidos, dependendo do grau da infecção e das condições de saúde da mulher.
A melhor maneira de evitar a vaginose bacteriana é:
- evitar fazer duchas vaginais;
- limitar o número de parceiros;
- usar preservativo sempre, em todas as relações;
- procurar fazer exames ginecológicos uma vez ao ano, no mínimo.
Na tricomoníase, o agente etiológico (causador da doença) é o protozoário Trichomonas vaginalis, cuja transmissão ocorre através do contato íntimo sem preservativo, ou seja, uma infecção sexualmente transmissível. Nesse caso, os sintomas são de: corrimento acinzentado, com mau cheiro, por vezes espumoso, dispareunia (dor nas relações sexuais) e disúria (dor ao urinar).
O tratamento da tricomoníase também é feito com antibióticos, e deve envolver ambos os parceiros. O tratamento é desaconselhado durante a gravidez.
Para evitar a doença, use sempre preservativos de barreira, como a camisinha, durante as relações sexuais.
GravidezNo início da gestação, devido ao aumento de hormônios no sangue e aumento da vascularização do útero e órgãos sexuais femininos, não é raro a mulher apresentar algum tipo de corrimento.
O corrimento amarelado, ou amarelo-claro, sem cheiro ou coceira local, pode ser um dos sintomas iniciais da gravidez. O corrimento rosado ou amarronzado, em pequena quantidade, que dura de 2 a 3 dias, também pode ser um sinal, chamado de sangramento de nidação, que ocorre pela implantação do embrião na parede do útero.
Sendo assim, sempre que ocorrer sangramento ou corrimento, de qualquer cor ou tipo, procure imediatamente um ginecologista para avaliação. Ele poderá fazer o exame para averiguar se você está grávida ou não e lhe dar o tratamento e orientações ideais e serem seguidas.
Leia mais sobre esse assunto, nos artigos:
Sangramento depois da relação sexual pode indicar:
- Ruptura do hímen (na primeira relação sexual);
- Presença de infecções sexualmente transmissíveis;
- Alergia ao látex do preservativo;
- Traumas durante a relação sexual;
- Atrofia vaginal (secura vaginal);
- Presença de inflamação no colo do útero ou vagina (mulheres) ou na uretra (homens);
- Câncer vaginal;
- Presença de lesões vaginais (miomas ou pólipos);
- Presença de lesões no pênis;
- Endometriose.
Para identificar a causa do sangramento, é importante observar as características desse sintoma, como a: coloração, quantidade de sangue perdida, duração e frequência do sangramento.
Esse sangramento, por exemplo, pode ser marrom escuro ou vermelho vivo a depender da causa específica.
É normal sangrar depois da relação?No caso de ruptura do hímen sim. Na primeira ou primeiras relações de uma mulher, é comum a perda de pequeno sangramento vermelho vivo, que representa a ruptura do hímen. Película fina que recobre a parte interna da vagina. Geralmente não causa dor e acontece apenas uma vez.
Contudo, se for um sangramento mais frequente ou associado a outros sintomas, não é normal e deve ser investigado por um ginecologista, ou no caso dos homens, urologista.
Na presença de infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo, além do sangramento, a mulher pode apresentar corrimento, mau cheiro e dor durante a relação. Este é um caso que necessita de tratamento com antibióticos ou antifúngicos, o mais rápido possível, para evitar maiores complicações como a infertilidade.
Situações onde o sangramento é frequente, com dor, próximo ao período de menopausa, pode indicar a secura vaginal, por falta de estrogênio natural dessa fase de vida da mulher. Para melhorar os sintomas basta recorrer à reposição do hormônio, quando não há contraindicação.
O sangramento frequente, sem dor, sem corrimento ou outros sintomas, pode indicar outros problemas como a presença de pólipos, mioma ou mesmo, um câncer vaginal ou de pênis. Doenças que são tratadas de formas distintas, após avaliação médica individual.
Na presença de sangramento após a relação sexual, principalmente se for frequente, é indicado procurar o/a médico/a de família, ginecologista ou urologista (para os homens), para uma avaliação detalhada, diagnóstico correto e tratamento adequado.
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Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Bartolinite é a inflamação de uma ou ambas as glândulas de Bartholin, e tem cura, com um tratamento relativamente simples.
As glândulas de Bartholin são duas glândulas acessórias dos genitais externos femininos (localizadas uma de cada lado da vagina). Têm a função de lubrificar a região da vagina, principalmente durante o coito.
Às vezes, a abertura de uma ou ambas estas glândulas fica obstruída, fazendo com que o líquido produzido volte para dentro da glândula. O resultado é relativamente indolor, muitas vezes sem sintomas quaisquer, e é chamado de cisto de Bartholin.
Às vezes, o líquido dentro do cisto pode ser infectado (invasão bacteriana), com formação de pus rodeado por tecido infectado e inflamado (abscesso), o que é denominado de Bartolinite aguda. Quando isso ocorre, surgem os sintomas.
Sintomas da Bartolinite agudaOs principais sintomas da bartolinite aguda são a eliminação de pus e sinais de inflamação (o local fica avermelhado, quente, muito dolorido e inchado), semelhante a um furúnculo. Em estágios mais avançados, é perceptível um nódulo próximo da abertura vaginal. Algumas pacientes podem referir sensação de "bola" ou "caroço" na vagina, com eventual desconforto ao caminhar ou sentar, dispareunia (dor durante a relação sexual) e febre.
A infecção pode ser causada por diversos tipos de bactérias, tais como Neisseria gonorrhoeae (gonococo, causador da gonorreia), Chlamydia trachomatis (clamídia), que são sexualmente transmissíveis, como também por bactérias do trato intestinal (geralmente Escherichia coli) ou da pele (geralmente Staphylococcus aureus, mas também estreptococos).
Tratamento da BartoliniteO tratamento da bartolinite aguda passa pelos seguintes procedimentos:
- Tratamento com antibióticos;
- Banhos de assento;
- Drenagem cirúrgica;
- Marsupialização;
- Bartolinectomia.
Em caso de suspeita de bartolinite, um médico clínico geral ou preferencialmente um ginecologista deverá ser consultado para avaliação e tratamento.
Não, homem sangrar durante ou após a relação sexual não é normal. Sangramento durante a ejaculação ou a presença de sangue no esperma geralmente são causados por inflamações, infecções e traumas.
Na maioria das vezes, trata-se de uma condição benigna e autolimitada. Porém, sangrar frequentemente durante ou após as relações ou se o sangramento vier acompanhado de outros sintomas, pode ser sinal de algo mais grave, como câncer, principalmente em homens mais velhos.
As principais causas da presença de sangue no esperma são:
- Inflamação ou infecção: É a causa mais comum em homens com menos de 40 anos. Processos inflamatórios provocam irritação da mucosa, aumento do fluxo sanguíneo e inchaço de ductos e glândulas, resultando em sangramento;
- Trauma ou lesão provocada por procedimentos médicos: A biópsia da próstata é a principal causa nesses casos, sendo observado sangramento em até 85% dos homens. Outras causas incluem:
- braquiterapia para tratar câncer de próstata;
- presença de corpo estranho;
- traumas perineal (área entre ânus e pênis) ou genital;
- fratura do pênis;
- fratura de bacia.
- Cistos: Podem comprimir vasos sanguíneos muito pequenos, bloqueando o fluxo sanguíneo em alguns pontos. A ejaculação alivia essa pressão, levando a uma distensão dos vasos que resulta em sangramento;
- Tumores: Há vários tumores benignos que podem fazer o homem sangrar durante ou após uma relação sexual devido aos novos vasos que são formados no tumor. Tumores malignos de próstata, vesícula seminal e testículo são causas raras de sangue no sêmen, sendo responsáveis por cerca de 4% dos sangramentos em homens com mais de 40 anos;
- Outras causas de sangramento:
- Anormalidades vasculares (varizes em vesículas seminais, uretra prostática, malformações arteriovenosas, hemangioma na próstata);
- Linfoma;
- Doença de Von Willebrand;
- Hemofilia;
- Distúrbios da coagulação sanguínea;
- Uso de medicamentos.
- Hipertensão arterial.
Apesar da ansiedade que o sangramento pode gerar no homem, normalmente não é nada de grave e muitas vezes tem causa desconhecida.
Contudo, como falado no início, se o sangramento ou a presença de sangue no esperma forem recorrentes ou estiverem associados a outros sintomas, é importante consultar o/a mé dico/a urologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma investigação mais apurada.
Não. Enquanto estiver em tratamento para infecções vaginais deve-se evitar ter relações sexuais. Não está indicado ter relações sexuais enquanto estiver em uso de creme ou pomada vaginal, mesmo que use preservativo durante a relação, porque pode-se perder a eficácia do creme ou pomada vaginal.
Esta recomendação se deve a diferentes motivos. Uma das razões é de que o ato sexual pode fazer com o que o creme ou pomada saia da vagina e não consiga atuar adequadamente no ambiente vaginal, perdendo eficácia.
Da mesma forma, a mudança das secreções ou pequenas escoriações que podem ocorrer durante a relação também podem prejudicar a ação local desse medicamento.
Além disso, o motivo que leva as mulheres a fazerem uso de cremes ou pomadas vaginais é a presença de vulvovaginites como candidíase, vaginose ou tricomoníase. Essas infecções podem provocar um estado inflamatório da vulva e da vagina ocasionando intenso desconforto durante o sexo.
No caso da candidíase, por exemplo, o prurido e o ardor da própria infecção fúngica pode mesmo tornar a relação impraticável.
Pomadas e cremes que incluem essa indicaçãoAlguns exemplos de cremes ou pomadas vaginais comumente prescritos que devem obedecer essa recomendação são: Nistatina, Miconazol, Clotrimazol (Gino-Canestem) indicados para o tratamento da candidíase, e Metronidazol, indicado para vaginose bacteriana ou tricomoníase.
No caso do uso de óvulos vaginais, como o Clotrimazol óvulo ou aqueles a base de Policresuleno (Albocresil óvulo), também é recomendado evitar relações sexuais durante o período de tratamento.
Caso deseje ter relação sexual, como proceder?Caso ainda assim a mulher deseje ter relação sexual é recomendado que ela aplique o creme, pomada ou óvulo vaginal após a relação, antes de dormir, assim se reduz a chance da saída do medicamento por conta do ato sexual.
Quantos dias dura o tratamento?Geralmente o tratamento das vulvovaginites com cremes ou pomadas vaginais não é tão extenso e pode variar de 3 a 10 dias, por isso, não costuma haver muito dificuldade em abster-se de relações nesse período.
Quando é possível voltar a ter relações sexuais?Logo após o término do tratamento já é possível voltar a relação sexual, ou seja, no dia a seguir após a última aplicação do medicamento já se pode ter relação. Converse com o seu médico para saber quantos dias irá durar o tratamento.
Para mulheres que não desejam fazer uso de cremes ou pomadas vaginais é possível tentar o tratamento através de medicação via oral.
Para mais esclarecimentos consulte o seu médico de família ou ginecologista.
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FEBRASGO - Manual de Orientação em Trato Genital Inferior e Colposcopia. 2010.
Para verificar a diferença entre sangramento vaginal e menstruação você deve observar o dia que o corre o sangramento, duração e o aspecto do fluxo. Se o seu ciclo for regular, a sua menstruação tem dias certos para vir, enquanto que o sangramento pode ocorrer em qualquer dia do ciclo menstrual.
Observe também a aparência e consistência do sangue, pois cada mulher tem o fluxo menstrual com um determinado aspecto e o sangramento tende a ser diferente do fluxo menstrual.
Como diferenciar um Sangramento de Escape?Os sangramentos de escape que podem ocorrer ao longo do ciclo menstrual costumam ter uma cor menos viva, duram pouco tempo e a perda de sangue é mínima.
Normalmente, duram apenas alguns dias ou até mesmo um dia. A mulher normalmente nota o sangramento pela mancha que surge na calcinha.
Esses sangramentos normalmente estão relacionados com o uso de algum tipo de anticoncepcional hormonal como pílula, adesivo, anel vaginal, DIU e implantes.
Algumas mulheres também podem perder um pouco de sangue durante a ovulação, algo que também é raro, mas que pode acontecer e confundir com o sangramento de nidação.
Como diferenciar um Sangramento de Nidação (sangramento de gravidez)?Algumas mulheres podem apresentar um pequeno sangramento, muito leve durante a implantação do embrião, o que seria o sinal precoce de uma gravidez. Pode apresentar uma cor vermelha clara, rósea ou ainda marrom.
Esse sangramento chama-se sangramento de nidação pode ocorrer de 2 a 3 dias após a relação sexual desprotegida, no entanto, é raro de ocorrer.
Por isso, se a mulher tiver dúvida se apresentou um sangramento de nidação e está grávida o ideal é realizar um teste de gravidez, caso apresente atraso menstrual.
Como diferenciar um Sangramento de Menstruação?O sangramento que vem na data próxima a da menstruação é provável que seja a própria menstruação. Entre uma menstruação e outra, o número de dias é variável, mas costuma apresentar uma certa regularidade.
A duração da menstruação varia em média de 3 a 7 dias, o número de dias que a mulher fica menstruada costuma ser o mesmo nos diferentes ciclos menstruais. Já outros tipos de sangramento podem apresentar uma grande variação na sua duração.
A aparência do fluxo menstrual pode variar de mulher para mulher, mas, em geral, o sangramento costuma ser mais abundante e apresentar um vermelho mais vivo do que o sangramento de escape.
Além disso, o sangramento menstrual pode se iniciar em quantidade muito pequena e permanecer alguns dias assim até aumentar em intensidade, ou pode começar em grande quantidade e reduzir aos poucos.
Grande parte das mulheres apresenta uma resolução espontânea para esses sangramentos fora do período menstrual. Contudo, se o sangramento persistir ou for muito incômodo, consulte o ginecologista, médico de família ou clínico geral para uma avaliação
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Seios doloridos e inchados é realmente comum antes da menstruação (o que incomoda as mulheres) e tende a passar assim que a menstruação desce. Quando não passa, pode significar um distúrbio hormonal.
Para saber se é decorrente da menopausa, é preciso passar por uma avaliação médica e coletar exames de sangue que identificam as taxas hormonais. Dependendo do exame físico, também pode ser indicado realizar uma ultrassonografia dos seios, ou mamografia.
Provavelmente o que tem é uma alteração hormonal, que na maioria das vezes tende a melhorar em poucos dias, espontaneamente. Importante lembrar de manter os exames de prevenção atualizados, especialmente o preventivo e a mamografia.
Causas de mamas doloridas após a menstruação-
Flutuação hormonal - sem dúvida é a causa mais comum de mamas doloridas, mesmo fora do período menstrual
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Idade - mulheres mais idosas têm maior predisposição a dores nas mamas
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Mamas volumosas - pelo peso exercido no tórax e musculatura, mulheres com mamas grandes tem dor nos seios com frequência
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Sedentarismo ou Exercícios exagerados - tanto a falta de atividade física, que enfraquece a musculatura, como atividade física exagerada, podem causar dor nos seios
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Etnia - estudos mostram ainda relação com a etnia. Mulheres asiáticas tem muito menos queixa de dor nas mamas, em relação as demais etnias.
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Fibroadenoma - tumor benigno comum entre as mulheres, que pode ou não causar dor na mama. Mas nesse caso, a dor é localizada na região onde palpa o nódulo e não tem mais sintomas.
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Câncer de mama - o câncer raramente causa dor nas mamas. Os sintomas quando aparecem são de nódulo palpável, mudanças na cor da pele e mudanças no aspecto da pele, que fica mais áspero, parecido à casca de laranja.
Sempre que palpar um nódulo na mama, mesmo que sem mais sintomas, é preciso procurar um ginecologista para avaliação e tratamento.
De qualquer forma, se a dor nas mamas após a menstruação for intensa ou se tornar frequente, mais recomendado é que procure um ginecologista para avaliação.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
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Referências:
Mehra Golshan and cols. Breast pain. UpToDate: May 26, 2020.