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O que fazer no caso de superdosagem de remédio?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Em caso de superdosagem (overdose) de remédio, siga os seguintes procedimentos de primeiros socorros:

1) Não provoque vômitos, pois o medicamento pode se espalhar pelo tubo digestivo e piorar ainda mais a situação.

2) Não ofereça nada para a vítima beber, nem mesmo água ou leite.

3) Não tente manter a vítima acordada com café ou fazendo-a caminhar. Qualquer esforço físico irá acelerar a absorção do medicamento pelo corpo;

4) Procure saber qual foi o remédio que a vítima ingeriu;

5) Se a pessoa perder a consciência e você ainda não sabe qual o medicamento que ela tomou, recolha os frascos de remédios que encontrar e até mesmo amostras de vômito, se houver;

6) Se a vítima desmaiar, deite-a de lado;

7) Ligue para o Disque Intoxicação da ANVISA através do 0800 722 6001 ou para o CEATOX-SP (Centro de Assistência Toxicológica) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas através do 0800 014 8110.

Quando ligar para o serviço de intoxicação, tenha consigo a embalagem do remédio em mãos e as seguintes informações:

⇒ Idade, sexo e peso da vítima;

⇒ Há quanto tempo ocorreu a overdose;

⇒ Presença de sintomas ou não.

Siga as instruções dadas pela assistência toxicológica e leve a pessoa para um hospital com urgência, levando também a embalagem ou a bula do medicamento.

Leia também: O que acontece se alguém tomar vários remédios para dormir?

Cólica, menstruação atrasada e enjoo pode ser gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Esses sintomas (menstruação atrasada, cólicas e enjoos) podem ser indicação de uma gravidez.

início da gravidez é marcado pelo aparecimento de alguns sintomas e sinais como:

  • Atraso da menstruação;
  • Náuseas com ou sem vômitos;
  • Cólicas no baixo ventre;
  • Tensão nos seios;
  • Aumento da frequência urinária.

intensidade e a forma de percepção pode variar em cada mulher.

É importante observar quando os enjoos são mais frequentes, qual a frequência dessa cólica, a localização e a associação com outros sintomas como constipação intestinal.

As cólicas do início da gravidez são, em geral, de leve intensidade e localizada no baixo ventre.

Após a detecção da gravidez, é importante realizar as consultas de pré-natal para acompanhamento da evolução da gestação e do desenvolvimento do feto.

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Nasceu uma verruga próxima à entrada da vagina. O que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Verruga na região genital pode ser indicativo de alguma doença sexualmente transmissível (DST). A lesão mais frequente associada às verrugas na vagina é causada pelo vírus papiloma humano (HPV). A verruga genital, também conhecida como condiloma acuminado, pode ser plana ou elevada, com aspecto semelhante a couve-flor.

Na mulher, o condiloma por surgir na vagina, vulva, ânus, reto, uretra e colo do útero. Essas verrugas podem aparecer de 3 semanas a 8 meses depois que ocorreu a relação sexual desprotegida. Porém, o HPV pode ser transmitido mesmo com o uso de preservativo, se houver contato íntimo da pele ou da mucosa com a verruga.

Se a mulher tiver verruga genital e engravidar, pode haver um aumento no número e no tamanho das lesões. Porém, geralmente diminuem depois do parto.

Qual é o tratamento para verruga genital?

A maioria das verrugas na vagina decorrentes do HPV são transitórias e podem desaparecer espontaneamente em 2 anos, não precisando de nenhum tratamento específico.

Se houver crescimento da verruga, dor e incômodo, procure um serviço de saúde para avaliação e tratamento. Em alguns casos, essas verrugas precisam ser "queimadas" com ácido para serem eliminadas. Até porque, se não forem eliminadas, podem transmitir o HPV.

Em alguns casos, quando a verruga é muito grande ou volta a aparecer depois do tratamento, pode ser necessário realizar uma pequena cirurgia para retirá-la. Mesmo após a remoção cirúrgica, a verruga genital pode reaparecer, sendo necessário repetir o tratamento.

Estima-se que 50% a 80% das pessoas sexualmente ativas está infectada pelo HPV. Porém, na maioria dos casos, não manifestam sintomas.

Se a verruga genital é causada por HPV, posso ter câncer?

A presença de verruga genital não tem propriamente relação com câncer. É importante frisar que existem mais de 200 tipos de HPV, subdivididos em diferentes grupos. Cada grupo de HPV causa um tipo diferente de manifestação e aqueles que causam verrugas não são os mesmos que provocam câncer.

Dentre todos os tipos de HPV, 40 deles podem infectar a região anal ou genital e 12 podem causar câncer de colo do útero, vagina, vulva, pênis, ânus ou orofaringe. Embora muitas mulheres estejam infectadas pelo HPV, são poucos os casos que evoluem para câncer.

Os vírus considerados de alto risco para câncer são o HPV 16 e o HPV 18, que não causam verrugas. Além disso, existem fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de colo do útero, tais como:

  • Infecção por HIV;
  • Início precoce da vida sexual;
  • Ter muitos parceiros sexuais;
  • Partos múltiplos;
  • Genética;
  • Tabagismo;
  • Presença de outras micro-organismos transmitidos sexualmente, sobretudo o Herpes Simplex tipo 2 e a Chlamydia trachomatis.

No entanto, a infecção por HPV nas mulheres está altamente associada ao câncer de colo do útero. O vírus é responsável por quase todos os casos da doença. Como o tumor apresenta evolução muito lenta e geralmente não manifesta sintomas, pode haver atraso no diagnóstico e o câncer pode evoluir para formas invasivas.

Por isso, é fundamental a realização do exame preventivo com frequência anual ou a cada 3 anos, dependendo do resultado do exame, para avaliação do útero, colo do útero e da região interna da vagina.

Esse exame é capaz de avaliar a presença de lesões e corrimentos que, ao serem detectados podem ser devidamente tratados. O exame preventivo é oferecido nas Unidades Básicas de Saúde gratuitamente.

Tenho o pênis inchado, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Pênis inchado pode ser sinal de inflamações, infecções, fraturas, traumas ou ter ainda outras causas. Se o inchaço vier acompanhado de dor, vermelhidão e calor local, é provável que seja uma inflamação na glande (cabeça do pênis), no prepúcio (pele que recobre a glande) ou em ambos.

A inflamação na glande é conhecida como balanite. Se a pele estiver inflamada, ela é denominada postite, se acometer ambas ao mesmo tempo, balanopostite. A balanite e a balanopostite deixam a glande e o prepúcio inchados, além de causarem dor, vermelhidão e aumento da temperatura nesses locais. Alguns pacientes podem apresentar inclusive feridas na cabeça do pênis.

Se a balanite ou a balanopostite estiverem associadas a processos infecciosos, os sinais e sintomas podem incluir ainda a presença de pus, coceira e secreção com odor desagradável.

As principais causas dessas inflamações são as infecções provocadas por bactérias, vírus, fungos ou outros micro-organismos, podendo ainda ser originadas por doenças de pele, reações alérgicas, traumas, higiene inadequada e até câncer de pênis.

O inchaço no pênis também pode ser decorrente de uma uretrite. Trata-se de uma inflamação da uretra, o canal excretor da urina.

A uretrite é um tipo de infecção urinária e tem como principais sintomas a dor ou a ardência no momento de urinar e a presença de corrimento amarelado no pênis, normalmente acompanhado de mau cheiro. Alguns homens também podem ficar com o pênis inchado e sentir coceira e aumento da sensibilidade.

Veja também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Já as fraturas ocorrem quase sempre durante o ato sexual, sobretudo quando a mulher está posicionada por cima do homem. Como o pênis não possui ossos, o termo "fratura" refere-se ao rompimento da membrana que recobre os corpos cavernosos (câmaras que se enchem de sangue para manter o pênis ereto).

Além do pênis ficar inchado, pode haver dor, hematomas e sangramento. É comum o paciente ouvir um estalo no momento da ruptura e inchaço.

O médico especialista indicado para avaliar e diagnosticar a origem do edema peniano é o urologista. Procure um na presença dos sintomas.

Saiba mais em: 

Corrimento no pênis: o que pode ser e como tratar?

Dor no pênis. O que pode ser?

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Tenho feridas no pênis. O que pode ser e o que fazer?

Qual o tratamento para infecção intestinal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para infecção intestinal consiste em repouso, hidratação e dieta adequada. Quando a perda de líquidos é muito acentuada, são indicados medicamentos para controlar as náuseas e os vômitos, além da administração de soro por via endovenosa para repor os sais e os líquidos. O tratamento da infecção intestinal causada por bactérias inclui também o uso de antibióticos.

Quanto à alimentação, o paciente deve ingerir pelo menos 2 litros de água por dia para prevenir a desidratação e evitar determinados alimentos, dando prioridade a outros. Recomenda-se evitar o leite, por exemplo, pois pode agravar a diarreia.

A dieta deve ser leve, à base de alimentos cozidos e preparados na hora, sem conservantes e gorduras. Também é importante comer em pequenas quantidades (5 a 6 vezes ao dia) e evitar forçar comer quando há dificuldade em engolir.

Alguns alimentos indicados durante o tratamento da infecção intestinal: arroz, legumes (cozidos e sem casca), bolacha de água e sal, gelatina, carne grelhada e sopas.

Se houver presença de sangue na diarreia, o paciente deve procurar um serviço de saúde para melhor avaliação.

O que é infecção intestinal?

A infecção intestinal é uma inflamação ou irritação de órgãos do tubo digestivo, nomeadamente o estômago e o intestino. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, embora seja muito comum na infância.

Quais são os sintomas de infecção intestinal?

Os principais sintomas da infecção intestinal incluem diarreia, dor abdominal, cólicas, náuseas e vômitos. A pessoa pode apresentar ainda febre e dor de cabeça.

Se os vômitos ou a diarreia forem intensos e persistentes, pode haver desidratação. Os sintomas nesses casos podem incluir boca seca, sensação de engrossamento da língua e diminuição do volume de urina, que fica mais escura.

Os sinais e sintomas da infecção intestinal normalmente desaparecem dentro de alguns dias, mas em alguns casos o quadro pode durar até uma semana.

Quais são as causas de infecção intestinal?

As infecções intestinais, ou gastroenterites, são causadas principalmente por vírus, bactérias, parasitas e intoxicações alimentares. A maioria dos casos de infecção intestinal ocorre pela ingestão de alimentos ou água contaminados.

As infecções intestinais também podem ser transmitidas de pessoa para pessoa. Por exemplo, se uma pessoa infectada não lavar bem as mãos depois de evacuar, pode transmitir a infecção.

Para evitar a transmissão da infecção intestinal, o ideal é que a pessoa doente permaneça em casa até o desaparecimento dos sintomas, sobretudo a diarreia e os vômitos. O tempo de repouso normalmente é de 48 horas.

Como prevenir infecção intestinal?

Algumas infecções intestinais podem ser prevenidas com práticas de higiene como lavar as mãos com água e sabão principalmente antes da preparação das refeições e após utilização do banheiro.

Esofagite erosiva tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Esofagite é uma doença que pode ser curada. O tratamento inclui algumas medidas dietéticas e mudanças no estilo de vida e pode ser necessário o uso de medicações, como antiácidos e bloqueadores da secreção ácida estomacal (bloqueadores H2, como ranitidina e cimetidina, e bloqueadores de bomba protônica, como omeprazol, pantoprazol, etc). Nos casos mais graves, é necessária intervenção cirúrgica.

É recomendável que o paciente que tem esofagite erosiva siga algumas medidas, de modo a aliviar os sintomas:

  • Não se deitar logo após as refeições, aguardar pelo menos uma hora;
  • Alimentar-se com porções pequenas, com menor intervalo entre as refeições;
  • Evitar o consumo de álcool, bebidas gasosas (refrigerantes especialmente), café, chá mete, chá preto;
  • Evitar consumir alimentos gordurosos e condimentados, frituras, molho de tomate e frutas ácidas (laranja, limão, abacaxi, etc);
  • Manter o peso dentro da faixa adequada para idade e altura. Pode-se saber a faixa de peso ideal calculando o IMC, através da fórmula: peso/(altura x altura). O ideal é que o valor fique na faixa entre 19 e 25kg/m2;
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Não fumar;
  • Não tomar medicamentos sem prescrição e orientação médica

O diagnóstico, seguimento e tratamento deve ser feito por médico gastroenterologista.

10 causas de ardência no bico da mama
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A ardência no bico da mama é uma situação comum para as mulheres, devido à constante variação hormonal, natural do organismo.

O período de puberdade, período pré-menstrual, ovulação, gravidez, amamentação e a menopausa ocorrem pela oscilação dos hormônios: estrogênio, progesterona e prolactina, que preparam o organismo da mulher mensalmente, para a gravidez e amamentação.

O estímulo nos ductos mamários, para aumento das mamas e produção de leite, são responsáveis pelo incômodo e dores no bico das mamas na maioria dos casos. Contudo, pode ocorrer também em situações de inflamação, alergia, traumas, entre outros.

1. Período pré-menstrual

No período pré-menstrual, em geral uma semana antes do sangramento, é comum a presença de maior sensibilidade no bico das mamas, sensação de mamas "pesadas" devido o aumento dos hormônios no sangue.

O estrogênio, a progesterona e a prolactina agem diretamente nos ductos mamários, preparando corpo da mulher para a lactação, caso ocorra a gravidez, e esse estímulo nos ductos causa os sintomas de ardência no bico do seio, sensação de peso e incômodo nas duas mamas.

Neste caso, é recomendado que faça uso de sutiã com boa sustentação, para aliviar o incômodo e para diminuir o risco de flacidez. Se não for suficiente, o médico poderá prescrever um analgésico comum ou medicamento inibidor de estrogênio (tamoxifeno).

2. Menopausa

Na menopausa, embora ocorra uma redução dos níveis de hormônios no sangue, a mulher percebe ardência e dor no bico do seio, nos períodos próximos ao final do ciclo menstrual. As mamas continuam mais sensíveis, de forma semelhante, dos dois lados.

Neste caso, quando a dor é muito intensa, pode ser prescrito um medicamento analgésico ou medicamento inibidor de estrogênio (tamoxifeno).

3. Gravidez

Durante a gravidez, especialmente em seu início, a mulher desenvolve uma sensibilidade aumentada no bico dos seios, descrita como uma ardência importante que dificulta inclusive o toque, fazer a higiene, vestir um sutiã ou uma roupa mais justa.

Por isso é descrito como um dos primeiros sintomas da gestação. Não é preciso qualquer tratamento, os sintomas costumam desaparecer no fim do primeiro trimestre. Entretanto, em alguns casos, esses sintomas permanecem durante toda a gravidez, sem que sinalize um problema.

4. Amamentação

Na amamentação, os hormônios aumentados e as mudanças ocorridas no corpo da mulher para essa etapa, causam o aumento da sensibilidade das mamas, principalmente no bico das mamas.

A adaptação natural e sucção constante do bebê podem causar ardência no bico da mama, rachaduras e feridas, nos primeiros dias da amamentação.

Para evitar essa situação, durante a gravidez, a equipe de saúde orienta a gestante a adotar algumas medidas como exposição ao sol, massagens e cremes fortificantes, além do posicionamento e "pega" adequada do bebê.

5. Mastite

A mastite é uma inflamação da mama, mais frequente durante a amamentação, porém pode ocorrer fora desse período. A inflamação acomete apenas uma das mamas, e causa ardência no bico do seio, dor em fisgadas ou pontadas, vermelhidão, calor e febre alta,

Na suspeita de mastite, a princípio não é preciso interromper a amamentação, mas deve evitar oferecer a mama inflamada ao bebê, até a realizar do tratamento com o uso de antibióticos. Por isso, procure o seu ginecologista para avaliação e orientações adequadas, o quanto antes.

6. Alergia

Produtos de higiene e de beleza podem causar uma reação alérgica na pele, levando a pequenas feridas e ardência no bico dos seios. Neste caso, os sintomas são de ardência, vermelhidão, coceira e pequenas bolinhas na região.

O tratamento deve ser feito com a suspensão desses produtos, pomadas antialérgicas, e quando preciso, medicamento antialérgico oral. O ginecologista ou alergista são os médicos responsáveis por esse tratamento e acompanhamento.

7. Trauma / Roupas apertadas

Um trauma na mama ou uso de roupas apertadas, especialmente em mulheres com o seio grande, causa uma pressão no bico da mama, que se permanecer por períodos longos, leva a uma irritação na pele, ardência e incômodo no bico da mama.

Nesse caso, o recomendado é fazer uso de roupas íntimas mais confortáveis e adequadas ao seu tipo de mama, evitando novos episódios de dor.

Se mesmo assim os sintomas permanecerem ou se evolui com vermelhidão, coceira e calor local, procure um médico para avaliação.

8. Mudança climática

A mudança climática brusca, é mais um motivo comum de reação nessa região. O frio repentino causa uma contração no bico do seio, que se torna tenso, endurecido e mais sensível, que pode ser descrito como ardência, dor ou apenas um incômodo, durante pouco tempo.

O sintoma ocorre nas duas mamas ao mesmo tempo e desaparece espontaneamente quando aquecido.

9. Tumor de mama

Um tumor na mama não costuma causar dor, mas quando ocorre, a dor é apenas em uma das mamas e em um local específico, que pode ser o bico do seio.

Os sintomas mais característicos de um tumor de mama, são as alterações na pele, como retração, mudança de cor e pele mais espessa, por vezes semelhante a uma "casca de laranja" e presença de secreção serossanguinolenta pelo mamilo.

A doença de paget da mama, um tipo de tumor raro no bico do seio, apresenta ainda a queixa de coceira, vermelhidão e bolinhas no mamilo, sendo facilmente confundida com alergia.

10. Uso de medicamentos

Diversos medicamentos apresentam como efeito colateral a dor ou ardência nos mamilos, após início da medicação. Por exemplo, medicamentos a base de hormônios, antidepressivos (inibidores de recaptação de serotonina), anti-hipertensivos e certos antibióticos.

Lembrando que nenhuma medicação deve ser suspensa sem informar e conversar com o médico que a prescreveu, para evitar efeitos adversos graves ou complicações da doença em tratamento.

A mastalgia, como é chamada a dor nas mamas, ou mamilos, também pode ocorrer em homens, mas é bem menos frequente. O médico responsável pela investigação, tratamento e acompanhamento é o ginecologista, obstetra ou mastologista.

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Dor nos bicos dos seios. O que pode ser?

Estou com caroço no bico do seio o que pode ser?

Tenho bolinhas nos mamilos. O que pode ser e o que fazer?

Referências:

  • FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
  • Mehra Golshan, et al.; Breast pain. May. UpToDate. Jun 26, 2020.
  • Aysun Genç , et al.; The effects of exercise on mastalgia. Phys Sportsmed, 2017 Feb;45(1):17-21.
Como é a cirurgia de desvio do septo nasal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A cirurgia de desvio do septo nasal, conhecida por septoplastia, pode ser realizada por anestesia geral ou local, que dura entre uma a duas horas.

Hoje um procedimento considerado bastante seguro e descomplicado, corrigindo deformidades que existam no septo nasal da pessoa, auxiliando na sua respiração e resolvendo outros sintomas que geralmente incomodam essas pessoas. Na grande maioria das vezes, não deixa cicatrizes ou marcas.

Cirurgia de desvio de septo

A cirurgia de desvio de septo é realizada da seguinte forma:

Primeiro é feito um pequeno corte por dentro do nariz para "descolar" a mucosa que recobre o septo. Depois, as partes do septo que estão desviadas são removidas e o septo é então centralizado.

A mucosa é posta novamente sobre o septo e o cirurgião pode optar por colocar um molde para reposicionar a mucosa e o septo nasal, além de tampões nasais para evitar sangramentos.O molde (splint nasal) é retirado cerca de uma semana depois da cirurgia, em consultório. Se a septoplastia for feita por videoendoscopia, pode ser que não seja necessário utilizar o tampão nasal.

Como é o pós-operatório da cirurgia de desvio do septo nasal?

No dia da cirurgia pode haver vômitos, geralmente com sangue escuro que foi engolido durante a operação. A ocorrência de vômitos repetidos ou com sangue vermelho vivo deve ser comunicada ao médico.

Nos primeiros dias após a septoplastia pode ocorrer um pouco de sangramento nasal. Também é comum o nariz ficar entupido nos primeiros dias devido às crostas de sangue que se formam e também devido ao inchaço provocado pela cirurgia.

Algumas recomendações para o pós-operatório da cirurgia de desvio do septo nasal:

⇒ Aplicar compressas frias na face se o nariz sangrar;

⇒ Lavar o nariz conforme as orientações do médico;

⇒ A dieta deve ser leve nos primeiros dias; alimentos muito quentes devem ser evitados, pois podem causar sangramentos;

⇒ Evitar banhos muito quentes, pois também podem favorecer sangramentos;

⇒ Ficar em casa, em repouso, nos primeiros dias de pós-operatório;

⇒ Atividades físicas devem ser evitadas durante os primeiros dias.

Quais são os riscos e as possíveis complicações da cirurgia de desvio de septo? Dor

São comuns no pós-operatório, mas geralmente são leves e facilmente controláveis por medicamentos.

Sangramentos

Normalmente são muito ligeiros e melhoram com repouso e compressa fria; sangramentos muito intensos, embora sejam muito raros, podem necessitar novamente de tampões, além de cirurgia para ligar os vasos sanguíneos e transfusão de sangue.

Infecções, abscessos e hematomas

São raros e quando ocorrem são tratados com curativos, drenagem e medicamentos antibióticos.

Perfuração do septo

Raramente ocorre, mas apesar de não causar sintomas, pode precisar de tratamento ou cirurgia.

Aderências entre as paredes do nariz (sinéquias)

São resolvidas com curativos, mas podem precisar de outra cirurgia dependendo do caso.

Retorno do desvio do septo

Dependendo da técnica cirúrgica utilizada, a cartilagem do septo pode voltar um pouco à posição ou ao formato inicial, principalmente em crianças; pode necessitar de uma nova intervenção cirúrgica.

Retorno do aumento das conchas nasais

Pode acontecer em pessoas que sofrem de rinite.

Complicações da anestesia geral

Os riscos relacionados com a anestesia são bastante baixos, mas existem, como em qualquer cirurgia.

Quando a cirurgia de desvio do septo nasal é indicada?

A septoplastia é indicada quando o desvio de septo provoca nariz entupido constantemente, e que não melhoram com tratamentos médicos indicados, sinusites de repetição, dores de cabeça com frequência, com pouca resposta ao tratamento, roncos, apneia do sono, sonolência diurna, ou mesmo a síndrome de apneia obstrutiva do sono confirmada.

Leia também: 

Dor de cabeça frequente: o que pode ser?

O que pode causar nariz entupido?

Atualmente diversos estudos comprovaram que a cirurgia deve ser feita o mais precoce possível, pois os resultados são melhores, principalmente em relação a qualidade de vida desses indivíduos, mesmo que ainda crianças. Não se deve mais aguardar a adolescência para solucionar esse problema. 

A grande maioria das pessoas possui algum grau de desvio de septo, por isso a cirurgia de correção não é indicada em todos casos.

A indicação de septoplastia depende do grau do desvio e dos sintomas, de acordo com a avaliação do médico otorrinolaringologista.

Exame da amilase: quais são os valores de referência?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os valores de referência do exame de amilase no adulto variam entre 20 e 160 unidades/litro. A amilase alta pode ser um sinal de inflamação ou doença no pâncreas ou nas glândulas salivares. Valores baixos de amilase podem indicar insuficiência pancreática ou doenças graves no fígado.

A amilase é uma enzima digestiva produzida pelo pâncreas e pelas glândulas salivares. Sua função é "quebrar" os carboidratos (amido) ingeridos na alimentação para serem mais facilmente absorvidos pelo organismo.

O exame de amilase geralmente é solicitado quando há suspeita de pancreatite (inflamação no pâncreas) ou outras doenças que afetam o pâncreas.

O nível de amilase pode aumentar até 6 vezes em casos de pancreatite aguda. O aumento ocorre dentro de 1 a 3 dias após o início da inflamação. Já na pancreatite crônica os valores de amilase podem estar um pouco elevados, mas à medida que o pâncreas vai sendo destruído, os valores vão diminuindo.

Veja também: Quais os sintomas de problemas no pâncreas?

Além das doenças pancreáticas (inflamações, câncer), há ainda uma série de outras doenças e condições que podem deixar a amilase alta, tais como:

  • Doenças agudas das glândulas salivares; 
  • Obstrução da bile ou do intestino;
  • Úlcera perfurada;
  • Apendicite;
  • Insuficiência renal;
  • Gravidez ectópica;
  • Câncer de pulmão ou ovário;
  • Queimaduras graves;
  • Intoxicação alcoólica;
  • Cetoacidose diabética;
  • Parotidite.

Quando a amilase está baixa, é um sinal de que as células que produzem a enzima no pâncreas estão sendo destruídas. Isso pode ocorrer em casos de pancreatite crônica, câncer de pâncreas, fibrose cística avançada, cirrose, hepatites e ainda toxemia gravídica.

A interpretação do resultado do exame de amilase deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que também levará em consideração outras informações, como a história clínica, presença de sinais e sintomas e o exame físico do paciente.

Sinusite dá tontura?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Apesar de não ser um sintoma principal, a tontura pode estar presente na sinusite.

A sinusite é caracterizada principalmente por:

  • Presença de secreção nasal espessa amarelada ou esverdeada;
  • Dor na região dos dentes (maxilar);
  • Congestão nasal e
  • Dor associada à pressão na face.

Outros sintomas podem aparecer juntamente, como:

  • Febre;
  • Tosse;
  • Dor de cabeça;
  • Alteração no olfato;
  • Dificuldade para respirar e
  • Cansaço.

A tontura pode ser provocada pela intensa dor de cabeça advinda da sinusite. Nesse momento, é recomendado que o/a paciente permaneça em repouso sentado ou deitado até a melhora do sintoma.

Leia também:

O que é sinusite e quais as causas?

Diferenças entre Rinite, Sinusite e Resfriado

Se você não observou a melhora dos sintomas e há intensificação destes, é recomendado procurar um serviço de saúde para uma avaliação adequada da situação.

Saiba mais em:

Quais são os sintomas da sinusite crônica?

Quais os sintomas da sinusite bacteriana?

O que é sinusite alérgica e quais os sintomas?

Emendar cartela do anticoncepcional faz mal?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Emendar cartela do anticoncepcional não faz mal à saúde, nem aumenta o risco de gravidez. O uso contínuo da pílula anticoncepcional, emendando uma cartela à outra, é uma forma de não menstruar e aumentar o intervalo entre as menstruações.

Na verdade, o uso estendido do anticoncepcional pode estar indicado como forma de tratamento para mulheres com endometriose, tensão pré-menstrual (TPM) severa, ou outros sintomas relacionados ao sangramento menstrual. Ciclos menstruais mais longos beneficiam a mulher nesses casos.

Após emendar 3 ou mais cartelas da pílula, pode começar a ocorrer um pequeno sangramento diário. Se isso acontecer, é recomendável:

  • Interromper o uso do anticoncepcional;
  • Fazer uma pausa de uma semana;
  • Voltar a tomar o medicamento.

Porém, se a mulher não se beneficiar com ciclos mais longos ou não estiver incomodada com o seu ciclo normal, pode ser melhor não emendar muitas cartelasde anticoncepcional para evitar que os hormônios interfiram muito no seu corpo.

Leia também: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional?

Fale com o seu médico de família ou ginecologista e peça orientações caso pretenda emendar as cartelas do anticoncepcional.

Tenho veias muito altas nos pés, pernas, mãos e braços, porquê? Tem solução?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Ter veias altas nos pés, pernas, mãos e braços é uma característica física individual e normal, possivelmente causada por elas estarem mais próximas da pele (superficiais) ou ainda, devido à pouca gordura do tecido subcutâneo em pessoas mais magras ou musculosas. Porém, veias dilatadas nas pernas podem ser varizes que tendem a piorar ao ficar muito tempo em pé e na gravidez. Os sintomas das varizes podem ser: sensação de desconforto e peso nas pernas e pés, tornozelos inchados, formigamentos, dores nas pernas.

O uso de meias elásticas, fazer caminhadas para melhorar a circulação, evitar ficar em pé parado por muito tempo e deitar ou sentar elevando as pernas acima do nível do coração, sempre que possível, pode reduzir os desconfortos causados pela varizes.

O cirurgião vascular é o especialista a ser consultado para o diagnóstico e tratamento dos problemas relacionados com as veias e artérias.