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Qual o tratamento para flebite?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para flebite inclui:

  • Aplicação de calor úmido no local;
  • Medicamentos anti-inflamatórios;
  • Repouso com elevação da perna;
  • Orientação para movimentação ativa da perna, para evitar imobilização e formação de coágulos que podem se desprender e tornar-se trombos;
  • Uso de meia elástica compressiva;
  • Uso de anticoagulantes;
  • Tratamento cirúrgico (em alguns casos).

As complicações mais graves da flebite são a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar, embora na maioria dos casos a evolução seja de caráter benigno, sem comprometimento da circulação e raramente apresentando embolismo pulmonar.

É fundamental que ao notar os primeiros sinais e sintomas de flebite, o/a paciente procure ou seja encaminhado para o/a médico/a angiologista, para uma avaliação adequada do comprometimento vascular existente.

Veja também o artigo: O que é flebite e quais os sintomas?

Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais rápido o tratamento será realizado, com maiores chances de uma resposta satisfatória ao tratamento.

Quais são os sintomas de câncer de boca?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sinais e sintomas do câncer de boca são o aparecimento de manchas, feridas, caroços ou inchaços nos lábios, céu da boca, gengiva, bochecha, língua, glândulas salivares ou amígdalas (garganta). As feridas decorrentes do câncer bucal não cicatrizam. As manchas têm coloração avermelhada ou esbranquiçada e podem surgir em qualquer local da cavidade oral ou nos lábios.

Outros sintomas que podem estar presentes nesses tipos de tumores malignos incluem:

  • Sensação de dormência em qualquer parte da boca;
  • Sangramentos sem uma causa aparente;
  • Dores na garganta que não passam;
  • Mobilidade dos dentes;
  • Rouquidão persistente;
  • Sensação de ter alguma coisa “entalada” na garganta;
  • Dificuldade para movimentar a língua.

Dependendo do tamanho e da localização do tumor, o câncer de boca pode prejudicar o hálito e causar dificuldade para engolir, mastigar ou falar. Em fases mais avançadas, o câncer bucal pode provocar ainda perda de peso.

Os caroços ou nódulos também podem aparecer no pescoço. Nesse caso, não se trata do tumor em si, mas de gânglios linfáticos, também conhecidos como linfonodos, que estão com o tamanho aumentado. Trata-se de uma resposta do sistema imunológico ao tumor, já que esses gânglios participam do sistema de defesa do corpo.

Veja também: Linfonodos aumentados pode ser câncer?

O câncer de boca costuma surgir com mais frequência na mucosa localizada embaixo da língua, na lateral da língua e na porção posterior do céu da boca.

As lesões do câncer bucal normalmente não provocam dor na fase inicial e vão se tornando progressivamente mais dolorosas com o tempo.

Quais as causas do câncer de boca?

Pessoas que fumam, tomam bebidas alcoólicas frequentemente ou se expõem excessivamente ao sol são as mais propensas a desenvolverem câncer na boca.

O tabagismo e o álcool são as principais causas de câncer de bucal. A fumaça do cigarro provoca diversas alterações na mucosa oral e tem uma ação cancerígena direta sobre as células que recobrem essa mucosa.

Por isso, quem fuma tem de 5 a 7 vezes mais chances de desenvolver câncer de boca do que alguém que não fuma. Além disso, quanto maior o número de cigarros, maior é o risco de desenvolver a doença.

Contudo, há ainda outros fatores de risco que favorecem o aparecimento desse tipo de câncer, como:

  • Má higiene bucal;
  • Dentes quebrados não restaurados ou próteses que podem causar lesões ou irritação na gengiva ou nos lábios;
  • Falta de vitaminas;
  • Infecção por HPV;
  • Ingestão frequente de bebidas quentes;
  • Excesso de peso;
  • Exposição a produtos como amianto, agrotóxico, solventes, poeiras de madeira, couro, cimento, cereais e têxtil, formaldeído, sílica e fuligem de carvão.

Mais de 90% dos casos de câncer de boca são do tipo carcinoma. Os melanomas, linfomas e sarcomas são tumores malignos pouco comuns que afetam a cavidade oral.

Câncer de boca tem cura?

Se for detectado e tratado corretamente nas fases iniciais, o câncer de boca tem boas chances de cura. No entanto, o câncer bucal tem altas taxas de mortalidade, principalmente devido ao diagnóstico tardio da doença.

O tratamento do câncer de boca é feito através de cirurgia e radioterapia. Os tratamentos podem ser realizados em conjunto ou isoladamente.

O diagnóstico precoce do tumor aumenta de forma significativa as taxas de sobrevivência, por isso é fundamental para o sucesso do tratamento e para a cura do câncer bucal.

Vale lembrar que nem toda ferida, mancha ou caroço na boca é um sinal de câncer, mas é importante que essas manifestações sejam avaliadas por um dentista estomatologista.

Quais são os sintomas do lúpus?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas do lúpus eritematoso sistêmico são decorrentes das reações inflamatórias e variam conforme a fase da doença e o órgão acometido. As fases podem ser surto (ativa) ou remissão (inativa). Os locais mais acometidos são: a pele, articulações, nervos, cérebro, rins, pleura (pulmão) e pericárdio (coração).

Existe ainda uma classificação de casos de lúpus eritematoso, aonde só acomete a pele, e lúpus sistêmico, que como o nome diz, acomete todos os sistemas, principalmente órgãos internos.

Em casos mais graves de lúpus, pode haver comprometimento renal com alterações urinárias, complicações cardíacas, confusão mental, convulsões e até mesmo morte.

Os sintomas gerias de lúpus, que acometem todos os tipos da doença são:

Alguns sintomas são gerais como a febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão e/ou problemas nos rins.

  • Febre baixa;
  • Mal-estar,
  • Emagrecimento,
  • Perda de apetite,
  • Desânimo,
  • Fraqueza,
  • Manchas na pele,
  • Dores articulares,
  • Inflamação da pleura (pleurite) e pericárdio (pericardite),
  • Problemas renais.

Outros sintomas mais específicos, que não são comuns a todos os tipos, podem ser:

  • Queda de cabelo, dores musculares, cansaço extremo,
  • Sensibilidade ao sol,
  • Dedos das mãos ou pés pálidos ou roxos,
  • Aparecimento de gânglios pelo corpo,
  • Anemia, leucócitos e plaquetas baixas.

Os sinais e sintomas podem surgir de maneira isolada, em conjunto ou sequencialmente.

Manchas vermelhas na pele

As lesões na pele estão presentes em mais de 80% dos casos de acordo com a evolução da doença. São lesões que acometem as maçãs do rosto e nariz, dando aspecto semelhante a uma "asa de borboleta". Não costumam deixar, e são mais evidentes em áreas expostas à luz.

As manchas causadas pelo lúpus não provocam dor, ficam diferentes com o passar do tempo, não causam muita coceira e podem surgir em qualquer parte do corpo, apesar de serem mais frequentes no rosto.

Dor nas articulações

Quase todos os pacientes com lúpus irão apresentar em algum período da doença dores nas articulações das mãos, joelhos e pés. A dor costuma ser intensa e pode vir acompanhada de inchaço e tendinite (inflamação no tendão), alternando períodos de melhora e piora.

Vasculite

A vasculite é uma inflamação dos vasos sanguíneos que dificulta o fluxo para diversas partes do corpo, levando ao aparecimento de manchas dolorosas vermelhas ou arroxeadas nas pontas dos dedos das mãos ou dos pés.

Trata-se de uma complicação do lúpus que pode causar diversos sinais e sintomas, como febre, dores musculares, articulares e abdominais, cansaço, escurecimento da urina, perda do apetite, emagrecimento, fraqueza, entre outros.

Sensibilidade ao sol

O lúpus provoca uma sensibilidade exagerada ao sol. Poucos minutos de exposição à claridade ou luz solar já podem ser suficientes para desencadear o aparecimento de sintomas como febre, fadiga ou manchas na pele.

Queda de cabelo

É muito comum pessoas com lúpus terem queda de cabelo, sobretudo quando a doença está ativa. Contudo, em grande parte dos casos tratados, os fios voltam a crescer normalmente.

Dor no peito e falta de ar

Outra complicação comum do lúpus é a pericardite e a pleurite. A primeira é uma inflamação do pericárdio, uma membrana que recobre o coração, enquanto a segunda é uma inflamação da pleura, membrana que recobre os pulmões.

Essas inflamações podem ser leves e não causar sintomas ou, em outros casos, pode provocar dor no peito. Na pericardite, a dor pode ser acompanhada por aumento dos batimentos cardíacos e falta de ar. Na pleurite, a pessoa sente dor no peito ao respirar e pode apresentar ainda falta de ar e tosse seca.

Nefrite

A nefrite é uma inflamação nos rins. Afeta aproximadamente metade das pessoas com lúpus eritematoso sistêmico, sendo uma das complicações mais graves da doença. Nos casos severos, pode causar sinais e sintomas que incluem aumento da pressão arterial, inchaço nos membros inferiores e redução do volume de urina, que se torna espumosa.

Sem um tratamento rápido, a nefrite pode afetar seriamente o funcionamento dos rins, levando à insuficiência renal. Nos casos avançados acaba por ser indicado transplante renal ou tratamento conservador com diálise.

Alterações no sistema nervoso

Embora seja menos comum, o lúpus também pode afetar o sistema nervoso e causar convulsões, depressão, mudanças de humor ou comportamento, alterações na medula espinhal e nervos periféricos.

Anemia, hemorragias e baixa imunidade

O lúpus é uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico desenvolve anticorpos contra as células do sangue do próprio corpo, causando a destruição delas.

Assim, pode haver anemia devido à redução do número de hemácias (glóbulos vermelhos), diminuição da imunidade pela destruição de glóbulos brancos (células de defesa) e hemorragias devido à destruição de plaquetas, que são responsáveis pela coagulação sanguínea.

O que é lúpus?

O lúpus é uma doença crônica inflamatória autoimune, de causa desconhecida, embora saibamos que existem fatores genéticos, ambientais e emocionais que participam desse processo, provocada por anticorpos que atacam o próprio organismo. Acometendo diferentes sistemas do corpo, incluindo articulações, pele, rins, coração, pulmões, vasos sanguíneos e cérebro.

Quais os tipos de lúpus?

Lúpus eritematoso sistêmico: é o mais comum. Compromete órgãos internos e externos (pele), de graus de intensidade variados.

Lúpus discoide: causa uma erupção cutânea que não desaparece. Saiba mais em: O que é lúpus discoide e quais são os sintomas?

Lúpus cutâneo subagudo: causa bolhas após exposição ao sol.

Lúpus induzido por drogas: Literalmente esse tipo se origina, é induzido por certos medicamentos. Geralmente desaparece quando a pessoa para de tomar o medicamento.

Lúpus neonatal: Não é comum e afeta recém-nascidos. É provável que seja causado por certos anticorpos da mãe.

Lúpus tem cura?

Lúpus não tem cura. Trata-se de uma doença autoimune, em que o organismo produz anticorpos que atacam o próprio corpo. Não existe um medicamento ou tratamento capaz de impedir a produção desses anticorpos e curar o lúpus. Porém, com medicamentos e cuidados gerais é possível manter a doença sob controle.

Os objetivos do tratamento do lúpus são: evitar surtos, aliviar os sintomas e reduzir danos aos órgãos e outras complicações.

Como é o tratamento para lúpus?

O tratamento do lúpus inclui medidas de cuidados gerais e o uso de medicamentos para reduzir a inflamação e a dor, evitar ou diminuir os surtos, ajudar o sistema imunológico, diminuir ou evitar danos nas articulações e equilibrar níveis hormonais.

O tratamento do lúpus é feito com medicamentos, exercícios, repouso, dieta, controle do estresse e não exposição ao sol.

Medicamentos

Os medicamentos mais usados para tratar o lúpus são os anti-inflamatórios, que reduzem a inflamação e a dor, sobretudo nas fases agudas do lúpus. Os corticoides são especialmente indicados nos casos graves de lúpus e nos tipos cutâneos e articulares.

Também são utilizados medicamentos que ajudam a equilibrar o sistema imunológico, imunossupressores (diminuem a resposta inflamatória autoimune), imunoglobulinas e terapia biológica.

Além de tomar medicamentos para o lúpus, pode ser necessário tomar medicações para problemas relacionados ao lúpus, como colesterol alto, pressão alta ou infecções.

Exercício físico e repouso

Além dos medicamentos, é muito importante manter um equilíbrio adequado entre exercício físico, preferencialmente fisioterapia, e repouso.

Dieta

A alimentação deve ser ajustada de acordo com o caso, principalmente quando há comprometimento dos rins.

Não se expor ao sol

No tratamento do lúpus, é fundamental evitar a exposição ao sol ou a raios ultravioleta artificiais. A luz solar pode desencadear surtos, com comprometimento na pele e em outros órgãos.

Recomenda-se o uso de protetor solar com fator de proteção (FPS) superior a 15, sempre que a pessoa estiver ao ar livre, além de evitar a exposição direta ao sol nas horas mais quentes do dia e usar roupas compridas e chapéu para se proteger dos raios solares.

O reumatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do lúpus, que pode envolver médicos de outras especialidades, conforme os órgãos acometidos pela doença.

Saiba mais em:

Pessoa com lúpus pode fazer selante no cabelo?

Quem tem lúpus pode engravidar?

O que pode causar dor nas costas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A maioria dos casos de dor nas costas, seja do lado direito ou esquerdo, tem origem em tensões e contraturas musculares. Má postura, alterações posturais, esforço físico, estresse e outros transtornos emocionais são algumas das possíveis causas.

Contudo, as dores nas costas também podem ser provocadas por problemas relacionados com a coluna vertebral ou alguma das suas estruturas, como vértebras, nervos, discos intervertebrais, ligamentos e articulações. Como a escoliose e as hérnias de disco.

A dor nas costas pode surgir no meio das costas (dorsalgia) ou mais embaixo na altura dos rins, na região da coluna lombar (lombalgia). Em ambos os casos, as principais causas estão relacionadas com a musculatura.

Dor no meio das costas. O que pode ser?

Dor no meio das costas também pode ter origem em traumatismos, envelhecimento, problemas respiratórios, doenças ósseas e articulares da coluna (bico de papagaio, artrite, espondilose, osteomielite) e até tumores. Dependendo da causa, a dor pode piorar ao respirar fundo ou realizar movimentos.

O que pode causar dor na lombar?

A dor lombar tem como principais causas contraturas musculares, hérnias de disco, bicos de papagaio, gravidez, obesidade e alterações posturais.

As características da dor nas costas variam de acordo com a causa. Por exemplo, se a lombalgia for sintoma de uma hérnia de disco, a dor pode irradiar para os membros inferiores e vir acompanhada de sensação de formigamento ou dormência em uma das pernas, ou pés.

O que pode causar dor nas costas ao respirar?

Dor nas costas ao respirar pode ser causada por contratura ou tensão muscular, mas também pode ter origem em doenças respiratórias mais graves que merecem atenção. O ideal é sempre consultar um médico se a dor não passar.

Como tratar dor nas costas?

O tratamento da dor nas costas depende da sua causa. Se as dores forem musculares, podem ser indicados medicamentos analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios na fase aguda. A fisioterapia também está indicada, tendo como objetivo aliviar a dor e controlar a inflamação, se for o caso.

Depois da fase aguda, o tratamento da dor nas costas deve incidir sobre a sua causa. No caso das dores de origem nervosa, muscular e esquelética, o tratamento pode ser continuado com exercícios específicos, principalmente através de fisioterapia e fortalecimento muscular.

O tratamento para dor nas costas pode incluir anti-inflamatórios, analgésicos, relaxantes musculares, fisioterapia, cuidados gerais com a postura e até cirurgias, dependo da origem da dor.

Em caso de dores nas costas, consulte o médico clínico geral, médico de família ou ortopedista para uma avaliação.

Também pode lhe interessar:

Pneumonia é contagiosa?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Pneumonia pode ser contagiosa. Pneumonia é um termo genérico que se refere a uma infecção no tecido pulmonar. As pneumonias podem ser causadas por diversos agentes como bactérias, micobactérias, vírus, fungos, protozoários, entre outros, sendo frequente a associação entre mais de um agente, como bactéria + vírus. O agente causador está bastante relacionado com a idade do doente e com a região geográfica. Esses microrganismos, em geral, está circulando no ambiente e entramos em contato com eles diversas vezes sem desenvolver qualquer doença, porém, em dado momento de defesa prejudicada do organismo, a presença de um agente desses pode causar a pneumonia. E em alguns casos, as bactérias podem até existir previamente em algumas regiões do nosso corpo entrando no sistema respiratório em momento oportuno.

O contato com o microrganismo não significa ter pneumonia e, além disso, duas pessoas diferentes podem desenvolver doenças diferentes por um mesmo microrganismo.

Em geral, pneumonia bacteriana não é contagiosa, mas as pneumonias causadas por vírus e bactérias atípicas podem ser contagiosas, no sentido de eliminar esses microrganismos para o ambiente externo, podendo ser transmitidas entre pessoas que convivem num mesmo ambiente. Apesar da pneumonia viral ser contagiosa, o vírus raramente causa pneumonia nas outras pessoas, provocando geralmente apenas gripes e resfriados.

Veja também: Quais são os sintomas da pneumonia bacteriana e qual é o tratamento?

A tuberculose é um tipo de pneumonia causada por micobactéria bastante contagiosa. Adultos com a doença eliminam o bacilo para o ambiente através da tosse. Todas as pessoas que tiveram contato próximo com a pessoa com tuberculose antes do diagnóstico e tratamento devem ser investigadas para a presença da doença de acordo com a indicação médica. E o paciente com o diagnóstico deverá ficar isolado de contato próximo com outras pessoas até iniciar o tratamento.

Considerando que

a) muitas vezes não é possível saber com certeza o microrganismo causador da pneumonia e b) muitas vezes há mais de um microrganismo causador da pneumonia (por exemplo: bactéria + vírus), os pacientes com pneumonia devem evitar o contato direto com outras pessoas até melhora do quadro. Essa precaução se dá especialmente para com crianças, em especial as menores de 1 ano de idade, idosos e pacientes com outras doenças crônicas.

Cortisol alto: Quais os sintomas e como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sinais e sintomas de cortisol alto podem incluir aumento de peso, aumento da pressão arterial, perda de massa óssea e muscular, alterações de humor, depressão, cansaço, insônia, perdas de memória, dificuldade de concentração e aprendizagem, diminuição da libido, menstruação irregular, entre outros.

Os sintomas podem variar, dependendo da quantidade de cortisol e do tempo que os níveis permanecem altos na circulação sanguínea, bem como das causas desse aumento e da concentração de outros hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais.

Assim, em alguns casos pode haver ainda estrias na pele, acne, aumento da oleosidade da pele, crescimento de pelos no rosto e no peito, fraqueza muscular, diabetes, doenças cardiovasculares, trombose, transtornos psicológicos e psiquiátricos, como ansiedade, depressão, irritabilidade e ataques de pânico.

Níveis altos de cortisol também afetam o sistema imunológico, baixando a imunidade do corpo e deixando o organismo com mais chances de desenvolver doenças e infecções.

Outra característica importante das pessoas que têm o cortisol elevado é o acúmulo de gordura na região abdominal. O indivíduo ganha peso, mas a gordura concentra-se sobretudo na barriga, o que deixa os braços e as pernas com uma aparência próxima do normal.

Tratamento

O tratamento para casos de cortisol alto depende da causa do aumento dos níveis desse hormônio. Na maioria dos casos, o tratamento é feito através do controle do estresse e da ansiedade, mudanças no estilo de vida, como praticar atividade física regularmente, ter uma alimentação saudável e equilibrada, bem como evitar situações que possam desencadear ansiedade e estresse.

Se o cortisol elevado for decorrente do uso de corticoides, o medicamento deve ser retirado aos poucos, seguindo orientação médica.

Para casos em que o nível alto de cortisol é causado pela presença de um tumor, como por exemplo o adenoma de hipófise, o tratamento inclui medicamentos específicos para controlar as taxas do hormônio e cirurgia para retirada do tumor, quando indicada.

Causas

A principal causa para uma elevação significativa e mantida dos níveis de cortisol é o uso prolongado de corticoides. Outras condições que podem deixar o cortisol alto incluem:

  • Exercícios físicos intensos;
  • Pular refeições ao longo do dia;
  • Sono irregular;
  • Estresse;
  • Infecções ou inflamações;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Café.

cortisol é um hormônio que prepara o corpo para lidar com situações adversas, como estresse, luta ou fuga. Trata-se de um hormônio muito importante, mas níveis elevados podem trazer consequências indesejadas para o organismo.

O médico endocrinologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos casos de cortisol elevado.

Saiba mais em: O que é síndrome de Cushing e quais os sintomas?

Dor nas articulações durante a gravidez é normal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Dor nas articulações durante a gravidez é normal e ocorre principalmente devido às alterações hormonais e anatômicas que a mulher sofre na gestação.

Boa parte das mulheres grávidas queixam-se de algum tipo de dor articular, principalmente nos joelhos, quadris, cotovelos e dedos.

As dores articulares durante a gravidez são causadas por uma combinação de fatores. Entre eles estão:

  • Hormônios: O hormônio relaxina deixa músculos, tendões e ligamentos mais frouxos para preparar o corpo da mulher para o momento do parto, deixando as articulações menos estáveis, o que pode provocar dor;
  • Excesso de peso: Dor nas articulações dos joelhos, quadris, tornozelos e coluna pode ter como causa o peso extra ganho durante a gravidez;
  • Exercícios físicos: Muita atividade física no 3º trimestre de gravidez pode provocar dores articulares;
  • Reumatismo: Os sintomas de doenças reumáticas, como artrite, artrose, gota, entre outras, podem piorar durante a gravidez;
  • Retenção de líquidos: O acúmulo de líquido nas articulações pode provocar dor articular, principalmente nas extremidades do corpo, pois esse líquido pode comprimir alguns nervos, prejudicando também a mobilidade dos dedos;
  • Síndrome do túnel do carpo: É causada pela compressão do nervo mediano e provoca dor na mão e no punho.

Para maiores esclarecimentos sobre as causas das dores nas articulações durante a gravidez, a grávida deve falar com o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral durante as consultas de pré-natal.

Enquanto os seios doerem é porque estão crescendo?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, é possível que a dor nos seios esteja relacionada ao crescimento das mamas em adolescentes e mulheres jovens. Durante a puberdade a presença de hormônios leva ao crescimento do tecido mamário e estica a pele da mama, esse processo pode levar a uma maior sensibilidade dos seios e dor.

Enquanto a mama não se desenvolver completamente esses episódios de dor podem se repetir. É comum e frequente esse tipo de dor mamária e não representa nenhuma doença.

Em mulheres que já apresentam ciclos menstruais também são comuns episódios de dor mamária no período pré-menstrual, chamada mastalgia cíclica. Nessa situação, a mama torna-se um pouco mais ingurgitada devido à ação hormonal, o que pode ocasionar dor, desconforto e aumento da sensibilidade.

Eventualmente, também podem surgir pequenos nódulos mamários, móveis e dolorosos. Esta dor relacionada ao ciclo menstrual costuma cessar com a vinda da menstruação, em casos mais graves, no entanto, pode persistir por mais dias.

O que fazer para aliviar a dor nos seios?

As dores mamárias relacionados ao ciclo menstrual e a dor associada ao crescimento dos seios na adolescência costumam melhorar espontaneamente. Caso os episódios de dor sejam mais frequentes e incômodos algumas medidas podem ser tomadas para aliviar a dor, como:

  • Uso de sutiã esportivo;
  • Ter uma dieta livre de gorduras;
  • Não fumar;
  • Praticar atividade física.

No caso de dores intensas ou aparecimento de outros sintomas como nódulos endurecidos, secreção mamilar, inchaço e vermelhidão mamária, alterações na pele da mama é importante procurar um médico de família ou ginecologista para uma avaliação.

Meu namorado apareceu com um caroço no pênis...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As causas mais comuns de aparecimento de caroço no pênis, são o HPV, uma infecção sexualmente transmissível (IST) e as Pápulas peroladas.

Mas pode também ser decorrente da inflamação de glândulas dessa região, outras dermatites, doenças vasculares e mais raramente, um tumor.

O médico responsável por avaliar e tratar estes casos é o urologista.

Causas de caroço no pênis
  • HPV (Papilomavirus Humano)- Infecção sexualmente transmissível, que apresenta pequenos caroços semelhantes a verrugas na cabeça ou corpo do pênis. O tratamento deve ser feito pelo urologista Embora nem sempre seja possível eliminar o vírus, a infecção aumenta o risco de desenvolver câncer, portanto deve ser rapidamente tratado e acompanhado.
  • Pápulas peroladas - São pequenos caroços que aparecem pelo aumento benigno das glândulas de tyson, localizadas nessa região. Acomete principalmente jovens e desaparecem espontaneamente. As lesões não causam dor ou coceira. O tratamento é indicado apenas para fins estéticos.

  • Pápulas de Fordyce - Inflamações nas glândulas de fordyce, que se apresentam como pequenos caroços ou bolinhas brancas no pênis. Também são alterações benignas, que não causam outros sintomas e desaparecem com o tempo. Porém, pode ser tratada com pomadas ou pequenos procedimentos se causar grande preocupação estética ao homem.

  • Doenças vasculares - Formação de varizes nessa região pode se apresentar inicialmente como um "caroço", edema e dor local. No caso de varizes ou mal formação vascular, pode ser preciso a realização de cirurgia.

  • Câncer de pênis - Tipo de tumor mais raro, que tem relação com a má higiene e infecção pelo vírus HPV. O caroço é mais frequente na cabeça do pênis e pode crescer cobrindo toda essa região. O tratamento deve ser precoce, com cirurgia, radio e/ou quimioterapia.
Para avaliar um caroço no pênis, procure um urologista.

Na presença de caroço, bolinhas ou qualquer alteração no pênis e região próxima, procure o médico especialista, nesse caso o urologista, para avaliação e orientações adequadas o quanto antes.

O tratamento precoce oferece mais chance de cura na grande maioria das doenças e evita complicações.

Referências:

  • Marco Dionísio & cols.; Dermatopatias genitais masculinas. Revista da Sociedade Brasileira de Urologia. Vol. 4 (1): 21-31 | 2016.
  • Portal da Urologia
  • Ministério da Sáude do Brasil
Será que estou com sintomas de HIV agudo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas do HIV agudo caracterizam-se por:

  • Febre persistente;
  • Calafrios;
  • Dor de cabeça;
  • Dor de garganta;
  • Dores musculares;
  • Manchas na pele;
  • Gânglios ou ínguas nas axilas, pescoço ou virilha, que podem demorar muito tempo para desaparecer.

Esses sintomas geralmente aparecem depois de 2 a 4 semanas em que houve contato com vírus.

Nem todas as pessoas manifestam os sintomas de uma infecção aguda do HIV. Entre 10 a 60% das pessoas podem ficar até 6 meses sem apresentar nenhum sintoma da infecção.

Embora o risco seja pequeno, é possível contrair o vírus HIV quando o preservativo rompe em uma relação sexual com uma pessoa soropositiva.

A melhor forma de saber se esses sintomas foram da infecção aguda do HIV é fazendo uma consulta detalhada com o/a clínico/a geral, médico/a de família ou infectologista. Na consulta, o/a profissional irá recolher os dados da sua história clínica sobre os sintomas que apareceram, examinar seu corpo e solicitar exames, caso seja necessário.

Leia também:

Quais os sintomas do HIV?

HIV tem cura?

Como é feito o exame do HIV?

O que é atrofia testicular e quais os sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Atrofia testicular é a diminuição do tamanho do testículo. As células do órgão ficam menores e, consequentemente, todo o testículo fica menor. O principal sintoma da atrofia testicular é a diferença de tamanho entre os testículos. O testículo atrofiado normalmente está menor ou mais amolecido que o outro.

As causas da atrofia testicular são variadas, podendo ocorrer devido à compressão do órgão, falta de estímulos hormonais, distúrbios na circulação sanguínea local, perda da inervação, inflamações, entre outras.

Uma das principais causas de atrofia testicular é a varicocele, que são varizes no testículo. Trata-se de uma dilatação anormal das veias do cordão espermático, responsáveis por drenar o sangue dos testículos. Como resultado, o sangue fica estagnado no testículo e a circulação fica comprometida, podendo levar à atrofia do órgão.

Leia também: O que é varicocele?

A atrofia do testículo pode ocorrer em até metade dos pacientes que durante a infância tiveram orquite (inflamação do testículo) causada pelo vírus dacaxumba.

Popularmente se diz que a caxumba "desceu", mas na realidade foi o vírus que chegou ao testículo e provocou uma inflamação, deixando o saco escrotal inchado. Normalmente a orquite afeta apenas um dos testículos, que sofre atrofia em cerca de 50% dos casos.

Outra causa de atrofia testicular é a torção do testículo, que bloqueia o fluxo sanguíneo do órgão. O principal sintoma é a dor intensa, que não melhora com nada. Se não for diagnosticada a tempo, a torção pode evoluir para a necrose, ou seja morte do testículo devido à falta de irrigação sanguínea.

Saiba mais em: Dor no testículo após relação, é normal?

O tratamento da atrofia testicular depende da sua causa e o problema pode ser reversível. O urologista é o médico especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da atrofia testicular.

Caseum pode ser transmitido pelo beijo e pela saliva?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, caseum não pode ser transmitido pelo beijo e pela saliva, não se transmite de pessoa para pessoa.

Na verdade o caseum é o resultado do acúmulo de restos de alimentos em pequenos orifícios encontrados em alguns tipos de amígdalas. Esses restos de comida e a própria descamação da mucosa que recobre a amígdala entram em decomposição e "apodrecem" nesses espaços.

Assim surgem os cáseos amigdalianos, que são pequenos pontinhos ou bolinhas amareladas ou esbranquiçadas depositas nas amígdalas.

Apesar de ser confundido com pus, o caseum não possui pus na sua composição e não provoca infecção de garganta, na maioria das vezes, mas causa mau hálito excessivo, que pode interferir de forma bastante desagradável na vida pessoal e social de quem o possui.

Para tratar adequadamente os cáseos, consulte um/a médico/a otorrinolaringologista.

Leia também:

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Caseum tem cura? Qual o tratamento?

Estou com bolinhas brancas na garganta. O que pode ser e o que fazer?