O exame do HIV é feito a partir da coleta de sangue. O exame de sangue solicitado com esse fim específico, o anti-HIV, detecta os anticorpos produzidos contra o vírus. Quando o exame de sangue anti-HIV é positivo, há necessidade de realização de um outro tipo de exame a título de confirmação. Esse tipo de exame detecta a presença do RNA do vírus.
Outro exame disponível é o teste rápido de detecção do HIV realizado a partir de uma gota de sangue tirada do dedo da pessoa.
Outra opção atualmente disponível é o exame a partir do fluído oral da pessoa. Nesse exame, o/a profissional de saúde orienta a coleta da secreção do interior da boca da pessoa utilizando uma haste que deve ser friccionada na gengiva superior e inferior dos dentes.
A coleta de sangue realizada em laboratório segue o procedimento de um outro exame qualquer em que o sangue é retirado do braço da pessoa em menos de 5 minutos. O resultado do exame geralmente é liberado em 24 horas a depender do laboratório.
Os testes rápidos (gota de sangue e fluído oral) é indicado em apenas algumas situações. O tempo para liberar o resultado em geral não excede os 30 minutos.
Todos eles são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser realizado nas unidades de saúde do sistema.
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A tireoide alterada (hipotireoidismo ou hipertireoidismo) pode ter diversas causas e acometer mulheres, homens, adultos e crianças, embora seja mais comum em mulheres.
O hipotireoidismo (queda na produção dos hormônios T3 e T4) é causado principalmente por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto, uma disfunção autoimune que leva o organismo a produzir anticorpos que danificam a tireoide, reduzindo assim a sua capacidade de produzir os hormônios.
Já o hipertireoidismo (produção excessiva dos hormônios T3 e T4) pode ser causado por:
- Doença de Graves: doença autoimune que provoca aumento do volume da tireoide (bócio). É a causa mais comum de hipertireoidismo;
- Nódulo tóxico: presença de um único nódulo na tireoide que produz muito hormônio tireoidiano (veja também: Quais os sintomas de um nódulo na tireoide?);
- Bócio multinodular tóxico: vários nódulos na tireoide que produzem excesso de hormônio tireoidiano além de causar aumento do volume da glândula;
- Tireoidite subaguda: inflamação da tireoide que provoca um aumento doloroso da glândula;
- Tireoidite pós-parto: pode ocorrer vários meses após o parto, os sintomas do hipertireoidismo podem durar meses, sendo frequentemente seguido por diversos meses de sintomas de hipotireoidismo (fadiga, cãibras, inchaço e ganho de peso);
- Tireoidite silenciosa: assemelha-se à tireoidite pós-parto, mas não está relacionada com a gravidez e não é acompanhada por dor na tireoide;
- Ingestão excessiva de iodo: substâncias com altas concentrações de iodo, como comprimidos, certos expectorantes e amiodarona (medicamento usado para tratar arritmias cardíacas);
- Superdosagem de hormônio tireoidiano: pessoas que tomaram altas doses de hormônio tireoidiano para tratar hipotireoidismo.
O diagnóstico e o tratamento da tireoide alterada devem ser realizados pelo clínico geral ou endocrinologista.
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Para aliviar a azia podem ser usados medicamentos antiácidos ou remédios que interrompem a produção de ácido ou ajudam a esvaziar o estômago. Porém, estes últimos só podem ser adquiridos após uma avaliação médica.
Além dos medicamentos, é possível melhorar a azia naturalmente seguindo essas 3 dicas:
1. Beba chá de camomila: A camomila favorece a digestão e auxilia no controle do refluxo gastroesofágico, uma das causas da azia;
2. Beba chá de gengibre: O gengibre ajuda a digerir alimentos gordurosos e atua contra distúrbios digestivos, como náuseas, vômitos, refluxo e azia;
3. Beba água com limão: Misture o suco de 1 limão com água e beba. Embora seja ácido, o limão atua de forma semelhante ao bicarbonato de sódio, diminuindo o excesso de acidez depois das refeições.
Como aliviar a azia na gravidez?As mesmas dicas acima também são válidas para aliviar a azia durante a gravidez. A grávida também deve ser orientada a dormir de lado, sobre o lado esquerdo do corpo, pois sabe-se que essa posição ajuda a combater a azia na gestação.
O que fazer para combater e evitar a azia?- Não fume. Além de azia, o cigarro também pode provocar diversos problemas no estômago;
- Espere pelo menos 2 horas para ir dormir depois de jantar;
- Diminua as doses das refeições, comendo mais vezes e em menor quantidade ao longo do dia;
- Evite tomar bebidas gasosas, pois provocam uma distensão do estômago e estimulam a secreção de suco gástrico;
- Evite comer alimentos gordurosos, pois dificultam e atrasam o esvaziamento do estômago;
- Evite bebidas alcoólicas;
- Se estiver acima do peso, emagreça;
- Não use roupas apertadas;
- Incline a cama, elevando a cabeceira cerca de 20 centímetros (coloque calços embaixo dos pés da cama). Usar travesseiros mais altos ou até mesmo vários travesseiros não resulta.
A azia é um sintoma de distúrbios digestivos, como má digestão, refluxo gastroesofágico, entre outros. A azia ocorre quando o conteúdo ácido do estômago volta para o esôfago, irritando as paredes desse órgão.
Quais são os sintomas da azia?O principal sintoma da azia é a sensação de queimação ou ardência, que começa no meio do peito e pode chegar à garganta, podendo piorar ao engolir. Em alguns casos, a azia pode provocar um sabor amargo na boca.
A azia ocorre com mais frequência depois das refeições ou quando a pessoa se deita. Os sintomas podem durar alguns minutos ou horas.
A azia pode vir acompanhada de tosse crônica devido à irritação do esôfago causada pelos sucos digestivos ácidos do estômago.
Se a azia não for tratada e ocorrer com frequência, as paredes do esôfago podem sofrer lesões repetidas. Nesses casos, pode haver sangramento e estreitamento do canal do esôfago, causando dificuldade para engolir.
Também podem surgir úlceras no esôfago se a agressão ao órgão for prolongada, o que pode favorecer o desenvolvimento de câncer de esôfago.
Se você tem azia constantemente, consulte um médico de família, um clínico geral ou um gastroenterologista para que a causa da azia seja identificada e o problema seja devidamente tratado.
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Diversas doenças e condições podem causar dor em volta do umbigo. Esta região pode refletir problemas em diferentes estruturas do abdômen, desde doenças nos órgãos internos, como estômago e intestino, quanto problemas nas estruturas mais superficiais da parede abdominal.
Seis causas importantes e frequentes de dor em volta do umbigo que merecem destaque são: a gastroenterite, a gastrite, as úlceras pépticas, gases ou constipação, hérnias umbilicais e apendicite.
1 - GastroenteriteA gastroenterite é uma inflamação do trato gastrointestinal desencadeada principalmente por infecções ou intoxicações alimentares. É comum as gastroenterites causarem dores abdominais, que podem se localizar próximo do umbigo, em outras áreas do abdômen ou podem atingir toda a barriga. Além de dor, a gastroenterite provoca: diarreia, vômitos, mal-estar e febre.
Qual o tratamento?O tratamento da gastroenterite inclui hidratação, alimentação leve e uso de medicamentos que aliviam o desconforto e as dores, como analgésicos e antiespasmódicos. Em alguns casos de gastroenterites de origem infecciosa pode ser necessário o uso de antibióticos.
2 - GastriteA gastrite é a inflamação da mucosa que reveste o estômago por dentro. É comum esta doença causar dor epigástrica, que é a dor do estômago que se localiza, geralmente, um pouco acima do umbigo. A gastrite cursa também com sintomas de náuseas, azia, sensação de inchaço ou empachamento.
Qual o tratamento?O tratamento da gastrite consiste principalmente em mudanças alimentares, ao se evitar o consumo de irritantes gástricos como cafeína e alimentos picantes e ácidos. Também está indicado o uso de medicamentos que auxiliam a reduzir a acidez gástrica, como o omeprazol. Quando gastrite é causada pela bactéria H. pylori, também se deve acrescentar ao tratamento antibióticos que visam erradicar esta bactéria.
3 - Úlcera pépticaUma úlcera seja do estômago ou do duodeno pode causar dor de forte intensidade próximo ao umbigo, principalmente um pouco acima do umbigo na região do estômago. A úlcera também pode causar sintomas de náuseas, vômitos e mal-estar.
Qual o tratamento?O tratamento das úlceras, da mesma forma que o da gastrite, é realizado através da erradicação da bactéria H. pylori e medicamentos que reduzem a secreção estomacal.
4 - Hérnia umbilicalAs hérnias umbilicais são projeções do conteúdo da cavidade abdominal para fora da cavidade, através de falhas do conjunto de tecidos da região umbilical, provocando protuberâncias no umbigo. Podem causar dor intensa ou mesmo passarem despercebida sendo totalmente assintomáticas. Geralmente, a dor da hérnia abdominal piora com os movimentos e esforços físicos.
Qual o tratamento?O tratamento das hérnias umbilicais é feito através de uma cirurgia de reparação da hérnia. No caso de hérnias muito pequenas e assintomáticas, pode não ser necessária a realização de uma cirurgia, podendo apenas ser feito o acompanhamento da hérnia.
A presença de gases e/ou a prisão de ventre é uma causa frequente de dores abdominais. As dores podem ser sentidas em volta do umbigo, se distribuir por toda a barriga ou ficar localizada em alguma parte do abdômen. Os gases e a constipação causam ainda sensação de inchaço na barriga e dificuldade ou dor para evacuar.
Qual o tratamento?Para aliviar os gases podem ser usados medicamentos, como a simeticona. Além disso, a prática de atividade física, como caminhadas, também ajuda na eliminação dos gases. Cuidados na alimentação são também essenciais, como a redução do consumo de bebidas gaseificadas, comer e mastigar mais devagar e reduzir o consumo de alguns alimentos como feijões, grãos, repolhos e carnes vermelhas.
Já a constipação pode ser tratada através de uma dieta rica em fibras, aumento do consumo de líquidos, prática de atividade física e uso de laxantes, nos casos mais graves.
5 - ApendiciteA apendicite é a inflamação do apêndice, uma pequena estrutura no intestino.A dor no umbigo pode ser um dos sintomas iniciais deste problema, também é comum ocorrer uma dor difusa na barriga no inicio. A medida em que a inflamação no apêndice progride, a dor tende a se localizar mais na área deste órgão, que fica no quadrante inferior direito da barriga.
Qual o tratamento?O tratamento da apendicite consiste na retirada do apêndice através de cirurgia, que deve ser realizada com urgência, já que o apêndice inflamado pode levar a complicações como infecções ou mesmo ruptura.
Caso apresente dor no umbigo ou em volta do umbigo, consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
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Referências bibliográficas:
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Acute viral gastroenteritis in adults. Uptodate. 2021
Peptic ulcer disease: Treatment and secondary prevention. Uptodate. 2021
A maioria das DST têm cura, com exceção da AIDS e do herpes genital. O tratamento das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) varia conforme a doença e pode incluir medicamentos antibióticos, antifúngicos, pomadas e até cirurgias.
As DST que não possuem cura também precisam de tratamento para amenizar os sintomas e manter a doença sob controle.
Dentre as DST mais comuns estão a candidíase, o herpes genital, o HPV, a sífilis, a tricomoníase, as uretrites, a hepatite B e a AIDS. Todas essas doenças podem ser transmitidas através de relações sexuais desprotegidas, ou seja, sem uso de camisinha.
Se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente, as DST podem causar complicações graves que podem inclusive levar à morte. Algumas complicações incluem:
- Esterilidade (tanto no homem como na mulher);
- Inflamação nos órgãos genitais masculinos que pode causar impotência;
- Inflamação no útero, nas trompas e nos ovários, que pode evoluir para infecção generalizada (sepse) e levar à morte;
- Maior risco de câncer no colo do útero e no pênis;
Em mulheres grávidas, algumas DST podem causar abortamento, nascimento antes do tempo, malformações fetais, morte do bebê ainda na barriga da mãe ou após o nascimento.
Leia também:
Herpes na gravidez é perigoso? Como tratar?
Qual o tratamento para herpes genital?
Além das complicações, as DST facilitam a transmissão sexual do vírus HIV. A única forma de se prevenir contra as DST é usar camisinha em todas as relações sexuais.
É importante lembrar que os sintomas das DST podem demorar semanas ou até anos para se manifestarem. Em caso de exposição de risco, como relação sexual sem preservativo, deve-se procurar um serviço de saúde para fazer exames e receber o tratamento adequado.
Saiba mais em:
Sim, quem tem adenomiose pode engravidar, embora possa ser um pouco mais difícil. A adenomiose pode impedir a gravidez devido às alterações funcionais e estruturais do útero, levando à infertilidade.
Sabe-se que até 14% das mulheres inférteis são portadoras de adenomiose e a doença pode prejudicar até mesmo os tratamentos de reprodução assistida.
A adenomiose pode causar infertilidade pelas seguintes razões:
- A perda da estrutura normal da musculatura uterina pode alterar o transporte dos espermatozoides através do útero;
- Alterações na vascularização da parte mais interna do útero (endométrio) podem impedir a implantação do embrião no útero;
- Interfere no transporte do óvulo pelas tubas até ao útero;
Apesar das dificuldades que a adenomiose pode trazer para mulheres que pretendem engravidar, ela tem tratamento e a gravidez é possível.
O tratamento inicial indicado é clínico, feito com medicamentos hormonais. Se não houver sucesso no tratamento adotado, passa-se então para os tratamentos cirúrgicos.
Saiba mais sobre o tratamento da adenomiose em: Adenomiose tem cura? Qual o tratamento?
Quais os riscos de adenomiose na gravidez?Parece haver uma relação entre a adenomiose e um maior risco de aborto no 1º trimestre de gravidez e de parto prematuro, no final da gestação, contudo as pesquisas ainda não são totalmente conclusivas sobre esse assunto, inclusive muitas mulheres que tem adenomiose podem não sofrer nenhum problema durante a gestação e parto.
A secreção de substâncias chamadas prostaglandinas,que induzem o trabalho de parto, parece ser a causa das complicações na gravidez.
O médico ginecologista deverá orientar o tratamento mais indicado para a adenomiose.
Leia também: Qual a diferença entre adenomiose e endometriose?; O que é adenomiose e quais os sintomas?
A pessoa com ansiedade apresenta sintomas psicológicos como medo, preocupação excessiva na maior parte do tempo, angústia e sintomas físicos como palpitação, tremores e suor frio.
É uma doença que dura em média 6 meses, ou mais, e está associada ao aumento da tensão.
A ansiedade não deve ser desvalorizada e o paciente precisa ser acompanhado por um psicólogo e/ou psiquiatra para um tratamento adequado.
Sintomas de ansiedadeDe forma geral, a ansiedade se manifesta como uma combinação de sintomas mentais e físicos, podendo ainda provocar pensamentos catastróficos e alterações de comportamento.
Sintomas mentais1. Medo e preocupação excessiva
A dificuldade de parar de se preocupar mesmo em situações nas quais não há motivos para isso, é um dos sintomas chave do Transtorno de Ansiedade Generalizada. Neste caso, acontece a formação de pensamentos involuntários, antecipando acontecimentos ou preocupações futuras que podem nem acontecer.
2. Irritabilidade
É comum que pessoas com transtornos ansiosos se sintam mais irritadas, o que costumam referir como “nervos à flor da pele”. Qualquer pequena frustração ou desapontamento é sentido de forma intensa e pode desencadear reações explosivas.
3. Formigamento
A dormência ou formigamento no rosto, lábios ou nos braços pode ocorrer devido à liberação de neurotransmissores. O sintoma traz mais angústia, pois pode ser confundido com o início de um infarto ou derrame, levando grande parte desses pacientes a uma emergência.
4. Desânimo, desinteresse
A falta de ânimo e de interesse por coisas antes prazerosas é um sintoma bastante comum na ansiedade.
5. Alterações no sono
A insônia é outro sintoma chave, pois a ansiedade e tensão, não permitem que ao deitar-se para dormir, a pessoa consiga se desligar, mesmo que momentaneamente. É comum, nesse momento, os episódios de pensamentos ruins, sentimento de angústia e preocupações em relação ao futuro. Pode até acontecer da pessoa adormecer devido ao cansaço extremo, porém o sono é fragmentado, acaba por acordar no meio da noite pensando em “coisas que tenho que fazer ou resolver”.
Sintomas físicosAlém dos sintomas mentais, pessoas com ansiedade podem apresentar os seguintes sintomas físicos:
6. Palpitação;
7. Tremores;
8. Suor frio;
9. Tensão muscular;
10. Sensação de pressão ou aperto no peito;
11. Falta de ar, respiração ofegante e
12. Dificuldade de engolir ("bolo na garganta"), por espasmo do esofagiano.
O que é ansiedade?A ansiedade pode representar uma reação emocional natural a diversas situações da vida, boas e ruins, e representa ainda um sinal de alarme ao organismo.
Esse sentimento passa a ser considerado um transtorno mental, quando o mecanismo de proteção se encontra desregulado e provoca respostas exageradas e prolongadas, a determinadas emoções.
O transtorno de ansiedade generalizado se caracteriza pelo medo excessivo, associado a tensão e com uma duração de pelo menos seis meses consecutivos, ou até mais.
Além disso, o transtorno causa um desconforto importante, prejuízo no desempenho social, profissional e/ou desenvolvimento das atividades da nossa vida diária.
Tratamentos para o transtorno de ansiedadeO tratamento depende das condições de saúde do paciente, do tipo de ansiedade e intensidade dos sintomas. No entanto é fundamental ser feito em conjunto, combinando as seguintes terapias:
PsicoterapiaA terapia cognitivo-comportamental é um tipo específico de terapia que trabalha cada um dos componentes da ansiedade - sintomas físicos, pensamentos e comportamentos – para que a pessoa possa viver no presente, no aqui e agora antecipando com menos frequência os seus pensamentos sobre o futuro.
Terapia medicamentosaQuadros mais graves de transtorno de ansiedade são tratados com medicamentos. Podem ser utilizados medicamentos que tem como função aliviar os sintomas de ansiedade rapidamente como os benzodiazepínicos, bastante úteis no início do tratamento.
Medicamentos de longo prazo que atuam regulando os níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina, neurotransmissores vinculados às respostas exageradas de ansiedade também podem ser usados. São exemplos desses medicamentos, os antidepressivos e antipsicóticos, com excelente resposta no tratamento desses transtornos.
Atividade físicaA prática de atividade física, especialmente os exercícios aeróbicos, ajudam a reduzir a ansiedade pela produção de endorfina e outros hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar.
Estilo de vida saudávelAdotar uma alimentação saudável e uso de probióticos, já demonstraram auxiliar no tratamento da ansiedade. A nossa flora intestinal está bastante associada a produção de serotonina.
Evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas, reduz a dependência e depressão do sistema nervoso, contribuindo para uma melhora dos sintomas de ansiedade.
O cigarro também parece contribuir para os sintomas de palpitação e dor no peito, sendo recomendado que procure ajuda para abandoná-lo.
Terapia alternativasA meditação, yoga e outras terapias alternativas comprovadamente auxiliam na manutenção da atenção e do foco, além de trabalhar os pensamentos por meio da prática de exercícios respiratórios.
Portanto, hoje é considerada um dos componentes de tratamento para as crises de ansiedade e transtorno de ansiedade generalizado.
Ansiedade tem cura?Sim, embora seja um tratamento difícil e por vezes demorado, a ansiedade pode alcançar a cura. Lembrando que o tratamento para ser eficaz, deve ser um tratamento conjunto.
Não existe um medicamento que assegure a cura de maneira isolada. Para chegar ao objetivo é preciso um comprometimento rigoroso do paciente com os seus terapeutas.
O tratamento mais adequado é a associação das medicações, com a terapia e atividades físicas regulares, além de adotar hábitos de vida saudáveis.
Para uma avaliação, diagnóstico e indicação de tratamento adequado procure um psiquiatra. Não utilize ansiolítico e antidepressivos sem orientação.
Entenda melhor sobre esse transtorno no artigo: Crise de ansiedade: o que é, como identificar os sintomas e o que fazer
Referências:
- Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM–5). American Psychiatric Association (APA).
- Alexander Bystritsky et al.; Complementary and alternative treatments for anxiety symptoms and disorders: Physical, cognitive, and spiritual interventions. UpToDate. Jun 05, 2019.
- Alexander Bystritsky,, et al.; Pharmacotherapy for generalized anxiety disorder in adults. UpToDate. Sep 17, 2019.
A principal diferença entre angina estável e instável é que a angina estável geralmente ocorre em situações de esforço e a dor desaparece com o repouso. Já a angina instável surge de repente e não cessa com o repouso, podendo ser um sinal de ataque cardíaco (infarto do miocárdio).
Características da angina estável:
- É a forma mais comum de angina;
- Normalmente ocorre em situações de esforço físico, como subir escadas ou durante exercícios;
- Desaparece com o repouso;
- Também pode ser desencadeada por perturbações emocionais, exposição a baixas temperaturas, refeições pesadas, tabagismo.
Características da angina instável:
- O desconforto ou a dor no peito não cessam com o repouso;
- Surge de forma súbita, mesmo quando a pessoa está em repouso;
- Trata-se de uma condição perigosa, pois geralmente antecede um infarto;
Leia também: O que é angina e quais os sintomas?
Quais os fatores de risco para angina estável e instável?- Tabagismo;
- Diabetes;
- Hipertensão arterial (pressão alta) não controlada;
- Níveis elevados de colesterol e triglicérides;
- Falta de atividade física;
- Obesidade;
- Estresse;
- Idade superior a 45 anos;
- Herança genética.
- Pratique exercícios físicos regularmente;
- Tenha uma alimentação equilibrada, com pouca gordura e açúcar;
- Não fume;
- Mantenha o diabetes, a pressão arterial e as taxas de colesterol e triglicérides sob controle;
- Diminua os níveis de estresse.
O tratamento da angina é feito com mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos e exercícios de reabilitação cardíaca, sob orientação e supervisão de um médico cardiologista.
O principal sinal de câncer de tireoide é a presença de um nódulo ou inchaço no pescoço, que pode ser detectado através do autoexame. Outros sintomas incluem dificuldade para engolir, tosse persistente, rouquidão ou alteração na voz que não passa. Porém, a maioria das pessoas com câncer na tireoide não apresenta sintomas.
O câncer de tireoide afeta principalmente mulheres com mais de 35 anos. Apesar de atingir também os homens, o tumor é cerca de 4 vezes mais frequente nas mulheres.
Os principais fatores de risco para desenvolver a doença são o histórico familiar de câncer de tireoide e a exposição à radiação, principalmente durante a infância ou adolescência.
Muitas vezes os sintomas do câncer na tireoide passam despercebidos ou são confundidos com outras doenças. Por isso, mais da metade dos casos de tumores malignos na tireoide é detectada em estágio avançado.
Se for diagnosticado no início, o câncer de tireoide tem grandes chances de cura. O diagnóstico é feito através da introdução de uma agulha fina no nódulo para retirar material que é analisado ao microscópio.
O tratamento do câncer de tireoide pode incluir cirurgia, terapia com iodo radioativo, radiação externa e quimioterapia. As opções de tratamento dependem do tipo de tumor e da ocorrência de metástase (disseminação do câncer para outras partes do corpo).
Na cirurgia, normalmente é removida toda a glândula tireoide, além dos gânglios linfáticos alterados e que estão próximos ao local. Após a retirada da tireoide, a pessoa deverá tomar hormônio tireoidiano (comprimidos) continuamente para sempre.
Saiba mais em: Tireoidectomia: quais os riscos e as consequência da cirurgia da tireoide?
Na terapia com iodo radioativo, é aplicada uma pequena dose de iodo radioativo para destruir o tecido que não foi removido na operação. Esse tratamento também serve para combater o câncer que se disseminou para outras partes do corpo.
A radiação externa serve para destruir as células doentes e diminuir o tumor. Esse tratamento é especialmente indicado para casos de câncer de tireoide avançado em que não é possível realizar a cirurgia.
Já a quimioterapia consiste no uso de medicamentos específicos para eliminar as células tumorais.
O diagnóstico e tratamento do câncer de tireoide é da responsabilidade do/a médico/a endocrinologista e/ou cirurgiã/o especialista em cabeça e pescoço.
Saiba mais em:
A dor no útero pode ter diversas causas e as mais comuns são a inflamação no útero, cólica menstrual, gravidez ectópica, endometriose, miomas e câncer de útero.
O tratamento deve ser feito de acordo com a causa da dor uterina e pode envolver desde o uso de bolsa de água quente para aliviar as cólicas menstruais, até o uso de analgésicos para dor e administração anti-inflamatórios e antibióticos, no caso e inflamações e infecções. Em algumas situações podem ainda ser necessárias cirurgias para retiras miomas ou tumores.
Para definir o melhor tratamento é importante consultar o médico ginecologista.
1. Inflamação no úteroA inflamação no útero é uma condição que acomete os tecidos que formam o útero. Os sintomas incluem dor região inferior da barriga, sangramento e dor durante ou após o ato sexual, sangramento fora do período menstrual, dor ao urinar, presença de corrimento amarelo, cinza ou marrom e sensação de inchaço na barriga.
Quando acontece uma infecção dor órgão reprodutores femininos (tubas uterinas, ovários e colo do útero, chamamos de doença inflamatória pélvica.
As inflamações podem ser causadas pela bactéria (Candida sp.), infecções sexualmente transmissíveis por bactérias como Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae, irritações químicas ou físicas, lesões ou alergias. Quando a inflamação afeta o colo do útero é chamada de cervicite.
2. Cólica menstrualA cólica menstrual é caracterizada por dor em cólicas no útero que pode irradiar para a região lombar e pernas durante o período menstrual. Geralmente, é uma dor aguda e intermitente (dor que vai e volta).
A dor pélvica provocada pela cólica menstrual pode ser amenizada com uso de analgésicos e compressa de água quente no baixo ventre.
3. Gravidez ectópicaA gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fecundado se fixa em local anormal, ou seja, quando a implantação acontece fora do útero. Neste caso, o óvulo pode implantar-se nas tubas uterinas, em um dos ovários, abdome ou cérvix.
Os sintomas da gravidez ectópica incluem sangramento vaginal ou manchas de sangue que podem vir acompanhados de cólica ou dor no baixo ventre. No entanto, algumas mulheres somente apresentam sintomas quando a estrutura que contém a gravidez ectópica se rompe.
O feto não consegue sobreviver em uma gravidez ectópica. Além disso, é uma situação de risco para a vida da mulher devido ao intenso sangramento. Por este motivo, é importante que você busque uma emergência hospitalar para realização de tratamento cirúrgico.
4. MiomasOs miomas são tumores benignos localizados no útero e formados por tecido muscular e fibroso. Os sintomas dependem da quantidade de miomas, do seu tamanho e da sua localização dentro do útero. A mulher pode sentir dor uterina, sangramento vaginal anormal, prisão de ventre, vontade de urinar frequentemente e com urgência e história de repetidos abortos espontâneos.
O tratamento somente é efetuado quando o mioma provoca problemas como dor intensa e sangramentos frequentes. Nestas situações, o ginecologista pode prescrever medicamentos para aliviar os sintomas. Quando os medicamentos não fazem efeito, pode ser indicado remover o mioma cirurgicamente.
5. EndometrioseEndometriose é o crescimento do tecido endometrial (tecido de revestimento do interior do útero) para fora da cavidade uterina. É caracterizada por dor antes e durante a menstruação e durante a relação sexual, entretanto, algumas mulheres não apresentam sintomas.
O tratamento envolve o uso de medicamentos para alívio da dor no útero e no baixo ventre e para retardar o crescimento do inadequado do tecido do endométrio. Em alguns casos, é necessário um procedimento cirúrgico para retirar o tecido endometrial que está fora do útero.
6. AdenomioseAdenomiose uterina é a presença de células do endométrio (camada interna do útero) na musculatura uterina (miométrio). São sintomas comuns da adenomiose a dor crônica no útero, sangramento menstrual intenso e anemia.
Para tratar a anemia podem ser usadas as pílulas anticoncepcionais ou implantação do DIU. Entretanto, quando estas opções não funcionam, pode ser recomendada a cirurgia para retirada do útero (histerectomia).
7. Câncer de colo de úteroO câncer de colo de útero é um tumor que se forma a partir de alterações que ocorrem no colo do útero, localizado no fundo da vagina. Estas alterações podem ser tratadas e curadas quando descobertas rapidamente.
Entretanto, na medida em que a doença avança a mulher pode apresentar sinais como dor no útero, corrimento e/ou sangramento vaginal.
Estou sentindo dor no útero, o que posso fazer?O tratamento da dor no útero vai depender da sua causa e pode envolver o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos ou mesmo, procedimentos cirúrgicos.
Deste modo, se você sentir dor no útero, é importante que você busque o médico de família ou ginecologista.
Dor no útero, fiquei atento a alguns sinais de alertaAlguns sintomas são sinais de alerta para situações mais graves que podem trazer risco à vida:
- Sangramento vaginal anormal fora do período menstrual com duração de mais de 7 dias,
- Sangramento vaginal intenso,
- Dor intensa no útero,
- Febre,
- Tonturas e
- Desmaios.
Na presença destes sintomas você deve procurar rapidamente um hospital para avaliação e tratamento de emergência.
Para saber mais sobre dor no útero, você pode ler:
Dor pélvica na mulher, o que pode ser?
Quais os sintomas de inflamação no útero?
Dor no pé da barriga pode ser gravidez?
Dor no pé da barriga: o que pode ser?
Referências
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.
Sim. A tuberculose tem cura.
O tratamento da tuberculose consiste no uso de medicações orais tomadas todos os dias por um período de tempo determinado, a depender do tipo da tuberculose.
O tratamento da tuberculose é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Com o início do tratamento, a pessoa sente-se bem melhor e os sintomas diminuem. Mesmo assim, ela deve continuar o uso das medicações até o final do período programado para evitar recorrência da doença e resistência bacteriana aos antibióticos.
Após o início do tratamento, a pessoa com tuberculose reduz drasticamente a quantidade de bacilos expelidos. Por isso, é muito importante o diagnóstico adequado e o tratamento precoce para que a probabilidade de contágio para outras pessoas diminua e a pessoa adoentada cure logo.
Veja também: Como é feito o exame PPD para tuberculose?
A tuberculose é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis também conhecida como bacilo de Koch.
A tuberculose é uma doença altamente contagiosa que pode causar tosse prolongada, febre, suores noturnos e perda de peso.
Saiba mais em:
Tuberculose ganglionar tem cura? Como é o tratamento?
Tuberculose miliar tem cura? Como é o tratamento?
O principal sintoma do enfisema pulmonar é a falta de ar. A pessoa tem a sensação de que está sem fôlego ou não está inalando ar suficiente. Outros sinais e sintomas comuns do enfisema incluem tosse, dificuldade para respirar, produção crônica de secreção e expectoração (escarro).
Uma pessoa com enfisema pulmonar normalmente apresenta um quadro típico de tosse crônica e falta de ar. A suspeita de enfisema aumenta se o indivíduo é ou já foi fumante, já que o tabagismo é responsável por até 90% dos casos da doença.
É comum os pacientes com enfisema apresentarem também bronquite crônica. Ambas, enfisema pulmonar e bronquite crônica constituem a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e têm como principal causa o tabagismo.
Os sintomas do enfisema pulmonar incluem falta de ar, dificuldade para respirar (deficiência respiratória) ao realizar esforços físicos. Já a tosse e a expectoração são os sinais da bronquite.
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É comum a pessoa não levar muito em consideração esses sintomas e não procurar um médico para fazer uma avaliação. O enfisema então progride e só nas fases mais avançadas é que o paciente se sentirá mesmo doente, podendo sentir falta de ar extrema para realizar tarefas simples como tomar banho ou se vestir.
Sem tratamento, o enfisema pulmonar pode trazer graves consequências, podendo deixar a pessoa incapaz de fazer qualquer esforço ou até mesmo levar à morte por incapacidade respiratória.
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O enfisema pulmonar é uma doença degenerativa crônica que provoca lesões irreversíveis nos alvéolos pulmonares. Os alvéolos são pequenos "saquinhos" que armazenam o ar que chega aos pulmões e através dos quais o oxigênio passa para o sangue.
O enfisema surge por causa da exposição dos alvéolos à substâncias agressivas, como a fumaça do cigarro, fumaça de fogão a lenha e outros poluentes. Com o passar dos anos, os alvéolos entram num processo inflamatório crônico e começam a se romper e formar bolhas, caracterizando o enfisema pulmonar.
Já a bronquite crônica ocorre quando os brônquios, que levam e trazem o ar para os pulmões, são afetados, levando a uma reação inflamatória, que os deixa mais estreitos e provoca a produção de muito muco ("catarro").
Quanto maior a intensidade dos sintomas ou o grau de bloqueio da respiração, mais grave é o enfisema pulmonar. A intensidade dos sintomas é medida conforme a falta de ar e a redução da capacidade de realizar tarefas diárias, enquanto que a obstrução ao fluxo respiratório é avaliada através de exames específicos.
No caso de sintomas sugestivos de enfisema pulmonar procure um clínico geral ou um médico de família para um avaliação. Em casos de maior gravidade pode ser necessário o acompanhamento por um médico pneumologista, especialista em doenças respiratórias.
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