Perguntar
Fechar
Herpes na gravidez é perigoso? Como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Herpes genital na gravidez é perigoso, pois existe o risco do bebê ser contaminado no momento do parto e desenvolver herpes neonatal, que pode causar encefalite (infecção no cérebro) e provocar sérios danos no sistema nervoso do bebê, com retardo mental e até levar à morte. Além de herpes neonatal, há ainda um risco maior de aborto espontâneo, nascimento prematuro e herpes congênito.

Quando o herpes genital na gravidez é perigoso?Mãe infectada pelo herpes na fase inicial da gestação.

Qualquer infecção no início da gravidez pode provocar abortamentos, pois o corpo libera substâncias (prostaglandinas) que podem provocar contrações uterinas.

Contudo, se a mulher contraiu o vírus Herpes simplex antes de engravidar, o seu organismo já teve tempo para desenvolver anticorpos contra a doença e, consequentemente, o bebê ficará naturalmente protegido.

Leia também: Quem tem herpes pode engravidar?

Mãe infectada pelo vírus no último trimestre de gravidez

É provável que não tenha tempo para desenvolver anticorpos antes do parto. O risco de herpes neonatal é maior quando a mãe adquire herpes genital no final da gravidez. Isso porque o seu corpo ainda não produziu anticorpos suficientes e o bebê deixa de ter a sua proteção natural ao nascer.

Nascimento muito prematuro do bebê (antes de 32 semanas)

Os bebês que nascem muito antes do tempo ainda não possuem todos os anticorpos e podem ser contaminados no momento do parto se a mãe estiver com uma crise de herpes genital.

Como tratar herpes na gravidez?

O tratamento do herpes genital na gravidez pode ser feito com aciclovir em qualquer fase da gestação, mesmo durante a amamentação. O uso de aciclovir também reduz a necessidade de se fazer uma cesariana, já que controla o aparecimento das lesões. No entanto, o medicamento não é capaz de diminuir os riscos de transmissão da mãe para o feto ou bebê. O tratamento com aciclovir está aprovado, desde o primeiro trimestre, embora estudos demonstrem que a partir da 36ª semana de gestação, apresenta melhores resultados na redução de surtos e na necessidade de partos via cesariana. O aciclovir 400 mg ou 5 mg por dia geralmente é a dose recomendada, sendo geralmente administrada de 8 em 8 horas, por via intravenosa durante 7 a 10 dias.

Sem tratamento adequado, o herpes neonatal pode provocar a morte em mais da metade dos casos. Das crianças que sobrevivem, muitas apresentam grandes chances de terem doenças oculares.

É possível curar o herpes genital antes ou durante a gravidez?

Herpes genital ou labial não tem cura. O tratamento durante a gravidez depende da avaliação do médico e nem sempre é necessário. Em alguns casos, são indicadas pomadas antivirais para aliviar os sintomas.

Leia também: Herpes genital tem cura?

Existem medicamentos que podem ser usados para tentar diminuir o risco de transmissão do herpes da mãe para o feto, mas não são garantidos.

Veja também: 

Como se pega herpes genital?

Quais são os principais sintomas do herpes genital?

Qual o tratamento para herpes genital?

Informe o seu médico obstetra se você tem herpes genital ou contrair o vírus durante a gravidez e nunca tome medicamentos sem orientação médica.

Como controlar Herpes Labial?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Para controlar o herpes labial, deve-se utilizar logo no início dos sintomas medicamentos antivirais prescritos pelo/a médico/a, além de medidas para prevenir o seu aparecimento. Há ainda vacinas que diminuem de forma significativa a frequência dos surtos do herpes na boca.

Existem fatores que facilitam a manifestação do vírus e o aparecimento do herpes labial, tais como queda da imunidade, estresse, cansaço, febre, bem como exposição ao sol e a temperaturas muito frias. Nesses últimos casos, o uso de protetores labiais podem ajudar a controlar o herpes bucal.

Como tratar o herpes labial?

O tratamento do herpes labial deve começar assim que apareçam os primeiros sinais e sintomas. O remédio geralmente usado para tratar o herpes é o Aciclovir, em comprimidos e em pomada. A duração do tratamento é de 5 a 7 dias.

O ideal é começar a tomar o medicamento ainda antes do aparecimento das lesões. Muitos pacientes referem dormência no local antes do herpes se manifestar. Nesse momento, já pode começar a tomar a medicação, conforme orientação médica.

Herpes labial tem cura?

O herpes labial não tem cura. Por isso, é importante que a pessoa aprenda a identificar quais os fatores que estimulam o seu aparecimento para evitá-los. Quando não for possível, identificar o início dos sintomas a fim de utilizar os medicamentos necessários, ainda nessa fase, evitando a sua progressão.

Herpes labial é contagioso?

O herpes labial é altamente transmissível. Porém, o contágio ocorre apenas pelo contato direto com as lesões, como no caso de beijo, ou pelo uso imediato de algum objeto contaminado como batom, copo ou toalhas. O aparecimento das lesões ocorre somente em cerca de 10% das pessoas contaminadas com o vírus.

Quais os sintomas do herpes labial?

Os sintomas do herpes labial são: ardência ou coceira, inchaço, vermelhidão, aparecimento de pequenas bolhas, rompimento das bolhas, inflamação e formação de crostas (casquinhas).

O/a médico/a de família, clínico/a geral, dermatologista ou infectologista são as/os médicas/os que poderão diagnosticar e tratar o herpes labial.

Também pode ser do seu interesse:

Herpes labial: o que é, quais as causas, sintomas e tratamento?

Bolhas na boca: quais as causas?

Tuberculose ganglionar tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, tuberculose ganglionar tem cura. O tratamento geralmente é feito com esquemas de até 4 medicamentos antibióticos, tomados por via oral: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, com uma duração mínima de 6 meses, podendo ser prolongado por até 12 meses, dependendo do caso.

Pacientes que nunca receberam qualquer tratamento para tuberculose ganglionar ou outra forma de tuberculose, ou que tomaram os remédios por menos de 30 dias, são tratados com o esquema 1, que inclui 3 antibióticos:

⇒ 1ª fase (2 meses): Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida.

⇒ 2ª fase (4 meses): Rifampicina + Isoniazida.

Se a evolução não for favorável, a segunda fase pode ser prolongada por mais 3 meses. Se o tratamento for feito corretamente, sem abandono, a chance de cura da tuberculose com o esquema 1 é de 98%.

Para pacientes que apresentam recidiva da tuberculose ganglionar após a cura com o esquema 1 ou que abandonaram o tratamento anteriormente, é indicado o esquema 1R (reforçado), com 4 antibióticos:

⇒ 1ª fase (2 meses): Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol.

⇒ 2ª fase (4 meses): Rifampicina + Isoniazida + Etambutol.

Quando os esquemas 1 e 1R não resultam, é adotado o esquema 3, que têm uma duração de 12 meses e também inclui 4 medicamentos:

⇒ 1ª fase (3 meses): Estreptomicina + Etionamida + Etambutol + Pirazinamida.

⇒ 2ª fase (9 meses): Etionamida + Etambutol.

A estreptomicina é o único medicamento administrado por injeção ou soro. Todos os outros antibióticos usados para tratar a tuberculose ganglionar são tomados por via oral.

A taxa de cura do esquema 3 varia entre 55% e 65%. Além dos medicamentos serem menos eficazes, os efeitos colaterais e a necessidade de ter que tomar injeções por 3 meses (estreptomicina) aumentam a taxa de abandono desse tratamento.

O tratamento da tuberculose é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Saiba mais em:

Tuberculose tem cura? Qual o tratamento?

Tuberculose ganglionar é contagiosa?

O que é tuberculose ganglionar e quais são os sinais e sintomas?

Qual é o tratamento para sinusite alérgica?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento da sinusite alérgica se baseia no uso de sprays nasais com corticoides e/ou antialérgicos, que diminuem a inflamação e o edema da mucosa dos seios paranasais. O tempo e forma de uso devem ser definidos pelo/a médico/a assistente.

Além do uso de spray, deve ser realizado lavagem nasal com soro fisiológico pelo menos 3x ao dia e ingerir bastante líquido, para auxiliar no amolecimento da secreção acumulada.

Outra medida muito importante no tratamento da sinusite alérgica é afastar os fatores que desencadeiam a alergia ou causam irritação das vias aéreas. Cada pessoa deve observar os fatores que precipitam suas crises alérgicas a fim de evitá-las, entretanto podemos citar como medidas sabidamente benéficas para todos os casos:

- Evitar contato com fumaça de cigarro e outros tipos de poluentes ambientais;

- Manter o quarto bem ventilado;

- Evitar ao máximo o acúmulo de poeira;

- Usar colchão e travesseiro com capa protetora;

- Evitar locais com muita umidade e ou mofo;

- Evitar o frio e odores irritantes.

Os descongestionantes nasais não devem ser usados por mais de 3 dias, pois perdem o efeito a longo prazo e podem causar congestão nasal de rebote.

Apesar de desentupir o nariz rapidamente, a congestão retorna assim que o medicamento é suspenso, criando um ciclo vicioso. Além disso, o uso de descongestionante em excesso pode causar perfuração do septo nasal e alterações cardíacas, como arritmia cardíaca.

A sinusite alérgica não tem cura, uma vez que a alergia é uma herança genética. Daí a importância em identificar e afastar os fatores que podem desencadear a alergia para evitar novas crises alérgicas.

Veja também: Sinusite tem cura?

Contudo, apesar de não haver cura, é possível controlar e até eliminar os sintomas da sinusite alérgica com o tratamento adequado.

O/A médico/a otorrinolaringologista ou alergista, são os/as especialistas responsáveis pelo tratamento das sinusites alérgicas.

Também podem lhe interessar:

Quais são os sintomas da sinusite?

O que é sinusite alérgica e quais os sintomas?

Sinusite crônica tem cura? Qual é o tratamento?

Como aliviar dor causada por sinusite?

Posso tomar estradiol e progesterona juntos?

Sim, pode-se tomar estradiol e progesterona juntos. Ambos são hormônios sexuais femininos naturais e o uso deles em conjunto é habitual e rotineiro, como ocorre nas pílulas anticoncepcionais combinadas.

Os anticoncepcionais combinados contêm baixas doses dos hormônios progesterona e estrógeno. Funcionam basicamente impedindo a ovulação, ou seja, a liberação de óvulos pelos ovários.

Dentre os mais comuns efeitos colaterais da pílula combinada de estradiol e progesterona estão:

  • Alterações na menstruação:
    • Menos sangramento e menos dias de menstruação;
    • Sangramento irregular;
    • Sangramento ocasional;
    • Ausência  de  menstruação;
  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Náusea;
  • Sensibilidade das mamas;
  • Variações de peso;
  • Alterações de humor;
  • Geralmente melhora a acne, embora possa piorar em alguns casos;
  • Pode haver algum aumento da pressão arterial.

Alguns dos benefícios à saúde em tomar progesterona e estradiol juntos:

  • Reduz os riscos de:
    • Gravidez;
    • Câncer de endométrio (parede interna do útero);
    • Câncer de ovário;
    • Doença inflamatória pélvica sintomática;
  • Pode ajudar a proteger contra:
    • Cistos no ovário;
    • Anemia por falta de ferro;
  • Diminui:
    • Cólicas menstruais;
    • Problemas de sangramento menstrual;
    • Dor na ovulação;
    • Excesso de pelos na face ou no corpo;
    • Sintomas da síndrome do ovário policístico (sangramento irregular, acne, excesso de pelos);
    • Sintomas de endometriose (dor pélvica, sangramento irregular)
Quem pode tomar estradiol e progesterona juntos?

Praticamente todas as mulheres podem utilizar anticoncepcionais combinados de estrógeno e progesterona com segurança e eficácia, incluindo aquelas que:

  • Tenham tido filhos ou não;
  • Tenham qualquer idade;
  • Tenham tido um aborto recente, mesmo que tenha sido natural;
  • Fumam (desde que tenham menos de 35 anos);
  • Têm ou já tiveram anemia;
  • Têm varizes;
  • Estão infectadas com HIV.

O uso de estradiol e progesterona deve ser prescrito preferencialmente por um médico ginecologista ou endocrinologista.

Veja também os artigos

Nível alto ou baixo de estradiol, o que pode ser?

O que é estradiol?

Qual é a função do estradiol?

Quais os sintomas da Doença de Parkinson?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas da doença de Parkinson são compostos basicamente por 4 sinais principais:

  1. Tremores, unilateral inicialmente, é na grande maioria das vezes o primeiro sintoma e o mais conhecido;
  2. Bradicinesia, caracterizado por lentidão nos movimentos voluntários;
  3. Rigidez, principalmente nas articulações e
  4. Instabilidade postural, episódios de desequilíbrio, relato de quedas frequentes.

Além dos quatro sinais principais, o parkinsoniano pode apresentar ainda, alterações na fala, na forma de andar, e sintomas chamados de "não-motores". São sintomas relacionados a alterações de sistema nervoso autônomo, como constipação, transtornos do sono, sonolência, entre outros.

Em geral, o sinal inicial da doença, é um ligeiro tremor em uma das mãos, mais intenso durante o repouso, semelhante ao "contar de moedas". Normalmente o tremor melhora quando a pessoa movimenta voluntariamente o membro afetado e pode desaparecer durante o sono.

Os sintomas iniciais do Parkinson, são unilaterais, que evoluem com o tempo, mas sempre um lado é mais acometido do que o outro. Quando os sintomas aparecem nos dois lados, de forma simétrica, fala contra esse diagnóstico, outras patologias devem ser investigadas.

A bradicinesia, ou a lentidão em iniciar um movimento, atrapalha bastante o dia a dia da pessoa, pois atitudes simples, como o levantar de uma cadeira, ou iniciar a marcha estão prejudicados. Movimentos que necessitam de maior destreza também, por exemplo, a escrita, o manuseio de talheres ou abotoar a roupa.

A rigidez, sintoma como o nome já diz, torna a pessoa rígida, "endurecida", dificultando diversas atividades práticas do dia a dia, tanto atividades laborais quanto de lazer. Os movimentos se tornam cada vez mais penosos.

A instabilidade postural, prejudica ainda mais a marcha, ou o caminhar da pessoa com Parkinson. Qualquer movimento mais brusco, ou pisar em falso, que necessite de um controle rápido do corpo, leva a um grande desequilíbrio ou a queda.

Dentre as alterações encontradas na marcha, é comum a presença de passos curtos e pouco balanço dos braços, o que prejudica na estrutura da coluna, levando a uma cifose, perda do centro de gravidade, causando grande insegurança no caminhar e quedas frequentes.

Na fala, com a evolução da doença, os familiares, que são os primeiros a perceber, referem certa dificuldade em ouvir a voz do paciente, pela redução do tom de voz e aos poucos, as palavras parecem mais "emboladas". A fala pode se tornar confusa pela lentificação dos movimentos dos músculos da face e da língua.

A expressão facial do paciente parkinsoniano pode ficar mais "paralisada", pelo mesmo motivo da fala, lentificação dos músculos da face, se tornando pouco expressiva.

Por fim, os sintomas chamados sintomas não-motores, rotineiros na doença de Parkinson, estão presentes desde o início, embora pouco negligenciados pelos próprios pacientes. São sintomas que merecem atenção e tratamento conjunto imediato, pois interferem diretamente na qualidade de vida da pessoa. Podemos citar como sintomas mais comuns:

  • Distúrbio do sono, sonolência diurna intensa e incapacitante;
  • Alterações no trânsito gastrointestinal, constipação e azia são queixas comuns;
  • Sialorreia, salivação excessiva, por vezes causando constrangimento no ambiente social da pessoa;
  • Distúrbio de humor, ansiedade e depressão são sintomas geralmente associados a doença de Parkinson;
  • Fadiga, cansaço a pequenos e médios esforços, sem que outras doenças ou situações justifiquem os sintomas;
  • Sudorese intensa;
  • Disfagia, dificuldade de deglutir, acontece nos estágios avançados da doença;
  • Distúrbios de memória, sintoma comum também nos estágios mais avançados, podendo chegar à demência da doença de Parkinson.

Para que a doença de Parkinson seja diagnosticada, não é necessário que todos os sintomas da estejam presentes. Existem critérios diagnósticos bem definidos para essa doença, os quais devem ser avaliados e aplicados pelo/a médico/a neurologista.

A Doença de Parkinson geralmente se instala de forma lenta e progressiva, em torno dos 60 anos de idade. Contudo, cerca de 10% dos casos ocorre antes dos 40 anos (parkinsonismo de início precoce) e mais raramente em pessoas com menos de 21 anos (parkinsonismo juvenil).

Qual a causa da Doença de Parkinson?

A doença de Parkinson ocorre devido a uma diminuição de dopamina, um neurotransmissor que atua como um mensageiro químico nas áreas cerebrais responsáveis pelos movimentos.

Essa redução dos níveis de dopamina ocorre devido à morte das células cerebrais que produzem a substância. Os sintomas da doença só começam a se manifestar quando ocorre a morte de pelo menos 80% dessas células.

Porém, a razão por que em algumas pessoas essas células morrem e em outras não, ainda não é conhecida. Existem alguns fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da doença, como história de Parkinson na família, exposição a pesticidas ou toxinas industriais e o envelhecimento natural.

Doença de Parkinson tem cura? Qual é o tratamento?

A doença de Parkinson não tem cura. Porém, é possível controlar os sintomas através de medicamentos específicos e retardar a evolução da doença. O tipo de tratamento depende sobretudo do estágio em que se encontra e dos sintomas mais prevalentes.

Uma das medicações usada para tratar a doença de Parkinson estimula a permanência da dopamina restante na fenda sináptica, área do cérebro aonde age, desde que o cérebro ainda tenha alguma quantidade das células produtoras.

Outros medicamentos procuram reproduzir a ação da dopamina no cérebro, ou ainda, impedem a sua degradação, prolongando a sua ação no cérebro.

Existem ainda opções de tratamentos cirúrgicos aprovados e consolidados, com excelentes resultados quando indicados no tempo ideal para sua realização.

Apesar de não ter cura, com o tratamento adequado e precoce, é possível controlar a doença de Parkinson, permitindo manter os sintomas sob controle e melhorando a qualidade de vida do paciente.

Pode lhe interessar também: Quem tem Parkinson pode dirigir?

Sinto vertigem frequentemente, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Vertigem constante é um sintoma muito comum e pode se apresentar em diversas doenças, que afetam diferentes sistemas do corpo. As principais causas de vertigem frequente incluem:

  • Alterações da pressão arterial, hipertensão ou hipotensão postural;
  • Doenças que afetam o labirinto (neurite vestibular, doença de Ménière, vertigem posicional paroxística benigna - VPPB);
  • Alterações nas estruturas do pescoço ou na coluna vertebral (hérnia de disco, retificação da coluna);
  • Alterações vasculares no pescoço (obstrução de vasos do pescoço - carótidas);
  • Problemas de visão (glaucoma, catarata, miopia);
  • Distúrbios metabólicos, como anemia, diabetes descompensada, entre outros.

Além das causas citadas acima, deve-se investigar várias outras causas possíveis, como traumatismos, ansiedade, infecções virais ou bacterianas, tumores, efeitos colaterais de medicamentos, doenças neurológicas específicas, como a esclerose múltipla, ou ainda presença de substâncias tóxicas no organismo.

Sensação de vertigem

Popularmente, as doenças que causam vertigem são chamadas de "labirintite", com queixas de tontura, vertigens, náuseas, vômitos, perda de equilíbrio, zumbidos no ouvido e perda de audição. Contudo, é importante lembrar que antes de definir o problema como labirintite, outras doenças, inclusive doenças de alto risco para saúde como uma obstrução de carótidas, devem ser investigadas.

O que pode causar vertigem? Alterações da pressão arterial

Tanto a hipertensão, pelo efeito direto do aumento da pressão, como a hipotensão, pelo baixo fluxo de sangue no cérebro, podem causar tonturas e vertigem. Especialmente quando essas ocorrem após movimento brusco ou o movimento de se levantar rapidamente.

Devido à alta frequência dessa doença na nossa população e ao alto risco de complicações por doenças cardiovasculares, como AVC (acidente vascular cerebral) e infarto agudo do miocárdio, esta deve ser uma das primeiras causas a ser descartada.

Doenças do labirinto

Nas doenças do labirinto, é importante diferenciar tontura de vertigem. Enquanto a tontura se caracteriza pela sensação de perda de equilíbrio e queda, como se a pessoa deixasse de sentir o chão, as vertigens dão a sensação de que a pessoa ou tudo ao redor está girando ou inclinando.

Em geral, as vertigens são causadas por problemas no labirinto, uma estrutura óssea muito pequena que se localiza dentro do ouvido. Esse órgão possui um líquido em seu interior e, a partir do movimento desse líquido, ele consegue transmitir ao cérebro informações sobre a posição do corpo, a direção e a velocidade dos movimentos.

Na presença de qualquer problema que afete esse mecanismo, podemos ter a sensação de estarmos caindo, ou de que a cabeça está girando, que é a vertigem.

A VPPB (vertigem posicional paroxística benigna), embora não seja tão conhecida como a labirintite, é a causa mais comum de vertigem na nossa população. Muito mais comum do que a labirintite.

Alterações nas estruturas do pescoço ou na coluna cervical

Algumas alterações encontradas nas estruturas do pescoço podem desencadear vertigem e tontura. As doenças na coluna cervical, como bico de papagaio ou hérnia de disco, causam os sintomas de vertigem pela compressão direta do nervo ou da cadeia de nervos nessa região.

Alterações vasculares no pescoço

A obstrução de vasos do pescoço por placas de gordura, por exemplo, levam a um quadro de vertigem, devido à redução do fluxo de sangue e consequente redução de oxigênio no cérebro. Trata-se de um Importante fator de risco para AVC ("derrame cerebral"), por isso também deve ser investigado.

Problemas de visão

Os problemas de visão causam tonturas, dores de cabeça e até náuseas com frequência. Portanto devem sempre ser considerados em uma investigação inicial de vertigens frequentes. Astigmatismo, miopia, presbiopia (vista cansada), degeneração macular, catarata e glaucoma podem iniciar seus sintomas com tonturas ou vertigens, especialmente ao final do dia.

O que é vertigem?

Vertigem é a sensação de que a pessoa girando ou tudo ao redor está rodando e inclinando. Existem 2 tipos de vertigem: central e periférica.

Vertigem central

A vertigem central é causada por um problema no cérebro, geralmente no tronco cerebral ou na parte posterior do cérebro (cerebelo). Suas causas podem incluir:

  • Doença vascular;
  • Uso de certos medicamentos, como anticonvulsivantes;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Esclerose múltipla;
  • Convulsões;
  • Derrame cerebral;
  • Tumores benignos e malignos;
  • Enxaqueca.
Vertigem periférica

A vertigem periférica é causada por problemas no labirinto, a estrutura do ouvido interno que controla o equilíbrio. O problema também pode envolver o nervo vestibular, que conecta o ouvido interno ao cérebro.

A vertigem periférica pode ser causada por:

  • VPPB (Vertigem posicional paroxística benigna);
  • Certos medicamentos, como antibióticos aminoglicosídeos, cisplatina, diuréticos ou salicilatos;
  • Traumatismo craniano;
  • Inflamação do nervo vestibular;
  • Labirintite;
  • Doença de Ménière;
  • Compressão do nervo vestibular, geralmente causada por um tumor benigno.
Quais os sintomas de vertigem?

O principal sintoma da vertigem é a sensação de que a pessoa ou o lugar onde ela está girando ou se movendo. A sensação de rotação pode causar náusea e vômito.

Dependendo da causa da vertigem, outros sintomas podem estar presentes, como:

  • Dificuldade para focar a visão;
  • Tonturas;
  • Perda de audição em um ouvido;
  • Perda de equilíbrio, que pode causar quedas;
  • Zumbido nos ouvidos.

No caso da vertigem central, ou seja, decorrentes de problemas no cérebro, a pessoa pode apresentar ainda:

  • Dificuldade para engolir;
  • Visão dupla;
  • Problemas com movimentos oculares;
  • Paralisia facial;
  • Má articulação da linguagem;
  • Fraqueza nos membros.
Qual é o tratamento para vertigem?

O tratamento da vertigem deve incidir sobre a causa, que deve ser identificada e tratada o mais rápido possível, sobretudo em casos de vertigem central.

Para aliviar os sintomas da vertigem periférica, como náuseas e vômitos, podem ser indicados medicamentos antieméticos.

A fisioterapia pode ajudar a melhorar os problemas de equilíbrio, através de exercícios específicos. Os exercícios também podem fortalecer os músculos para ajudar a prevenir quedas.

Outros tratamentos dependem da causa da vertigem. A cirurgia, incluindo descompressão microvascular, pode ser sugerida em alguns casos.

O que fazer em caso de vertigem?

Para evitar a piora dos sintomas durante um episódio de vertigem, siga os seguintes passos:

1) Sente-se ou deite-se; 2) Retome a atividade gradualmente; 3) Evite mudanças bruscas de posição; 4) Não tente ler; 5) Evite luzes fortes.

Procure atendimento médico com urgência se a vertigem vier acompanhada de outros sintomas como visão dupla, dificuldade para falar ou perda da coordenação.

Uma vez que as vertigens podem ser um sintoma de uma série de doenças (algumas delas graves), você deve procurar um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para fazer uma avaliação. Se preferir ir direto a um especialista, os mais indicados para avaliar casos de vertigem são o otorrinolaringologista ou o neurologista.

Transtornos psicológicos: Quais os tipos, sintomas e tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os principais tipos de transtornos psicológicos são a depressão, a síndrome do pânico, as psicoses, o transtorno da ansiedade generalizada e o estresse pós-traumático.

Depressão

A depressão é o transtorno psicológico mais frequente. Os seus principais sintomas incluem tristeza profunda e duradoura, desinteresse pelas coisas em geral, mesmo por aquelas de que se gosta ou dão prazer, apatia, desânimo, falta de energia, pessimismo, pensamentos negativos, entre outros.

O tratamento desse transtorno psicológico é feito com medicamentos antidepressivos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida.

Veja também: As 4 Formas para Combater a Depressão

Síndrome do pânico

A síndrome do pânico é um tipo de transtorno psicológico que se caracteriza por crises agudas de ansiedade. A pessoa tem a sensação de que vai lhe acontecer algo trágico a qualquer momento, o que desencadeia os ataques.

Os sinais e sintomas de um ataque de pânico podem se manifestar pelo aumento dos batimentos cardíacos (algumas pessoas chegar a pensar que vão mesmo ter um infarto), respiração ofegante, falta de ar, aumento da transpiração, boca seca, náuseas, vômitos, tonturas, medo de morrer ou de que uma catástrofe está prestes a acontecer, desespero, desmaios, entre outros sintomas físicos e psicológicos.

Um ataque de pânico ocorre repentinamente, geralmente com duração de 15 a 30 minutos.

O tratamento da síndrome do pânico inclui o uso de antidepressivos e ansiolíticos, além de psicoterapia. O método de terapia mais utilizado para tratar esse transtorno psicológico é a terapia comportamental.

Saiba mais em: O que é síndrome do pânico?

Transtorno da ansiedade generalizada

O transtorno da ansiedade generalizada está entre os tipos de transtorno psicológico mais comuns, ao lado da depressão. A ansiedade e a preocupação sentidas por essas pessoas são intensas e difíceis de serem controladas. Contudo, trata-se de uma ansiedade excessiva e que não condiz com a realidade, o que provoca um intenso sofrimento emocional.

Esse transtorno psicológico pode se manifestar através de sintomas físicos e emocionais, como respiração ofegante, falta de ar, aceleração dos batimentos cardíacos, transpiração excessiva, medo, angústia, irritabilidade, entre outros.

O tratamento do transtorno da ansiedade generalizada é feito com a combinação de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos, juntamente com psicoterapia.

Também pode ser do seu interesse: Quais são os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada?

Psicoses

Psicoses são transtornos psicológicos que têm como características a perda do contato com a realidade, como a esquizofrenia, por exemplo. Os sintomas podem incluir delírios, alucinações, atitudes e comportamentos bizarros, amnésia, confusão mental, entre outros.

Indivíduos com esse tipo de transtorno mental perdem a noção da realidade, tirando conclusões incorretas sobre o mundo que os rodeia, mesmo que as suas ideias estejam contra todas as evidências. Além disso, a pessoa não reconhece os seus delírios e alucinações, o que evidencia a psicose instalada.

O tratamento das psicoses varia de acordo com a gravidade do caso, podendo incluir o uso de medicamentos, psicoterapia, orientação e terapia familiar e internamento.

Veja também: O que é uma psicose e quais são os seus sinais e sintomas?

Estresse pós-traumático

O estresse pós-traumático é um transtorno psicológico desencadeado por eventos extremamente traumáticos e violentos nos quais a vida da pessoa ou de outras pessoas estiveram em risco.

Por se tratar de um tipo de transtorno de ansiedade, os seus sintomas são os mesmos que ocorrem nesse transtorno, conforme descrito anteriormente.

No entanto, a grande diferença é que os sintomas do estresse pós-traumático tendem a se manifestar em situações que fazem o paciente relembrar ou reviver o trauma.

O tratamento é difícil e inclui medicamentos psiquiátricos, principalmente antidepressivos e ansiolíticos, e psicoterapia.

O diagnóstico e tratamento dos transtornos psicológicos de maior gravidade são feitos pelo psiquiatra. Transtornos mais leves podem ser acompanhados pelo médico de família ou clínico geral. Em muitos casos é essencial o tratamento com psicólogos, eventualmente o acompanhamento apenas com psicólogo pode ser suficiente para o tratamento dos sintomas.

O que é celulite infecciosa? É contagiosa?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Celulite infecciosa é uma infecção da pele que se estende pelos tecidos subcutâneos. A celulite infecciosa não é contagiosa e ocorre principalmente em pessoas com imunidade baixa. A doença é causada por bactérias do tipo estreptococos ou estafilococos, sendo este último o mais frequente.

A celulite infecciosa surge após um trauma ou uma lesão na pele (furúnculo, úlcera, micose, picada de insetos, espinha, arranhões), que funcionam como porta de entrada para as bactérias, que penetram na pele e infeccionam as suas camadas mais profundas.

Celulite infecciosa

A celulite infecciosa é considerada uma doença grave que pode levar à morte, devido a possibilidade de evolução para sepse (infecção generalizada). A infecção pode ocorrer em qualquer parte do corpo, embora pernas, pés e rosto sejam os locais mais afetados.

Quando afeta o rosto, a celulite infecciosa requer ainda mais atenção, pois pode causar meningite bacteriana ou lesão nos olhos.

Quais os sintomas da celulite infecciosa?

Poucos dias após o trauma ou a lesão, começam a surgir os primeiros sinais e sintomas da celulite infecciosa: dor, calor, vermelhidão, inchaço e ardência no local afetado, febre, calafrios, aumento dos gânglios linfáticos próximos ao local e formação de bolhas dolorosas que podem provocar morte do tecido quando se rompem.

Qual é o tratamento para celulite infecciosa?

O tratamento da celulite infecciosa consiste na administração de antibióticos e na realização de exames para detectar o tipo de bactéria que causou a infecção. A doença não deixa sequelas, desde que o tratamento adequado seja iniciado precocemente.

O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da celulite infecciosa.

Tuberculose óssea tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, tuberculose óssea tem cura.

O tratamento se baseia no uso de esquema antibiótico com 4 medicamentos, tomados por via oral: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, durante 6 meses, sendo 2 meses os 4 medicamentos juntos, seguidos de mais 4 meses com apenas Rifampicina e isoniazida. O esquema pode ser alterado ou até prolongado por mais 6 ou 9 meses, dependendo da resposta clínica.

Pacientes com tuberculose nas vértebras da coluna (mal de Pott) podem também, além da medicação, necessitar de tratamento cirúrgico, como nos casos de deformidades, formação de abscessos, comprometimento neurológico ou destruição significativa dos ossos. Também pode ser necessário imobilizar a coluna com órteses ou coletes.

A complicação mais grave da tuberculose na coluna é a perda dos movimentos ou da força das pernas devido à compressão da medula espinhal. Outra sequela comum, é a dor crônica.

Contudo, desde que não haja complicações como as descritas, a resposta ao tratamento com antibióticos costuma ser suficiente e satisfatória. As cirurgias ficam realmente reservadas apenas aos casos mais graves ou complicados.

O tratamento completo está garantido pelo sistema único de saúde (SUS).

O/A médico/a da família, ou ortopedista, podem confirmar o diagnóstico, definir o tratamento e fazer o acompanhamento mais adequado para os casos de tuberculose óssea.

Saiba mais em:

O que é tuberculose óssea e quais são os sintomas?

Tuberculose tem cura? Qual o tratamento?

Quais são os sintomas da tuberculose pulmonar e como é o tratamento?

O que é gengivite e como tratar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Gengivite é uma inflamação reversível da gengiva, induzida por placas bacterianas nos dentes. A gengivite pode atingir pessoas de qualquer idade. A causa mais comum de gengivite é a higiene oral inadequada ou ausente.

A gengivite é uma inflamação detectável com a vermelhidão excessiva da gengiva associada ao inchaço e, por vezes, sangramento, principalmente após escovação e uso de fio dental. Essa inflamação da gengiva é o problema dentário mais frequente na infância.

A gengivite é causada por uma placa formada por bactérias, que surge entre a gengiva e os dentes. Caso essa placa não seja removida através da escovação e do uso de fio dental diariamente, ocorre produção de ácidos que causa irritação da mucosa da gengiva, gerando a inflamação.

Gengivite

No início da gengivite, é possível reverter os danos, pois o osso e o tecido que mantém os dentes no lugar ainda não foram atingidos. Sem tratamento, a gengivite pode evoluir para uma periodontite e danificar definitivamente os dentes.

Qual é o tratamento para gengivite?

O tratamento da gengivite na infância consiste em melhorar as técnicas e frequência da higiene oral, com o uso de escovas de dente apropriadas e supervisão dos cuidadores durante a higiene em crianças com menos de 8 anos de idade.

Após a infância, o tratamento da gengivite será de acordo com as causas e a presença de outras lesões dentárias como placa bacteriana, periodontite ou mesmo problemas gerais como má nutrição, deficiência de vitaminas, imunodeficiência, hipertensão e mudanças hormonais.

Dentro disso, o tratamento pode incluir limpeza dos dentes, aumento da frequência das escovações, uso do fio dental, reposição de vitamina, controle das condições de saúde como hipertensão e diabetes, além de fortalecimento da imunidade em pessoas que fazem tratamento com imunodepressores.

Quais são os sintomas da gengivite?

Os sintomas da gengivite incluem vermelhidão, inchaço e aumento da sensibilidade na gengiva, podendo causar sangramento durante a escovação. A gengivite também pode provocar a retração da gengiva.

Durante um quadro de gengivite pode haver formação de bolsas entre os dentes e a gengiva que podem acumular restos de alimentos e placa bacteriana.

Como prevenir a gengivite?

Para prevenir a gengivite, é fundamental ter uma boa higiene bucal, com escovação adequada e uso correto do fio dental para remover a placa bacteriana e os restos de alimentos, controlando o desenvolvimento do tártaro.

Contudo, é muito importante realizar limpeza nos dentes feitas por um dentista. Quando a placa bacteriana acumula-se e fica mais dura, só é possível removê-la no dentista

Também recomenda-se não fumar, uma vez que o cigarro prejudica a gengiva e os dentes.

Procure um/a dentista para realizar uma avaliação da sua saúde bucal e recomendar tratamento adequado de acordo com seu caso.

Qual é o tratamento para o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente inclui o uso de medicamentos psiquiátricos e psicoterapia.

Uma técnica de psicoterapia muito usada para tratar o Transtorno Explosivo Intermitente é a terapia cognitiva-comportamental.

Através dela, é possível ajudar a pessoa a identificar os contextos, as atitudes e as situações que podem despoletar as explosões de fúria, além de ensiná-la a controlar a agressividade através de diferentes técnicas.

Já os medicamentos entre os medicamentos utilizados no tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente são os antidepressivo, estabilizadores de humor e outras classes de medicamentos.

Sem tratamento, o Transtorno Explosivo Intermitente pode trazer várias consequências para a pessoa.

Quem sofre desse transtorno muitas vezes direciona as explosões para si mesmo, podendo ferir-se intencionalmente ou até mesmo tentar o suicídio. Além disso, o distúrbio afeta significativamente as relações pessoais, sociais e profissionais do indivíduo.

Sintomas

A principal característica de uma pessoa com Transtorno Explosivo Intermitente é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem afetivamente instáveis.

As crises podem ser ainda piores se a pessoa for criticada ou impedida de agir durante as explosões de fúria.

São pessoas que não conseguem controlar os impulsos agressivos, reagindo com agressões físicas ou destruição deliberada da propriedade alheia de maneira desproporcional à situação.

Veja também: Quais os sintomas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?

Contudo, esses indivíduos podem ser sociáveis, educados e simpáticas nos períodos entre as crises, embora a tendência é a de serem truculentos, críticos e mais voltados para o conflito do que para o convívio em harmonia. A ironia e o sarcasmo também são características comuns.

Vale ressaltar que nem todas as pessoas que têm explosões de fúrias são portadoras do Transtorno Explosivo da Personalidade, já que existem diversas outras situações que podem desencadear tais atitudes.

Para que o transtorno seja identificado há vários critérios de avaliação. O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento.

Saiba mais em: Quais as causas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?