Sim, linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que acomete o sistema linfático e ocorre sobretudo em adolescentes e adultos jovens. Existem 2 tipos de linfoma e ambos são malignos: Hodgkin e não-Hodgkin.
O sistema linfático é composto pelos gânglios linfáticos (linfonodos), amígdalas, baço e uma rede de vasos espalhados pelo corpo. Esse sistema faz parte do sistema imunológico do organismo, protegendo o organismo contra vírus, bactérias e outros agentes externos.
Os linfomas têm origem nos linfócitos, células de defesa (glóbulos brancos) encontradas principalmente nos linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos.
Esses gânglios, presentes em diversos locais do corpo, atuam como pequenos órgãos de defesa, retendo, destruindo ou retardando a proliferação de micro-organismos e até células cancerosas.
O principal sinal dos linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin é o aumento dos linfonodos, que pode ser notado pela presença de nódulos ou "caroços" na região das axilas, virilhas, clavículas e pescoço.
No linfoma de Hodgkin, os linfonodos apresentam crescimento lento, enquanto nos linfomas não-Hodgkin os gânglios linfáticos crescem rapidamente.
Veja também: Linfonodos aumentados pode ser câncer?
Apesar do aumento e endurecimento dos gânglios, o linfoma não costuma causar dor e a superfície do nódulo é irregular.
O tratamento dos linfomas é feito com quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e ainda transplante de medula óssea. A escolha do tratamento é feita segundo o estágio da doença e o tipo de linfoma.
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Linfonodo e linfoma são a mesma coisa?
Câncer de pele tem cura, mas é importante que haja um diagnóstico precoce. Quanto mais cedo o câncer de pele for descoberto, maior é a chance de sucesso no tratamento e, consequentemente, de cura do paciente.
Há 3 tipos de câncer de pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. Dentre eles, os carcinomas representam a grande maioria dos casos.
Contudo, é o melanoma que apresenta o maior risco de morte devido ao risco de metástase (alastramento do câncer para outros órgãos do corpo). Porém, se for diagnosticado precocemente, o melanoma tem um alto percentual de cura.
A maioria dos casos de câncer de pele do tipo melanoma, quando há metástase, não tem cura. Por isso, é importante detectar e tratar a doença ainda nas fases iniciais. Apesar de não ter cura, o tratamento do melanoma nas fases avançadas permite prolongar o tempo de vida da pessoa e controlar a doença a longo prazo.
Como é o tratamento para câncer de pele?O tratamento do câncer de pele depende do tamanho, do tipo e da localização do tumor. Os carcinomas podem ser curados por completo através de cirurgia.
Nos casos em que há um maior risco de metástase ou quando ela já ocorreu, pode ser necessário realizar radioterapia ou quimioterapia após a cirurgia.
Tratamento dos carcinomas basocelulares e espinocelularesCirurgiaO tratamento cirúrgico consiste na remoção do tumor e também de uma área de pele ao redor, como margem de segurança. Após a retirada do tumor, os tecidos são analisados para garantir que foram extraídas todas as células cancerígenas. A remoção cirúrgica do câncer de pele tipo carcinoma tem elevadas taxas de cura.
Esses tipos de tratamento são usados em casos de câncer de pele em que os tumores são pequenos. Os procedimentos consistem na raspagem da lesão e na destruição do tumor com um bisturi elétrico.
Os procedimentos devem ser repetidos algumas vezes e não são indicados para cânceres de pele mais invasivos.
CriocirurgiaA criocirurgia destrói o câncer de pele através de congelamento com nitrogênio líquido. As taxas de cura nesse tipo de procedimento são menores que na cirurgia de remoção do tumor, sendo mais usada em tumores menos invasivos, menores e recorrentes.
Cirurgia a laserA cirurgia a laser retira o tumor por meio de raio laser, sem causar sangramentos. Trata-se de uma técnica indicada muitas vezes para pessoas com distúrbios na coagulação sanguínea.
Cirurgia Micrográfica de MohsNesse tratamento, retira-se o tumor e um pedaço de pele ao redor com uma cureta. O procedimento é repetido diversas vezes, até a eliminação completa das células cancerosas. A técnica é especialmente indicada em casos de tumores mal delimitados ou localizados na face.
Na terapia fotodinâmica, é aplicado um ácido no tumor e, depois de algumas horas, a área lesionada é exposta a uma luz intensa que ativa o ácido, destruindo o câncer de pele.
Além das cirurgias, o tratamento dos carcinomas podem inclui ainda radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e uso de medicamentos tópicos e orais.
Tratamento do melanomaO tratamento do melanoma depende da localização, agressividade, tamanho do tumor, idade e estado geral de saúde da pessoa. As técnicas mais utilizadas são a remoção cirúrgica e a Cirurgia Micrográfica de Mohs. Também são usados quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
É importante estar atento a qualquer alteração nas pintas ou feridas na pele que não cicatrizam. Se algum desses sinais for observado, recomenda-se procurar o/a médico/a dermatologista ou médico/a de família o mais rápido possível.
Os sinais e sintomas do câncer de pele variam conforme o tipo de câncer. Os mais frequentes são os melanomas e os carcinomas, cujas manifestações podem incluir manchas, pintas ou feridas que sangram e não cicatrizam, com bordas irregulares e que podem ter mais de uma cor na mesma lesão (preto, marrom, vermelho).
A dor nem sempre está presente no câncer de pele e as lesões podem ser lisas, planas, rugosas ou em nódulos, de acordo com o tipo de tumor.
CarcinomaO carcinoma geralmente não causa dor e cresce lentamente. Esse tipo de câncer de pele aparece sobretudo nas áreas da pele mais expostas ao sol, embora possa surgir em qualquer parte do corpo.
Os carcinomas dividem-se em basocelulares e espinocelulares, com sinais e sintomas bem diferentes um do outro.
Carcinoma basocelularA ferida fica aberta, sangra e é difícil de cicatrizar. As lesões desse tipo de câncer de pele são avermelhadas e brilhantes, muitas vezes semelhantes a uma cicatriz com margens indefinidas.
Às vezes, o tumor pode ser praticamente plano e avermelhado, fazendo lembrar uma alergia. Outras vezes as lesões são protuberantes, de coloração rosa ou avermelhada, brilhantes e peroladas, com presença de vasos sanguíneos bem finos. A parte central da lesão também pode apresentar crosta.
Carcinoma espinocelularOs sinais e sintomas desse tipo de câncer de pele incluem lesões avermelhadas que sangram e não cicatrizam em algumas partes, as bordas são irregulares e as feridas permanecem abertas por vários dias.
Também podem surgir nódulos com a superfície áspera na pele, o crescimento geralmente é rápido e o tumor pode afetar também a boca.
As lesões do carcinoma espinocelular também podem ser semelhantes a uma verruga que está crescendo e costumam ser sensíveis ao toque.
Essa forma de câncer de pele surge sobretudo na face, no couro cabeludo, nos braços, nas pernas e mãos.
MelanomaO melanoma normalmente é preto ou escuro, mas também pode ter coloração rosa ou avermelhada. Esse câncer de pele cresce progressivamente e pode ser semelhante a uma ferida que não cicatriza ou a uma pinta que cresce lentamente.
As lesões podem ser planas ou em nódulos, são assimétricas, as bordas são irregulares e apresentam diferentes colorações (preto, marrom, vermelho, branco, cinzento).
O melanoma pode causar coceira e dor no local, suas lesões podem ter mais de 6 mm de diâmetro e pode surgir nas unhas, planta dos pés e palma das mãos.
Leia também: Quais são os sintomas do melanoma?
O diagnóstico do câncer de pele é da responsabilidade do médico dermatologista. Qualquer pinta, mancha ou ferida na pele que muda de cor, forma ou relevo, sangra ou não cicatriza deve ser avaliada por esse profissional.
Saiba mais em: O câncer de pele tem cura?
Sim, câncer de endométrio tem chance de cura. Segundo associações de câncer no Brasil, mais de 90% das mulheres com câncer de endométrio localizado, alcançam a cura da doença após o tratamento adequado. Apenas pequena parcela, com doença já avançada ou presença de metástases, reduzem consideravelmente esta estatística.
O tratamento é cirúrgico, com retirada do útero (histerectomia), trompas, ovários e gânglios linfáticos regionais. Quimioterapia, radioterapia e terapia hormonal também podem ser indicadas após a cirurgia, como tratamento complementar.
Entretanto, quando o câncer já disseminou para outros órgãos do corpo (metástase), a quimioterapia passa a ser o tratamento de escolha, e a taxa de cura é bem menor.
O procedimento cirúrgico pode ser realizado por meio de métodos minimamente invasivos, como a laparoscopia, ou pela cirurgia aberta, laparotomia.
Após o fim do tratamento, a paciente deve ser avaliada regularmente pelo médico ginecologista. Os cuidados no 1º e no 2º ano após a cirurgia podem incluir radiografias, exames pélvicos, exames de sangue e Papanicolau seriados, a cada 3 meses, ou anual, dependendo de cada caso.
Lembrando que sempre que houver sintomas como emagrecimento, perda de apetite, alterações urinárias ou intestinais, dor ou sangramento vaginal, deve informar imediatamente ao médico.
Saiba mais em: Quais os sintomas do câncer de endométrio?
Não. Lipoma não vira câncer.
Lipoma é um tumor benigno do tecido gorduroso, que surge preferencialmente no tecido subcutâneo, localizado logo abaixo da pele.
Por ser um tumor benigno, o lipoma não vira câncer.
A pessoa precisa da investigação médica para descartar outros tumores parecidos com o lipoma e que podem ser malignos. Por isso, é importante uma avaliação em que o/a médico/a possa diferenciar a lesão e realizar o correto diagnóstico.
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Câncer de pele é um tipo de lesão que pode ter várias apresentações (mancha, ferida, verruga, coça, descama, sangra), descrevendo da maneira como você descreveu pode ser câncer de pele sim, porém as lesões malignas de pele são mais comuns em pessoas de meia idade e idosos, geralmente de cor branca e olhos claros (mas pode ocorrer em todos) e com história de exposição ao sol. No seu caso precisa procurar um dermatologista, para fazer o correto diagnóstico.
Os sinais e sintomas do câncer de cólon podem incluir perda de sangue pelas fezes, dores abdominais, náuseas, vômitos, fezes escuras e gases intestinais. Também é muito comum mudanças no ritmo intestinal, como diarreia ou constipação, ou mesmo pode ocasionar momentos de diarreia alternada com prisão de ventre.
A perda de sangue pelas fezes também pode ser uma causa de anemia nas pessoas com câncer de colo, sendo a anemia muitas vezes o primeiro sinal de tumores do cólon em pessoas que não apresentam nenhum outro sintoma.
Também pode haver a presença de massa no abdômen, sentida através da palpação. O câncer de cólon também pode causar fraqueza e cansaço.
A presença de sangue nas fezes pode ser percebida a olho nú ou não. Quando presente em maior quantidade, o sangue deixa as fezes escurecidas ou pode mesmo surgir em vermelho vivo misturado nas mesmas.
Vale lembrar que o câncer de cólon normalmente não manifesta sinais e sintomas nas fases iniciais. Quando presentes, a doença já se encontra em estágio avançado.
O diagnóstico do câncer de cólon é feito através de exames como pesquisa de sangue oculto nas fezes, colonoscopia e retossigmoidoscopia.
Veja também: Como é feita a colonoscopia?; Sangue oculto nas fezes: Para que serve e como entender os resultados?
O tratamento do câncer de cólon pode ser feito através de colonoscopia, cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tamanho e da localização do tumor.
Saiba mais em: Câncer de cólon tem cura? Qual é o tratamento?
Procure um médico clínico geral, médico de família ou um coloproctologista na presença desses sintomas. O diagnóstico precoce pode detectar a presença de pólipos ainda antes de se tornarem cancerosos ou tumores pequenos em fases iniciais.
Apesar da aplasia medular ser uma doença grave e rara, ela não é câncer.
A aplasia medular tem cura e pode ser tratada com:
- Uso de medicações imunossupressoras;
- Transfusão sanguínea;
- Transplante de medula óssea.
Aplasia medular é uma doença em que a medula óssea apresenta falência na produção das células sanguíneas.
O diagnóstico da aplasia medular é feito a partir da alteração no hemograma constando baixo número das células brancas, vermelhas e plaquetas. Após essa avaliação, poderá ser necessário a comprovação por meio de mielograma e biópsia de medula óssea.
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