Bolinha no seio que parece uma espinha pode ser infecção na glândula de Montgomery. Pode ser necessário o tratamento com antibióticos ou drenagem
O que são as glândulas de Montgomery?As glândulas de Montgomery são glândulas sebáceas que representam um estágio intermediário entre glândulas mamárias e sudoríparas. Na superfície da pele, os ductos dessas glândulas formam elevações conhecidas como tubérculos de Montgomery.
Elas são localizadas ao redor do mamilo, na aréola, a parte mais escura do seio.
Posso espremer essas bolinhas?Não é indicado espremer essas bolinhas, pois elas podem inflamar e causar infecção local. Nesse caso, vão ter aspecto de espinha e causar dor.
Ao espremê-las, as bactérias da pele podem entrar pelos ductos da glândula e provocar uma infecção. Com isso, a pele fica mais tensa, quente, com vermelhidão e até pus. Pode também evoluir para casos mais graves como abscesso. Nesses casos, é necessário procurar um médico para tratar os problemas.
Para que servem as glândulas de Montgomery?Essas glândulas secretam gordura, que lubrifica e protege a aréola de infecções. Essas glândulas fazem parte da anatomia normal da mama. Se você tem essas bolinhas, não é motivo de preocupação.
Elas podem ficar mais evidentes durante a gestação e amamentação. Isso faz parte da adaptação do corpo materno nesse período.
A secreção das glândulas de Montgomery parece ser importante para o início da amamentação, logo que o bebê nasce. O cheiro da secreção faz o bebê:
- Girar a cabeça em direção à mama, favorecendo o alinhamento da cabeça do bebê com a mama
- Saber o local que deve sugar para se alimentar
- Saber como mover a boca e a língua para retirar o leite da mama e engoli-lo
Em conjunto com o leite materno, tem um efeito calmante no bebê, diminuindo a irritação e aumentando a sonolência. Quanto mais glândulas a mãe tem, mais notáveis são esses efeitos.
Elas regridem no período após o parto em 30 a 50% das gestantes.
O que devo fazer com as bolinhas no seio?Essas bolinhas são parte da estrutura mamária. É normal que estejam presentes na região da aréola. Por isso, não é necessária nenhuma intervenção médica.
Em raros casos, essas glândulas podem ficar obstruídas, adquirindo o aspecto mais parecido com o de uma espinha. Isso pode resultar em:
- inflamação aguda
- cisto de Montgomery
- saída de líquido claro ou acastanhado das mamas
Quando não há infecção, esses cistos devem ser apenas observados, pois a maioria se resolve espontaneamente em semanas a meses. Em raríssimos casos uma drenagem é necessária.
As bolinhas nos seios são comuns e não apresentam nenhuma malignidade. Caso você queira se certificar, você pode consultar um médico de família, ginecologista ou clínico geral que irá lhe examinar e indicar a melhor conduta para o seu caso.
O que são os cistos de Montgomery?Esses cistos podem se desenvolver ao redor da aréola e serem percebidos como uma massa ou bolinha maior que uma espinha. Nesses casos, a mulher também não costuma apresentar nenhum sintoma.
Conhecido como cisto retro areolar, ele pode ser detectado no exame clínico durante a consulta médica.
Quando há sinais de infecção (como vermelhidão, calor e aumento da sensibilidade), a mulher deve procurar o médico, pois pode ser necessária a realização de tratamento com antibióticos.
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Referência:
FEBRASGO — Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Doucet S, Soussignan R, Sagot P, Schaal B. The secretion of areolar (Montgomery's) glands from lactating women elicits selective, unconditional responses in neonates. PLoS One, 2009. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0007579
Linfonodomegalia é o aumento do tamanho dos linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos. A linfonodomegalia pode ser generalizada ou localizada numa determinada região do corpo, afetando todo um conjunto de linfonodos (cervical, mediastinal, axilar, inguinal, etc).
Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa localizados no trajeto dos vasos linfáticos. Os gânglios linfáticos atuam como filtros da linfa podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos (bactérias, vírus, protozoários) e células cancerígenas pelo organismo.
A linfonodomegalia pode ser causada por infecções ou inflamações, alergias, doenças reumatológicas e câncer. O aumento do linfonodo significa que o corpo está reagindo a alguma infecção ou a agentes agressores.
As principais causas de linfonodomegalia em crianças e adultos jovens são as infecções respiratórias bacterianas ou virais, a mononucleose infecciosa ("doença do beijo), a toxoplasmose e a tuberculose. Após os 50 anos, aumentam as chances da linfonodomegalia ser causada por câncer.
Saiba mais em: Íngua no pescoço: o que pode ser?
Quando o linfonodo está aumentado devido a uma inflamação, o seu crescimento é rápido, há dor no local, a pele que recobre o gânglio fica avermelhada, com a superfície regular e lisa. Normalmente o linfonodo não cresce mais que 2 cm.
Já numa linfonodomegalia causada por câncer, os linfonodos apresentam um crescimento lento, normalmente não causam dor, no início não há alterações na coloração da pele, a superfície é irregular e o gânglio em geral tem mais de 2 cm.
Leia também: Linfonodos aumentados pode ser câncer?
Uma linfonodomegalia que persiste por mais de duas semanas deve ser vista pelo/a médico/a clínico geral ou médico/a de família. Dependendo do caso, pode ser necessário fazer uma biópsia para identificar a causa do aumento do gânglio.
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A presença de linfonodo intramamário pode não significar nada de grave, isso dependerá do restante do resultado do exame de mama.
O que precisa ser feito é mostrar o resultado do exame para o/a médico/a que solicitou para que ele/ela lhe explique o resultado global do exame e dê sequência ao procedimento necessário, podendo ser: aguardar um novo exame, solicitar outro método diagnóstico (ultrassonografia, mamografia) ou indicar uma biópsia.
Um linfonodo é um gânglio linfático, um pequeno órgão de defesa que faz parte do sistema linfático do corpo. Esses gânglios estão dispostos em diversos pontos da rede linfática, inclusive na mama (intramamário), e atuam na defesa do organismo.
A função do linfonodo é drenar os líquidos presentes ao redor dele. Quando um linfonodo está aumentado, significa que o sistema imunológico está produzindo mais células de defesa naquele gânglio e que a drenagem está sendo maior.
Veja também: Quais os sintomas do câncer de mama? ; O que são linfonodos?
O/a médico/a ginecologista ou mastologista poderá esclarecer as dúvidas, de acordo com o seu caso, e solicitar outros exames se achar necessário.
Os linfonodos são estruturas ovóides, pequenas e encapsuladas, localizadas no caminho dos vasos linfáticos. Usualmente medem de poucos milímetros a 1,0cm.
Os linfonodos fazem parte do nosso sistema imune e atuam como filtros da linfa. Têm a capacidade de reter (algumas vezes destruir), ou pelo menos retardar, a difusão de bactérias, vírus, protozoários e cânceres pelo organismo.
Fazem parte do nosso sistema imunológico (linfóide), além dos linfonodos, o baço, timo, amígdalas e intestinos.
Há linfonodos em diversos locais do corpo: nuca, pescoço, submandibular, na frente e atrás das orelhas, supraclaviculares, na frente dos cotovelos, nas axilas, nas virilhas e atrás dos joelhos, dentro de alguns órgaõs, como mamas, pulmões, intestinos, e dentro do tórax e abdome.
Ao se avaliar um linfonodo, é importante saber:
- localização;
- tamanho;
- consistência;
- mobilidade;
- presença de dor;
- presença de drenagem de secreção;
- tempo de evolução.
Há várias causas para o aumento de linfonodos (ínguas):
- infecções;
- hipersensibilidade;
- cânceres;
- doenças reumatológicas;
- outras.
Na presença de aumento de linfonodos (ínguas), que persistam por mais de duas semanas, com crescimento progressivo, dor ou saída de secreção, é importante consultar um médico clínico geral. Algumas vezes será necessária a realização de uma biópsia para elucidar a doença que levou à linfonodomegalia.
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As ínguas no pescoço são, na maioria dos casos, linfonodos (gânglios linfáticos) que estão aumentados devido a alguma infecção ou inflamação nas proximidades do pescoço ou, em alguns casos, infecções ou inflamações que estão espalhadas pelo corpo.
Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa que fazem parte do sistema linfático e estão espalhados por todo o corpo. Os nódulos no pescoço ou "ínguas", como são popularmente conhecidos, são bastante frequentes e as suas causas mais comuns podem ser divididas de acordo com a faixa etária da pessoa.
-
Crianças:
- Problemas inflamatórios: São a causa mais comum de íngua no pescoço em crianças, pois estas ainda não têm o sistema imunológico bem desenvolvido e, como os linfonodos estão relacionados com as defesas do organismo, eles aumentam de tamanho quando a criança entra em contato com vírus e bactérias, surgindo então os nódulos. Nestes casos, os nódulos são pequenos e surgem nos dois lados do pescoço. Não é preciso nenhum tratamento específico, pois com o tempo eles tendem a diminuir espontaneamente;
- Caxumba: apesar da vacina ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS), essa parotidite é uma causa possível de íngua no pescoço. A caxumba é uma inflamação das glândulas parótidas, sublinguais e submaxilares causada por vírus;
- Doenças granulomatosas (toxoplasmose, tuberculose, doença da arranhadura do gato): Provocam nódulos maiores, que podem chegar aos 15 cm;
- Linfoma: Doença maligna que pode afetar as crianças e provocar íngua no pescoço (saiba mais em: Quais são os sinais e sintomas do linfoma?);
- Malformações congênitas: Doenças que acompanham a criança desde o nascimento e podem se manifestar na forma de íngua no pescoço;
- Adultos: a partir da adolescência, há uma maior chance da íngua no pescoço estar relacionada com doenças malignas, principalmente o linfoma, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Mesmo assim, outras causas são comumente presentes como infecção de garganta ou no ouvido;
- Idosos: Nesta faixa etária, indivíduos que bebem e fumam em excesso fazem parte do grupo de risco de pessoas que podem desenvolver câncer na boca, faringe e laringe, inclusive no esôfago. Esses tipos de câncer podem se manifestar na presença de nódulos no pescoço.
A presença de íngua (nódulos) no pescoço deve ser investigada pelo/a médico/a de família ou clínico/a geral, para que a causa seja devidamente diagnosticada e tratada, quando necessário.
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O que é adenite e o que pode causá-las?
A íngua na virilha pode ter várias causas (infecciosas, reumatológicas e oncológicas) e o tratamento para a íngua é aquele que tratará a doença que a causou.
De maneira geral, se a íngua for secundária à infecção genital (doença sexualmente transmissível ou infecção de pele), o tratamento com antibióticos específicos é suficiente para levar à involução da íngua.
Se a íngua for secundária a algum câncer, o tratamento do câncer (seja cirúrgico, quimio e/ou radioterápico) é o suficiente para involuir a íngua.
Se a íngua durar mais de duas semanas, apresentar crescimento progressivo, drenar secreção, for endurecida, deve ser procurado um médico clínico geral. Muitas vezes será necessária a realização de uma biópsia para elucidação da etiologia da linfonodomegalia (íngua).
Leia também: O que é adenite e o que pode causá-las?
Céu da boca dolorido com caroços pode ser sinal de aftas, lesões inflamatórias ou ainda câncer de boca.
As aftas são feridas dolorosas, que normalmente são precedidas por ardência e coceira e também pelo aparecimento de uma área avermelhada, na qual irá se desenvolver a lesão.
Os caroços no céu da boca também podem ser bolhas causadas por:
- Doença inflamatória do intestino;
- Reações alérgicas a alimentos, medicamentos e produtos químicos;
- Dermatite de contato;
- Impetigo;
- Estresse;
- Queda da imunidade;
- Pênfigo Vulgar.
Já o câncer de boca, além de caroços, também pode manifestar os seguintes sinais e sintomas:
- Feridas no lábio ou boca que não cicatrizam;
- Inchaço;
- Dormência em algumas áreas da boca;
- Sangramento sem razão aparente;
- Dor na garganta que não passa;
- Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas no lábio ou interior da boca;
- Mau hálito;
- Dificuldade para falar e engolir;
- Caroço no pescoço;
- Perda de peso.
Se os caroços e a dor no céu da boca não desaparecerem em alguns dias, procure o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação detalhada e um diagnóstico adequado.
Bolinhas com pus na parte de dentro da vagina que provocam muita dor podem ser algum tipo de infecção vaginal. O pus e a dor são sinais e sintomas de infecção, o que reforça as chances de ser uma infecção vaginal.
Em geral, as infecções vaginais produzem também sintomas como:
- Corrimento;
- Sensação de desconforto abaixo do estômago;
- Coceira;
- Dor ao urinar;
- Dor ou dificuldade para ter relações sexuais.
As vulvovaginites, como são chamadas as infecções vaginais, quase sempre têm como causa micro-organismos (fungos, bactérias) que podem ou não ser transmitidos pelo contato sexual.
Porém, uma infecção vaginal também pode estar relacionada com fatores físicos, químicos, hormonais e anatômicos, que aumentam a predisposição para desencadear o processo.
Tais fatores modificam a flora vaginal, favorecendo o aparecimento de infecções. Entre eles estão:
- Diabetes;
- Uso de esteroides;
- Traumas;
- Uso de lubrificantes e absorventes internos e externos;
- Depilação exagerada e frequente;
- Roturas perineais;
- Prática de sexo não convencional;
- Uso de DIU;
- Estrogênio baixo ou elevado.
Para saber ao certo a origem dessas bolinhas com pus dentro da vagina, você deve procurar o/a médico/a ginecologista ou o/a médico/a de família. Ele/ela poderá diagnosticar a origem dessa eventual infecção e prescrever o tratamento mais adequado para o seu caso.