Precisa levar sua filha no pediatra para ser examinada, na maioria das vezes não é nenhuma doença grave e o tratamento, geralmente, faz o caroço desaparecer, mas primeiro de tudo deve levá-la a um pediatra para o correto diagnóstico e tratamento.
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Axila inchada durante a gravidez pode acontecer apenas pelo edema normal, que ocorre na mulher grávida, por questões hormonais e de preparo do corpo para nutrição do bebê, principalmente se o inchaço for igual dos dois lados.
Porém, se esse aumento for assimétrico, é importante uma avaliação com o/a médico/a obstetra que a acompanha, para descartar outros problemas. Podemos citar como causas prováveis:
- Edema natural da gestação
- Abscesso
- Cisto sebáceo inflamado
- Linfonodo aumentado
- Tumorações
No caso de infecção, formação de um abscesso, a axila além de inchada, apresenta nódulo ou massa palpável extremamente dolorosa, avermelhada e quente. Na maioria das vezes é possível observar um ponto amarelado de pus, conhecido por "olho" do abscesso, por onde entrou a bactéria responsável pela infecção, e por onde deve ser drenado esse pus. A drenagem pode ser de maneira espontânea, outras vezes é necessário a intervenção cirúrgica.
Nos casos de cisto sebáceo, se inflamado, também apresenta dor local, mas menos intensa, pode estar avermelhado pela reação inflamatória, porém não é observado ponto de pus no local.
Quando o inchaço se dá por um gânglio linfático aumentado geralmente não causa dor, ou de leve intensidade durante a palpação, não ocorre vermelhidão ou ponto de pus. O gânglio aumenta de tamanho quando está combatendo uma inflamação em atividade.
As tumorações crescem sem causar dor ou reação inflamatória, contudo apresentam características típicas, como retração da pele, e sintomas gerais, como fraqueza, perda de peso entre outras.
Em geral, esses nódulos ou caroços que deixam a axila inchada, tanto na gravidez como fora dela, normalmente não são graves.
O mais indicado é agendar uma consulta com seu/sua médico/a obstetra para que esse inchaço na axila seja avaliado e a sua causa devidamente diagnosticada seja tratada.
O nódulo hipoecoico também chamado de hipoecogênico é um nódulo de baixa densidade quando visualizados com exames de imagem como, por exemplo, a ultrassonografia. Este tipo de nódulo é, normalmente, formado de gordura ou líquido e sua presença no exame não indica, necessariamente, uma doença grave.
Para determinar se o nódulo é grave ou não, é preciso uma avaliação médica para analisar a sua localização, se provoca ou não sintomas, entre outras características.
Nódulos hipoecoicos na tireoide, mama e fígado merecem atenção e, geralmente, precisam ser melhor investigados.
Nódulo hipoecoico na tireoideUm nódulo hipoecoico na tireoide pode indicar malignidade. Entretanto, nestes casos, o médico avaliará o tamanho do nódulo. Quando maiores que 1 cm, se faz necessário efetuar biópisia para determinar a presença de câncer de tireoide.
Os nódulos hipoecoicos de tireoide com 0,5 com são puncionados quando apresentam aumento de vasos sanguíneos, microcalcificações, quando irradiam para os tecidos vizinhos ou quando possui mais altura do que largura.
Todos estes sinais, bem como o tratamento são avaliados pelo médico.
Nódulo hipoecoico na mamaO nódulo de mama, geralmente, não é preocupante sendo comuns a presença de cistos simples e fibroadenoma, ambos considerados lesões benignas.
Fique atenta se perceber alterações no formato da mama ou no seu tamanho. É importante que você faça um acompanhamento médico mais rigoroso, se você tiver história de câncer na família ou caso perceba a presença de um nódulo duro, fixo e quando há muitos vasos sanguíneos.
No entanto, na presença de qualquer nódulo procure um médico para avaliação e diagnóstico adequados. Nos casos em que há suspeita de câncer de mama, o médico de família, ginecologista ou mastologista solicitará punção e/ou biópsia.
Nódulo hipoecoico no fígadoA presença de um nódulo hepático no fígado é insuficiente para determinar se é benigno ou maligno.
Nos casos em que o nódulo aumenta constantemente de tamanho ou possui mais que 1 cm, é possível que o médico solicite tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Estes exames ajudarão a determinar se o nódulo é maligno ou benigno.
Como sei se o nódulo hipoecoico é grave?Para definir se um nódulo hipoecoico é grave ou não, benigno ou maligno, o médico avaliará:
- Localização do nódulo,
- Características do nódulo: tamanho, consistência, infiltração, aos tecidos vizinhos, presença de muitos vasos sanguíneos,
- História de câncer na família e
- Sintomas clínicos (emagrecimento sem causa aparente, dor, alteração na forma da região do corpo afetada).
Os nódulos hipoecoicos nem sempre precisam ser removidos cirurgicamente. Em sua maioria são benignos e apenas precisam ser acompanhados com tomografia computadorizada e ultrassom com periodicidade de 3 meses, 6 meses e 1 ano, de acordo com a recomendação médica.
Na presença de um exame de imagem com nódulo hipoecoico, busque um médico para retirar todas as suas dúvidas e efetuar avaliação e diagnósticos adequados. Você pode procurar, inicialmente um médico de família ou clínico geral.
Para saber mais sobre nódulos, você pode ler:
O que é um nódulo hipoecoico e hipoecogênico?
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Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
MEDEIROS, M.M.; GRAZIANO, L.G.; SOUZA, J.A.; GUATELLI, C.S.; POLI, R.M.B.; YOSHITAKE, R. et al. Hyperechoic breast lesions: anatomopathological correlation and differential sonographic diagnosis. Rev. Radiol Bras, 2016, 49(1):43–48.
Você tem um nódulo no seio e precisa procurar um médico para ser examinada e se necessário ele solicitará exames, pela sua descrição ele parece benigno, mas só a avaliação médica poderá definir o tipo de nódulo.
Deve procurar um médico para uma avaliação detalhada, principalmente caso esteja apresentando outros sintomas como dor, inchaço, vermelhidão local ou outros sintomas sistêmicos como febre ou náuseas.
Um nódulo no saco escrotal ou no testículo pode corresponder a diferentes condições como hidrocele, varicocele, epididimite, cistos, hérnia ou câncer de testículo. As próprias estruturas presentes dentro do saco escrotal podem dar a sensação de um nódulo, o epidídimo pode eventualmente ser palpável o que pode levar a pessoa a achar que está com um nódulo.
VaricoceleÉ o termo que se refere a presença de varizes nos testículos, as veias quando dilatadas podem causar protuberâncias, formando pequenos nódulos que podem ser palpados. Se causar sintomas ou infertilidade é necessário o seu tratamento.
HidroceleCorresponde ao acúmulo de líquido entre as camadas testiculares, pode levar a um aumento difuso de todo o saco escrotal, da mesma forma que a varicocele se causar sintomas como dor, sensação de peso e desconforto importante pode ser tratado.
Epididimite ou orquiteSe refere a inflamação do testículo ou do epidídimo acompanhada ou não de infecção bacteriana. A epididimite pode provocar um aumento do epidídimo levando a sensação de nódulo testicular. Os sintomas incluem dor e inchaço da região. O tratamento é necessário e feito com antibióticos.
CistosSão cavidades que contém líquido no seu interior, de natureza benigna podem acometer qualquer componente do saco escrotal como testículo, epidídimo ou mesmo parede do escroto. Quando forma-se no epidídimo devido a obstrução dos ductos que transportam o esperma chama-se espermatocele. É necessário apenas o acompanhamento médico.
Hérnia inguinalCorresponde a passagem de conteúdo da cavidade abdominal através do canal inguinal para a bolsa escrotal. Requer tratamento cirúrgico pelo risco de encarceramento de órgãos como intestino.
Câncer de testículoO primeiro sintoma do câncer testicular costuma ser o aparecimento de um pequeno nódulo indolor no testículo. É necessário a realização de ultrassom para confirmação diagnóstica. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento do tumor.
Portanto, na presença de um nódulo no saco escrotal é essencial consultar um médico clínico geral, médico de família ou urologista para uma avaliação inicial.
Cisto sinovial é um nódulo, semelhante a uma bolsa, cheio de um líquido proveniente de uma articulação ou tendão (líquido sinovial). Pode surgir repentinamente junto a qualquer articulação do corpo, embora seja mais frequente nas mãos e nos punhos.
O interior do cisto cisto sinovial contém um fluido denso e claro, semelhante ao da articulação. O seu tamanho pode variar bastante, podendo ser pequeno como uma ervilha ou grande como uma bola de golfe.
O cisto sinovial é o tumor benigno de mão ou punho mais comum e acomete, principalmente, pessoas entre 15 e 40 anos de idade.
Os cistos sinoviais surgem quando há um defeito no processo de produção de um fluido espesso que lubrifica as articulações e os tendões. O tecido que produz esse fluido recobre as articulações e os tendões e chama-se sinóvia.
À medida que o cisto vai se enchendo com o líquido sinovial, ele aumenta de volume e fica saliente, com o aspecto de um nódulo.
A origem do cisto sinovial está relacionada com condições de fragilidade na cápsula da articulação ou na bainha do tendão, como acontece nas tendinites, artrose, lesões traumáticas e no reumatismo.
Os sintomas do cisto sinovial caracterizam-se pelo aparecimento de uma bolinha palpável que pode ou não provocar dor. Em geral, os cistos sinoviais não são dolorosos, especialmente no início.
A dor, o desconforto e tamanho do cisto podem aumentar quando se usa mais a mão e o punho. A dor aumenta principalmente ao pegar objetos ou durante a flexão e extensão do punho.
A região do cisto sinovial pode ficar inchada e desfigurada, podendo até ocorrer rompimento e extravasamento do líquido, aumentando a pressão das estruturas vizinhas.
O diagnóstico do cisto sinovial pode ser feito pelo/a médico/a ortopedista, reumatologista, clínico/a geral ou médico/a de família.
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Lipoma é um tumor benigno do tecido gorduroso, que surge preferencialmente no tecido subcutâneo, localizado logo abaixo da pele, sobretudo na região posterior do pescoço. Os lipomas geralmente são notados quando a pessoa emagrece ou quando começam a crescer, pois ficam mais evidentes.
Os lipomas são firmes, elásticos e macios ao toque, podendo ser palpados sob a forma de um relevo na pele. Quando cresce muito, o lipoma causa um grande desconforto físico e estético, mesmo quando não causa dor.
LipomaO lipoma é um tumor relativamente comum, sendo mais frequente em mulheres. Geralmente aparece sozinho, mas também pode ocorrer em forma múltipla. Estima-se que cerca de 1% a 2% da população possui um ou mais lipomas no corpo.
Os lipomas não são comuns em crianças e também não têm relação com obesidade ou excesso de peso.
O crescimento do lipoma geralmente é lento e o tumor não provoca sintomas na maioria dos casos.
O lipoma localizado logo abaixo da pele (lipoma superficial subcutâneo) é o tipo de lipoma mais comum .
Quais os sinais e sintomas do lipoma?O lipoma normalmente se apresenta como uma protuberância pequena e arredondada que surge logo abaixo da pele, medindo em média 1 e 3 cm de diâmetro. Há casos raros em que o tumor atinge grandes dimensões, formando os chamados lipomas gigantes.
O lipoma pode surgir em qualquer parte do corpo, sendo perceptível sob a forma de nódulos na pele. Os lipomas podem surgir isoladamente ou em grupos.
Os locais que os lipomas tendem a surgir são: tronco, braços, pernas, coxas, costas, ombros, região posterior do pescoço, nádegas e axilas. Já os lipomas profundos podem ocorrer nos músculos ou ainda dentro da articulações.
Os lipomas normalmente não causam dor, mas dependendo da localização podem comprimir órgãos e estruturas vizinhas e provocar uma série de sintomas.
O diagnóstico pode ser feito apenas através da palpação. Em caso de dúvida, o/a médico/a poderá diagnosticar a lesão por ultrassonografia ou biópsia.
O lipoma não deve ser confundido com o lipossarcoma, um tumor de pele maligno e que normalmente não é causado por um lipoma prévio. O lipossarcoma é um câncer que acomete células de gordura da pele e tem altas taxas de metástase (disseminação do câncer para outras partes do corpo).
Qual é o tratamento para lipoma?A cirurgia para retirar o lipoma só é indicada por razões de estética, incômodo ou pela localização. Se houver dúvidas quanto à benignidade do tumor, o tratamento cirúrgico também é indicado.
O tratamento do lipoma consiste na sua remoção através de cirurgia ou lipossucção (aspiração do conteúdo gorduroso do lipoma). O tipo de tratamento depende do tamanho e da localização do tumor.
A cirurgia para retirar o lipoma é indicada apenas em casos de desconforto estético ou físico, como ao realizar movimentos, ou ainda na presença de dor.
Durante o procedimento cirúrgico, o lipoma deve ser completamente retirado. A permanência de tecidos do tumor no local pode levar ao crescimento de um novo lipoma.
O tratamento por lipossucção é indicado apenas para lipomas pequenos. Apesar de ser menos invasivo e deixar uma cicatriz menor, o risco do lipoma não ser totalmente retirado é maior, já que durante o procedimento a visualização do interior do tumor é limitada.
O/a médico/a dermatologista é o/a responsável pelo diagnóstico e tratamento do lipoma.
Na presença de caroço na virilha, a pessoa pode procurar o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral.
Caroço na virilha pode ser um sinal de inflamação nas glândulas. Esse processo de aumentar a glândula é um mecanismo de defesa do nosso organismo para combater agentes agressores e possíveis infecções.
Certos caroços que surgem na região da virilha podem ser transitórios ou fazer parte, junto com outros sintomas, de alguma doença.
É importante uma consulta com o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral para avaliação do caroço na virilha juntamente com o quadro clínico geral da pessoa.
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