Em caso de suspeita de infarto, a primeira coisa a fazer é dirigir-se ao hospital mais próximo ou chamar uma ambulância através do número 192, com urgência. Enquanto aguarda pelo socorro, é importante:
- Não fazer qualquer tipo de esforço;
- Afrouxar as roupas;
- Não beber nada nem tomar calmantes.
Se tiver que prestar socorro a uma pessoa com suspeita de infarto e ela estiver inconsciente, sem pulso e/ou sem respirar, sugere parada cardíaca ou cardiorrespiratória. Nesse caso deve chamar uma ambulância imediatamente e iniciar o procedimento de reanimação cardiopulmonar, com massagem cardíaca, até o socorro especializado chegar.
Como reconhecer uma parada cardíaca- Se observar uma pessoa caída e suspeitar de parada cardíaca, aproxime-se da vítima para confirmar se esta desacordada;
- Movimente a pessoa e chame por ela alto, como "senhor", ou "senhora";
- Caso não responda e perceba que sua respiração não está normal, ausência ou respiração muito fraca, inicie imediatamente as massagens cardíacas e chame ambulância pelo 192;
- Se houver mais alguém com você peça que faça a ligação para que não perca tempo e possa iniciar as massagens cardíacas.
- Coloque-se de joelhos ao lado da pessoa, entrelace as mãos e coloque-as no centro do peito da vítima;
- Fazendo uso do peso do próprio corpo, com os braços sempre esticados, faça o movimento de compressões no tórax, fortes e ritmadas, afundando o peito da vítima cerca de 5 cm, na frequência de 100 a 120 bpm por minuto;
- O ideal é que duas pessoas se alternem a cada 2 minutos;
- Mantenha esse procedimento até chegar o socorro ou a pessoa retomar a consciência.
Saiba mais em O que fazer em caso (ou supeita) de ataque cardíaco?
Sintomas de Infarto- Dor forte no peito que dura mais de 20 minutos e irradia para o braço esquerdo, estômago, costas, mandíbula ou braço direito (mais raro);
- Falta de ar;
- Suor em excesso;
- Palidez;
- Alteração dos batimentos cardíacos.
Quanto mais cedo a vítima receber um tratamento adequado, menores serão os danos causados ao músculo cardíaco.
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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) ocorre por diversas causas.
A maioria dos casos de hipertensão arterial são chamadas essencial ou primária, situação em que ainda não tem uma causa definida e respondem a 95% dos casos. Embora não se saiba exatamente a sua causa, sabe-se que se origina de múltiplos fatores, sendo os principais fatores de risco bem estabelecidos.
Fatores de risco para desenvolver hipertensão arterialAfrodescendência
Os negros apresentam maior incidência de hipertensão arterial essencial e o início mais precoce. Além disso, apresentam maior frequência de complicações e gravidade ao longo dos anos.
Genética: história familiarQuanto mais pessoas portadoras de pressão alta na família, maiores são as chances de também desenvolver a doença.
Consumo de salO consumo de mais de 6 gramas de sal por dia aumenta o risco de desenvolver hipertensão arterial. O sal aumenta a pressão arterial por induzir duas alterações nos vasos sanguíneos: aumenta o volume de líquidos dentro dos vasos e age diretamente nas paredes das artérias, causando uma constrição das mesmas (diminuição do diâmetro).
Essas alterações na parede dos vasos sanguíneos provoca um aumento da resistência (pressão) à passagem do sangue e uma menor capacidade de vasodilatação.
ObesidadePessoas obesas, com IMC (índice de massa corporal) maior ou igual a 30, têm até 6 vezes mais chance de desenvolver pressão alta. A circunferência abdominal, medida na linha do umbigo, também é um fator de risco, ou seja, quanto maior a barriga, maior o risco de HAS.
O consumo diário de duas ou mais doses de álcool (dois copos de vinho ou de cerveja) aumenta em duas vezes o risco de hipertensão arterial. Quanto maior o volume de bebida alcoólica ingerida, maior o risco.
IdadeAo longo dos anos, os vasos sanguíneos vão passando por um processo chamado arteriosclerose, em que a parede das artérias se torna mais rígida, fazendo com que as mesmas percam a elasticidade e a capacidade de se acomodar com as variações da pressão.
A hipertensão do idoso é tipicamente sistólica, isto é, a pressão máxima (pressão sistólica) fica alta e a pressão mínima (pressão diastólica) permanece normal ou um pouco mais baixa.
Colesterol elevadoAumenta o depósito de gordura nas artérias, um processo chamado de aterosclerose, que leva a redução do calibre do vaso, com consequente aumento da hipertensão arterial.
SedentarismoA prática regular de exercícios físicos, diminui os níveis circulantes de adrenalina (que causa constrição das artérias) e aumenta a liberação de endorfinas e óxido nítrico, que causam vasodilatação, o que é excelente na prevenção da doença. O sedentarismo também contribui para o sobrepeso e aumento do colesterol.
TabagismoO cigarro provoca um aumento imediato da pressão arterial pela ação vasoconstritora da nicotina, além de acelerar o mecanismo da arteriosclerose, tornando os vasos duros e rígidos. O fumo passivo também é fator de risco para hipertensão arterial.
A pílula anticoncepcional geralmente aumenta discretamente a pressão arterial, porém, há mulheres, principalmente fumantes com mais de 25 anos de idade, que podem desenvolver franca hipertensão ao tomar a pílula.
Quais as causas da hipertensão arterial secundária?Diferentemente da hipertensão essencial, em que há fatores de risco identificados mas sem uma causa claramente estabelecida, a hipertensão secundária tem uma causa bem definida.
A hipertensão arterial secundária ocorre em cerca de 5% dos casos e dentre as doenças que originam a hipertensão secundária podemos citar como principais:
Insuficiência renal crônicaUma das principais causas de hipertensão secundária. Quando os rins começam a falhar, o corpo começa a ter dificuldade em excretar o excesso de sal e líquidos consumidos, o que provoca um aumento da pressão arterial.
Cerca de 85% dos pacientes com insuficiência renal crônica têm hipertensão. É importante lembrar que o contrário também pode ocorrer, isto é, a pressão alta levar à insuficiência renal.
GlomerulonefriteOs glomérulos possuem os filtros que "limpam" o sangue. Glomerulonefrite é caracterizada pela inflamação dos glomérulos. Existem várias doenças que provocam glomerulonefrite e quase todas apresentam hipertensão como parte dos sintomas.
Rins policísticosOs cistos expandidos nos rins, aumentam a liberação do hormônio renina, que causa uma maior absorção de sódio nos túbulos renais e aumenta, por consequência, o risco de hipertensão.
Indivíduos com rins policísticos podem desenvolver hipertensão mesmo quando não apresentam ainda alterações detectáveis da função renal.
Estenose da artéria renalEstenose é um estreitamento de uma artéria. A estenose da artéria renal reduz o aporte sanguíneo para o rim. Como a pressão sanguínea que chega ao rim está muito baixa, o rim reage como se houvesse pressão baixa em todo o corpo, retendo mais sal e líquidos para compensar essa falsa hipotensão.
FeocromocitomaÉ um tumor maligno da glândula supra-renal, que produz adrenalina. A hipertensão pode ser causada por este excesso de adrenalina.
Aldosteronismo primárioNormalmente é causado por um tumor benigno da supra-renal ou por um crescimento anormal da glândula. Leva à hipertensão devido ao aumento da produção do hormônio aldosterona, que atua no rim aumentando a absorção de sódio nos túbulos renais.
Síndrome de CushingDoença causada por corticoides em excesso no organismo, tanto por aumento da sua produção pela glândula supra-renal como por ingestão de corticoides sintéticos em excesso para tratamento de algumas doenças.
Apneia obstrutiva do sonoOcorre sobretudo em obesos e caracteriza-se por períodos de apneia (interrupção da respiração) durante o sono. Metade dos pacientes apresenta hipertensão que costuma estar mais elevada no período da manhã, ao contrário do que ocorre em outras causas de hipertensão.
Outras causas de hipertensão arterial secundária:- Aterosclerose, hiperplasia fibromuscular, poliarterite nodosa;
- Aumento de pressão intracraniana, quadriplegia, porfiria aguda, disautonomia familiar;
- Acromegalia, hipotireoidismo, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, uso de hormônios exógenos;
- Uso de drogas imunossupressoras, intoxicação por metais pesados;
- Cirurgias, hipoglicemia, queimaduras, abstinência alcoólica, pós-parada cardíaca, peri operatório;
- Gestação - Hipertensão gestacional;
- Insuficiência aórtica, fístula arteriovenosa, tireotoxicose, doença Paget e beribéri (hipertensão sistólica).
A pressão alta é definida como o aumento crônico da pressão sanguínea, com valor igual ou superior a 140/90 mmHg (em indivíduos adultos, de até 74 anos, sem comorbidades como diabetes ou insuficiência renal).
Os valores da pressão arterial seguem a seguinte classificação:
- Pressão arterial normal: valores menores ou iguais a 120/80 mmHg;
- Pré-hipertensão: valores entre 121/81 – 139/89 mmHg;
- Hipertensão grau I: valores entre 140/90 – 159/99 mmHg;
- Hipertensão grau II: valores iguais ou maiores que 160/100 mmHg.
A pressão alta constitui um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. É responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabetes, 50% dos casos de insuficiência renal terminal.
1. Meça a pressão pelo menos uma vez por ano; 2. Pratique atividades físicas todos os dias, ou pelo menos 40 minutos, cinco vezes na semana; 3. Mantenha o peso ideal, evite a obesidade; 4. Adote alimentação saudável: pouco sal, evite comidas gordurosas ou frituras e dê preferência a frutas, verduras e legumes; 5. Reduza o consumo de álcool. Se possível, não beba; 6. Pare de fumar; 7. Nunca pare o tratamento, é para a vida toda. Faça-o corretamente, nos horários certos; 8. Sempre siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde; 9. Durma oito horas todas as noites, verifique se a qualidade do seu sono é boa; 10. Evite o estresse. Reserve tempo para a família, os amigos e o lazer. Garanta pelo menos uma hora por dia, todos os dias, para fazer algo que realmente gosta.
Em caso de suspeita de hipertensão arterial, um médico, preferencialmente um cardiologista, deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, se esse é o diagnóstico correto, além de orientar e prescrever o melhor tratamento, para cada caso.
O infarto é causado pela interrupção do fluxo de sangue para o coração. A sua principal causa é a obstrução das artérias coronárias, responsáveis pela irrigação do órgão. Essa obstrução é provocada na maioria das vezes por placas de gordura que se formam na parede da artéria.
Em outros casos, a obstrução do vaso sanguíneo é provocada por trombos (coágulos de sangue presentes na circulação sanguínea).
Quando, por alguma razão, o interior desses vasos fica mais estreito, dificultando a passagem do sangue, o fluxo de oxigênio para o miocárdio fica prejudicado, provocando danos ou morte de uma parte do músculo. É o chamado infarto agudo do miocárdio.
Como consequência, o coração torna-se incapaz de bombear adequadamente o sangue, a pressão arterial cai acentuadamente e a pessoa pode perder a consciência. Sem tratamento rápido e especializado, o infarto pode ser fatal.
Quais são os fatores de risco para ter um infarto?Os principais fatores de risco para ter um ataque cardíaco incluem:
- Tabagismo;
- Colesterol alto;
- Obesidade;
- Diabetes;
- Hipertensão arterial;
- Sedentarismo e
- Estresse.
O hábito de fumar aumenta em até 5 vezes o risco de infarto. Isso porque a nicotina provoca uma contração dos vasos sanguíneos, reduzindo assim o calibre dos mesmos e causando lesões na parede interna das artérias.
Como prevenir um infarto?Para reduzir as chances de infarto, deve-se eliminar ou diminuir os fatores de risco, ou seja, não fumar, controlar o peso, a pressão arterial, o diabetes e o colesterol, diminuir o estresse e praticar atividade física regularmente.
Quais são os sintomas de um infarto?Os principais sintomas de infarto incluem dor no peito (por vezes forte, com duração de mais de 20 minutos), falta de ar, transpiração excessiva, palidez e alteração dos batimentos cardíacos.
Muitas vezes a dor pode irradiar para o braço esquerdo, costas e mandíbula, embora pessoas com comorbidades como a diabetes, podem não apresentar qualquer sintoma.
Em caso de ataque cardíaco, quanto mais cedo a pessoa receber um tratamento adequado, menos danos serão causados ao músculo cardíaco e menores serão as sequelas.
Leia também: Suspeita de infarto: o que fazer?
O sopro no coração ocorre toda vez que há algum defeito nas válvulas cardíacas, fazendo com que o sangue não circule de modo correto dentro do coração.
Existem 4 válvulas cardíacas (aórtica, pulmonar, mitral e tricúspide), que se abrem e fecham de modo sincronizado com os batimentos do coração. As válvulas se abrem para deixar o sangue passar e depois de fecham para impedir o seu retorno.
Há dois defeitos básicos que podem acontecer nas válvulas cardíacas e causar sopro no coração:
- Estenose: quando a válvula não se abre completamente, e o sangue encontra dificuldade para passar de uma câmara cardíaca para outra;
- Regurgitação ou insuficiência: quando a válvula não se fecha completamente, permitindo o refluxo do sangue na direção contrária da qual deveria seguir.
Algumas condições como febre, anemia, hipertireoidismo (funcionamento exacerbado da glândula tireoide), exercício físico e gravidez, podem causar o aparecimento de um sopro cardíaco temporário, sem que aconteça alteração nas válvulas cardíacas. Porém, esse sopro desaparece assim que sua causa é eliminada.
Além destas causas, é relativamente comum o acontecimento de sopro cardíaco em crianças, sem problemas cardíacos, que desaparece espontaneamente com o crescimento. Ele ocorre devido às desproporções entre os tamanhos das estruturas do coração e seus vasos.
As características do sopro benigno são: ser sistólico (ocorre durante a contração do coração) e de baixa intensidade. Além disso, fica mais intenso quando a pessoa se deita e diminui ou desaparece quando se senta ou fica em pé.
Quais as doenças que podem causar sopro cardíaco? Doenças cardíacas congênitasSão defeitos que já estão presentes ao nascimento e usualmente associa-se a outros sintomas de surgimento precoce, como problemas no desenvolvimento, falta de ar ao mamar, falta de apetite e cianose (lábios arroxeados).
Esses defeitos podem ser das válvulas cardíacas, mas também podem ocorrer por um defeito no septo que separa os ventrículos.
Na maioria das pessoas, os ventrículos esquerdo e direito nunca se comunicam, mas defeitos durante a formação da parede entre ambos podem causar pequenos "buracos" que permitem a passagem de sangue. Este fluxo de sangue anormal também produz sopro.
Prolapso da válvula mitralAcontece quando os folhetos da válvula mitral são mais "frouxos", permitindo a regurgitação de sangue durante a contração do coração. Estima-se que a prevalência esteja abaixo de 2,5% de população. Poucas vezes requer tratamento cirúrgico, contudo é necessário consultar um cardiologista.
Febre reumáticaDoença prevalente em países subdesenvolvidos, acontece como consequência da infecção da garganta ou da pele pelo estreptococo. Esta bactéria compartilha proteínas que são similares às estruturas cardíacas, levando o sistema imune do paciente a atacar erroneamente as estruturas cardíacas, especialmente as válvulas.
Não são todas as pessoas que desenvolvem febre reumática após infecção de garganta. É necessário ter uma predisposição individual e uma infecção de garganta causada por cepas específicas do Streptococcus pyogenes para se ter febre reumática. Além disso, é mais frequente quando a pessoa não recebeu um tratamento adequado com medicamentos antibióticos.
A febre reumática pode trazer sintomas na forma aguda, logo após a infecção estreptocócica, que incluem febre, artrite, nódulos subcutâneos, coreia (movimentos involuntários similares a uma dança) e eritema marginado, mas também pode permanecer assintomática, até que o defeito provocado na válvula leve a um mau funcionamento do coração (insuficiência cardíaca).
O tratamento da febre reumática deve ser feito por um médico e muitas vezes será necessária cirurgia cardíaca para correção do problema valvular.
Endocardite infecciosaAcontece quando um micro-organismo, principalmente bactérias e fungos, infecta as válvulas do coração. Associa-se quase sempre à febre prolongada. Acontece geralmente quando uma bactéria ou fungo circulante na corrente sanguínea se aloja em uma das válvulas, multiplicando-se e formando o que chamamos de vegetação valvar.
Se não for reconhecida e tratada a tempo, a endocardite infecciosa destrói a válvula cardíaca acometida, levando o paciente a um quadro de insuficiência cardíaca aguda e grave, além de poder levar a outras complicações, como derrame cerebral, inflamação dos rins, embolia pulmonar e gangrena de membros.
O tratamento é feito com antibióticos por via endovenosa e deve ser feito por um período de quatro a seis semanas.
Calcificação da válvulaAcontece em idosos e as válvulas normalmente acometidas são a mitral e a aórtica. É a causa mais comum nos países desenvolvidos.
Insuficiência cardíaca dilatadaQuando o coração fica "inchado", os folhetos das válvulas se afastam, permitindo a regurgitação do sangue. As causas mais comuns de insuficiência cardíaca são infarto do miocárdio, hipertensão arterial e problemas na válvulas cardíacas.
O que é sopro no coração?Sopro no coração é um som audível decorrente de um evento mecânico que ocorre dentro do coração ou dos vasos sanguíneos.
O sopro cardíaco é percebido na ausculta realizada durante o exame clínico e pode ser melhor avaliado pelo ecocardiograma, que mostrará a válvula e o grau de acometimento. Em alguns casos, o cardiologista deverá ser procurado para orientar o melhor tratamento.
Nos casos em que a pressão está 17x10 e a pessoa tem poucos ou nenhum sintoma, o primeiro passo é ficar em repouso, em um local calmo. Se a pressão não baixar após alguns minutos, é importante procurar um serviço de saúde.
Já nos casos em que a pressão está muito alta (17x10) e existem sintomas como dor no peito, dificuldade para falar ou paralisia, deve-se procurar imediatamente um serviço de emergência.
Os medicamentos anti-hipertensivos só são usados no atendimento de urgência nos casos em que a pessoa com pressão 17x10:
- É um hipertenso tratado e não controlado;
- É um hipertenso não tratado.
Por isso, não use um medicamento para baixar a pressão por sua conta, nem aumente a dose dos que já toma.
Leia também:
Referência:
Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):596-600.
Quando a pressão está 10x8 e existem sintomas pode significar que está baixa. No entanto, ter a pressão 10x8 também pode ser completamente normal para algumas pessoas, especialmente se não for acompanhada de nenhum outro sintoma.
Alguns sintomas que podem indicar pressão baixa são:
- Tontura;
- Sensação de fraqueza;
- Sonolência;
- Visão escurecida ou turva.
É mais comum ter pressão baixa quando são usados medicamentos para diminuir a pressão ou para alguns tipos de problemas cardíacos. Situações em que há sintomas ou a pressão fica muito baixa aumentam o risco de desmaios e quedas.
A pressão pode ficar baixa também após as refeições, ao se levantar após se abaixar ou depois de muito tempo deitado, por exemplo. Nesses casos, é comum que a pressão volte ao normal após alguns minutos.
Se apresenta pressão 10x8 frequentemente e tem sintomas, consulte um médico de família ou cardiologista para saber o que pode estar causando essa alteração. O médico pode indicar que beba mais água ou pode alterar a dose de medicamentos para o tratamento de hipertensão, caso esteja utilizando.
Leia também:
Referências:
Luciano GL, Brennan MJ, Rothberg MB. Postprandial hypotension. Am J Med. 2010 Mar;123(3):281.e1-6.
Cautela J, Tartiere JM, Cohen-Solal A, Bellemain-Appaix A, Theron A, Tibi T, Januzzi Jr JL, Roubille F, Girerd N. Management of low blood pressure in ambulatory heart failure with reduced ejection fraction patients. European Journal of Heart Failure. 2020; 22: 1357–65
Arritmia supraventricular é uma situação de "descompasso" do coração, ou batimentos cardíacos irregulares, por algum problema localizado na região acima do ventrículo, ou seja, nos átrios do coração.
Arritmia = "palpitação; alteração anormal do ritmo e da velocidade dos batimentos cardíacos; falta de regularidade e de constância do ritmo";
Supraventricular = "que fica acima dos ventrículos" (átrio).
Para entender melhor o que são arritmias supraventriculares, vale a pena entender a anatomia do coração e o que são arritmias.
O coraçãoO coração normal possui quatro câmaras, ou quatro compartimentos, dois átrios (átrio direito e átrio esquerdo) e dois ventrículos (ventrículo direito e esquerdo).
Os átrios estão localizados acima dos ventrículos, são eles que recebem o sangue provenientes das veias, enviam aos ventrículos através de válvulas, e o ventrículos, por sua vez, enviam o sangue às artérias para nutrir e irrigar os tecidos do corpo.
ArritmiaA arritmia consiste na alteração do ritmo normal do coração. O ritmo cardíaco é determinado pelas batidas do coração, de forma ritmada e constante. Quando, por algum motivo, esse ritmo fica alterado, seja na frequência ou no ritmo, é denominado arritmia.
A arritmia pode acontecer tanto em situação de estresse, ansiedade ou emoção forte, pela liberação de neurotransmissores excitatórios no sangue, quanto em situações de doenças específicas, como doença de chagas, hipertensão arterial ou isquemia.
Saiba mais em: O que é arritmia?
Portanto, quando é dito arritmia supraventricular, estamos apenas localizando a alteração do ritmo cardíaco, o que é muito importante para auxiliar na investigação das causas do problema e iniciar o tratamento, evitando riscos de morte para o paciente ou sequelas.
O/A médico/a responsável nesses casos é o/a cardiologista.
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Sim, quem tem problemas cardíacos pode tomar anestesia geral, mas antes é preciso passar por uma avaliação pré-anestésica com o médico anestesista, que irá avaliar os riscos associados da anestesia geral aos problemas no coração do paciente.
A anestesia geral pode ser contraindicada para pessoas com hipertensão arterial (pressão alta) não tratada ou não controlada e doenças cardíacas graves. Nesses casos, o paciente é encaminhado ao médico cardiologista, que irá prepará-lo para a cirurgia.
Quando o paciente apresenta doenças graves descompensadas, deve realizar e otimizar o tratamento antes da realização da cirurgia de modo a diminuir os riscos.
As contraindicações da anestesia geral dependem de diversos fatores, como o estado de saúde do paciente, os medicamentos que serão usados, o risco de choque anafilático, entre outros.
Dentre as principais contraindicações da anestesia geral estão situações em que há risco de broncoaspiração, dificuldade para respirar e pressão altano momento da cirurgia.
A associação de doenças cardíacas com tabagismo, sedentarismo, pneumopatia, diabetes, doenças renais ou distúrbios do sangue aumentam o risco da anestesia geral e da cirurgia.
Por isso, pacientes com problemas no coração ou outros fatores de risco devem ser preparados da melhor maneira possível antes das cirurgias que necessitam de anestesia geral.
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