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O que fazer no caso de colesterol alto?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

No caso de colesterol alto, o que se recomenda é iniciar uma dieta adequada, de preferência orientada por um profissional nutricionista, associado a atividade física regularmente. Assim conseguirá reduzir os níveis de colesterol "ruim", o LDL e ao mesmo tempo, aumentar os níveis de colesterol "bom" o HDL, mantendo um bom funcionamento do organismo.

Para uma dieta equilibrada, os alimentos mais indicados são:

  • Verduras e legumes (feijão, ervilha, lentilha ou grão de bico) - são ricos em fibras, que podem reduzir o colesterol alto em até 15%;
  • Leite e iogurte desnatados;
  • Queijos magros, como queijo branco (minas), ricota e cottage;
  • Frango (sem pele) e peixe - alimentos livres de colesterol;
  • Peixe gordo, como o salmão, anchova, atum e sardinha (no máximo 3x/semana);
  • Frutas com casca, sempre que possível;
  • Sementes de linhaça - são ricas em ômega 3 e 6, que ajudam a baixar o colesterol ruim (LDL) alto;
  • Aveia, soja;
  • Azeite - possui gorduras monoinsaturadas que combatem o colesterol alto.

Saiba mais em: 10 alimentos que vão ajudar a baixar o colesterol

Da mesma forma, deve se ter cuidado com os alimentos ricos em gordura trans e açúcar, portanto sugerimos como alimentos a serem evitados principalmente:

  • Frituras;
  • Carne de porco;
  • Carne vermelha;
  • Salsichas, presunto, linguiças e embutidos em geral;
  • Bacon;
  • Fígado e miúdos;
  • Creme de leite;
  • Manteiga;
  • Queijos amarelos;
  • Leite e derivados integrais.

Por isso, adotando uma dieta equilibrada e atividades físicas regulares, provavelmente seus níveis de colesterol serão ajustados, entretanto, é fundamental que faça acompanhamento médico, para uma avaliação mais ampla e orientações caso a caso.

Existem casos de colesterol aumentado por herança genética, o que na maioria das vezes necessita de medicamento conjunto às demais medidas.

O/A médico/a cardiologista, médico/a da família ou clínico/a geral poderá lhe dar mais informações e devidas orientações. Agenda a sua consulta.

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Que alimentos ajudam a baixar a pressão alta?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os alimentos que ajudam a baixar a pressão alta, ou seja, controlar a hipertensão arterial, são aqueles que atuam sobretudo nos vasos sanguíneos. Muitas vezes, esses alimentos têm efeito vasodilatador, relaxam as artérias, contribuindo para redução da pressão arterial.

Dentre eles podemos citar: a beterraba, a soja, o farelo de trigo, a semente de abóbora, a melancia e a banana.

Entretanto, é muito importante ressaltar que o consumo desses alimentos não substitui de forma alguma a ação dos medicamentos usados para tratar e controlar a hipertensão arterial, nunca deixe de tomar as medicações prescritas pelo seu médico/a assistente.

Beterraba

A beterraba é um dos alimentos que apresentam melhor resposta na redução dos níveis de pressão arterial, especialmente quando consumida na sua forma crua, seja em sucos ou na salada.

Soja

Possui isoflavona, um fito-hormônio que relaxa os vasos sanguíneos e ajuda a baixar a pressão alta. Pode ser consumida sob a forma de tofu e proteína de soja.

Cereais, aveia, quinoa, farelo de Trigo

Os cereais contém magnésio, zinco e vitaminas do complexo B, nutrientes que promovem uma vasodilatação das artérias e por isso ajudam a baixar a pressão.

Semente de Abóbora

É rica em potássio, um mineral que contribui para uma melhoria da elasticidade das artérias. As sementes de abóbora também potencializam a ação dos remédios para pressão alta.

Melancia

A fruta, especialmente crua, possui L-citrulina, uma substância que estimula a formação de óxido nítrico, um gás capaz de dilatar os vasos sanguíneos e por isso ajuda a baixar a pressão arterial.

Banana

Assim como a semente de abóbora, é rica em potássio, que melhora a elasticidade das artérias, reduzindo a pressão.

Como baixar a pressão alta naturalmente?

Além de uma alimentação adequada, com baixa ingesta de sal, o tratamento da hipertensão arterial inclui também perder peso (quando necessário), praticar atividades físicas regularmente, não fumar, diminuir o estresse e o consumo de bebidas alcoólicas.

Diminuir o sal da alimentação

O sal em excesso na alimentação é uma das principais causas de hipertensão arterial. Para não ser prejudicial à saúde, o consumo diário de sal não deve ultrapassar a dose uma colher de chá.

Para isso, recomenda-se substituir o sal por especiarias no preparo dos alimentos e evitar o consumo de alimentos industrializados.

Praticar atividade física

Praticar exercícios físicos regularmente pode baixar de forma significativa a pressão. Porém, é importante que a atividade física seja frequente, pelo menos 4 vezes por semana, durante uma hora, ou 30 minutos, todos os dias.

Emagrecer

O excesso de peso aumenta a sobrecarga cardíaca, por isso é recomendado manter o peso ideal para sua altura, e no caso de sobrepeso e obesidade, iniciar o quanto antes um tratamento para sua redução. O sobrepeso, além de aumentar a pressão arterial, aumenta de forma considerável o risco de doenças cardiovasculares, por isso é tão importante o controle do peso.

Não fumar

O fumo torna as artérias mais rígidas, aumentando a pressão arterial e aumentando os riscos de complicações vasculares, como trombose e acidente vascular cerebral (AVC), uma das principais causas de morte no Brasil.

Diminuir o estresse

O estresse libera hormônios que causam vasoconstricção e elevam bastante a pressão arterial, o que deve ser evitado não só em pessoas sabidamente hipertensas, mesmo que para isso seja preciso iniciar alguma medida "antiestresse", como meditação, yôga ou psicoterapia.

Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas

O abuso de bebidas alcoólicas também pode aumentar a pressão arterial.

Existem muitos outros alimentos que podem ajudar na redução da pressão, assim como alimentos que devem ser evitados, contudo, pra maiores esclarecimento e orientações para o seu caso, o recomendado é que agende uma consulte com um/a médico/a de família, clínico/a geral ou cardiologista, e siga corretamente às instruções.

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Síndrome vasovagal: como identificar e tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A síndrome vasovagal é a causa mais comum de síncope (desmaios) em adultos. Trata-se de um desequilíbrio no sistema nervoso autônomo que provoca queda abrupta da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos quando a pessoa está em pé. 

A síncope vasovagal pode ser desencadeada por uma emoção muito forte, medo, cansaço, dor, perda de sangue, ambientes mal ventilados com aglomeração de pessoas, permanecer em pé por tempo prolongado, entre outros fatores. 

Os sinais e sintomas podem incluir náuseas, transpiração intensa, salivação abundante, palidez, visão escurecida, fraqueza muscular generalizada, incapacidade de se manter em pé e perda da consciência, acompanhados de queda abrupta da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos.

Algumas pessoas podem apresentar também movimentos semelhantes aos de um ataque epiléptico durante uma síncope vasovagal. Contudo, vale lembrar que em alguns casos o indivíduo não manifesta nenhum sintoma.

O sistema nervoso autônomo é dividido em simpático e parassimpático. Ambos controlam o funcionamento automático do nosso organismo e têm funções opostas. Por exemplo, enquanto o sistema simpático aumenta os batimentos cardíacos e contrai os vasos sanguíneos, o parassimpático diminui os batimentos e dilata os vasos.

Em pessoas que não têm a síndrome vasovagal, os sistemas simpático e parassimpático trabalham em equilíbrio para compensar as variações da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. Porém, quem tem a síndrome não possui essa capacidade.

Saiba mais em: O que é disautonomia?

A síncope vasovagal é causada por um reflexo neurocardiogênico que ocorre quando o indivíduo está na posição ortostática (em pé). Essa posição diminui a quantidade de sangue que chega ao coração, o que leva o sistema simpático a estimular o coração a bater mais depressa para compensar o menor volume sanguíneo. 

Porém, esse estímulo provoca o reflexo de Bezold-Jarish, desencadeado pelo sistema parassimpático. Esse reflexo faz o coração abrandar e dilata os vasos sanguíneos, causando diminuição dos batimentos cardíacos e queda da pressão arterial. Como resultado, menos oxigênio chega ao cérebro e a pessoa desmaia.

Veja aqui o que fazer quando uma pessoa desmaia.

O diagnóstico da síndrome vasovagal é feito pelo teste de inclinação, no qual o paciente é colocado numa maca capaz de inclinar e deixá-lo em pé, sem que ele tenha que fazer nenhum esforço. Enquanto ocorrem as mudanças posturais, o médico monitora a pressão arterial e os batimentos cardíacos. O teste é positivo se o paciente apresentar os sintomas que caracterizam a síncope vasovagal.

O tratamento da síndrome vasovagal pode incluir medicamentos, além de uso de fluidos, sal e exercícios isométricos para prevenir novos episódios de desmaios nos casos em que são precedidos por sintomas. 

Os exercícios isométricos, feitos contra uma pressão que impede o movimento, aumentam a pressão arterial e podem evitar a síncope decorrente da queda de pressão. Os mais utilizados são o hand grip, que consiste em unir as duas mãos e fazer força para separá-las, e o cruzamento de pernas, em que a pessoa sentada contrai os membros inferiores.

Há ainda o treino postural, que consiste em permanecer em pé encostado na parede durante um tempo que vai aumentando progressivamente. As primeiras sessões devem ter sempre a supervisão de alguém devido ao risco de queda.

A prática de exercícios físicos aeróbicos associados com exercícios resistidos, como musculação, também ajudam a prevenir novos episódios de síncope vasovagal.

Caso apresente sintomas de síndrome vasovagal procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.

Saiba mais em: 

O que é uma síncope?

Pressão 11x8 é perigosa ou normal?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A pressão 11x8 é considerada normal para a maioria das pessoas. No entanto, essa pressão pode ser considerada baixa se você apresentar mal-estar ou algum sintoma, como:

  • Tonturas;
  • Sensação de cansaço ou fraqueza;
  • Visão turva ou escura.

Nesses casos também há maior risco de quedas e desmaios.

Se apresentar sintomas quando a pressão está com valores próximos de 11x8, procure um médico para saber o que está causando o problema. Muitas vezes isso é causado pelo uso de medicamentos para o tratamento de hipertensão.

Leia também:

Referências:

Cautela J, Tartiere JM, Cohen-Solal A, Bellemain-Appaix A, Theron A, Tibi T, Januzzi Jr JL, Roubille F, Girerd N. Management of low blood pressure in ambulatory heart failure with reduced ejection fraction patients. European J Heart Failure. 2020; 22: 1357–65

Procter LD. Hipotensão arterial. Manual MSD.

Qual a frequência cardíaca normal por idade?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A frequência cardíaca normal na maioria das pessoas, varia entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm), porém esse valor pode oscilar de acordo com a idade, devido às necessidades e metabolismo.

Frequência cardíaca normal por idade

Os batimentos cardíacos se alteram de acordo com a idade, atividade que esteja praticando, situações de saúde e estilos de vida, no entanto, existe uma tabela que indica a variação considerada normal, segundo a faixa etária.

Tabela de batimentos cardíacos por idade:
Faixa etária mínima média máxima
Crianças 80 bpm 110 bpm 140 bpm
Adolescente 70 bpm 90 bpm 110 bpm
Adultos 60 bpm 80 bpm 100 bpm
Idosos 50 bpm 70 bpm 90 bpm
Frequência cardíaca normal em repouso

A frequência durante o repouso tende a ser mais baixa, porque exige menos trabalho do coração, a média estimada para cada faixa etária é de:

  • Criança - 80 a 90 bpm
  • Adolescente - 70 a 75 bpm
  • Adulto - 60 a 70 bpm
  • Idoso - 60 bpm
Atletas e praticante de atividade física regularmente

A frequência cardíaca normal em repouso para pessoas que praticam atividade física é mais baixa do que a média por idade, nesses casos a frequência de 50 bpm ou menos, é totalmente normal. Isso ocorre devido ao bom condicionamento do músculo cardíaco, que precisa de menos batimentos para exercer as suas funções. Com menos trabalho, o coração se mantém mais saudável por mais tempo.

Pessoas sedentárias

A frequência cardíaca de pessoas que não praticam atividades físicas, é mais alta, variando entre 90 a 100 bpm. O coração precisa bombear mais vezes para manter a circulação do sangue eficaz para o corpo. O sedentarismo é comprovadamente um fator de risco para as doenças cardíacas e vasculares, como o infarto do coração e o AVC.

Pessoas tabagistas

Na pessoa que fuma, a frequência cardíaca normal esperada também é mais elevada, se mantém entre 90 e 100 bpm, devido aos efeitos nocivos dos produtos que compõe o cigarro. O tabaco é uma das principais causas de arritmia cardíaca.

Frequência cardíaca normal durante uma atividade física

Durante uma atividade física, os músculos principalmente, precisam de maior volume de sangue para a oxigenação e seu bom funcionamento, por isso é natural e esperado, uma frequência mais elevada. Em média, os valores se distribuem da seguinte forma:

  • Criança - 130 a 140 bpm
  • Adolescente - 110 a 120 bpm
  • Adulto - 100 a 110 bpm
  • Idoso - 90 a 100 bpm
Qual é o valor máximo que a frequência cardíaca pode chegar?

A frequência máxima que pode chegar durante a atividade física, sem causar maiores preocupações, pode ser calculada por diferentes métodos, sendo o método de Astrand um dos mais utilizados.

O método se baseia em uma subtração simples: Para as mulheres, diminui o número 226 da idade, para os homens, são 220 menos a idade.

Por exemplo:

  • Mulher de 40 anos; 226-40 = 186.
    • 186 bpm é a frequência máxima para essa mulher durante uma atividade física.
  • Homem de 40 anos; 220–40 = 180.
    • 180 bpm é frequência máxima para esse homem durante uma atividade física.

Sabendo que essa é apenas uma média de valores. Esse método não deve ser usado em todas as pessoas, por exemplo, uma pessoa cardiopata não poderá atingir uma frequência tão elevada, apenas por ter 40 anos. Com certeza a sua avaliação dependerá de diferentes análises e critérios, e não apenas um número universal como o utilizado nesse caso.

Especialmente para pessoas com doenças crônicas, cardiopatas, tabagistas ou acima de 50 anos de idade, o mais recomendado é que a sua frequência cardíaca máxima seja definida por um cardiologista, durante uma consulta médica.

Em caso de falta de ar, tontura, mal-estar ou sensação de fraqueza durante uma atividade física, pare imediatamente o exercício e procure ajuda.

Se for preciso reavalie a intensidade do seu treino com um especialista, o médico do esporte.

Como medir a frequência cardíaca?

Os batimentos podem ser medidos manualmente, ou por aparelhos eletrônicos, cada vez mais confiáveis.

Com exceção de pessoas com arritmia cardíaca, que devem ser avaliadas manualmente. Isso porque podem haver variação no ritmo do coração, alterando a frequência, e os aparelhos não são capazes de detectar essas situações.

Medir a frequência manualmente

Importante que esteja o mais relaxado possível, para palpar o seu pulso de forma correta. Coloque as pontas de dois dedos, de maneira leve, mas que consiga sentir bem a pulsação em cima de uma das artérias. Separe um relógio e deixe marcando um minuto. Durante um minuto inteiro, conte quantas vezes a artéria pulsa.

Pulso radial

Contar durante 30 segundos e multiplicar por dois não é tão confiável, especialmente nos casos de ritmo cardíaco irregular. Por isso o recomendado é sempre contar durante um minuto inteiro.

Medir a frequência por aparelhos eletrônicos

Medir através de aparelhos sem dúvida é uma maneira mais simples, rápida e amplamente utilizada. Pode ser usada, apenas com o cuidado em pessoas portadoras de arritmia cardíaca.

Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico da família ou o especialista, nesse caso o cardiologista.

Leia também:

Referência:

Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Colesterol VLDL alto é perigoso? Quais são os riscos?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Ter o colesterol VLDL alto é perigoso, pois trata-se de um colesterol considerado ruim.

Níveis elevados de VLDL aumentam os riscos de doenças cardiovasculares como derrame e infarto, já que esse tipo de colesterol pode se depositar na parede das artérias e formar placas de gordura que bloqueiam o fluxo sanguíneo (aterosclerose).

O colesterol VLDL é responsável pelo transporte de triglicerídeos na corrente sanguínea. Sua sigla "VLDL" vem do inglês e significa "lipoproteína de muito baixa densidade" (Very Low Density Lipoprotein).

Os outros 2 tipos de colesterol são o LDL (lipoproteína de baixa densidade - Low Density Lipoprotein), também conhecido como "colesterol ruim" ou "mau colesterol" e o HDL (lipoproteína de alta densidade - High Density Lipoprotein - colesterol de alta densidade), também chamado de "colesterol bom".

O colesterol LDL é chamado de "mau" devido à sua baixa densidade, o que faz com que essa gordura "flutue" na superfície do sangue e se acumule na parede das artérias, formando placas de gordura que podem entupir o vaso e causar derrames e infartos.

Veja também: Quais os riscos do colesterol alto?

Já o HDL é chamado de "colesterol bom" por ter alta densidade, ou seja, é "mais pesado" e por isso não fica na superfície do sangue e pode arrastar o mau colesterol, "limpando" as artérias.

Saiba mais em: Qual o risco de ter o Colesterol HDL (colesterol bom) abaixo do ideal?

Portanto, sendo o VLDL um colesterol de muito baixa densidade, os seus níveis devem estar controlados, assim como os do colesterol LDL. 

Veja aqui o que fazer no caso de colesterol alto.

Os valores de referência para o colesterol VLDL em adultos de até 20 anos são:

Valores de referência colesterol VLDL
Desejável Limítrofe Alto
VLDL abaixo de 30 mg/dl VLDL entre 30 e 67 mg/dl VLDL acima de 67mg/dl

Contudo, os especialistas da Sociedade Brasileira de Cardiologia não consideram os valores do colesterol VLDL muito relevantes para avaliar o risco de doenças cardiovasculares. Para eles, o risco não está relacionado diretamente às taxas de colesterol total, mas sim à maior proporção de colesterol bom (HDL) em relação ao ruim (LDL).

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Qual a diferença entre angina estável e angina instável?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A principal diferença entre angina estável e instável é que a angina estável geralmente ocorre em situações de esforço e a dor desaparece com o repouso. Já a angina instável surge de repente e não cessa com o repouso, podendo ser um sinal de ataque cardíaco (infarto do miocárdio).

Características da angina estável:

  • É a forma mais comum de angina;
  • Normalmente ocorre em situações de esforço físico, como subir escadas ou durante exercícios;
  • Desaparece com o repouso;
  • Também pode ser desencadeada por perturbações emocionais, exposição a baixas temperaturas, refeições pesadas, tabagismo.

Características da angina instável:

  • O desconforto ou a dor no peito não cessam com o repouso;
  • Surge de forma súbita, mesmo quando a pessoa está em repouso;
  • Trata-se de uma condição perigosa, pois geralmente antecede um infarto;

Leia também: O que é angina e quais os sintomas?

Quais os fatores de risco para angina estável e instável?
  • Tabagismo;
  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial (pressão alta) não controlada;
  • Níveis elevados de colesterol e triglicérides;
  • Falta de atividade física;
  • Obesidade;
  • Estresse;
  • Idade superior a 45 anos;
  • Herança genética.
Como prevenir a angina estável e instável?
  • Pratique exercícios físicos regularmente;
  • Tenha uma alimentação equilibrada, com pouca gordura e açúcar;
  • Não fume;
  • Mantenha o diabetes, a pressão arterial e as taxas de colesterol e triglicérides sob controle;
  • Diminua os níveis de estresse.
Qual o tratamento para angina estável e instável?

O tratamento da angina é feito com mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos e exercícios de reabilitação cardíaca, sob orientação e supervisão de um médico cardiologista.

Ômega 3 aumenta o colesterol?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, ômega 3 não aumenta o colesterol. Os ácidos graxos ômega 3 fazem parte do grupo das gorduras insaturadas, que são aquelas que não aumentam o colesterol no sangue.

Pelo contrário, o ômega 3 tem como principais funções:

  • Reduzir os níveis de colesterol total
  • Reduzir o LDL (colesterol ruim)
  • Aumenta o HDL (colesterol bom)
  • Pode reduzir os níveis de triglicerídeos
Qual é a importância do ômega 3 na dieta?

Na dose certa, o consumo diário de ômega 3 ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, trazendo vários benefícios para o coração e vasos sanguíneos, tais como:

  • Ajuda a impedir a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, uma importante causa de infarto e acidente vascular cerebral ("derrame");
  • Pode atenuar processos inflamatórios;
  • Dilata os vasos sanguíneos, produzindo uma discreta redução da pressão arterial;
  • Diminui a viscosidade do sangue, o que melhora a circulação sanguínea.
Qual alimento é rico em ômega 3?

O ômega 3 está presente principalmente em peixes como salmão, atum, sardinha, truta, cavala e arenque.

O consumo diário de ômega 3 deve ser superior a 1,8 g, o equivalente a 300 gramas de peixe por semana.

Contudo, as sociedades médicas de cardiologia, ginecologia e obstetrícia, orientam a todos, mas principalmente as gestantes, evitar o consumo de peixes com alto teor de mercúrio, como tubarão, peixe-espada, cavala-rei ou peixe-telha.

Os quatro tipos de peixes ou mariscos mais indicados para o consumo, por possuírem baixo teor de mercúrio são: camarão, atum light, salmão e bagre.

Existe algum risco em tomar cápsulas de ômega 3?

Sim, por exemplo, gestantes no último trimestre de gestação.

Portanto, para tomar cápsulas de ômega 3 ou qualquer outra medicação, mesmo que substâncias naturais, é importante ser avaliado por um profissional da área, médico ou nutricionista.

Ser avaliado e analisar todo o histórico de saúde da pessoa e as suas necessidades.

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