A alergia ao sol é diagnosticada pelo/a médico/a dermatologista, através de exame clínico, análise das alterações na pele e história do paciente. Raramente é preciso um estudo mais detalhado como biópsia da pele.
Sintomas da alergia ao solOs sintomas são semelhantes aos de uma alergia a outras substâncias, como:
- Coceira
- Vermelhidão
- Pequenas bolhas ou manchas vermelhas
Os sintomas da alergia ao sol podem se manifestar em todo o corpo, mas são mais comuns nas regiões que sofreram exposição solar.
As manifestações podem ser leves e até passar despercebidas, podendo ser confundidas com alergias à roupa ou a algum cosmético. Contudo, é importante estar atendo aos sinais e sintomas para que a alergia ao sol seja identificada e tratada. Sem tratamento, a alergia pode causar complicações como dermatite (inflamação da pele) ou ainda infecções.
O tratamento da alergia ao sol deve ser feito com o uso de pomadas calmantes ou à base de corticoide local, e por vezes, medicamentos antialérgicos via oral.
Em alguns casos o médico pode indicar a exposição controlada à luz ultravioleta um mês antes da pessoa voltar a se expor ao sol.
Para prevenção da alergia ao sol é fundamental aplicar protetor solar sempre que for ficar exposto e usar roupas e acessórios adequados.
Vale lembrar que os sintomas apresentados também podem indicar outros tipos de alergia que se manifestam na pele, como alergia a medicamentos e alimentos, por exemplo. Daí a importância em agendar uma consulta com dermatologista para confirmação diagnóstica, antes de iniciar qualquer tratamento.
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Câncer de pele tem cura, mas é importante que haja um diagnóstico precoce. Quanto mais cedo o câncer de pele for descoberto, maior é a chance de sucesso no tratamento e, consequentemente, de cura do paciente.
Há 3 tipos de câncer de pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. Dentre eles, os carcinomas representam a grande maioria dos casos.
Contudo, é o melanoma que apresenta o maior risco de morte devido ao risco de metástase (alastramento do câncer para outros órgãos do corpo). Porém, se for diagnosticado precocemente, o melanoma tem um alto percentual de cura.
A maioria dos casos de câncer de pele do tipo melanoma, quando há metástase, não tem cura. Por isso, é importante detectar e tratar a doença ainda nas fases iniciais. Apesar de não ter cura, o tratamento do melanoma nas fases avançadas permite prolongar o tempo de vida da pessoa e controlar a doença a longo prazo.
Como é o tratamento para câncer de pele?O tratamento do câncer de pele depende do tamanho, do tipo e da localização do tumor. Os carcinomas podem ser curados por completo através de cirurgia.
Nos casos em que há um maior risco de metástase ou quando ela já ocorreu, pode ser necessário realizar radioterapia ou quimioterapia após a cirurgia.
Tratamento dos carcinomas basocelulares e espinocelularesCirurgiaO tratamento cirúrgico consiste na remoção do tumor e também de uma área de pele ao redor, como margem de segurança. Após a retirada do tumor, os tecidos são analisados para garantir que foram extraídas todas as células cancerígenas. A remoção cirúrgica do câncer de pele tipo carcinoma tem elevadas taxas de cura.
Esses tipos de tratamento são usados em casos de câncer de pele em que os tumores são pequenos. Os procedimentos consistem na raspagem da lesão e na destruição do tumor com um bisturi elétrico.
Os procedimentos devem ser repetidos algumas vezes e não são indicados para cânceres de pele mais invasivos.
CriocirurgiaA criocirurgia destrói o câncer de pele através de congelamento com nitrogênio líquido. As taxas de cura nesse tipo de procedimento são menores que na cirurgia de remoção do tumor, sendo mais usada em tumores menos invasivos, menores e recorrentes.
Cirurgia a laserA cirurgia a laser retira o tumor por meio de raio laser, sem causar sangramentos. Trata-se de uma técnica indicada muitas vezes para pessoas com distúrbios na coagulação sanguínea.
Cirurgia Micrográfica de MohsNesse tratamento, retira-se o tumor e um pedaço de pele ao redor com uma cureta. O procedimento é repetido diversas vezes, até a eliminação completa das células cancerosas. A técnica é especialmente indicada em casos de tumores mal delimitados ou localizados na face.
Na terapia fotodinâmica, é aplicado um ácido no tumor e, depois de algumas horas, a área lesionada é exposta a uma luz intensa que ativa o ácido, destruindo o câncer de pele.
Além das cirurgias, o tratamento dos carcinomas podem inclui ainda radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e uso de medicamentos tópicos e orais.
Tratamento do melanomaO tratamento do melanoma depende da localização, agressividade, tamanho do tumor, idade e estado geral de saúde da pessoa. As técnicas mais utilizadas são a remoção cirúrgica e a Cirurgia Micrográfica de Mohs. Também são usados quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
É importante estar atento a qualquer alteração nas pintas ou feridas na pele que não cicatrizam. Se algum desses sinais for observado, recomenda-se procurar o/a médico/a dermatologista ou médico/a de família o mais rápido possível.
As manchas na virilha são uma queixa comum entre as mulheres, e podem ser desencadeadas por diferentes fatores.
O atrito constante nessa região é a causa mais comum.
O tratamento dependerá da causa, que podem ser prevenidas com higiene local, hidratação da pele e uso de roupas confortáveis.
1. Manchas escuras na virilhaCausas de manchas escurasAs causas mais comuns de manchas escuras na virilha são:
- Atrito constante, da pele com pele, por ser uma dobra, ou da pele com a roupa, especialmente nos casos de roupas íntimas apertadas ou de tecido sintético;
- Uso regular de lâminas na depilação;
- Uso de cremes e receitas caseiras, com exposição solar;
- Uso de certos medicamentos, como corticoide e anticoncepcionais hormonais;
- Diabetes, manchas escuras nas dobras, como na dobra do pescoço, pode ser um sinal inicial da doença;
- Doença maligna, tumor gástrico (adenocarcinoma gástrico), carcinomas e linfomas. Causa bastante rara, mas deve ser investigada em alguns casos.
- Retirar o agente causador da mancha,
- Tratar a doença, quando for a causa,
- Cremes clarificadores e
- Procedimentos dermatológicos.
Após resolver o problema causador das manchas, a forma realmente efetiva de clareá-las, é com uso de cremes clarificadores e/ou procedimentos dermatológicos. O dermatologista é o responsável por indicar o melhor tratamento em cada caso e solicitar exames complementares, se suspeitar de problemas mais graves.
Cremes clarificadores
Os cremes dermatológicos são indicados para clarear, gradativamente, as manchas escuras da pele. Devem ser usados diariamente, com a aplicação de uma fina camada do produto após a higiene local, 2x ao dia, ou conforme prescrição médica.
A resposta costuma ser observada após 1 a 2 meses do início do tratamento. Os mais recomendados são os cremes ou gel à base de:
- Hidroquinona®
- Ácido retinóico®
- Ácido azeláico®
No entanto, o seu uso está contraindicado se houver ferida, irritação na pele e/ou presença de queimaduras solares. Assim como não devem ser utilizados para o clareamento de cílios e supercílios.
A maioria deles é contraindicado para menores de 12 anos e mulheres grávidas.
Procedimentos dermatológicos
São tratamentos realizados em consultório, com profissional capacitado. As indicações, intensidades e proteção da pele, são definidas pelo profissional, de acordo com o tamanho e pigmentação da mancha.
Os tratamentos podem ser feitos de maneira individual, ou em conjunto, sendo os procedimentos mais comuns:
- Tratamento com laser,
- Luz intensa pulsada,
- Peeling químico.
A melhora das manchas já pode ser observada após as primeiras sessões.
Como prevenir as manchas escuras?Para manter a pele clara e saudável, é importante seguir algumas medidas de prevenção, como:
- Fazer uso de protetor solar, principalmente quando for ficar exposta ao sol, em piscinas ou praias,
- Preferir depilação a laser ou cera,
- Usar cremes de hidratação diariamente,
- Evitar roupas íntimas apertadas ou com elástico. Preferir roupas de tecidos mais leves como algodão, ou àquelas que permitam a transpiração da pele.
No caso de manchas avermelhadas ou brancas, cada tratamento dependerá exclusivamente da sua causa. Portanto, o primeiro passo deve ser procurar um dermatologista para analisar qual fator está causando essa mancha.
Causas de manchas avermelhadasMicoseA micose mais típica dessa região é a chamada tines cruris, que se caracteriza pela presença de manchas avermelhadas de tamanhos variados, com descamação fina, intensa coceira, e por vezes, presença de pústulas (bolinhas bem pequenas de pus).
Pode ser localizada em uma virilha, nas duas, ou se espalhar chegando à região inferior do abdômen e nádegas.
O tratamento é feito com pomadas e cremes antifúngicos, como cetoconazol®, isoconazol®, miconazol® ou ciclopirox olamina®.
Não é recomendada a associação de antifúngico com corticoide tópico, pelo risco de efeitos colaterais.
IntertrigoO intertrigo é uma reação inflamatória da pele, que causa uma mancha avermelhada, ou "amarronzada" na região das dobras, onde as superfícies da pele se encostam e sofrem constantemente atrito entre elas.
Caracterizada por atingir os dois lados, de maneira simétrica, nas duas axilas ou nas duas virilhas, e causam ardência, dor, coceira ou sensação de queimação.
A doença não é contagiosa e o tratamento deve ser a base de cremes ou pomadas de corticoides, por um tempo curto. Após a melhora da inflamação, iniciar as medidas de prevenção, porque é comum à sua recorrência.
A prevenção é baseada na higiene da pele, manter sempre limpa e seca, usar roupas leves e que permitam a transpiração da pele. Evitar usar roupas apertadas e por muito tempo. Manter a pele hidratada e expor quando possível, ao ar livre.
AlergiaA reação alérgica na virilha costuma ser desencadeada pelo material da roupa que estava em uso, cremes ou sabonetes alergênicos àquela pessoa.
As manchas são em placas avermelhadas, com coceira intensa e sensação de queimação. Podem desenvolver pequenas bolinhas ou inchaço.
O tratamento deve ser feito com pomadas antialérgicas, como o fenergan® ou polaramine®.
PsoríaseA psoríase é uma doença crônica e autoimune, que produz anticorpos contra as células do próprio organismo, caracterizada pela presença de manchas na pele.
A sua apresentação clássica são placas elevadas e avermelhadas, que descamam, tornando a área esbranquiçada após a crise.
Os locais mais acometidos são cotovelos, couro cabeludo, dorso e antebraços, porém também podem acometer as áreas de dobras, como a virilha.
O tratamento da psoríase é feito de acordo com a sua gravidade. Nos casos mais leves é indicado o uso de cremes ou pomadas de corticosteroides, calcipotriol® e ácido salicílico®.
Nos casos mais graves, pode ser indicado fototerapia, comprimidos de imunossupressores ou mais recentemente, quando não há resposta aos tratamentos convencionais, são indicados os imunobiológicos.
Leia também: A psoríase tem cura? Qual o tratamento?
3. Mancha brancasLíquen esclerosoDoença pouco conhecida, o líquen escleroso se caracteriza pela presença de placas brancas, associada a coceira, dor e queimação local. Embora possa acometer qualquer região da pele, o local mais encontrado é a região da virilha, nas mulheres.
A causa ainda não é conhecida, mas parece ter relação com a resposta autoimune do organismo.
O tratamento é feito com a pomada clobetasol®. Lembrando que toda a medicação, mesmo que em pomada ou creme, deverá ser prescrita pelo médico, que saberá diferenciar as doenças de pele, evitando um tratamento incorreto e piora da doença em questão.
Cuidado com os tratamentos caseiros!Os tratamentos caseiros, além de oferecer riscos à saúde, não costumam ter uma boa resposta. O uso de limão, por exemplo, pode causar queimaduras graves se a pele for exposta ao sol. Outras misturas mais grossas, como o uso de fubá e aveia, acabam por causar ainda mais atrito, aumentando a estimulação da produção de melanina, o que piora o escurecimento da pele.
Para mais informações e dúvidas sobre esse assunto, procure um médico dermatologista. A maior parte das manchas tem cura se for tratada com a medicação e orientação correta.
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O tratamento para pé de atleta, também conhecido como frieira, é feito principalmente com pomadas antifúngicas. As mais usadas são as que contêm terbinafina ou naftifina, pois são as mais eficazes para curar o pé de atleta. Os remédios antifúngicos administrados por via oral são indicados quando a micose no pé é mais extensa ou resistente às pomadas.
Pomadas e cremes com cetoconazol, miconazol, cotrimazol ou butenafina também são usados para tratar pé de atleta. Já os antifúngicos orais mais utilizados são a terbinafina, o itraconazol e o fluconazol.
As pomadas e cremes antimicóticos devem ser aplicados 1 ou 2 vezes ao dia, durante um período que pode variar de 2 a 4 semanas. A aplicação dos medicamentos deve incluir a região afetada pela frieira e também a pele normal ao redor da micose.
Para eliminar completamente o fungo e evitar recorrências, o tratamento tópico do pé de atleta deve ser mantido por mais uma ou duas semanas após o desaparecimento dos sintomas.
O tratamento com remédios orais raramente é necessário, exceto nos casos de frieiras crônicas ou muito extensas que não respondem ao tratamento com pomadas. Nesses casos, os medicamentos devem ser mantidos durante pelo menos 30 dias.
O pé de atleta ou frieira (tínea interdigital) é uma infecção de pele causada por fungos. Trata-se de uma micose no pé que provoca bolhas, descamação e rachaduras entre os dedos, causando ardência e coceira intensa, além de deixar a pele esbranquiçada.
Saiba mais em: Quais os sintomas e tratamento para micose nos pés?
A transmissão do pé de atleta ocorre pelo contato direto com o pé de uma pessoa infectada ou através do contato com superfícies e objetos contaminados, como pisos de vestiários, peças de vestuário, calçados e piscinas.
Para prevenir o aparecimento do pé de atleta, é importante ter alguns cuidados de higiene, tais como:
⇒ Usar chinelos ao tomar banho em vestiários e sempre que estiver em saunas ou em contato com pisos que estejam constantemente úmidos;
⇒ Não usar meias de tecido sintético;
⇒ Deixar os tênis ao sol;
⇒ Polvilhar pó antifúngico dentro dos calçados;
⇒ Secar bem os pés após o banho, sobretudo entre os dedos;
⇒ Não usar calçados de outras pessoas;
⇒ Sempre que possível, usar calçados abertos e ventilados;
⇒ Evitar usar os mesmos calçados durante vários dias seguidos;
⇒ Fazer as unhas com material esterilizado ou descartável.
O tratamento do pé de atleta é da responsabilidade do/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou dermatologista.
O tratamento da dermatite atópica é feito com pomadas, cremes e medicamentos administrados por via oral. O objetivo é aliviar a coceira, diminuir o ressecamento da pele e combater a inflamação.
Dentre os remédios usados para tratar a dermatite atópica estão as pomadas com corticoides (controlam a inflamação) e os anti-histamínicos (diminuem a coceira). Além disso, é essencial controlar os fatores que desencadeiam as crises para evitar recidivas.
Nos casos mais graves, pode ser necessário tomar corticoides por via oral ou intravenosa. Se a pele estiver infeccionada, também são indicados antibióticos de uso tópico ou oral.
Dermatite atópicaA aplicação de compressas frias pode ajudar a aliviar a coceira. Tirando isso, não se deve aplicar nenhum produto, receita ou remédio caseiro sem indicação médica, pois pode provocar infecções e agravar o quadro.
Dermatite atópica tem cura?A dermatite atópica não tem cura, mas com o tratamento adequado e os devidos cuidados, é possível manter a doença sob controle.
Contudo, a dermatite atópica tende a melhorar gradualmente com o tempo. Por volta dos 5 anos de idade, a criança já pode apresentar uma melhora considerável e muitas deixam de ter crises na adolescência, mas alguns casos podem retornar na adolescência e idade adulta.
Como prevenir a dermatite atópica?Alguns fatores podem piorar ou desencadear as crises, como alergias, gripe, pele seca, exposição ao sol ou à água, ambientes muitos quentes ou muito frios e estresse.
Por isso, além do tratamento medicamentoso, é importante ter alguns cuidados para prevenir novas crises de dermatite atópica e diminuir o tempo de duração das mesmas, tais como:
⇒ Evitar o contato da pele com detergentes, cosméticos coloridos e perfumados, produtos de limpeza, bijuterias e qualquer outro agente irritante;
⇒ Usar sabonete próprio para bebês e crianças ou que seja indicado para pele sensível e com tendência para alergias;
⇒ Usar pouco sabonete no banho para não ressecar a pele;
⇒ Evitar banhos demorados com água quente; dar preferência a banhos curtos (5 minutos), com água morna ou fria;
⇒ Lavar o corpo com as mãos, sem usar bucha ou esponja;
⇒ Aplicar hidratante no corpo após o banho, diariamente; nas áreas em que a pele continua ressecada, o hidratante deve ser aplicado mais de uma vez ao dia;
⇒ Se o hidratante causar ardência devido à maior sensibilidade da pele, pode-se usar vaselina semi-sólida ou líquida no lugar do creme;
⇒ Usar roupas de algodão, evitando tecidos sintéticos;
⇒ Evitar agasalhar demais a criança;
⇒ Aplicar protetor solar sempre que for à piscina e, quando sair da água, secar a pele com a toalha e aplicar o creme hidratante imediatamente;
⇒ Evitar usar amaciantes para lavar as roupas.
O/a médico/a dermatologista, pediatra, alergologista ou médico/a de família pode ser consultado para uma avaliação adequada e indicação do melhor tratamento da dermatite atópica.
Leia também: Coceira na pele pode ser dermatite atópica? Saiba os sintomas
Pode-se furar a orelha em casa, embora não seja recomendado realizar o procedimento sem a ajuda de um profissional habilitado devido aos riscos de contaminação e infecção do local.
No caso dos bebês, uma pequena infecção pode tornar-se um problema grave se não for devidamente tratada. Furos em zonas de cartilagem também são mais arriscadas, pois se for feito de maneira inadequada pode levar a complicações.
Sem uma adequada higienização do local em que o furo será feito (geralmente o lóbulo da orelha) e também do material utilizado, as chances de infecção são maiores. Por isso, é importante que o procedimento seja feito por alguém especializado.
Furos em zonas de cartilagem são mais arriscados e mais facilmente geram complicaçõesNo entanto, caso a pessoa decida furar a orelha em casa, é essencial esterilizar os materiais e limpar o brinco e o local do furo com álcool a 70%. Além disso, o brinco deve permanecer na orelha durante 3 a 6 meses para o furo poder cicatrizar e não fechar.
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O tratamento para erisipela inclui a administração de antibióticos por via via oral, repouso e elevação do membro afetado. Esse é o tratamento se a infecção não estiver numa fase mais avançada.
O uso de antibióticos é mantido durante pelo menos duas semanas, para evitar recidivas. Após 3 ou 4 dias de tratamento, o/a paciente já terá um alívio dos sintomas.
Dentre os antibióticos utilizados no tratamento da erisipela estão a penicilina benzatina ou procaína, amoxicilina, oxacilina, vancomicina e eritromicina.
Em casa, o/a paciente também pode aplicar compressas frias para ajudar a controlar a inflamação, aliviar a dor e o inchaço nas pernas.
Erisipela na pernaPacientes que apresentam feridas na perna ou desenvolvem uma forma mais grave da doença, como a erisipela bolhosa, precisam receber tratamento por tempo indeterminado devido ao risco de erisipelas de repetição.
O que é erisipela?A erisipela é uma infecção da pele provocada por bactérias do tipo estreptococos ou estafilococos. Essas bactérias habitam naturalmente a superfície do corpo e penetram no organismo através de lesões na pele, que atuam como porta de entrada para os micro-organismos.
A erisipela surge sobretudo nas pernas, mas a infecção também pode ocorrer nas mãos, braços e rosto.
Erisipela bolhosaA erisipela bolhosa é uma forma mais grave da doença, pois afeta tecidos mais profundos, como músculos e gordura. Em alguns casos, o músculo fica exposto ou pode ser mesmo destruído.
A erisipela bolhosa acomete principalmente pessoas com diabetes descompensado ou com baixa imunidade, como ocorre em casos de HIV e câncer.
Quais são os sintomas da erisipela?A erisipela surge como uma mancha vermelha na pele, com bordas bem definidas, que aumenta de tamanho progressivamente. Além desse sinal, a pessoa pode apresentar febre alta, tremores, mal-estar, náuseas e vômitos.
Quais são os fatores de risco para erisipela?- Insuficiência venosa crônica;
- Mastectomia;
- Linfedema;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Doenças cardíacas e renais.
O tratamento da erisipela deve ser prescrito e acompanhado pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou infectologista.
Os sinais e sintomas do câncer de pele variam conforme o tipo de câncer. Os mais frequentes são os melanomas e os carcinomas, cujas manifestações podem incluir manchas, pintas ou feridas que sangram e não cicatrizam, com bordas irregulares e que podem ter mais de uma cor na mesma lesão (preto, marrom, vermelho).
A dor nem sempre está presente no câncer de pele e as lesões podem ser lisas, planas, rugosas ou em nódulos, de acordo com o tipo de tumor.
CarcinomaO carcinoma geralmente não causa dor e cresce lentamente. Esse tipo de câncer de pele aparece sobretudo nas áreas da pele mais expostas ao sol, embora possa surgir em qualquer parte do corpo.
Os carcinomas dividem-se em basocelulares e espinocelulares, com sinais e sintomas bem diferentes um do outro.
Melanoma Carcinoma basocelularA ferida fica aberta, sangra e é difícil de cicatrizar. As lesões desse tipo de câncer de pele são avermelhadas e brilhantes, muitas vezes semelhantes a uma cicatriz com margens indefinidas.
Às vezes, o tumor pode ser praticamente plano e avermelhado, fazendo lembrar uma alergia. Outras vezes as lesões são protuberantes, de coloração rosa ou avermelhada, brilhantes e peroladas, com presença de vasos sanguíneos bem finos. A parte central da lesão também pode apresentar crosta.
Carcinoma espinocelularOs sinais e sintomas desse tipo de câncer de pele incluem lesões avermelhadas que sangram e não cicatrizam em algumas partes, as bordas são irregulares e as feridas permanecem abertas por vários dias.
Também podem surgir nódulos com a superfície áspera na pele, o crescimento geralmente é rápido e o tumor pode afetar também a boca.
As lesões do carcinoma espinocelular também podem ser semelhantes a uma verruga que está crescendo e costumam ser sensíveis ao toque.
Essa forma de câncer de pele surge sobretudo na face, no couro cabeludo, nos braços, nas pernas e mãos.
MelanomaO melanoma normalmente é preto ou escuro, mas também pode ter coloração rosa ou avermelhada. Esse câncer de pele cresce progressivamente e pode ser semelhante a uma ferida que não cicatriza ou a uma pinta que cresce lentamente.
As lesões podem ser planas ou em nódulos, são assimétricas, as bordas são irregulares e apresentam diferentes colorações (preto, marrom, vermelho, branco, cinzento).
O melanoma pode causar coceira e dor no local, suas lesões podem ter mais de 6 mm de diâmetro e pode surgir nas unhas, planta dos pés e palma das mãos.
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O diagnóstico do câncer de pele é da responsabilidade do médico dermatologista. Qualquer pinta, mancha ou ferida na pele que muda de cor, forma ou relevo, sangra ou não cicatriza deve ser avaliada por esse profissional.
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