Em caso de indigestão na gravidez, a primeira coisa a fazer é comunicar o problema ao/a médico/a responsável pelo acompanhamento pré-natal, que irá avaliar a necessidade de prescrever remédios para aliviar o desconforto. A indigestão na gravidez ocorre porque a digestão fica mais lenta. Por isso, é importante que a gestante tenha alguns cuidados com a alimentação para amenizar e evitar a má digestão, tais como:
- Evitar comer alimentos gordurosos como frituras, chocolate, carnes gordas, que são de difícil digestão e retardam o esvaziamento do estômago;
- Evitar ingerir líquidos durante as refeições para não distender ainda mais o estômago;
- Evitar bebidas gasosas, pois distendem o estômago e estimulam a secreção de suco gástrico, aumentando o desconforto;
- Diminuir a quantidade de alimentos das refeições, comendo mais vezes e em doses menores ao longo do dia. O ideal é se alimentar a cada 3 horas e fazer 6 refeições por dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia;
- Esperar pelo menos duas horas para ir dormir depois de jantar;
- Elevar a cabeceira da cama. O mais indicado é colocar calços com cerca de 20 centímetros embaixo dos pés da cama, pois assim o tronco fica inclinado e o suco digestivo fica no estômago. Usar travesseiros mais altos ou até mesmo vários travesseiros para dormir muitas vezes não resulta porque tendem a elevar apenas o pescoço;
- Procurar controlar o estresse e o cansaço emocional;
- Evitar ganhar muito peso durante a gestação;
- Usar roupas largas e confortáveis, evitando sempre roupas apertadas, sobretudo na cintura e abdômen;
- Beber chá de hortelã, que é digestivo e pode ser usado sem problemas por grávidas.
A indigestão na gravidez é bastante comum e ocorre devido ao relaxamento da musculatura do esôfago e estômago, sendo agravada com o aumento do crescimento do útero, que pressiona o estômago. Apesar de ser uma condição natural dessa fase, o médico obstetra deve ser comunicado.
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O uso de qualquer medicamento sem indicação médica pode colocar em risco a saúde e até mesmo a vida da mãe e do bebê.
O tratamento definitivo para a presença de pedra na vesícula (colelitíase) é cirúrgico. Geralmente é realizado para as pessoas que apresentam sintomas ou em presença de pedras menores que 0,5 cm e maiores que 2 cm. Preferencialmente, a cirurgia é feita através da laparoscopia, sendo a vesícula retirada com o auxílio de um aparelho dotado de pinças especiais e câmera (videolaparoscópio), que é introduzido no abdômen por meio de pequenos cortes. Esse método permite uma recuperação e alta hospitalar mais rápida e com menos dor.
Quando os sintomas são leves ou não há a possibilidade de realizar a cirurgia devido à outros problemas, como más condições clínicas do paciente, pode-se fazer o tratamento com o uso de anti-inflamatórios, medicamentos para dor (analgésicos e antiespasmódicos) e medicamentos que de acordo com a composição do cálculo, podem diluí-lo. Dependendo da localização da pedra pode-se, também, fazer a remoção do cálculo por via laparoscópica ou endoscópica. A litotripsia é um método de destruição dos cálculos por meio de ondas de choque extracorpóreas utilizado em alguns casos de pedra na vesícula.
O gastrocirurgião é o especialista indicado para diagnosticar e definir o melhor tratamento para o problema de pedras na vesícula, de acordo com as condições físicas do paciente, a localização das pedras e a gravidade do caso.
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Provavelmente o "caroço" é o próprio apêndice xifoide, que está mais evidente devido ao emagrecimento.
Contudo, apenas com esse relato supomos ainda outras causas, como um lipoma (acúmulo de gordura), um cisto ou um tipo de tumor. Apenas com a avaliação médica e possivelmente a associação de exames complementares, será possível definir com exatidão a causa desse "caroço".
Precisa procurar um atendimento médico, com clínico geral ou médico da família, para iniciar essa investigação e planejar o tratamento tão logo seja possível.
Causas de caroço no tóraxExistem inúmeras causas para o aparecimento de um nódulo ou "caroço" no tórax. Outros sinais e sintomas auxiliam na suspeita diagnóstica.
Por exemplo, um nódulo doloroso, com calor e vermelhidão local, pode nos sugerir um cisto infectado, uma foliculite ou abscesso de parede. Situações que oferecem risco para o paciente, visto que a infecção pode evoluir, por isso é fundamental o tratamento precoce com limpeza e antibióticos.
Um nódulo bem delimitado, móvel à palpação, indolor e sem sinais de infecção local, sugere um lipoma, acúmulo de gordura localizado. O que não confere risco ou urgência no tratamento, embora se for muito grande a ponto de comprimir o esôfago ou estômago, deverá ser retirado.
Nos casos de nódulos com crescimento lento, indolor e associado a perda de peso, sem outra causa que justifique esses sintomas, será importante descartar sim a possibilidade de um tumor, seja ele benigno ou maligno (câncer). No caso de tumor, o tratamento também deverá ser breve, com a ressecção do nódulo ou parte dele (biópsia), para definição do tratamento adequado.
O médico clínico geral, médico da família ou cirurgião geral, deverá ser procurado para diagnóstico e tratamento.
Ânsia de vômito, também chamada de náusea ou enjoo, é uma sensação que caracteriza-se pela vontade de vomitar, independentemente de vir acompanhada ou não de vômitos. Algumas pessoas descrevem a ânsia de vômito como uma sensação de “estômago embrulhado”.
A ânsia de vômito pode ter várias causas, que inclui as doenças do estômago, gravidez (geralmente causa ânsia de vômito pela manhã), quimioterapia, radioterapia, além de emoções fortes, como ansiedade, preocupação ou estresse intenso.
A ânsia de vômito também pode ser sintoma de problemas de saúde mais graves, como apendicite, obstrução intestinal, câncer, ingestão acidental de medicamentos ou veneno (especialmente em crianças) e úlceras no estômago ou no intestino.
Outras possíveis causas para náuseas com ou sem vômitos:
- Alergias alimentares;
- Gastroenterite;
- Intoxicação alimentar;
- Refluxo gastroesofágico;
- Enxaqueca;
- Tonturas;
- Dor intensa.
Quando a pessoa está enjoada, normalmente não quer comer. Isso pode levar à perda de peso. Quando a náusea provoca vômitos intensos, pode causar desidratação.
O que fazer em caso de ânsia de vômito?Quando a pessoa está com náusea, a primeira coisa que deve fazer é sentar-se e permanecer quieta. Ficar andando de um lado para outro pode piorar o enjoo. Se continuar com vontade de vomitar, tome um remédio para ânsia de vômito, como dimenidrinato (Dramin), entre outros, desde que não tenha nenhuma contra-indicação ao uso desses remédios. Os remédios para náusea geralmente começam a fazer efeito depois de 30 a 60 minutos.
Em caso de enjoo e vômito, recomenda-se aumentar a ingestão de água para prevenir a desidratação. Nesses casos, a recomendação é beber de 8 a 10 copos de água por dia, aos poucos. As bebidas isotônicas também são indicadas, pois ajudam a repor os sais minerais perdidos ao vomitar. Para casos graves de vômito, pode ser necessário receber soro por via intravenosa.
As refeições devem ser menores e mais frequentes. Ao invés de fazer 3 grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar), uma pessoa com ânsia de vômito deve procurar fazer de 6 a 8 refeições pequenas ao longo do dia.
Os alimentos devem ser macios e de fácil digestão, como torradas, frango e peixe assado, batata, macarrão e arroz. Também são indicados alimentos que contenham bastante água, como sopas, picolés, geleia e gelatinas, sobretudo em casos de náusea e vômito.
Se estiver com vontade de vomitar ao comer ou sentir enjoo depois de comer, não deite após as refeições, mas permaneça na posição sentada.
Alguns alimentos e bebidas a evitar se estiver com ânsia de vômito:
- Alimentos processados e gordurosos, bem como alimentos que contêm muito sal, como pães brancos, bolos, rosquinhas, salsichas, hambúrgueres, frituras, batatas fritas e alimentos enlatados;
- Alimentos com odores fortes;
- Bebidas com cafeína (café, chá mate, chá preto);
- Bebidas alcoólicas;
- Bebidas gaseificadas, como refrigerantes;
- Alimentos picantes.
Procure atendimento médico se:
- Tiver ânsia de vômito constante por mais de 48 horas;
- Não conseguir reter nenhum alimento sólido ou líquido no estômago;
- Vomitar 3 ou mais vezes por dia;
- Sentir fraqueza;
- Tiver febre;
- A náusea vier acompanhada de dor no estômago ou dor abdominal intensa;
- Não urinar por 8 horas ou mais.
- Observar sangue ou material de cor marrom escura no vômito;
- Tiver vômitos por mais de 24 horas;
- Tiver dor de cabeça e rigidez de nuca (não conseguir encostar o queixo no peito).
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
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Um exercício simples para eliminar gases intestinais é se deitar de barriga para cima e puxar as pernas contra a barriga com os joelhos completamente flexionados, abraçando e puxando as pernas contra o abdômen.
Pode fazer um movimento de balanço, com as pernas abraçadas, para ajudar ainda mais na eliminação dos gases.
Outro exercício com boa resposta, é a massagem abdominal. A auto massagem deve ser feita com movimentos circulares e profundos na barriga, no sentido da direita para a esquerda, como se os gases estivessem sendo empurrados para fora do corpo. Insista nas regiões que estão mais doloridas e inchadas.
Quais as outras formas de eliminar gases?1. Exercícios: as massagens abdominais e exercícios específicos, como abraça as pernas contra a barriga, auxiliam na peristalse intestinal, evitando o acúmulo dos gases.
2. Alimentação balanceada: adotar medidas como o aumento do consumo de água e alimentos menos gordurosos, facilitando na digestão.
3. Medicamentos: para eliminar os gases, podem ser usados medicamentos, como a Simeticona®.
4. Chás: alguns trabalhos indicam certos chás como facilitadores da eliminação de gases intestinais, porém não existem comprovações científicas e além disso, vale lembrar que alguns chás são contraindicados para pessoas que fazem uso de anticoagulantes, gestantes ou certas doenças crônicas como a hipertensão. Por isso é fundamental que fale com seu médico antes de qualquer tratamento, mesmo que naturais.
Como eliminar gases na gravidez?Fazer exercícios físicos regularmente, como caminhadas, é uma boa maneira de eliminar gases intestinais na gravidez. A atividade física moderada estimula a musculatura lisa responsável pelos movimentos intestinais, favorecendo a eliminação dos gases, sobretudo em casos de prisão de ventre.
Os gases são muito comuns durante a gestação especialmente nos casos de constipação associada, o que causa grande incômodo. Sendo assim, nos casos em que apesar das atividades regulares, os sintomas persistirem, deve ser avaliado com o obstetra, a possibilidade de adicionar o uso de laxantes.
O que causa gases?Os gases intestinais podem ser provocados por certos alimentos de difícil digestão, como alimentos ricos em fibras, por exemplo. Às vezes, o aumento repentino da ingesta de fibras na dieta pode provocar gases em excesso, embora o organismo se adapte e deixe de produzi-los com o passar do tempo.
Comer ou beber determinados alimentos ou bebidas que não são bem tolerados pelo corpo também podem causar gases. É o caso de pessoas com intolerância à lactose (açúcar do leite), que não devem consumir leite e derivados.
O uso de antibióticos, síndrome do intestino irritável, má digestão, incapacidade de absorver os nutrientes adequadamente, são outros fatores que favorecem a maior produção de gases.
Como evitar os gases?- Mastigue bem os alimentos;
- Evite comer leguminosas (feijão, ervilha, grão-de-bico, lentilhas) e repolho;
- Evite comer alimentos ricos em carboidratos, como doces e massas;
- Evite lactose;
- Não beba refrigerantes com gás ou bebidas gaseificadas;
- Caminhe por 10 a 15 minutos depois de comer.
O excesso de gases pode causar sintomas como barriga inchada, cólicas e dor no peito. Na ocorrência de gases intestinais com muita frequência, ou na presença de outros sinais e sintomas, como dor abdominal, dor no estômago ou no reto, azia, náuseas, vômitos, febre, emagrecimento, diarreia crônica, perda de apetite, anemia, fezes oleosas e fétidas ou fezes com sangue, consulte um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação.
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Sim, a gastroenterite é contagiosa. A gastroenterite é causada principalmente por vírus, que podem ser transmitidos através das fezes ou vômitos de pessoas infectadas. Uma pessoa com gastroenterite viral pode transmitir o vírus ao contaminar alimentos ou bebidas, principalmente se não lavar adequadamente as mãos depois de ir ao banheiro.
As formas de transmissão mais comuns das gastroenterites virais são os alimentos preparados por alguém infectado pelo vírus, os moluscos (polvo, lula, marisco, ostra) contaminados e os alimentos irrigados com água contaminada.
É comum também haver casos de gastroenterites provocados por intoxicações alimentares. Bactérias como E. Coli e Salmonela são responsáveis por esse tipo de intoxicação.
A prevenção das gastroenterites é feita sobretudo através do correto armazenamento, preparo, limpeza e manipulação dos alimentos. Alimentos perecíveis crus ou cozidos não devem ficar mais de duas horas em temperatura ambiente, pelo que devem ser guardados na geladeira ou congelados imediatamente.
Também é importante cozinhar os alimentos com as temperaturas suficientemente altas e durante o tempo necessário para matar as bactérias e os vírus que causam gastroenterite.
As frutas e os legumes devem ficar imersos numa solução com 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio para cada litro de água, durante 15 a 20 minutos minutos antes de comer.
Outra medida fundamental para prevenir a gastroenterite é lavar as mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos, antes e depois de manipular alimentos crus, como carnes, aves, peixes, moluscos e ovos. O mesmo deve ser feito depois de ir ao banheiro, trocar fraldas, mexer ou tocar em animais.
Os principais sintomas da gastroenterite são vômitos, diarreia ou diarreia com sangue, cólicas abdominais, febre e calafrios. Os sintomas podem durar algumas horas ou permanecer por vários dias.
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A gastroenterite pode causar desidratação e trazer sérias consequências, principalmente em bebês, crianças e idosos. Consulte um médico clínico geral, médico de família ou gastroenterologista na presença desses sintomas.
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Quais os sintomas da gastroenterite? Qual o tratamento?
Não, hérnia não vira câncer. Porém, a hérnia de hiato pode causar refluxo gastroesofágico, que, com o passar do tempo, pode favorecer o aparecimento de câncer de esôfago.
Pacientes com hérnia de hiato frequentemente apresentam refluxo gastroesofágico, que é a passagem do conteúdo ácido de estômago para o esôfago.
Como o esôfago não está preparado para receber o suco gástrico, suas células sofrem uma transformação e ficam parecidas com as do estômago, como forma de defesa. Essa alteração é chamada de esôfago de Barrett e surge em casos crônicos de refluxo.
O esôfago de Barrett é encontrado em cerca de 10% dos pacientes com refluxo e pode evoluir para câncer em até 1% dos casos.
Sabe-se que pacientes com alteração na parede do esôfago com mais de 2 cm de espessura apresentam maiores riscos de desenvolverem câncer de esôfago.
Assim, pode-se concluir que a hérnia de hiato em si não se transforma em câncer, mas pode contribuir para o aparecimento do esôfago de Barrett, que pode eventualmente evoluir para câncer de esôfago.
Para maiores esclarecimentos sobre as complicações e tratamento da hérnia de hiato, consulte o seu médico.
Veja também os artigos: Hérnia hiatal tem cura? Qual o tratamento? ; O que é hérnia hiatal e quais os sintomas?
A pessoa que possui intolerância à lactose deve evitar leite e derivados, além de alimentos feitos a partir do leite, como bolos, pão de queijo, pudim, manteiga, queijo, iogurte, requeijão, sorvete, leite condensado, creme de leite, entre outros.
Deve-se prestar atenção aos rótulos dos produtos, pois mesmo que aparentemente não sejam oriundos do leite, podem apresentar o leite como ingrediente na fabricação.
A dieta deve ser bem variada com frutas, verduras de folha verde escuro e castanhas para contemplar os nutrientes como o cálcio e a vitamina D.
Após o diagnóstico da intolerância, pode optar-se inicialmente pela dieta restritiva, retirando todo o leite e os derivados e, aos poucos ir introduzindo esses alimentos até atingir o limite da tolerância e da não manifestação dos sintomas.
O limite de tolerância à lactose é variável de pessoa para pessoa, por isso a atitude de restringir parcialmente ou completamente a dieta é particular.
Quem tem intolerância à lactose também pode optar por comprar a enzima lactase (em cápsulas ou gotas), que facilita a digestão da lactose e ajuda a diminuir os sintomas provocados pela intolerância. Adicionada ao leite e após 24 horas de refrigeração na geladeira, a mistura pode ser usada para beber ou para fabricar alimentos que levam leite na receita.
Quais são os sintomas de intolerância à lactose?Os principais sintomas da intolerância à lactose incluem dor abdominal, diarreia, gases, flatulência, inchaço abdominal e, ocasionalmente, vômitos.
As dores abdominais são tipo cólica e normalmente são sentidas ao redor do umbigo ou no baixo ventre. As fezes podem ser mais aquosas, volumosas e conter espuma.
A sensação de barriga estufada é frequente devido aos gases, o que aumenta também a flatulência.
As manifestações da intolerância à lactose geralmente aparecem depois do consumo de leite e derivados ou produtos feitos com leite.
Porém, vale lembrar que os sintomas de intolerância à lactose variam de pessoa para pessoa, conforme a alimentação, o funcionamento do intestino, bem como da presença de outras doenças intestinais
Durante o período de adaptação à nova dieta, recomenda-se que a pessoa seja acompanhada por um/a nutricionista.