A vontade de urinar durante a relação sexual é geralmente normal, especialmente em mulheres.
A uretra também é estimulada durante a relação e, ao se aproximar do orgasmo, essa sensação se intensifica; inclusive pode haver pequeno escape de urina (o que é relativamente raro).
Algumas mulheres podem ter ejaculação (1 a 2%), com eliminação de um líquido claro, que pode ser confundido com urina, mas é um líquido incolor e sem cheiro produzido nas glândulas de Skene (parauretrais). Acontece em orgasmos muito intensos ou múltiplos.
Algumas doenças podem cursar com aumento da vontade de urinar, mas não especificamente durante a relação sexual, como é o caso da cistite (polaciúria), mas são exceções; na maioria dos casos essa vontade é totalmente normal.
Nos homens com mais de 50 anos a vontade de urinar ou a perda de urina na hora da relação sexual pode indicar alterações no sistema urinário, na próstata ou a presença de tumores.
As causas mais comuns da perda de urina durante a relação sexual nos homens incluem:
Aumento do tamanho da próstata não associado ao câncer (Hiperplasia Prostática Benigna – HPB),
Obstrução do sistema urinário: um tumor em qualquer lugar ao longo do trato urinário pode bloquear o fluxo normal de urina, levando à perda de urina, e
Câncer de próstata: a perda de urina durante a relação sexual pode estar associada ao câncer de próstata.
Tratamento de câncer de próstata, especialmente nos casos de retirada da próstata.
O que posso fazer?Alguns hábitos simples podem ajudar a reduzir a perda de urina durante a relação sexual. Estes hábitos incluem as seguintes ações:
- Hidrate-se: homens e mulheres que apresentam perda de urina durante a relação sexual, geralmente, diminuem a ingestão de água, o que pode provocar desidratação e infecção urinária,
- Evite o consumo de bebidas com cafeína, álcool e adoçantes artificiais: estas substâncias irritam a bexiga e podem agravar o problema;
- Evite fumar,
- Pratique atividade física.
Se a vontade de urinar ou a perda de urina durante a relação sexual for algo recorrente, que não aconteça apenas próximo da hora do orgasmo, é recomendado consultar um urologista para investigação da causa e tratamento associado.
Entretanto, se for algo recorrente, que não aconteça apenas próximo da hora do orgasmo, é recomendado consultar um urologista para investigação da causa e tratamento associado
Para saber mais sobre urina e relação sexual, você pode ler:
Depois da primeira relação sexual é normal fazer mais xixi?
Dor ao urinar depois da relação é normal? O que pode ser?
ICS. International Continence Society.
SBU. Sociedade Brasileira de Urologia.
Primeiramente, quero frisar que a pílula do dia seguinte é um método contraceptivo para situações excepcionais e não deve ser utilizado rotineiramente.
Se você fazia uso correto e regular do contraceptivo oral (pílula anticoncepcional) e teve uma relação sexual desprotegida, não é necessário utilizar a pílula do dia seguinte.
A pílula do dia seguinte deve ser usada quando:
- a mulher tem uma relação desprotegida num momento inoportuno,
- em caso de esquecimento ou falha de um ou mais comprimidos da pílula anticoncepcional,
- quando a camisinha se rompe (fato que não é incomum) e não está sendo usado qualquer outro método anticoncepcional,
- em casos de violência sexual.
É importante deixar claro que a pílula do dia seguinte é um método que evita a gravidez, mas não a transmissão de DSTs, como HIV, hepatite B e sífilis. É recomendável, após uma relação sexual desprotegida, seja feita a coleta de sorologias, de preferência em um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).
A cartela do contraceptivo oral deve ser iniciada no primeiro dia em que ocorrer a menstruação após o uso da pílula do dia seguinte e deve ser regulamente ingerida, conforme as orientações da bula. Até que ocorra a menstruação e durante o próximo mês, a contracepção deve ser feita com uso do preservativo masculino (camisinha).
A mulher deve fazer acompanhamento regular com médico ginecologista, com quem poderá tirar suas dúvidas sobre anticoncepção.
Se a mulher faz uso de anticoncepcional injetável e deseja trocar para a pílula de uso oral, deverá iniciar a cartela da pílula na data prevista para a próxima injeção. Adicionalmente, durante os primeiros sete dias do uso do anticoncepcional oral, deve ser utilizado também um método de barreira (camisinha), pois nesse período há o risco de gravidez.
Se a mulher faz uso da pílula e deseja mudar para o anticoncepcional injetável, deve seguir esta orientação: tomar até o último comprimido da cartela e aguardar a menstruação. O anticoncepcional injetável deverá ser aplicado nos primeiros três dias da menstruação ou entre o sétimo e o décimo dia do ciclo, a depender da composição da injeção (mensal ou trimestral). Adicionalmente, recomenda-se o uso do preservativo masculino (camisinha) nos dias compreendidos entre o término da cartela da pílula e durante o primeiro mês após a primeira injeção, pois há risco de gravidez.
Além disso, é importante sempre usar um método de barreira como a camisinha, pois os anticoncepcionais orais ou injetáveis não protegem contra transmissão de DSTs - Doenças Sexualmente Transmissíveis.
O médico ginecologista deverá orientá-la sobre os métodos contraceptivos e como trocar de método.
Para o homem ou a mulher saber se é estéril, ou seja, incapaz de ter filhos, é preciso fazer exames específicos para detectar a esterilidade.
Para saber se o homem é estéril, é necessário:
- Fazer um levantamento detalhado da sua história clínica para investigar casos anteriores de infecções, traumas, cirurgias e impotência, bem como conhecer os seus hábitos, como abuso de álcool, cigarro e outras drogas;
- Fazer um bom exame físico;
- Pedir um espermograma, que avalia a quantidade e a qualidade dos espermatozoides.
Leia também: Entendendo os Resultados do Espermograma
Em casos específicos, pode ser necessário fazer avaliação endócrina e hormonal, ultrassom dos testículos, exames genéticos e biópsia dos testículos.
Como saber se a mulher é estéril?Para saber se a mulher é estéril é necessário realizar exames para investigar cada um dos fatores que podem influenciar a sua fertilidade:
- Anatomia;
- Ovulação e hormônios;
- Endometriose;
- Sistema imunológico;
- Genética e cromossomos.
Dentre os exames mais usados para detectar a esterilidade feminina estão:
- Dosagem hormonal: É feito durante o ciclo menstrual e serve para verificar se a mulher tem ovulação, quando ela ocorre e qual é a qualidade da mesma;
- Ultrassom transvaginal: Avalia útero, ovários e anexos genitais. O exame permite ao/à médico/a acompanhar a ovulação, detectar miomas e outros alterações uterinas;
- Histerossalpingografia: Serve para avaliar a permeabilidade e a anatomia das trompas;
- Histeroscopia: Permite visualizar diretamente a cavidade uterina e estudar o endométrio (parede interna do útero) e detectar miomas no interior do útero.
Existem ainda outros exames que a mulher poderá fazer para saber se é estéril, dependendo do caso. Saiba mais em: Que exames devo fazer para saber se posso engravidar?
Os exames para detectar a esterilidade devem ser analisados pelo/a médico/a andrologista ou urologista especialista em fertilidade (homens), ou pelo/a médico/a ginecologista especialista em fertilidade (mulheres).
Corrimento amarelo pode, sim, ser um indicativo de gravidez, embora geralmente seja um sinal de infecção, pois o corrimento característico da gravidez é de cor clara, sem cheiro, decorrente de alterações hormonais e aumento de fluxo sanguíneo local, habitual nesta fase.
Não é prejudicial nem à gestante, nem ao bebê.
Contudo, um corrimento amarelo, marrom, amarelado, esverdeado, acinzentado ou escuro , associado a outros sintomas, é sugestivo de uma infecção vaginal. Esteja atenta aos sintomas como:
- Mau cheiro
- Coceira e
- Ardência ao urinar ou
- incomodo durante o contato íntimo,
Na presença de um desses sintomas, a gestante deve procurar um obstetra o quanto antes, para confirmar a infecção, determinar o germe que esteja agindo e iniciar um tratamento.
Uma infecção vaginal durante a gestação pode causar malformações ao bebê, parto prematuro, ou mesmo um aborto. Portanto, sempre que ocorrer sangramento ou corrimento, de qualquer cor ou tipo, procure imediatamente um médico ginecologista para avaliação.
Conheça mais sobre o assunto e causas de corrimentos vaginais, nos seguintes artigos:
O gosto amargo na boca pode ser um dos vários sintomas da gravidez (além de cólicas abdominais, inchaço abdominal, dor em mamas, enjoo / vômitos, acne, cansaço fácil, tontura, sono e aversão a cheiros fortes), mas também pode ser decorrente de outras condições clínicas diversas.
O gosto amargo na boca é uma alteração do paladar denominada disgeusia (distorção ou diminuição do paladar). Dentre suas possíveis causas, pode-se enumerar: alimentos, uso de medicamentos com este efeito colateral (anti-inflamatórios, tranquilizantes, antibióticos, antialérgicos, anticonvulsivantes, antiparasitários), boca seca (baixa umidade relativa do ar ou desidratação), diminuição da produção de saliva, alterações hormonais na gravidez, ou ainda como um sintoma de algumas doenças do organismo (em ordem de importância:
- gastrites ou esofagite;
- doenças hepáticas;
- malária; refluxo gastroesofágico;
- carência de vitaminas do complexo B;
- alergias alimentares;
- intoxicação por metais (chumbo, mercúrio, ferro ou selênio);
- hábito de fumar e/ou mascar tabaco;
- abscessos dentários, inflamações das glândulas salivares ou cáries.
Em caso de gosto amargo (ou qualquer alteração de paladar), um médico clínico geral deve ser consultado; ele poderá diagnosticar a causa da sensação e tratá-la, ou indicar um outro profissional da saúde para fazê-lo.
Leia também:
Gosto amargo na boca durante a gravidez. O que pode ser?
Se você usa o anticoncepcional injetável regularmente e há alguns meses, a chance de engravidar é mínima tendo relações sexuais desprotegidas 3 dias após aplicar a injeção. O anticoncepcional injetável atua de forma contínua prevenindo a gestação.
Se você aplicou a primeira dose do anticoncepcional dessa vez, a chance aumenta a depender de que período do ciclo menstrual você se encontra. Estando no período fértil essa chance é bem grande.
De qualquer forma é recomendável aguardar a próxima menstruação e, durante esse período, usar a camisinha em todas as relações sexuais. Se houver atraso menstrual, convém realizar um teste de gravidez antes de continuar a próxima injeção.
O anticoncepcional injetável evita a gravidez, mas não previne de doenças sexualmente transmissíveis. Por isso, mesmo usando esse tipo de anticoncepcional, é indicado o uso de preservativo (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais.
Saiba mais sobre esse tema nos artigos:
- É possível engravidar tomando anticoncepcional?
- Dúvidas sobre anticoncepcional injetável
- Tomei o anticoncepcional com falhas. Posso engravidar?
- Tomo injeção e começou a sair uma borra marrom... o que é isso, há algum problema?
- Tomei anticoncepcional injetável e a menstruação veio pouco?
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Em teoria isso não é uma verdade, anticoncepcional não engorda, algumas mulheres podem apresentar um pouco de retenção de líquido, como efeito colateral, especialmente nos anticoncepcionais hormonais de alta dose.
Outro efeito colateral comum desses medicamentos, pode ser o aumento de apetite, que consequentemente, se não controlado, aumenta o peso.
Entretanto, os anticoncepcionais mais novos e de baixa dosagem hormonal, não costumam causar esses efeitos, portanto são indicados para mulheres que não desejam ou não podem ganhar peso.
Sabendo que outros efeitos podem ocorrer, como dores de cabeça, sangramentos de "escape" e irregularidade menstrual.
Pílulas com baixa dosagem hormonalPodemos citar como anticoncepcionais de baixa dosagem hormonal:
- Allestra 20®
- Diminut®
- Iumi®
- Mercilon®
- Microvlar®
- Siblima®
- Tamisa 20®
Dentre eles, o Iumi® parece ser a melhor opção para não ganhar peso, visto que possui na sua composição, drospirenona, um derivado diurético que impede o acúmulo de líquido e inchaço.
Já os anticoncepcionais injetáveis, podem causar o aumento de peso como efeito colateral, devido as suas dosagens hormonais e mecanismo de ação, chegando a ganhar em média 2 a 4 kg a depender do metabolismo da mulher, da sua prática de atividade física, alimentação e estilo de vida.
Lembrando que o uso de anticoncepcional não é indicado para todas as mulheres. Todos eles possuem as suas restrições, contraindicações e interações medicamentosas que devem ser avaliadas pelo ginecologista, para evitar situações de risco e efeitos indesejáveis.
A trombose venosa, tromboembolismo pulmonar e outras doenças tromboembólicas, são alguns dos efeitos adversos preocupantes no uso dessas medicações. Por isso, converse com o seu médico da família ou ginecologista antes de optar pelo uso de contraceptivos orais.
Nunca inicie remédios por conta própria, mesmo que pareçam naturais, eles podem ser prejudiciais à sua saúde.
Leia também: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?