A insuficiência mitral é uma doença que atinge uma das válvulas do coração, a válvula mitral, impedindo que ela se feche totalmente.
Neste caso, o defeito da válvula permite que uma pequena quantidade de sangue retorne para o átrio esquerdo e depois para os pulmões, ao invés de irrigar o corpo, como deveria acontecer em condições normais.
A válvula mitral é uma estrutura do coração que separa o átrio esquerdo (3) do ventrículo esquerdo (2). Esta válvula permite que o sangue oxigenado, vindo dos pulmões, passe do átrio para o ventrículo esquerdos e depois, ao sair do ventrículo esquerdo, leve oxigênio para todo o corpo, através da circulação sanguínea.
Quando existe um defeito nessa válvula, o sangue pode retornar, causando acúmulo de líquido nos pulmões além de dificuldade na oxigenação do corpo. O acúmulo de líquido nos pulmões dá origem a tosse, falta de ar e cansaço aos pequenos esforços.
Quais são os tipos de insuficiência mitral?A insuficiência mitral pode ser classificada como leve, moderada ou grave, de acordo com a gravidade da doença. Pode ser classificada ainda em aguda e crônica.
A aguda é a forma mais agressiva e que se instala rapidamente, enquanto a forma crônica, aquela que se desenvolve aos poucos, causando sintomas mais leves.
1. Insuficiência mitral leve ou discretaA pessoa com insuficiência mitral leve ou discreta, geralmente, não apresenta nenhum sintoma. Neste tipo de insuficiência, o coração se adapta ao defeito da válvula e à alteração da circulação sanguínea e somente é identificada em exames de rotina quando o médico ausculta o coração do paciente.
Normalmente não necessita de tratamento, mas precisa ser acompanhada pelo cardiologista.
2. Insuficiência mitral moderadaNa insuficiência mitral moderada a pessoa começa com alguns sintomas que não são específicos da doença como, por exemplo, cansaço sem uma causa aparente.
Podem ser necessários exames como Raio-X de tórax ou ultrassonografia para avaliar o funcionamento do coração e da válvula mitral.
3. Insuficiência mitral graveQuando a insuficiência mitral se torna mais grave, o paciente começa apresentar cansaço e sintomas mais característicos da doença como tosse, falta de ar e inchaço nas pernas, especialmente nos pés e tornozelos.
Os exames que detectam esse quadro será o raio-X e ultrassom, ou ecocardiograma.
O tratamento depende da gravidade do quadro e pode ser feito com medicamentos ou procedimento cirúrgico, para correção do defeito da válvula ou para a sua substituição.
4. Insuficiência mitral agudaA insuficiência mitral aguda é uma condição grave que acontece devido à ruptura da musculatura cardíaca. Geralmente ocorre devido ao infarto agudo do miocárdio e uma infecção no coração (endocardite infecciosa).
O tratamento definitivo é cirúrgico e é feito para reparar a válvula ou mesmo, substituí-la.
5. Insuficiência mitral crônicaA insuficiência mitral crônica inicialmente pode ser silenciosa, não apresenta nenhum sintoma. Os sintomas vão se instalando lentamente na medida em que a doença evolui e incluem: falta de ar, cansaço e palpitações.
Ocorre devido a doenças como febre reumática, calcificação, prolapso de válvula ou problemas genéticos de malformação da válvula mitral. O tratamento pode ser efetuado com medicamentos ou através de procedimento cirúrgico.
Quais os sintomas da insuficiência mitral?Os sintomas surgem na medida que a doença avança e incluem:
- Tosse
- Cansaço sem motivo aparente
- Falta de ar
- Palpitações
- Inchaço nas pernas, especialmente nos tornozelos e pés
Quando a insuficiência mitral é leve ou discreta pode ser que não seja necessário nenhum tratamento específico, ou que precise somente de uso de medicações. Entretanto, é preciso acompanhamento médico para monitorar o desenvolvimento da doença.
Os medicamentos usados para o tratamento da insuficiência cardíaca são os diuréticos e os antiarrítmicos (medicamentos para corrigir arritmias).
Se houver piora da doença, pode ser indicado tratamento cirúrgico, para reparar o problema da válvula ou mesmo para substituir a válvula com defeito por uma válvula artificial.
Para saber mais sobre o tratamento, você pode ler: Insuficiência mitral pode matar? Existe tratamento?
Causas de insuficiência mitralA insuficiência mitral pode ser provocada por:
- Infarto Agudo do miocárdio (IAM),
- Insuficiência cardíaca ("coração grande"),
- Febre reumática,
- Infecções como endocardite, e
- Problemas da própria válvula (ruptura de tendões que a sustentam, degeneração).
É importante procurar um médico se você sentir:
- Tontura com frequência
- Apresentar episódio de desmaio (síncope)
- Cansaço sem motivo aparente
- Falta de ar em situações simples, como caminhadas (antes não percebida)
- Palpitações (coração disparado)
O acompanhamento médico com um cardiologista é fundamental para definir o tratamento e principalmente, monitorar o desenvolvimento da insuficiência mitral.
Referências:
American Heart Association
American College of Cardiology
Não existe problema em tomar fluconazol menstruada. Inclusive pode ser bom, por dar a certeza de que a mulher não está grávida. Isso porque o uso do fluconazol durante a gravidez deve ser evitado. Deve-se, inclusive, evitar engravidar na semana seguinte ao uso do fluconazol.
O fluconazol é indicado no tratamento da candidíase vaginal. Pode ser tomado em dose única ou, nos casos de candidíase recorrente, um comprimido mensal por 4 a 12 meses. Em alguns casos, pode ser indicado o uso mais frequente. Por isso, é importante consultar um médico para saber como o fluconazol deve ser utilizado.
Para saber mais sobre o uso do fluconazol, leia também:
Referência:
Fluconazol. Bula do medicamento.
O aciclovir não é um antibiótico, mas sim um antiviral que pode ser usado no tratamento de infecções causadas por vírus, como:
- Herpes simplex;
- Herpes zoster;
- Varicella zoster.
O aciclovir pode, ainda, ser indicado para prevenir infecções por citomegalovírus (CMV) em pessoas que receberam transplante de medula.
Existe aciclovir em creme, pomada oftálmica, solução injetável e comprimido. A preparação a ser usada no tratamento depende do problema a tratar, devendo ser indicada pelo médico.
Leia também:
Referência:
Aciclovir. Bula do medicamento.
A vitamina B12, cianacobalamina, é um nutriente essencial para o bom funcionamento do organismo.
Dentre as diversas funções, podemos citar como fundamentais, a participação na produção das hemácias (glóbulos vermelhos do sangue), manutenção do sistema nervoso central e a participação no metabolismo das proteínas.
Os alimentos de origem animal, como carnes, frutos-do-mar, laticínios e alimentos fortificados com a vitamina, são as suas principais fontes.
Em quais alimentos posso encontrar vitamina B12?O nosso organismo não produz vitamina B12. No nosso corpo ela é absorvida com ajuda de uma proteína, chamada fator intrínseco, que é produzida no estômago.
Deste modo, para manter os níveis ideais de vitamina B12, devemos consumir alimentos de origem animal como:
Carnes e vísceras de animais- Carne bovina
- Carne suína
- Frango
- Fígado de frango ou de boi
- Coração de frango ou de boi
- Salmão
- Atum
- Arenque
- Truta
- Ostras
- Caranguejo
- Leite
- Queijos
- Ovos
- Cereais matinais
- Leite
- Ovos
Os vegetarianos estritos e veganos, principalmente os veganos, precisam fazer suplementação com vitamina B12 para evitar anemias e outros prejuízos. Já os vegetarianos que consomem laticínios como leite e queijos, geralmente, não necessitam de suplementação.
Quais as causas da falta de vitamina B12?A falta de vitamina B12 ocorre quando a pessoa consome poucos alimentos com a vitamina, ou por distúrbios que impedem a sua absorção dentro do organismo. São exemplos:
- Dieta vegetariana ou vegana;
- Doenças intestinais como doença de Crohn ou doença celíaca;
- Pós-operatório de cirurgias para redução de estômago (cirurgia bariátrica);
- Anemia perniciosa - Doença autoimune que impede a produção de fator intrínseco, proteína que atua na absorção da vitamina B12;
- Medicamentos - antiácidos e metformina.
A reposição da vitamina B12 pode ser feita somente com a alimentação ou através da suplementação de vitamina B12. Ambas as formas devem ser orientadas e acompanhadas por um profissional, nutricionista.
Nos casos de resposta insuficiente ou doses muito baixas da vitamina, a reposição de vitamina B12 pode ser feita com suplementos vitamínicos, gel nasal, vitamina B12 sublingual e/ou vitamina B12 injetável.
Como prevenir a falta de vitamina B12?Para prevenir a deficiência de vitamina B12, é necessário ingerir a dose diária recomendada da vitamina, de acordo com a idade, o sexo e condições como na gravidez, que as necessidades são maiores.
Cabe ao nutricionista fazer o planejamento, seguindo as preferências e estilo de vida de cada pessoa.
Vitamina B12 engorda?Não, não engorda. A suplementação com vitamina B12 não causa ganho de peso e nem provoca o aumento de apetite.
Se você está fazendo suplementação de vitamina B12 e está engordando, é preciso investigar o motivo. Neste caso, não suspenda a suplementação e procure um médico de família, clínico geral ou nutricionista.
Não utilize suplementos de vitamina B12 sem orientação médica ou nutricional. Os melhores profissionais para orientá-lo são o médico de família, clínico geral ou nutricionista
Leia mais: Falta de vitamina B12: o que causa, quais os sintomas e como repor
Referências:
- Associação Brasileira de Nutrologia
- Obeid R. et al. Vitamin B12 Intake From Animal Foods, Biomarkers, and Health Aspects. Wageningen University, 2019.
A hérnia umbilical só é perigosa pelo risco de estrangulamento do intestino, mas essa é uma condição que não acontece com muita frequência.
Quando acontece, a pessoa que tem a hérnia pode notar que alguma coisa está errada devido a:
- Prisão de ventre não habitual;
- Dor na barriga, que fica cada vez mais intensa;
- Náuseas e vômito.
Uma hérnia estrangulada precisa ser tratada com cirurgia de urgência.
No caso dos bebês, a hérnia umbilical raramente precisa de tratamento, já que não causa complicações e tende a desaparecer com o crescimento. Porém, caso seja necessário, o tratamento deve ser feito com cirurgia depois dos 2 anos.
Saiba mais sobre hérnia umbilical em:
Referência:
Ansari P. Hérnias de parede abdominal. Manual MSD.
Ceftriaxona é um antibiótico indicado para o tratamento de sepse, meningite, doença de Lyme, peritonites, infecções do trato gastrointestinal e biliar, infecções ósseas, articulares, de tecidos moles, pele e feridas, infecções em pacientes imunocomprometidos, infecções renais e do trato urinário, infecções respiratórias, especialmente pneumonias e infecções otorrinolaringológicas, infecções genitais, incluindo a gonorreia e profilaxia peri-operatória de infecções.
Contraindicações de ceftriaxonaO uso de ceftriaxona é contraindicado em casos de:
- Pessoas alérgicas a ceftriaxona e demais componentes da fórmula;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Alérgicos à penicilina;
- Bebês prematuros;
- Recém-nascidos com hiperbilirrubinemia (aumento dos níveis de bilirrubina).
O medicamento pode ser utilizado por via intramuscular ou endovenosa.
A duração do tratamento varia de acordo com a evolução da doença. A administração de ceftriaxona deve ser mantida durante um período mínimo de 48 a 72 horas após o desaparecimento dos episódios de febre ou após evidência clínica de erradicação da bactéria causadora da doença.
A dose depende da faixa etária do paciente e da doença por ele apresentada.
Ceftriaxona não deve ser utilizada sem prescrição e monitoramento médico.
Efeitos colaterais da ceftriaxonaAs reações adversas mais comuns da ceftriaxona são:
- Diarreia
- Fezes amolecidas
- Erupções cutâneas
- Aumento das enzimas hepáticas
- Eosinofilia (aumento dos níveis de eosinófilos, células de defesa, no sangue)
- Leucopenia (redução dos níveis de leucócitos, glóbulos brancos, no sangue)
- Trombocitopenia (diminuição da quantidade de plaquetas no sangue)
Ceftriaxona deve ser administrado com cautela em casos de:
- Insuficiência renal;
- Insuficiência hepática;
- O uso de ceftriaxona pode provocar tontura e, deste modo, afetar a habilidade para dirigir e operar máquinas.
Não utilize ceftriaxona ou qualquer outro antibiótico sem indicação médica.
Espironolactona não é um medicamento indicado para emagrecer. No entanto, é comum que seja usada em fórmulas para emagrecer por ser um diurético. Apesar de não ajudar a emagrecer, pode dar essa impressão, porque desincha ao eliminar líquidos acumulados no corpo.
A espironolactona só deve ser usada com indicação de um médico para tratar:
- Hipertensão arterial;
- Distúrbios que levam ao acúmulo de líquidos, como ascite e edema em casos de insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e síndrome nefrótica.
O principal e mais efetivo tratamento para emagrecer é a mudança no estilo de vida (dieta equilibrada e exercícios físicos realizados com regularidade).
Os medicamentos podem ser usados para ajudar a mudar hábitos alimentares e dar disposição, em alguns casos, mas não são sempre necessários. Por isso, se quer emagrecer e precisa de ajuda, comece procurando um nutricionista e um educador físico.
Você pode querer ler também:
Referências:
Espironolactona. Bula do medicamento.
Bray GA, Frühbeck G, Ryan DH, Wilding JPH. Management of obesity. Lancet. 2016; 387(10031): 1947-56.
Não há evidências científicas de que o consumo de açaí, por si só, promove o emagrecimento ou faz com a pessoa engorde. O que determina que o consumo desta fruta engorde ou emagreça é a forma como é consumida: seus acompanhamentos e sua inclusão em um plano alimentar saudável. A prática de atividade física ou sedentarismo também contribuem para a perda ou ganho de peso.
Açaí e emagrecimento Creme de AçaíO alto teor de fibras do açaí pode ser um aliado nos processos de emagrecimento. Sabe-se que a fibras ajudam a regular a atividade dos intestinos, a formar o bolo fecal e a estimular a motilidade intestinal, o que repercute para a boa saúde dos intestinos.
Além disso, as fibras fazem com que a digestão do alimento se torne mais lenta, o que promove a sensação de saciedade. Um tempo prolongado da sensação de saciedade ajuda a evitar que a pessoa recorra a pequenos lanches, a popular ação de “beliscar”, diversas vezes ao dia.
Entretanto, aumentar o consumo de fibras por meio da ingestão de açaí não é suficiente para um emagrecimento efetivo e saudável. É preciso combinar o consumo da fruta com a prática de atividade física e hábitos alimentares saudáveis.
Recomenda-se que ao ingerir mais fibras por meio da sua alimentação você aumente também o consumo de água a fim de evitar a prisão de ventre (constipação intestinal).
Açaí e aumento de pesoEm 100 g de polpa in natura de açaí há, aproximadamente, 60 Kcal. Destas calorias, 6,5 g são carboidratos, 2,6 g são fibras, 4,0 g são gorduras e 0,8 g são proteínas. Como se pode perceber a concentração de carboidratos em 100 g da fruta não é considerada elevada.
Além disso, a elevada concentração de fibras e de boas gorduras auxiliam na redução do índice glicêmico da fruta. Isto significa que o consumo do açaí in natura provoca menos picos de insulina e não se transforma em açúcar com facilidade. O mais importante para evitar o ganho de peso é não consumir a fruta com adição de açúcares como, por exemplo, o xarope de guaraná.
Consumo saudável do açaíÉ possível usufruir dos benefícios do açaí utilizando-o como aliado para o emagrecimento e, ao mesmo tempo evitar o ganho de peso. sem isto signifique o ganho de peso.
Dê preferência à polpa congelada (in natura), ao suco ou ao creme de açaí. É também possível ingerir na forma de bebida energética.
Não adoce as preparações de açaí com mel, xarope de guaraná e outros açúcares. A adição de granola, especialmente as industrializadas (ricas em açúcar), tornará as preparações com açaí bem mais calóricas.
Cuidados quanto ao consumo de açaí- Busque informações sobre a procedência do açaí que você irá consumir. O consumo deve ser limitado à presença do selo de garantia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Ministério da Saúde. Este controle é necessário uma vez que o açaí pode viabilizar a transmissão da Doença de Chagas.
- Por conter alto teor de glicose, pessoas diabéticas somente devem consumir o açaí sob orientação médica ou nutricional.
Para um plano alimentar saudável e seguro, procure um/a nutricionista ou nutrólogo/a.
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