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O que causa pedra nos rins?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

As pedras nos rins (cálculos renais) podem se formar por conta de um conjunto de fatores, os principais são a pouca ingestão de água ou o aumento de minerais no organismo como cálcio ou ácido úrico.

Com um volume de urina baixo, não há líquido suficiente para dissolver os sais, que vão se acumulando no rim sob a forma de cristais até formarem o cálculo renal.

Dentre as causas mais comuns de cálculo renal estão:

⇒ Pouca ingestão de água (menos de 1,5 litro por dia): É observada em mais da metade dos casos de pedra nos rins;

⇒ Aumento da concentração de cálcio no sangue: Doenças que alteram o metabolismo do cálcio, como hiperparatireoidismo e tumores ósseos podem aumentar a absorção óssea de cálcio, elevando a concentração sanguínea do mineral;

Aumento de ácido único no sangue: Pode ser a causa de até 20% dos casos de cálculo renal.

Leia também: Quais os sintomas do ácido úrico alto e baixo?

A formação de pedra nos rins é observada sobretudo em pessoas que já possuem alguma história familiar ou prévia de cálculo renal ou que ingerem pouco líquido, mas existem outros fatores de risco para o desenvolvimento deste problema, são eles:

  • Dieta rica em proteína animal e sódio ou pobre em cálcio;
  • Infecção urinária de repetição;
  • Uso de alguns medicamentos como aciclovir, sulfadiazina;
  • Doenças crônicas como hipertensão, diabetes.

Para prevenir a formação de pedra nos rins, é muito importante manter uma ingestão adequada de água (cerca de 2 litros por dia).

Uma boa forma de saber se o corpo está bem hidratado é observar a cor da urina. Se ela estiver muito amarela ou escura é sinal que falta água no corpo, enquanto que uma coloração bem clara indica uma hidratação adequada.

Também recomenda-se diminuir a ingestão de alimentos que podem provocar um aumento do acido úrico, como frutos do mar, aves, carne vermelha, bacon, miúdos e bebidas alcoólicas, principalmente cerveja.

Consulte o seu médico de família ou clínico geral para mais esclarecimentos.

Saiba mais em:

Como eliminar pedras nos rins?

Qual o tratamento para quem tem pedra nos rins?

Como é a cirurgia para pedra nos rins?

Pielonefrite tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, pielonefrite tem cura.

O tratamento é baseado no controle da dor, e uso de medicamentos antibióticos, guiados contra a bactéria que esteja causando a infecção. A Escherichia coli é a bactéria responsável pela maioria dos casos de infecção urinária e consequentemente, pelos casos de pielonefrite.

Pode lhe interessar: O que é pielonefrite e quais os sintomas?

Qual é o tratamento da pielonefrite?

O tratamento da pielonefrite consiste no início imediato do antibiótico. Atualmente, seguindo as orientações das sociedades nacionais e internacionais de urologia, os medicamentos de primeira escolha são: Sulfametoxazol-Trimetoprim ou Ciprofloxacina, via oral.

Nos casos mais graves o paciente deve ser internado e administrado a medicação por via endovenosa.

Tratamento complementar

Além do uso do antibiótico, o tratamento da pielonefrite consiste no alívio dos sintomas e busca de causas secundárias para a doença.

Para o tratamento da dor e sintomas de mal-estar, náuseas ou vômitos, são prescritos analgésicos, anti-inflamatórios e sintomáticos, de preferência por via endovenosa, para a resposta mais rápida.

Na investigação, que deve ser realizada de forma concomitante ao tratamento, são solicitados exames de sangue, urina, culturas, além de exames de imagem. A ultrassonografia e a tomografia computadorizada sem contraste, evitando sobrecarga renal, são os exames de escolha, para evidenciar presença de cálculos, abscessos, malformações ou alterações físicas, que necessitem de abordagem cirúrgica.

Nos casos de presença de cálculo obstruindo a via urinária, ou abscesso, estará indicada a intervenção cirúrgica de urgência.

Cuidados gerais: 
  • Aumentar a ingesta de água, pois aumenta a quantidade de vezes que urina, e urinar promove uma limpeza constante na bexiga, evitando o acúmulo de bactérias - EVITE "SEGURAR" A URINA;

  • Evitar banhos de banheira, com espuma ou produtos químicos, para manter o Ph vaginal ácido habitual, capaz de reduzir os riscos de proliferação bacteriana;

  • Dar preferência a roupas íntimas de algodão, pois é o tecido que mais absorve a transpiração, reduzindo as chances de proliferação de bacteriana;
  • Evitar o uso de absorvente íntimo;
  • Cuidado com a forma de higienização íntima, o papel higiênico deve ser passado no sentido da vagina em direção ao ânus e descartado, nunca ao contrário;
  • Manter alimentação saudável. Evite o consumo de café, citrinos, bebidas alcoólicas e comidas muito condimentadas.

Por fim, nos casos especiais, como pielonefrite em gestantes, crianças, idosos ou renais crônicos, devem ser avaliados com maior critério, caso a caso pela equipe de urologia.

Também pode lhe interessar: Qual o tratamento para infecção urinária?

Qual é o tratamento da pielonefrite na gravidez?

O tratamento da pielonefrite em mulheres grávidas também é feito com antibióticos, porém, os medicamentos não são os mesmos. 

Antibióticos como norfloxacina e ciprofloxacina, normalmente usados para tratar infecções urinárias, não podem ser usados na gestação.

É importante que a pielonefrite na gravidez seja diagnosticada rapidamente para iniciar o tratamento, evitando prejuízo à mãe ou ao bebê.

A presença de bactérias na urina da gestante, mesmo sem apresentar sintomas de infecção urinária, pode aumentar o risco de parto prematuro e baixo peso do feto.

Leia também: O que é pielonefrite e quais os sintomas?

O que pode comer quem tem problemas de rins (alimentos bons para os rins)?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os alimentos recomendados para pessoas com problemas nos rins, são aqueles com baixo teor de potássio, fosforo e sal, como a clara do ovo, peixes, verduras, legumes, morango, melancia, acerola, entre outras frutas.

Portanto, o mais adequado é que mantenha um acompanhamento e avaliação periódica da sua dieta e formas de preparo das refeições, com um profissional da área, nutrólogo ou nutricionista.

Alimentos bons para os rins (baixo teor de potássio, fosforo e sal)

A alimentação deve ser equilibrada e bem preparada, evitando alimentos ricos em minerais, frituras ou proteínas, porém sem excluí-los por completo, porque são substâncias essenciais para diversas funções do organismo.

1. Proteínas

Clara de ovo e peixe.

2. Verduras

Alface, repolho, agrião, pimentão vermelho, cenoura e pepino.

3. Legumes

Abobrinha, acelga, batata, berinjela, brócolis, chuchu, couve-flor, espinafre, mandioca, mandioquinha, quiabo e vagem.

4. Frutas

Morango, melancia, abacaxi, acerola, ameixa, caju, banana-maçã, laranja-lima, limão, manga, pera, pêssego, mirtilo (blueberry), framboesa, cereja, uva vermelha e pitanga.

5. Oleaginosa

Azeite.

Inclua alimentos de todas as famílias da pirâmide alimentar

A principal dica é de manter a alimentação equilibrada, incluindo alimentos de todas as famílias da pirâmide alimentar (verduras, legumes, carboidratos, proteínas e frutas), em quantidades menores ou indicadas pelo nutricionista. Essa dica é valiosa para todas as pessoas, portadoras ou não problemas renais.

Beba bastante água caso urine normalmente

Pessoas que urinam normalmente, devem beber bastante água, para manter o corpo hidratado, facilitando a filtração dos rins.

Restrinja líquidos caso não urine normalmente

Àqueles que já não urinam, ou muito pouco, em tratamento de diálise ou não, devem seguir a orientação médica, que geralmente é de restringir o líquido.

Cozinhe os alimentos em muita água

Para o preparo dos alimentos, evite cozinhar verduras e legumes em panela de pressão, a vapor ou micro-ondas, esse processo aumenta a concentração do potássio nesses alimentos.

O cozimento dos alimentos deve ser com muita água, descascados, e a água deve ser desprezada ao fim do cozimento. Esse processo reduz em até 60% a quantidade de potássio das frutas e legumes.

Leia os rótulos e evite os que tiverem muito sal, fosforo ou potássio

Leia os rótulos dos alimentos industrializados para saber o valor nutritivo do que será consumido, evitando altas quantidades de sal, fosforo e potássio.

Não elimine nenhum alimento a não ser que seja uma recomendação médica

Faça as suas refeições todos os dias regularmente, em horários adequados e em quantidades que saciem a sua fome. Não elimine nenhum alimento a não ser que seja uma recomendação médica.

Os minerais, como potássio, fósforo e o sódio, por exemplo, participam de funções vitais no corpo humano, como a condução dos impulsos nervosos, contração muscular, formação e manutenção dos ossos, entre tantas outras.

Adote bons hábitos alimentares

Não existe uma dieta única para todas as pessoas com problemas de rins. Cada pessoa tem as suas preferências e particularidades. Por isso deve ser avaliado de forma individual pelo médico nefrologista e ter a sua dieta elaborada por uma nutricionista.

Leia também:

Cálculo renal: como saber se tenho pedra nos rins?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas de cálculo renal podem incluir cólicas renais, presença de sangue na urina, dor ao urinar, náuseas, vômitos e vontade urgente de urinar. Dependendo do tamanho e da localização do cálculo, pode haver saída de pequenos pedaços da pedra juntamente com a urina.

A cólica renal caracteriza-se como uma forte dor na região lombar, do lado em que a pedra está localizada. A dor começa de forma súbita e pode irradiar para a porção lateral do abdômen e área genital.

A dor provocada pelos cálculos renais não melhora nem piora com o repouso ou com a movimentação. A intensidade da cólica renal pode provocar inclusive náuseas e vômitos.

A presença de sangue na urina é verificada pela coloração avermelhada da mesma. Nesses casos, o sangue costuma ser decorrente das lesões na uretra causadas pela passagem da pedra.

Vale lembrar que os cálculos renais nem sempre manifestam sinais e sintomas. Muitas vezes a pedra é detectada durante outros exames.

Em caso de sintomas de pedra nos rins, procure um serviço de urgência para receber a medicação para aliviar as cólicas e o tratamento necessário para eliminar os cálculos. O especialista indicado para tratar cálculos renais é o médico urologista ou nefrologista.

Saiba mais em:

Referência:

Sociedade Brasileira de Nefrologia.

O rim pode se deslocar, quais os sintomas e tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, o rim pode se deslocar em decorrência de traumas de grande impacto, embora o mais comum seja a ocorrência de dor local e outros sintomas, após um trauma nessa região, sem que ele seja deslocado.

Quais são os sintomas?

Os sintomas variam de acordo com o grau de lesão no rim, estando os mais comuns citados abaixo:

  • Dor local;
  • Dor ao urinar;
  • Urina amarronzada ou avermelhada (pela presença de sangue);
  • Retenção de líquido, causando edemas;
  • Redução do fluxo de urina;
  • Fadiga, cansaço, perda de apetite;
  • Prurido (coceira no corpo);
  • Dor no peito;
  • Náuseas ou vômitos;
  • Espasmos, dor muscular e convulsões;
  • Falta de ar, por acúmulo de líquido nos pulmões.

Se não houver lesão ao rim, os sintomas serão basicamente, dor intensa no local, por vezes dor ao urinar, e eventualmente pode haver sangue na urina, modificando a sua coloração.

Em caso de lesão renal, com comprometimento da função renal, o sintoma inicial será, além dos já citados, retenção de líquidos, que causa aumento de peso, inchaço nos tornozelos, pés, rosto e mãos.

Outro sintoma comum é de redução do fluxo de urina, podendo inclusive cessar completamente. Nos casos de lesão renal aguda grave, quando o paciente não urina nada, definimos como anúria, uma situação bastante perigosa, portanto, devendo procurar imediatamente um atendimento de urgência.

Contudo, há casos de lesões renais agudas em que a produção de urina não é sequer afetada.

Conforme a lesão no rim permaneça, os elementos naturalmente eliminados na urina vão se acumulando no corpo, causando outros sintomas, como a fadiga, perda de apetite, náuseas e coceira generalizada pelo corpo.

Nos casos mais avançados pode haver ainda dor no peito, espasmos musculares, convulsões e "água nos pulmões", gerando falta de ar.

Vale ressaltar que a maioria das dores que as pessoas acreditam ser de origem renal, são na verdade dores osteomusculares por causa de problemas de coluna.

Qual é o tratamento?

O tratamento da lesão no rim tem como objetivo aliviar os sintomas relatados, tratar a causa da lesão, sempre que possível, e auxiliar na restauração da função renal o mais precoce possível.

Em alguns casos, como em pequenos traumas, a prescrição de medicamentos, analgésicos, relaxantes musculares, com muita cautela, para não agredir o rim, costumam ser suficientes.

Nos casos mais graves, com comprometimento da função renal, pode ser necessário medidas de intervenção mais urgente, como a realização de filtração externa, diálise, mesmo que temporariamente, buscando evitar complicações mais graves.

Se a causa da lesão renal for uma obstrução, pode ser indicado a colocação de um cateter na bexiga ou realização de cirurgia, para remover a obstrução, restaurando o trajeto da urina.

Durante o tratamento da lesão renal, também são tomadas algumas medidas para evitar que a redução do funcionamento do rim provoque mais complicações, como suspender ou restringir o uso de medicamentos, além de diminuir a ingestão de líquidos, sódio e potássio na dieta.

Vale ressaltar que os rins também podem curar-se espontaneamente, sobretudo se a lesão permanecer por menos de 5 dias e não houver complicações, como infecções.

O/A nefrologista é o/a especialista indicado/a para diagnosticar e tratar lesões nos rins.

Quais os sintomas de problemas nos rins?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sinais e sintomas de problemas nos rins incluem principalmente:

  • Inchaços (edema nas mãos, pernas e pés),
  • Perda de apetite, perda de peso,
  • Sensação de mal-estar,
  • Cansaço,
  • Dores de cabeça,
  • Coceira no corpo,
  • Pele seca,
  • Náuseas e
  • Perda de peso sem motivo aparente.
Sintomas de insuficiência renal

Quando os rins perdem parcialmente ou totalmente a capacidade de filtrar o sangue, surge o quadro de insuficiência renal. Nesses casos, a pessoa pode apresentar:

  • Escurecimento ou clareamento anormal da pele;
  • Dor nos ossos;
  • Dificuldade para se concentrar ou pensar;
  • Contrações rápidas, leves e involuntárias da musculatura, semelhante a tremores (fasciculações) ou cãibras musculares;
  • Mau hálito;
  • Facilidade em formar hematomas;
  • Ausência de menstruação (amenorreia);
  • Dificuldade para respirar (nos casos mais avançados).

Sem tratamento, a insuficiência renal pode evoluir com diversas complicações, como:

  • Anemia;
  • Sangramento do estômago ou intestino;
  • Alterações nos níveis de açúcar no sangue;
  • Danos nos nervos das pernas e dos braços (neuropatia periférica);
  • Dificuldade de memória, aumenta risco de demência;
  • Complicações cardiovasculares, como trombose e infarto do coração;
  • Altos níveis de fósforo e potássio, Hiperparatireoidismo;
  • Queda da imunidade - aumento do risco de infecções;
  • Dificuldade de engravidar, maior risco de aborto e esterilidade;
  • Convulsões;
  • Edema generalizado, acúmulo de líquido ao redor dos pulmões (derrame pleural);
  • Enfraquecimento ósseo e aumento do risco de fraturas.

A doença renal crônica piora lentamente ao longo de meses ou anos e a pessoa pode não manifestar nenhum sintoma por algum tempo. A perda da função renal pode ser tão lenta que os sintomas podem surgir apenas quando os rins praticamente deixam de funcionar. Por isso, muitas pessoas não são diagnosticadas até perderem grande parte da sua função renal.

Função dos rins

Os rins estão localizados no meio das costas, logo abaixo das costelas. Dentro de cada rim existem milhares de pequenas estruturas chamadas néfrons, que filtram resíduos e excesso de água do sangue, formando a urina.

A maioria das doenças renais ataca os néfrons, causando danos que podem deixar os rins incapazes de filtrar o sangue, gerando insuficiência renal.

O que pode causar problemas nos rins?

Os problemas nos rins podem ser causados por fatores genéticos, lesões ou medicamentos. As principais doenças e condições que afetam os rins e podem causar insuficiência renal incluem câncer, cistos, cálculos renais (pedras no rim) e infecções. A insuficiência renal também pode ter como causas:

  • Doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico e esclerodermia;
  • Doenças crônicas como hipertensão e diabetes mal controlados;
  • Defeitos congênitos dos rins, como doença renal policística;
  • Substâncias químicas tóxicas;
  • Lesão renal;
  • Problemas com as artérias que irrigam os rins;
  • Uso de medicamentos, como analgésicos e medicações contra o câncer;
  • Retorno da urina para os rins (nefropatia por refluxo).

O risco de desenvolver insuficiência renal é maior se a pessoa for portadora de doenças crônicas como diabetes, pressão alta ou história familiar.

A doença renal crônica provoca o acúmulo de fluidos e resíduos no organismo. Essa condição afeta a maioria das funções e sistemas do corpo, podendo causar hipertensão arterial, diminuição do número de células do sangue, além de prejudicar a produção de Vitamina D e a saúde dos ossos.

Qual é o tratamento para problemas nos rins?

O tratamento para problemas nos rins inclui o uso de medicamentos, dieta, cuidados especiais e mudanças no estilo de vida. Se os rins deixarem de funcionar completamente, é necessário realizar um transplante ou tratamento com diálise, que substitui a função normalmente desempenhada pelos rins.

O controle da pressão arterial retarda os danos aos rins. Para isso, são utilizados medicamentos específicos. O objetivo é manter a pressão arterial igual ou inferior a 130/80 mmHg (“13 por 8”).

Mudanças no estilo de vida e alguns cuidados especiais podem ajudar a proteger os rins e prevenir doenças, como:

  • Não fumar;
  • Consumir alimentos pobres em gordura e colesterol;
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Controlar os níveis de colesterol e glicose (açúcar) no sangue;
  • Evitar consumir sal ou potássio em excesso.

Outros tratamentos podem incluir:

  • Uso de medicamentos fixadores de fosfato para ajudar a evitar altos níveis de fósforo no corpo;
  • Suplementação com ferro, aumento do consumo de alimentos ricos em ferro, uso de medicamento (eritropoetina) e transfusões de sangue para tratar a anemia;
  • Suplementação com cálcio e vitamina D.

Na presença de sintomas de problemas nos rins, consulte um médico de família ou um clínico geral.

Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:

Como aliviar a dor nos rins?

O que pode comer quem tem problemas de rins (alimentos bons para os rins)?

O que não pode comer quem tem problemas de rins?

Para que serve a hemodiálise?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A hemodiálise serve para filtrar o sangue quando os rins não estão funcionando adequadamente ou estão em falência. O objetivo da hemodiálise é remover as impurezas da circulação sanguínea e devolver o sangue para o corpo com as propriedades adequadas para o seu bom funcionamento.

Os rins sãos os órgãos responsáveis pela filtração do sangue, jogando fora os fluidos que não são mais necessários para o organismo, como toxinas, ureia, água e sal, e restabelecendo o equilíbrio com outros fluidos corporais.

Quando os rins não conseguem mais desempenhar essa função, há necessidade de um aparelho externo capaz de filtrar o sangue e devolvê-lo de forma purificada para o organismo.

Durante a hemodiálise, o sangue do paciente sai do corpo e passa por um aparelho chamado dialisador, que é uma espécie de rim artificial. Nele, o sangue é purificado e as toxinas são removidas da circulação. Depois, o sangue filtrado é transportado de volta para o corpo do paciente através de um cateter.

O tempo médio de duração de uma sessão de hemodiálise é de 4 horas. Contudo, o tempo do procedimento pode variar conforme o peso e a idade da pessoa, ou ainda em determinadas condições, como gravidez, por exemplo. Em geral, as sessões são feitas 3 vezes por semana.

Veja também: Quem faz hemodiálise pode engravidar?

Com a hemodiálise, uma pessoa que apresenta insuficiência renal grave pode ter uma qualidade de vida adequada capaz de preservar suas funções vitais. Apesar de não curar a falência dos rins, o tratamento prolonga a vida e melhora o bem-estar do paciente.

O médico especialista responsável pela hemodiálise é o nefrologista.

Saiba mais em:

Como é feita a hemodiálise?

Tive nefrite quando era criança, posso ter problemas no futuro por causa disso? O que é nefrite?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Nefrite é uma inflamação nos rins. Existem pessoas que tiveram uma vez (ou poucas vezes) nefrite, trataram ficaram boas e nunca mais tiveram e não ficaram com nenhuma sequela nos rins, e existem pessoas que tem episódios recorrentes de nefrites.

Quanto maior o número de nefrites maior a chance de uma sequela crônica, pode até acontecer em quem teve apenas um episódio (mas é pouco comum).