Existem diversas técnicas que ajudam a parar o soluço. Contudo, aquela que parece ter melhores resultados é beber água, principalmente água gelada, porque a mudança abrupta da temperatura estimula a inervação torácica, regulando o funcionamento do diafragma.
Há ainda uma outra forma que era indicada para interromper o soluço, que vem caindo em desuso pelos riscos de engasgos e broncoaspiração, além de não se saber ao certo o seu mecanismo de ação; que seria beber água “ao contrário”, ou seja, inclinando o tronco para a frente ao invés de inclinar normalmente o copo.
Outras formas que comprovadamente auxiliam no término do soluço mais rapidamente, porém sem oferecer riscos para a saúde, são:
1. Prender a respiraçãoPrender a respiração por alguns segundos, e soltar o ar aos poucos. Esta manobra pode acabar com soluços leves, pois ajuda a relaxar o diafragma e diminui os impulsos nervosos que desencadeiam os espasmos do músculo;
2. Levar um sustoTambém pode interromper o soluço, por provocar liberação de adrenalina, que tem efeito sobre o diafragma e sobre sua inervação;
3. Soprar contra resistênciaPor exemplo, soprar contra a mão, pois aumenta a pressão intra-abdominal, aumentando a resistência sobre o diafragma, organizando seu funcionamento;
4. Soprar dentro de um saco ou uma bola de aniversárioPelo mesmo mecanismo, aumentando a pressão intra-abdominal e consequente ajuste no funcionamento do diafragma.
O soluço é o resultado de espasmos ou contrações involuntárias do diafragma, um músculo localizado abaixo dos pulmões, responsável por separar a cavidade torácica da cavidade abdominal, e fortemente relacionado a respiração.
Soluço persistente: o que fazer?Em geral, os soluços desaparecem espontaneamente em pouco tempo e não precisam de nenhum tipo de avaliação ou tratamento. Porém, soluços persistentes podem ser tratados com medicamentos, hipnose e acupuntura.
Se mesmo assim permanecerem os soluções, embora seja raro, existem ainda opções cirúrgicas, como bloqueio do nervo e implante de marca-passo respiratório.
Portanto, se mesmo depois de realizar as técnicas sugeridas acima, o soluço permanecer por mais de 48 horas, procure um/a médico/a clínico geral ou médico/a de família para uma investigação e orientação de tratamento.
O tratamento da secreção pulmonar pode ser feito através de fisioterapia respiratória, que utiliza manobras específicas na caixa torácica para mobilizar a secreção e facilitar a sua eliminação pela tosse ou escarro. Além disso, em alguns casos poderá ser necessário o uso de antibióticos.
Antes da fisioterapia pode ser feita uma inalação com soro fisiológico para umedecer a secreção pulmonar e facilitar a sua mobilização e posterior eliminação.
A secreção também pode ser retirada através de uma aspiração pulmonar, quando o paciente está inconsciente ou impossibilitado de tossir.
Nestes casos, o fisioterapeuta também realiza a inalação com soro e as manobras terapêuticas, mas como o paciente não pode tossir ou escarrar, a secreção é aspirada com um tubo.
Pessoas que ficam acamadas por tempo prolongado, mesmo que não tenham doença pulmonar, tendem a acumular secreção nos pulmões e muitas vezes precisam de fisioterapia respiratória.
A retirada da secreção pulmonar pelo fisioterapeuta melhora a respiração do paciente e pode prevenir complicações, como infecções.
O tratamento é igual para todos os tipos de secreção pulmonar?O tratamento fisioterapêutico normalmente sim, variando se a secreção pulmonar estiver mais ou menos fluida.
Na realidade, o tratamento da secreção pulmonar propriamente dita é paliativo, pois visa apenas aliviar esse sintoma e melhorar temporariamente a condição do paciente.
Cada tipo de secreção pulmonar indica um tipo de doença, que precisa receber tratamento com medicamentos e condutas específicas. Se a doença não for tratada, a pessoa continuará a produzir secreção.
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Secreção mucosa:
- É semelhante à clara de ovo, esbranquiçada e viscosa;
- Aparece em pacientes com bronquite crônica e asma brônquica, quando não há infecção bacteriana;
- No caso da asma brônquica, a secreção pode ter coloração amarelada, mas não significar uma infecção bacteriana;
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Secreção purulenta:
- É amarelada ou esverdeada e extremamente viscosa, podendo ficar "grudada" na superfície do objeto em que foi colhida;
- Pode apresentar grumos consistentes, podendo também ser chamada de "secreção em medalhões";
- Ocorre tipicamente em casos de infecção pulmonar bacteriana;
- Na pneumonia pneumocócica, a secreção adquire cor de ferrugem;
- Infecções causadas por Klebsiella pneumoniae deixam a secreção arroxeada, semelhante à geleia de framboesa;
- Infecção por Pseudomonas aeruginosa confere um aspecto esverdeado à secreção pulmonar;
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Secreção biliosa:
- É semelhante à pasta de anchovas;
- Indica abscessos do fígado que chegaram ao pulmão pela comunicação que há entre o trato respiratório e o músculo diafragma, que fica acima do fígado;
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Secreção hemática:
- Apresenta raias de sangue;
- Pode ocorrer em casos de tuberculose, câncer nos brônquios e tromboembolismo pulmonar;
- Nessas situações, pode haver ainda hemoptise franca, que é a eliminação de sangue vivo;
- Secreção rósea: Se tiver aspecto espumoso, aerado, pode ser uma congestão pulmonar;
- Secreção enegrecida ou cinzenta: Pode ser observada em mineradores de carvão, fumantes ou pacientes com mucormicose.
A secreção pulmonar é um sinal de que algo está acontecendo no aparelho respiratório e precisa ser investigado, pois pode indicar doenças graves.
Em caso de secreção pulmonar, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou pneumologista.
Tuberculose ganglionar é um tipo de tuberculose que acomete os gânglios linfáticos, também chamados de linfonodos, que são pequenos órgãos de defesa localizados em várias partes do corpo. A tuberculose ganglionar é a forma mais comum de tuberculose extrapulmonar em pessoas infectados pelo vírus HIV.
A tuberculose ganglionar acomete com mais frequência os gânglios do pescoço, da região da clavícula, do tórax, das axilas e virilha. A doença geralmente é um sinal de imunodeficiência relacionada à AIDS, sendo comum nesses casos o acometimento de várias cadeias ganglionares.
Os sintomas da tuberculose ganglionar caracterizam-se por febre, emagrecimento e aumento progressivo dos gânglios linfáticos.
Normalmente observa-se o aparecimento de um nódulo de crescimento lento e indolor em apenas um lado do pescoço. Porém, pacientes HIV positivos podem apresentar acometimento dos linfonodos em ambos os lados do corpo.
À medida que a doença avança, a pele que recobre o linfonodo pode ficar avermelhada e lustrosa. Também pode ocorrer fistulização do gânglio, com saída de secreção e inflamação da pele adjacente. Pessoas infectadas com o vírus HIV também podem apresentar lesões pulmonares.
O diagnóstico da tuberculose ganglionar é feito através da análise de material ganglionar, coletado por meio de agulha ou biópsia. O tratamento consiste na administração de um conjunto de medicamentos antibióticos tomados por via oral.
Consulte o/a médico/a de família ou clínico/a geral na presença dos sintomas de tuberculose ganglionar.
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A tosse seca geralmente tem origem alérgica, mas pode também ser sintoma de outras doenças. Geralmente, a tosse seca provocada por doença vem acompanhada de mais sintomas, como febre, falta de ar, emagrecimento, coriza, espirros, entre outros.
Algumas doenças que podem provocam tosse seca são: asma, bronquite, rinite, sinusite, tuberculose (se a tosse for persistente e durar mais de 4 semanas), DPOC, doença do refluxo gastroesofágico e câncer de pulmão (quando a tosse nunca melhora e vem acompanhada de sintomas como emagrecimento e falta de ar).
Vale lembrar ainda que o tabagismo também é um importante desencadeador de tosse.
A tosse é um reflexo natural do organismo, sendo um importante mecanismo de defesa do sistema respiratório, responsável pela remoção de excesso de secreção, corpos estranhos e micro-organismos infecciosos das vias aéreas.
O que fazer para amenizar a tosse seca?Algumas medidas que podem ser feitas em casa e ajudam a aliviar o incômodo provocado pela tosse seca, nos casos menos graves, são:
⇒ Beber água constantemente: Os líquidos em geral, de preferência água, são os melhores remédios caseiros para tosse, pois facilitam a movimentação do muco.
⇒ Consumir mel: As evidências científicas cada vez mais apontam os benefícios do mel nos casos de tosse.
⇒ Tomar chá de gengibre e mel: esprema meio limão em uma caneca de água fervida, adicione 1 a 2 colheres (chá) de mel e beba enquanto ainda estiver morno.
⇒ Fazer inalação com soro fisiológico, chá ou óleo essencial de eucalipto, ajuda a umidificar as vias aéreas. Contudo, deve-se evitar o eucalipto em casos de bronquite ou asma.
⇒ Beber chás de tomilho, eucalipto, hortelã ou gengibre com limão;
⇒ Evitar contato com agentes irritantes como fumaça, cigarro e perfumes
⇒ Dormir com a cabeça mais elevada, usando mais travesseiros;
⇒ Deixar os ambientes da casa bem ventilados.
No caso de tosse persistente ou acompanhada de outros sintomas como febre, falta de ar e prostração procure um médico de família ou clínico geral.
Para saber mais sobre tosse, você pode ler:
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Tosse com catarro: o que fazer?
Referência
SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.
SBPT - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Sim, alguns remédios podem causar soluços. Dentre os medicamentos relatados como responsáveis por provocar crises persistentes de soluço estão os anestésicos usados na anestesia geral em cirurgias, levodopa, neurolépticos e alfa-metildopa. O mecanismo exato por que esses remédios podem causar soluços não é totalmente conhecido, mas é provável que esteja relacionado com a atuação sobre o sistema nervoso central.
Os soluços são espasmos involuntários do músculo diafragma, o músculo responsável pela inspiração durante a respiração. Na maioria das vezes o soluço ocorre quando o diafragma sofre algum tipo de irritação e produz uma contração vigorosa do músculo (espasmo), fazendo com que o ar entre nos pulmões a uma velocidade elevada, logo depois a glote é fechada impedindo a entrada de ar para os pulmões, gerando o som característico do soluço.
O soluço também pode ter como causa alterações metabólicas devido tabagismo, alcoolismo ou diabetes não controlado, doenças do sistema nervoso central como meningite ou tumores, refluxo gastroesofágico, o hábito de mascar chicletes, alterações dos nervos vago ou frênico, responsáveis por inervar os músculos da respiração, entre outras.
Leia também: O que é o soluço e quais são as suas causas?
Existem maneiras simples e eficazes de interromper o soluço, como prender a respiração por alguns segundos, depois respirar profundamente; tomar uma colher de açúcar cristal; entre outras, saiba mais no link abaixo.
as melhores formas de parar o soluço.
Se os soluços persistirem, fale com o médico clínico geral ou médico da família para dar início a investigar de causas de soluço refratário.
Saiba mais sobre o assunto em:
Soluço constante, o que pode ser?
Soluço constante em bebê é normal? O que pode ser e o que fazer?
Tossir catarro com sangue pode ser sinal de tuberculose, câncer de pulmão, infecções pulmonares, infarto pulmonar (morte de uma área do pulmão), defeitos na coagulação sanguínea, aumento da pressão sanguínea nas veias pulmonares, insuficiência cardíaca ou ainda problemas numa das válvulas cardíacas.
A presença de sangue no catarro indica a presença de algum sangramento nos pulmões ou nas vias aéreas. Contudo, na grande maioria dos casos, a perda de sangue é pequena e o sangramento tende a parar espontaneamente.
Mesmo que pare de sair sangue com a expectoração, é recomendável consultar o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para que a causa do sangramento seja investigada. Vale lembrar que tossir catarro com sangue pode ser sinal de doenças graves, como câncer, tuberculose, entre outras.
Veja também: Tossir sangue: o que pode ser?
Algumas doenças, como a tuberculose, têm cura e podem ser de fácil tratamento. Consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação.
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Cuspir sangue é normal? O que pode ser?
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O tempo de vida dos pacientes com câncer de pulmão depende da idade, do estágio da doença e principalmente do tipo de tumor.
As estatísticas de sobrevida na área médica utilizam como base o período de 5 anos, então os resultados estão sempre relacionados a este número, o paciente que irá viver por mais de 5 anos ou por menos de 5 anos. Entretanto, isso é apenas uma estimativa, na prática cada caso é um caso e deve ser avaliado dessa forma.
Contudo, podemos dizer que os estudos atuais demonstram os seguintes dados: os tipos de câncer mais comuns no pulmão são divididos em quatro estágios (I a IV), sendo o estágio I o mais leve, e o IV os casos mais agressivos e disseminados. Em relação a quanto tempo de vida, os casos no estágio I, que são submetidos a tratamento adequado de forma rápida, sobrevivem por pelo menos mais 5 anos, ou até chegam a cura. No estágio II esse número cai para 60%, e a partir do III menos de 50% sobrevive por mais de 5 anos.
Em relação à chance de cura do câncer de pulmão, no estágio inicial a probabilidade de cura com o tratamento cirúrgico, associado ou não outras terapias, como radioterapia ou quimioterapia pode chegar aos 90%, enquanto que em estágios de grau II, 60%. O câncer de pulmão em estágio 3 e 4, considerado avançado, tem poucas chances de cura. Nesses casos o tumor já está disseminado dentro do tórax ou em outros órgãos, conhecido por metástase.
O tratamento do câncer de pulmão pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A escolha do tratamento depende do tipo de tumor, estágio da doença, idade e condição clínica do paciente.
Infelizmente, o câncer de pulmão muitas vezes só é detectado quando já está avançado ou disseminado, uma vez que, no início, os tumores normalmente não causam sintomas específicos que justificam uma investigação.
Saiba mais em: quais são os sintomas do câncer de pulmão?
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão é o médico pneumologista e oncologista, e eles são os mais indicados para esclarecer todas as informações detalhadas para cada caso.
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Dispneia é a sensação de falta de ar, dificuldade de respirar ou respiração incompleta. Geralmente essa sensação é originada por doenças cardíacas e/ou pulmonares, mas pode ser causada por diversas outras condições.
A dispneia pode ser classificada em aguda, crônica, dispneia de esforço, de repouso e suspirosa.
Tipos de dispneia Dispneia aguda (ou súbita)A dispneia é chamada de aguda quando acontece de maneira súbita, é mais intensa e preocupante. Costuma ser desencadeada por quadro de infecção, trauma ou obstrução da via respiratória.
Dispneia crônicaA dispneia é chamada de crônica, quando o sintoma já tem mais de 3 meses, sempre com a mesma intensidade, ou com piora lenta e progressiva. Está mais associado a doenças crônicas, como enfisema, nos tabagistas, asma crônica ou insuficiência cardíaca.
Dispneia de esforçoNome dado a falta de ar relacionada com a prática de esportes ou um esforço físico, por exemplo, em atividades esportivas de alto rendimento.
Dispneia de repousoSensação de dificuldade respiratória, mesmo durante o repouso. Essa situação é comum em pacientes idosos, com doenças cardíacas graves, como a insuficiência cardíaca congestiva, problemas pulmonares, como crise de asma, câncer de pulmão ou enfisema pulmonar.
Dispneia suspirosaA dispneia suspirosa se caracteriza pela sensação de falta de ar com ritmo respiratório normal, e inspirações profundas. Comum nas crises de ansiedade ou emoção forte.
Causas de dispneiaA dificuldade em respirar pode ser decorrente de fatores como:
- Baixa concentração de oxigênio no ar, como em grandes altitudes;
- Obstrução das vias aéreas;
- Doença cardíaca;
- Problemas no pulmão;
- Doenças neurológicas;
- Medicamentos;
- Entre outras que levam a incapacidade do sangue carrear o oxigênio pelo corpo, como na anemia grave, sangramentos e doenças hematológicas.
Baixa concentração de oxigênio no ar
Comum em locais de grandes altitudes. Por isso as pessoas que praticam montanhismo e alpinismo são treinadas e orientadas quanto a baixa oxigenação. Quais os sintomas de alerta e o que fazer nesses casos.
Obstrução das vias aéreas
A obstrução pode ser devido a um objeto ou alimento, que interrompa a passagem de ar, ou por doenças crônicas como a asma, fibrose cística, enfisema, síndrome de Loëffler (causada por verminose), câncer de laringe ou faringe e edema da laringe (reação alérgica).
Doenças cardíacas e cardiovasculares
As doenças cardíacas enfraquecem o músculo do coração, dificultando o fluxo sanguíneo, que não consegue levar sangue oxigenado para os tecidos. As mais frequentes na nossa população são a cardiomiopatia, as arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca, doenças coronárias, como o infarto agudo do miocárdio, pericardite, prolapso de valva, hipertensão arterial sistêmica e embolia pulmonar.
Problemas pulmonares
Doenças pulmonares impedem a troca dos gases (gás carbônico e oxigênio), diminuindo a oxigenação no organismo.
Podem ser doenças contagiosas, como a pneumonia, tuberculose, outras infecções pulmonares, ou não contagiosas, como a fibrose pulmonar, atelectasia, pneumonite, tromboses, câncer de pulmão, derrame pleural, pneumotórax, edema pulmonar não cardiogênico e sarcoidose.
Doenças neurológicas
Algumas doenças neurológicas, afetam os nervos e músculos responsáveis pela respiração, levando a sensação de falta de ar, e por vezes, ao quadro de dificuldade respiratória real.
Como a Esclerose lateral amiotrófica, síndrome de Guillain-Barré, esclerose múltipla, miastenia gravis ou síndrome da Fadiga Crônica.
Doenças psicológicas
Transtorno de ansiedade e emoções fortes causam a contração muscular e liberação de neurotransmissores estimuladores, que acabam por levar À sensação de dificuldade respiratória, sem alterar a oxigenação do corpo.
Medicamentos
Fentanil® (fármaco do grupo dos opioides) é uma das substâncias que leva a sensação de respiração incompleta.
Outras causas de dispneia:
Uma situação que exija maior volume de sangue para adequada oxigenação no organismo, como a obesidade, gravidez, sangramentos ou anemia, podem causar a dispneia.
Quais são os sintomas da falta de ar?A dispneia é um sintoma e não uma doença por si só. A falta de ar pode ser um sinal de que os tecidos do corpo não estão recebendo uma quantidade suficiente de oxigênio.
Os sintomas são de desconforto ou dificuldade para respirar, além cansaço (mesmo ao realizar tarefas leves e simples) e sensação de aperto no peito.
Se as extremidades do corpo, como nariz, lábios ou dedos, ficarem com uma coloração azulada ou arroxeada, é um sinal de que está faltando oxigênio para os tecidos. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico com urgência.
Qual é o tratamento para dispneia?O tratamento da dispneia dependerá da sua causa. Pode haver indicação de medicamentos, oxigênio, ventilação mecânica, nos casos mais graves ou cirurgia.
Em caso de dispneia, procure um médico clínico geral ou médico de família para avaliação e orientações após o correto e diagnóstico correto, orientar e prescrever o melhor tratamento.