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Tomar Ritalina para estudar faz mal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Tomar Ritalina para estudar faz mal e ainda prejudica os estudos. O uso da Ritalina para estudar ou qualquer outro fim, sem indicação médica, pode trazer sérios riscos à saúde devido aos seus efeitos colaterais, sobretudo no coração e sistema nervoso central, podendo causar:

  • Arritmia cardíaca;
  • Aumento da pressão arterial;
  • Palpitações;
  • Parada cardíaca;
  • Crise de pânico e ansiedade;
  • Depressão;
  • Alucinações.

Outro risco associado ao uso inadequado da Ritalina é o de dependência química, semelhante ao que ocorre com a cocaína, pois o medicamento aumenta consideravelmente a concentração de dopamina no cérebro, um neurotransmissor associado à sensação de prazer e bem estar.

A pessoa fica dependente da droga para se sentir bem, pois os outros prazeres da vida, apesar de aumentarem um pouco os níveis de dopamina, não chegam nem perto do efeito da Ritalina, levando à dependência e depressão.

Quais os efeitos da Ritalina nos estudos?

A Ritalina não melhora a atenção em pessoas que não são portadoras do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), para o qual o medicamento é indicado.

Também já foi demonstrado que o aprendizado sob o efeito do medicamento, em indivíduos sem o transtorno de atenção, não é de boa qualidade, não é duradouro.

Apesar da Ritalina ser estimulante e afastar o sono, o seu uso inadequado pode apresentar efeitos contrários, como a diminuição do rendimento intelectual, prejudica a retenção de informações, a concentração e memória. O indivíduo se sente mais ativo e alerta, mas isso não significa necessariamente que a sua concentração esteja melhor.

Pessoas que tomam Ritalina para ajudar nos estudos, principalmente à noite, na realidade conseguem estudar durante a madrugada porque ficam acordados e não porque a Ritalina aumenta a concentração nesses casos.

Lembrando que a Ritalina é um medicamento controlado, estimulante do sistema nervoso central, usado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

A venda de Ritalina é controlada e a medicação só pode ser adquirida com receita médica especial.

Para maiores esclarecimentos agende uma consulta com médico/a Neurologista ou psiquiatra.

Leia também: O que é ritalina e para que serve?

Pregabalina engorda?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O aumento de peso é uma reação comum para quem toma pregabalina. Outra reação comum que pode colaborar com o aumento de peso é o aumento de apetite.

Ela também pode causar aumento de peso por deixar o intestino mais preso, inclusive podendo até causar obstrução intestinal. O risco é maior com o uso simultâneo de medicamentos opioides para dor, como morfina e derivados.

Para diminuir o risco de engordar com o uso da pregabalina, converse com o seu médico. Ele pode optar por ajustar a dose do medicamento - doses menores causam reações adversas com menos frequência. Caso o efeito não seja atingido, ele pode optar pela associação de outros medicamentos com o mesmo efeito, em vez de aumentar a dose de pregabalina. Além disso, cuidados com a dieta e exercícios físicos são indicados.

A pregabalina pode ser usada por adultos para o tratamento de dor crônica, epilepsia, fibromialgia ou transtorno de ansiedade.

Confira aqui alguns outros remédios que podem causar aumento de peso:

Referência:

Pregabalina. Bula do medicamento.

Qual é o tratamento para síndrome de burnout?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento da síndrome de burnout é feito sobretudo com psicoterapia. Porém, quando o quadro evolui para depressão, é necessário incluir também medicamentos antidepressivos.

O principal objetivo do tratamento da síndrome de burnout é quebrar o círculo vicioso: sobrecarga ou excesso de trabalho → frustração → mais trabalho para compensar a frustração. Isso porque, no início, o esgotamento físico e mental parece impedir o indivíduo de reconhecer os seus próprios limites.

A psicoterapia deverá permitir que o paciente reflita sobre as suas escolhas, atitudes, expectativas e hábitos de vida, que muitas vezes servem, inconscientemente, para fugir ou tamponar as dificuldades da vida afetiva.

Também fazem parte do tratamento da síndrome de burnout o descanso físico e mental, bem como a manutenção do equilíbrio entre trabalho, lazer, família, vida social e atividade física.

O médico psiquiatra é o especialista responsável por diagnosticar e orientar o paciente quanto ao tratamento mais adequado.

Saiba mais em: O que é síndrome de burnout e quais são os sintomas?

TOC tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Especialistas divergem de opinião. Alguns acreditam que sim, TOC pode ter cura se tratado precocemente e por tempo prolongado, porém a maioria defende que não, TOC não tem cura, trata-se de uma doença crônica, que pode durar toda a vida com oscilações principalmente no início da idade adulta. Mas todos estão de acordo que é uma doença de difícil tratamento e que necessita de meses a anos para alcançar o equilíbrio emocional.

Entretanto, o tratamento vale muito a pena, pois apresenta excelente resposta, com melhora da qualidade de vida da maioria das pessoas.

TOC é um dos transtornos mentais mais comuns na população, e em quase 90% das vezes está associado a outros transtornos, como ansiedade ou depressão, mais um motivo para que o paciente seja tratado e acompanhado por especialistas na área, evitando prejuízo não só emocional, mas profissional e social.

Qual é o tratamento para TOC?

O tratamento varia de acordo com a sua gravidade. Alguns casos podem ser tratados apenas com psicoterapia, outros necessitam de medicamentos associados, terapias alternativas, até abordagens mais invasivas, conforme descrito abaixo:

  • Esclarecimentos - É fundamental que o paciente e a família compreendam as características da doença, complexidade do tratamento e riscos na sua interrupção, para que seja alcançada a melhora dos sintomas o mais rápido possível;
  • Medicação - o medicamento mais utilizado nesses casos é o antidepressivo Inibidor de recaptação seletiva de serotonina;
  • Psicoterapia, a terapia cognitiva comportamental está sempre indicada, por apresentar os melhores resultados até o momento,
  • Terapias alternativas - Diversas terapias alternativas vêm sendo estudadas apresentando excelentes resultados, como por exemplo, Mindfulness;
  • Cirurgias - Por fim, reservado para os casos mais graves e refratários de TOC, podem ser indicados procedimentos cirúrgicos, o mais recente e com menos riscos é o Implante de estimulador cerebral profundo (DBS), entretanto a indicação é bastante cautelosa.

Os medicamentos são normalmente usados em doses elevadas e durante bastante tempo, enquanto a psicoterapia, através da terapia cognitivo comportamental, ajuda a pessoa a controlar os pensamentos obsessivos e os rituais compulsivos.

O importante é que pacientes com diagnóstico de TOC sejam tratados continuamente. Quanto mais tempo dura o tratamento, mais os sintomas regridem ou se mantem estáveis.

É muito importante a família estar bem informada sobre o que é o TOC e os prejuízos que ele provoca para poder apoiar o familiar e incentivá-lo a procurar ajuda.

O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do TOC.

As 4 Formas para Combater a Depressão
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As principais formas de combater e tratar a depressão são o uso de medicamentos antidepressivos combinados com psicoterapia, além de mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos e evitar hábitos ruins para saúde.

A depressão é uma doença e precisa de tratamento. Confira as 4 principais maneiras de combater, controlar e prevenir a depressão:

1) Remédios Antidepressivos

Esses medicamentos permitem que o paciente se recupere gradualmente da depressão, geralmente em algumas semanas, além de prevenir novas crises depressivas.

Tais medicamentos não provocam euforia nem viciam, muito menos incapacitam ou entorpecem a pessoa, quando são utilizados conforme as orientações médicas.

No entanto, pode ser necessário tomar o antidepressivo por bastante tempo, em alguns casos durante anos ou até o fim da vida.

2) Psicoterapia

A psicoterapia associada ao antidepressivo torna o tratamento da depressão mais eficaz, pois um complementa o outro. Enquanto o medicamento melhora os sintomas, a abordagem psicoterápica permite ao paciente ir à origem do problema, atuando na causa da depressão.

Além disso, uma pessoa deprimida sofre diversas alterações nas suas relações interpessoais, na sua atividade profissional e na forma como expressa os seus sentimentos.

A psicoterapia faz o paciente refletir sobre o funcionamento das suas emoções, permitindo assim a reestruturação do seu modo de ser e estar, que está temporariamente alterado.

3) Exercícios físicos

Praticar atividade física regularmente traz diversos benefícios para pessoas com depressão, podendo ainda ser um meio eficaz de controlar e prevenir novas crises depressivas.

Isso porque, durante o exercício, o corpo libera neurotransmissores, que são grandes aliados no combate à depressão:

  • Endorfina: Promove sensação de prazer, bem estar e euforia, além de aliviar dores;
  • Dopamina: Ajuda na motivação, auxilia na transmissão dos impulsos nervosos, além de possuir um efeito tranquilizante.

Tais alterações no organismo promovem um efeito relaxante depois do esforço e normalmente são capazes de manter um estado de equilíbrio psicológico e social a longo prazo diante de ameaças externas.

É importante dizer que não existe uma modalidade esportiva mais indicada para combater a depressão. O fundamental é que a pessoa pratique a que mais lhe agrada para evitar o desinteresse rápido.

4) Mudanças de Comportamento

Um tratamento completo para depressão deve envolver também mudanças no comportamento, de maneira que o paciente encontre meios de sentir satisfação e bem estar.

É importante evitar situações que possam desencadear uma crise depressiva, como o abuso de bebidas alcoólicas ou drogas, por exemplo, além de estimular a prática de atividades que melhoram o bem estar geral, como exercícios físicos ou mesmo um hobby.

O problema é que uma pessoa com depressão não tem vontade de nada, nem de fazer coisas das quais gosta. Daí a importância dos medicamentos. Assim que o paciente começar a se sentir melhor, já pode iniciar ou regressar a atividades que lhe dão prazer e com isso, gradativamente a redução ou mesmo suspensão das medicações.

Dicas para Combater a Depressão
  • Pratique atividade física regularmente;
  • Tente enfrentar e resolver os seus problemas de frente;
  • Não crie grandes expectativas;
  • Evite o isolamento e procure companhias agradáveis;
  • Extravase as suas emoções;
  • Reserve tempo para atividades que lhe dão prazer;
  • Aumente o consumo de alimentos que melhoram o humor, como cereais e grãos integrais, frutas vermelhas (morango, mirtilo, amora, framboesa, uva), salmão, castanhas e amêndoas;
  • Evite relacionamentos e amizades negativas;
  • Tenha as suas atividades e o seu tempo bem organizados;
  • Estabeleça metas e objetivos que não extrapolem a realidade;
  • Saiba dizer "não".

É muito importante manter o tratamento da depressão pelo tempo que for determinado pelo/a médico/a psiquiatra, mesmo que o paciente já se sinta melhor.

Interromper o tratamento por conta própria pode ter consequências muito negativas, podendo aumentar as chances de recaídas e de piorar o transtorno depressivo.

Qual é o tratamento para a Síndrome de Tourette?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento da Síndrome de Tourette pode incluir medicamentos para amenizar os sintomas e psicoterapia, como a terapia comportamental. O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida e fornecer um suporte para um desenvolvimento positivo do paciente.

Se os sintomas forem discretos, a Síndrome de Tourette pode não necessitar de tratamento. Cerca de 60% dos casos não necessitam de tratamento. Contudo, há casos em que os tiques podem incomodar muito a criança, sendo aconselhável tratar o distúrbio.

Também é preciso identificar a presença de outros transtornos psiquiátricos que podem estar associados à Síndrome, como deficit da atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtornos de ansiedade, entre outros.

Nesses casos, esses transtornos geralmente precisam de mais tratamento e atenção que os próprios tiques. Frequentemente os tiques diminuem ao se tratar os outros distúrbios associados.

O tratamento medicamentoso da Síndrome de Tourette é indicado quando os sintomas interferem na vida social, no trabalho ou nas atividades diárias do paciente, na maioria das vezes criança.

Existem diversos remédios que podem ser usados para tratar os tiques, como clonidina, flufenazina, pimozida e haloperidol. Porém, esses medicamentos podem causar diversos efeitos colaterais, como aumento de peso, sonolência, inquietude, raciocínio lento, sintomas depressivos, entre outros.

Portanto, cabe ao médico, juntamente com os pais, avaliar se os benefícios superam os efeitos indesejados da medicação.

Pacientes que apresentam apenas tiques motores focais podem ser tratados somente com injeções de botox nos músculos afetados.

No caso de não haver resposta ao tratamento medicamentoso ou se houver preferência por um tratamento não farmacológico, uma opção é a terapia comportamental.

Vale ressaltar que é essencial também a orientação dos pais e familiares e outras pessoas do convívio da criança, de modo a informar melhor sobre a doença e maneira de lidar com a doença e a pessoa acometida, evitando assim qualquer estigma relacionado a doença.

O médico responsável pelo diagnóstico e tratamento da Síndrome de Tourette é o psiquiatra pediátrico, que é o especialista em saúde mental de crianças e adolescentes.

Saiba mais em: O que é Síndrome de Tourette?

TDAH tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

TDAH não tem cura, mas tem tratamento.

Para tratar o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) são utilizados psicoterapia, psicopedagogia (crianças) e medicamentos estimulantes e antidepressivos.

Nas crianças, o tratamento do TDAH deve ser multidisciplinar devido às disfunções pedagógicas e comportamentais que podem estar associadas. Além das medicações, os pais e os professores devem receber orientações e para a criança são ensinadas técnicas específicas para reduzir as suas dificuldades no aprendizado.

A fonoaudiologia é recomendada em casos específicos, quando simultaneamente ao TDAH a criança apresenta também dislexia (dificuldade na leitura) ou disortografia (dificuldade no aprendizado da ortografia e regras gramaticais). Também pode ser necessário o acompanhamento com outros profissionais, como psicopedagogo e psicomotricista, dependendo das dificuldades apresentadas.

Os medicamentos já apresentam resultados positivos logo no início do seu uso, sendo necessário cuidado com as doses devido alta incidência de efeitos colaterais. O ideal é que seja iniciado com doses baixas e que o seu aumento seja lento e gradativo.

Os efeitos colaterais mais comuns são: irritabilidade, insônia, dor abdominal, tremores, falta de apetite e dor de cabeça. Contudo, essas reações são leves e ocorrem sobretudo no começo do tratamento.

A Terapia Cognitivo Comportamental é a técnica de psicoterapia mais usada para tratar o TDAH em adultos, com boa resposta no alívio dos sintomas. O método ajuda o paciente a desenvolver formas de lidar com as suas limitações.

Os medicamentos estimulantes ou antidepressivos são recomendados principalmente quando os sintomas provocam muito sofrimento ao indivíduo ou prejudicam gravemente a sua vida pessoal e profissional.

O primeiro passo para tratar o TDAH é reconhecer o problema. Muitas vezes as pessoas demoram a procurar ajuda devido ao preconceito que existe em relação aos transtornos mentais.

A criança com suspeita de TDAH deve ser avaliada por um médico pediatra, que a encaminhará para um especialista se suspeitar do transtorno. Já os adultos devem consultar um médico psiquiatra.

Saiba mais em: O que é TDAH e como é diagnosticado?

Desmaios, tontura e quando desmaia ronca e baba?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Pode ser uma crise convulsiva, um distúrbio metabólico, problemas psicológicos, entre outras causas.

São muitas as possibilidades que levam a um quadro clínico semelhante ao descrito, como citado acima. Porém, os problemas psicológicos devem ser a última opção a ser investigada, trata-se de um diagnóstico de exclusão.

As demais condições devem ser avaliadas por um médico clínico geral ou neurologista, através da coleta de mais informações, exame clínico, neurológico e exames complementares, de acordo com a suspeita diagnóstica.

Crise convulsiva

A crise convulsiva, ou crise de epilepsia, é caracterizada pela presença de abalos involuntários e ou rigidez, com perda da consciência nas crises generalizadas. Pode haver ainda salivação excessiva ("baba"), emissão de sons confusos ou roncos e perda de controle esfincteriano, com liberação de urina e ou fezes durante a crise.

A epilepsia é uma doença, que tem como sintoma principal as crises convulsivas. Geralmente diagnosticada na infância ou início da idade adulta, após a presença de mais de uma crise, sem causa aparente.

A confirmação da doença é feita através de avaliação clínica, exame neurofisiológico - eletroencefalograma (EEG), exames de imagem, para exclusão de outras causas e exames de sangue. Os resultados sendo compatíveis com a doença, confirma o diagnóstico, permitindo o início do tratamento específico com anticonvulsivantes.

Quando a primeira crise convulsiva acontece após os 18 anos de idade, sugere um problema secundário, como cistos cerebrais, tumores ou distúrbios metabólicos. Portanto nesses casos é fundamental uma avaliação mais abrangente.

Saiba mais em: O que fazer em caso de ataque epilético?

Contudo, não é só a epilepsia que gera crises convulsivas. Algumas doenças e desordens do organismo podem aumentar a excitabilidade cerebral, resultando em crises, como a hipóxia cerebral, hipoglicemia, estímulo luminoso ou estresse agudo.

Distúrbios metabólicos

Os distúrbios metabólicos graves, também podem desencadear quadro clínico semelhante, com perda da consciência, desmaios, até crises convulsivas verdadeiras. As alterações mais comuns são:

  • Hipóxia - redução de aporte de oxigênio para o cérebro, como nas crises de asma ou altitudes extremas;
  • Hipoglicemia - comum em diabéticos descompensados;
  • Hiperglicemia - diabéticos sem controle adequado, ou infecções graves;
  • Sepse - quadro de infecção generalizada;
  • Uremia - taxas elevadas de ureia no sangue, comum em paciente renal crônico com infecção ou sem o tratamento adequado;
  • Hipocalemia - níveis muito baixos de potássio, que pode acontecer em casos de vômitos intermitentes, desidratação ou uso crônico de diuréticos e outros medicamentos, assim como a
  • Hiponatremia - níveis de sódio muito baixos no sangue, embora nesses casos o quadro mais comum seja de confusão mental, a demora no tratamento pode levar a crise convulsiva.

Leia também: O que é a hipoglicemia?

Ansiedade

A crise de ansiedade é um quadro incontrolável, no qual pode evoluir para a crise de pânico, aonde o paciente desenvolve sintomas físicos e sinais evidentes de taquicardia, sudorese, mal-estar, "bolo" na garganta e dificuldade respiratória.

Algumas vezes ocorre uma descarga adrenérgica tão intensa no sangue, que resulta em desmaios, salivação excessiva e tremores, bastante semelhante a crises convulsivas.

Porém, para cada distúrbio existe um tratamento específico e diferente. Além disso, algumas das possíveis causas são graves e levam a risco de morte. Sendo assim, é necessário que seja definida a causa desse problema, e instituído o tratamento adequado.

Procure um médico neurologista para dar seguimento a essa investigação, diagnóstico e tratamento.