Sim. Apesar de não haver essa sinalização em bula, estudos de comparação entre anticonvulsivantes e evidências médicas apontam para a possibilidade desse efeito colateral, embora não seja comum, e a Fenitoína está descrita como um dos anticonvulsivantes com menor taxa deste efeito colateral.
Vale ressaltar que a impotência sexual geralmente está relacionada a diversos fatores, e por isso pode ser discutido o assunto com médico assistente para avaliar a melhor opção em cada caso.
Contudo, a epilepsia é uma doença muito grave se mal controlada, porque uma crise convulsiva coloca o paciente em risco de morte, e por vezes pessoas ao seu redor, por exemplo quando tem uma crise enquanto está dirigindo um veículo. Existem diversos tipos de anticonvulsivantes, o que facilita o ajuste de doses e medicamentos pelo médico assistente.
Um paciente portador de epilepsia pode viver uma vida natural desde que esteja em tratamento regular e com as devidas orientações. Pode dirigir, viajar e praticar atividades esportivas, até fazer uso de bebidas alcoólicas, se liberado pelo seu médico, o qual segue critérios bem definidos pela academia de neurologia e de epilepsia, entretanto, caso contrário, ele oferece riscos a si próprio e a terceiros.
Portanto NUNCA está indicado a interrupção de qualquer anticonvulsivante sem consultar seu médico assistente, ou sem fazer a retirada gradualmente da medicação, quando assim decidido.
A causa mais comum de crises convulsivas em portadores de epilepsia é exatamente o uso incorreto da medicação, seja esquecimento de uma dose ou demora em tomar a próxima dose.
Existem várias maneiras de tratar a impotência sexual sem que coloque a sua vida e de terceiros em risco, por isso não hesite em conversar com seu médico assistente, neurologista ou urologista, caso haja dúvidas sobre o seu medicamento antes de tomar qualquer decisão.
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Flora bacteriana são as bactérias boas que naturalmente estão presentes em alguns lugares do corpo, como na uretra. Estas bactérias não costumam ser detectadas no exame de urina. Por isso, quando o exame de urina diz que existe flora bacteriana discreta, essas bactérias geralmente são sinal de infecção.
Quando não são verificadas outras alterações no exame de urina além da flora bacteriana discreta (como a presença de leucócitos ou nitrito), isso pode indicar a contaminação da amostra de urina durante a coleta. Por isso, o exame deve ser repetido.
Alguns sintomas que podem existir junto com a alteração no exame, no caso de infecção urinária, são:
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Vontade constante de urinar;
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Sensação de peso na bexiga;
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Dor ou ardor ao urinar.
Além disso, a cor e o cheiro da urina também podem estar alterados, podendo até sair um pouco de sangue ao se limpar. A infecção pode ainda causar febre. Entretanto, em alguns casos, também pode não causar sintomas.
Causas comuns de infecção urinária nas mulheres são o uso de antibióticos ou de espermicidas, que pode levar a alterações na flora bacteriana vaginal e da uretra. A infecção urinária também é mais comum durante a gestação, a menopausa ou após a relação sexual. Nos homens, a infecção urinária é mais rara e, por isso, quando acontece repetidamente pode indicar malformações da uretra ou problemas na próstata.
O exame de urina é realizado principalmente para investigar a presença de infecções urinárias. Ele, inclusive, ajuda o médico a selecionar o melhor antibiótico para tratar a infecção.
Se quiser saber mais sobre a flora bacteriana, leia também:
Referências:
Imam TH. Infecções bacterianas do trato urinário. Manual MSD. Versão para profissionais de saúde.
Da Silva RC, de Assis ACS, Melo RS, dos Santos VR, Ventura CA. Infecções do trato urinário: achados laboratoriais de exames de urina em homens idosos no primeiro trimestre do ano de 2016 na cidade de Parnaíba - PI. Acta Biomed Brasiliensia. 2017; 8(2): 23-31.
O tempo de cura da gonorreia em um tratamento bem-sucedido é de 24 a 48 horas a partir do uso do antibiótico. A cura pode ser verificada ao realizar um exame de urina, sêmen ou de uma amostra coletada da uretra (no homem) ou da vagina (na mulher). Os sintomas normalmente desaparecem com o fim da infecção.
No caso de realizar um exame diferente (que investigue a presença de DNA da bactéria), o recomendado é realizá-lo no mínimo 10 dias após o uso do antibiótico. Antes desse prazo, o exame pode dar positivo mesmo quando a infecção já foi eliminada e a pessoa está curada.
O tratamento utilizado para gonorreia normalmente é uma dose única de antibiótico. No entanto, alguns casos de infecção podem não responder ao tratamento — a bactéria pode ser resistente ao antibiótico. Quando isso acontece, é preciso usar outro antibiótico para conseguir se curar. Outra situação em que é necessário tratar novamente é no caso de reinfecção, que acontece quando se tem novamente relações com um parceiro/a com gonorreia não tratada.
Leia também:
Referência:
Bachmann LH, Desmond RA, Stephens J, Hughes A, Hook EW. Duration of Persistence of Gonococcal DNA Detected by Ligase Chain Reaction in Men and Women following Recommended Therapy for Uncomplicated Gonorrhea. J Clinical Microbiology. 2002; 40(10): 3596–3601.
Os principais sinais e sintomas do câncer de bexiga são a presença de sangue na urina, dor ao urinar e vontade constante e urgente de urinar, mas é comum também a pessoa no momento da micção ter dificuldade para eliminar a urina.
Se o câncer de bexiga estiver numa fase mais avançada, pode haver dor na região da pelve, inchaço nos membros inferiores e sangramento retal.
O câncer de bexiga é o tumor maligno mais frequente do aparelho urinário. O tumor geralmente começa na mucosa que recobre a parede interna da bexiga e é superficial.
Contudo, se o câncer tiver início em camadas de células mais profundas da mucosa, o tumor pode atingir a camada muscular da bexiga e espalhar-se para órgãos vizinhos e gânglios linfáticos.
Se as células cancerosas chegarem à circulação sanguínea ou linfática, o câncer de bexiga pode atingir órgãos distantes da sua origem, uma condição grave conhecida como metástase.
O câncer de bexiga afeta principalmente homens com mais de 60 anos de idade. O hábito de fumar é o principal fator de risco para o desenvolvimento do tumor.
Vale lembrar que existem diversas doenças e condições que podem manifestar os mesmos sinais e sintomas do câncer de bexiga, com infecção urinária, alterações da próstata, entre outras.
Por isso, a presença dessas manifestações não significa propriamente que a pessoa esteja com a doença, mas é preciso investigar. Na presença desses sintomas, consulte um médico clínico geral, médico de família ou um urologista.
Leia também: Câncer de bexiga tem cura? Como é o tratamento?
O aparecimento de câimbras pode não ter relação conhecida com o fato de comer doces, porém uma alimentação inadequada, rica em carboidratos e açúcares e deficiente em sais minerais pode aumentar a retenção de líquidos, contribuindo para o aparecimento das câimbras. Algumas pessoas têm uma maior predisposição para terem câimbras sem que haja uma causa clara para isso.
Porém, existem algumas condições conhecidas que podem aumentar o risco para o aparecimento das câimbras como o calor intenso, que leva à desidratação e à perda de líquidos e sais minerais (magnésio, potássio e cálcio) através do suor; as temperaturas extremas de frio ou calor; os exercícios físicos intensos, principalmente nos casos de mau condicionamento físico, podem alterar reflexos nervosos estimulando à contratura muscular; a má circulação levando à má oxigenação muscular; a perda ou falta de magnésio, potássio e cálcio ocorrida devido à falhas na alimentação, ao uso de medicações ou à tratamentos.
As câimbras podem, ainda, ser mais frequentes em mulheres grávidas, pessoas com diabetes, com insuficiência renal, cirrose hepática, com alterações na tiroide ou no sistema nervoso, em idosos e usuários de medicamentos que causam a perda de magnésio, cálcio, sódio ou potássio.
Quando as câimbras forem frequentes, causarem muito desconforto, não melhorarem facilmente (média de 8 a 9 minutos em adultos e de 2 minutos em crianças) ou forem associadas à outras alterações como fraqueza muscular, inchaço (edema) ou vermelhidão no local deve-se procurar um médico clínico geral para avaliar e orientar o tratamento mais adequado.
Sim, câncer de bexiga tem cura, dependendo do tipo de tumor e do grau de evolução do mesmo. Quanto mais cedo a doença for identificada, maiores são as chances de cura.
O tratamento do câncer de bexiga pode incluir cirurgia, quimioterapia e ou imunoterapia. O tipo de procedimento cirúrgico e o uso ou não da quimioterapia ou imunoterapia vão depender sobretudo do estágio da doença e da idade do paciente.
CirurgiaSe o câncer estiver localizado superficialmente, a cirurgia remove apenas o tumor (Ressecção Transuretral Endoscópica - RTU). Em casos de câncer invasivo, ou seja, que invadiu a camada muscular da bexiga, pode ser necessário retirar parte da bexiga além dos órgãos vizinhos como método de prevenção de recidiva e metástases.
Quando o câncer de bexiga invade também órgãos vizinhos, como reto, próstata, útero e ovários, essa indicação de retirada dos órgãos e tratamento conjunto é quase unânime entre os serviços especializados.
Quimioterapia e ou ImunoterapiaA quimioterapia e/ou imunoterapia, podem ser indicadas após a ressecção do tumor, caso o estudo do tumor aponte para um maior risco de recidiva.
Ou a quimioterapia também pode ser indicada nos casos de tumores mais infiltrativos, agressivos, como tratamento conjunto, visando aumentar a sobrevida do paciente em até 85% nos próximos 5 a 10 anos.
Se houver metástases, continua indicada, porém a sobrevida estimada é menor.
Tipos de câncer de bexigaExistem 3 tipos de câncer de bexiga:
- Superficial: quando acomete apenas a camada mais superficial da bexiga, e raramente provoca metástase.
- Infiltrante: quando alcança camadas mais profundas da parede da bexiga e ainda com maior risco de causar metástases.
- Metastático: quando já existem metástases (o tumor atingiu outros órgãos próximos ou não da bexiga).
O câncer de bexiga afeta principalmente homens com mais de 60 anos de idade.
O hábito de fumar é o principal fator de risco para o desenvolvimento do tumor.
O/A médico responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento nesses casos é o/a urologista.
Saiba mais em: Quais os sintomas do câncer de bexiga?
A vontade de urinar toda hora pode ser um sinal de gravidez. Porém, ela também pode estar presente quando a pessoa tem diabetes ou infecção urinária, por exemplo.
Há outros sinais frequentes que podem levar à suspeita de gravidez. Além do atraso menstrual e da vontade de urinar com mais frequência, você pode perceber:
- Aumento e maior sensibilidade nos seios
- Maior cansaço e sonolência
- Náusea com ou sem vômito
Esses e outros sinais aparecem devido às grandes mudanças no corpo da mulher durante toda a gravidez. Nos rins, as alterações estruturais e funcionais acontecem já no início da gestação. Além da vontade de urinar toda hora, essas alterações podem ser percebidas por:
- Maior volume de urina: a bexiga demora mais a esvaziar quando vai ao banheiro
- Urina mais clara: ela está mais diluída (tem mais água)
Essas modificações são normais. Elas podem ser percebidas já no início da gravidez porque os rins começam a receber mais sangue e a filtrá-lo mais rapidamente. São mais perceptíveis perto da 12.ª semana de gestação.
Para saber se está grávida, você pode fazer um teste rápido, comprado na farmácia. Só vai precisar colher um pouco de urina ao acordar.
Quando a gestação já está mais adiantada, a vontade de urinar aumenta porque o útero está crescendo e deixando menos espaço para a bexiga. Isso pode trazer o incômodo de precisar acordar durante à noite para urinar, mas também é normal. Para tentar evitar as idas noturnas ao banheiro, beba menos água ao fim do dia.
Como identificar as outras causas para a vontade de urinar toda horaNa infecção urinária, além da vontade de urinar toda hora, você pode sentir dor para urinar. A urina pode ter sangue (você pode perceber a presença de sangue ao se limpar após urinar). Já quem tem diabetes também sente muita sede e bebe muita água. Se suspeita que pode estar com infecção urinária ou com diabetes, procure um médico de família ou clínico geral.
Para saber mais, leia também:
Vontade de urinar toda hora, o que pode ser e o que posso fazer?
Com quantos dias aparecem os primeiros sintomas de gravidez?
Referências:
UpToDate. Maternal adaptations to pregnancy: Renal and urinary tract physiology
UpToDate. Clinical manifestations and diagnosis of early pregnancy
A presença de hemoglobina na urina, indica que existe sangue na amostra de urina analisada.
A presença de sangue na urina geralmente indica que existe alguma inflamação ou infecção no sistema urinário, como:
- Infecção urinária: cistite, pielonefrite;
- Doenças da próstata: prostatite, hipertrofia benigna da próstata;
- Cálculos urinários;
- Doenças glomerulares;
- Tumores.
É importante lembrar que o exame de urina deve sempre ser avaliado pelo médico que o solicitou. O médico irá relacionar o resultado com os sintomas apresentados e assim chegar no diagnóstico, indicando o tratamento adequado.
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