Para melhor compreender a diferença entre atrofia, distrofia e hipertrofia é preciso conhecer o que significa cada uma dessas alterações celulares:
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Atrofia (hipotrofia): Diminuição do tamanho da célula. Quando um número suficiente de células passa por essa adaptação, ou redução de tamanho, todo o órgão ou tecido também diminui de tamanho.
- Exemplo: Um bom exemplo de atrofia pode ser observado após tirar o gesso de um braço ou de uma perna: o membro fica "mais fino" devido à redução do volume muscular (atrofia).
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Causas:
- Compressão do órgão ou tecido afetado.
- Envelhecimento;
- Perda de estímulos hormonais;
- Má nutrição;
- Redução do aporte sanguíneo;
- Perda da inervação;
- Diminuição da carga de trabalho, ou de exercícios;
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Hipertrofia: Aumento do tamanho das células, com consequente aumento do órgão ou tecido. Trata-se de uma resposta adaptativa da célula a estímulos mecânicos ou hormonais.
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Exemplos:
- Hipertrofia muscular: Aumento do tamanho do músculo, cujas células tiveram que se adaptar para poderem suportar uma maior carga de trabalho;
- Hipertrofia do miocárdio (músculo cardíaco): Pode ocorrer em pessoas com pressão alta, pois o coração bombeia o sangue com mais força para a artéria aorta;
- Hipertrofia de hepatócitos (células do fígado): O uso de medicamentos barbitúricos pode provocar um aumento das células hepáticas.
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Causas:
- Maior demanda funcional;
- Estimulação hormonal (por exemplo, uso de testosterona na forma de anabolizantes para ganhar massa muscular).
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Exemplos:
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Distrofia: Qualquer distúrbio na formação da célula que afeta o seu desenvolvimento e crescimento. O termo é bastante abrangente, sendo largamente usado para designar processos regressivos ou degenerativos.
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Exemplo:
- Distrofia muscular. O termo refere-se a várias doenças genéticas que provocam perda de força progressiva e degeneração dos músculos esqueléticos. Todos os tipos de distrofia muscular pioram progressivamente, à medida que os músculos se degeneram e enfraquecem;
- Causas: Grande parte das distrofias tem origem genética.
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Exemplo:
Portanto, atrofia, distrofia e hipertrofia são alterações ou adaptações que a célula pode sofrer quando submetida a estímulos fisiológicos ou patológicos. Muitas vezes tais alterações são necessárias para a própria sobrevivência da célula.
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O tratamento para triglicerídeos altos consiste principalmente de mudanças no estilo de vida, como mudanças na dieta, prática de exercícios físicos e perda de peso. Tais medidas incluem:
- Atingir e se manter no seu peso adequado;
- Ingerir alimentos com baixo teor de gordura saturada, trans e colesterol;
- Aumentar o consumo de fibras alimentares pode reduzir em até 20% os níveis de triglicerídeos;
- Praticar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia;
- Não fumar;
- Restringir o consumo de bebidas alcoólicas;
- Reduzir a ingestão de carboidratos, principalmente açúcar branco e doces.
Muitas pessoas com triglicerídeos elevados têm doenças de base ou desordens genéticas, como diabetes e obesidade, o que torna fundamental manter essas doenças/desordens sob controle.
Se as mudanças no estilo de vida não forem suficientes para baixar os triglicerídeos elevados, o médico poderá prescrever medicamentos como o gemfibrozil, que atua sobre os triglicerídeos e ao mesmo tempo também aumenta os níveis de colesterol HDL, o chamado “colesterol bom”.
O tratamento para triglicerídeos altos pode ser prescrito pelo/a clínico/a geral, médico/a de família, endocrinologista ou cardiologista.
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É possível saber o tipo sanguíneo através de exame de sangue (tipagem sanguínea), doação de sangue ou ainda consultando exames anteriores que tenham essa informação, como o teste de tipagem sanguínea do recém-nascido, realizado juntamente com o teste do pezinho.
1. Exame de tipagem sanguíneaO exame de sangue para determinar o tipo sanguíneo é chamado de tipagem sanguínea. Para realizar o teste, basta dirigir-se a um hospital ou laboratório de análises clínicas que faça esse tipo de exame. O valor varia entre R$ 10,00 e R$ 25,00.
Também é possível realizar o exame de tipagem sanguínea gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O teste normalmente é solicitado para as gestantes durante o pré-natal. Contudo, qualquer pessoa pode fazer o exame, inclusive crianças, mas antes é necessário passar por uma consulta médica em uma Unidade Básica de Saúde.
Não é necessária nenhuma preparação para fazer o exame de tipagem sanguínea. A coleta de sangue pode ser feita por ordem de chegada ou agendada por telefone ou pessoalmente, dependendo do local.
2. Doação de sangueUma outra maneira de descobrir o tipo sanguíneo é doar sangue. A doação é gratuita e pode ser feita em unidades de coleta de sangue, como hemocentros e centros de hematologia. Para doar sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar mais de 50 kg.
Além disso, é preciso apresentar um documento original com foto expedido por órgão oficial, como RG, carteira de habilitação, carteira de trabalho, entre outros. Pessoas com menos de 18 anos precisam de autorização por escrito dos responsáveis para poder doar sangue.
Em geral, o doador recebe um cartão ou uma carteirinha em que consta o seu tipo de sangue. Caso não tenha esse documento, ligue para o local e confirme se eles têm o seu cadastro com a informação sobre o tipo sanguíneo.
Indivíduos com febre, gripe, resfriado ou que tiveram diarreia recentemente, bem como gestantes e mulheres no pós-parto não podem doar sangue temporariamente. Em algumas situações específicas, o impedimento da doação é definitivo. São elas:
- Ter tido hepatite depois dos 11 anos de idade;
- Ter hepatite B, hepatite C, HIV/AIDS, doença de Chagas e doenças causadas pelo vírus HTLV I e II;
- Usar drogas injetáveis;
- Ter tido malária.
Existem ainda outras condições que impedem temporariamente a doação de sangue. Por isso, antes de se dirigir ao local, é recomendável ligar e confirmar se cumpre os requisitos para ser doador.
3. Resultado da tipagem sanguínea do recém-nascidoO teste de tipagem sanguínea é um dos exames realizados no recém-nascido logo após o nascimento e serve especificamente para determinar o tipo sanguíneo do bebê. A amostra de sangue usada para o teste é a mesma usada para o teste do pezinho.
O resultado do exame de tipagem sanguínea feito no recém-nascido fica registrado na maternidade, no prontuário do recém-nascido. Além disso, é entregue uma caderneta da criança com o resultado do exame. Assim, se a pessoa perder o exame, tem como verificar na maternidade o resultado.
Quais são os tipos sanguíneos?Os tipos sanguíneos são determinados pelo tipo de antígeno que os glóbulos vermelhos do sangue têm na sua superfície. Os antígenos são substâncias que ajudam o corpo a diferenciar entre suas próprias células e as que são estranhas ou potencialmente perigosas, desencadeando uma resposta imune no organismo. Existem 4 grandes grupos de tipo sanguíneo: A, B, AB e O. Cada grupo caracteriza-se pela presença de antígenos específicos:
- Sangue tipo A possui o antígeno A;
- Sangue tipo B tem o antígeno B;
- Sangue tipo AB possui os antígenos A e B;
- Sangue tipo O não possui o antígeno A nem B.
Contudo, para definir o tipo sanguíneo, é necessário também identificar a presença ou ausência do fator Rh:
- Rh positivo: pessoas apresentam antígenos Rh na superfície dos glóbulos vermelhos possuem sangue Rh positivo (+);
- Rh negativo: pessoas que não têm antígenos Rh na superfície dos glóbulos vermelhos possuem sangue Rh negativo (-).
Ao incluir o fator Rh, os 8 tipos sanguíneos mais prevalentes podem ser identificados: A+, A-, B+, B-, AB+, AB-, O+ e O-.
Como saber se posso doar ou receber sangue pelo meu tipo sanguíneo?Tipo sanguíneo O: indivíduos tipo O podem doar sangue a qualquer pessoa, porque seu sangue não possui antígenos. Por isso, o tipo sanguíneo O é chamado de “doador universal”, pois pode doar sangue para os tipos A, B, AB e O. No entanto, eles só podem receber sangue tipo O, já que um sangue com qualquer antígeno (A ou B) é reconhecido como estranho pelo organismo.
Embora o tipo O- tenha sido considerado o doador universal, pesquisas mais recentes sugerem que anticorpos adicionais às vezes estão presentes no sangue e podem causar reações graves durante uma transfusão.
Tipo sanguíneo A: pessoas com sangue tipo A podem doar para indivíduos do tipo A e do tipo AB. Podem receber apenas sangue tipo A e tipo O.
Tipo sanguíneo B: pessoas do tipo sanguíneo B podem doar sangue para quem tem sangue tipo B e tipo AB. Podem receber sangue apenas dos tipos B e do tipo O.
Tipo sanguíneo AB: indivíduos do tipo AB podem doar sangue apenas para outros indivíduos do grupo AB. Podem receber qualquer tipo de sangue (A, B, AB e O). Por isso, o tipo sanguíneo AB é chamado de “receptor universal”.
Uma vez que os tipos sanguíneos são ainda organizados pelo fator Rh, é fundamental também saber se você é Rh positivo ou Rh negativo.
Rh positivo: pessoas com sangue Rh positivo podem receber sangue Rh positivo e Rh negativo.
Rh-negativo: pessoas com sangue Rh negativo podem receber apenas sangue Rh negativo.
Por exemplo: quem tem tipo sanguíneo B+ só pode doar sangue para pessoas com sangue dos tipos B+ e AB+. Por outro lado, alguém com sangue B- pode doar para quem tem sangue tipo B-, B+, AB- e AB+.
Quais são os tipos sanguíneos mais comuns e mais raros?No Brasil, cerca de 90% da população tem tipo sanguíneo A e O. Os grupos sanguíneos B e AB são mais raros. Na Índia e no Japão, por outro lado, o tipo sanguíneo mais comum é o B.
Por que é importante saber meu tipo sanguíneo?A tipagem sanguínea é especialmente importante para mulheres grávidas. Se a mãe for Rh- e o pai for Rh+, a criança provavelmente será Rh+. Nesses casos, a mãe precisa receber um medicamento específico. Este medicamento impede o corpo da mulher de formar anticorpos que podem atacar as células sanguíneas do bebê
Nem todos os tipos de sangue são compatíveis, por isso é importante saber o seu tipo de sangue. Receber sangue incompatível com o seu tipo sanguíneo pode desencadear uma resposta imune perigosa, que pode levar à morte. Isso porque o sistema imunológico irá atacar e destruir os glóbulos vermelhos que formam esse sangue.
Para mais informações sobre como saber o seu tipo sanguíneo, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
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Não existem evidências científicas de que os alimentos reimosos (ou remosos), prejudiquem a cicatrização. Os alimentos popularmente chamados de reimosos são, em geral, alimentos com grande concentração de gordura e por isso de difícil digestão.
Esse excesso de gordura pode provocar dor de estômago, diarreia ou intoxicações, mas não vai prejudicar a cicatrização. Trata-se de uma crença popular.
Porém, existem alguns alimentos, como os crustáceos (camarão, caranguejo, lagosta) que produzem substâncias inflamatórias e que podem, por essa razão, retardar ou prejudicar a cicatrização e terem originado a crença.
A cicatrização não está propriamente relacionada ao tipo de alimento que o paciente come, mas a um conjunto de cuidados junto a alimentação, como o repouso recomendado, medicamentos prescritos e características do próprio organismo.
Isso significa que para produzir as células necessárias para a cicatrização, o corpo precisa das substâncias necessárias para o efeito, como proteínas, líquidos e calorias e estar saudável para concluir o processo de forma eficaz. Os alimentos considerados reimosos, não interferem na formação do novo tecido.
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O teste até pode estar errado, mas o mais provável é que esteja certo e você esteja com uma ameaça de aborto ou um aborto em curso, precisa procurar um ginecologista ou um serviço de emergência que atenda gestantes.
A pessoa que está com diarreia deve preocupar-se em aumentar a hidratação, evitar comidas gordurosas e comer em pequenas quantidades. Em alguns casos de diarreia, pode ser necessário tomar soro por via venosa.
Com o aumento da frequência das evacuações, a pessoa perde muito líquido e pode ficar desidratada.
Por isso, quem está com diarreia deve tomar o soro de reidratação oferecido gratuitamente nas unidades de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) ou vendido nas farmácias.
Deve-se evitar tomar remédios que cortam a diarreia. Antibióticos são indicados apenas em raros casos e com prescrição médica.
O que comer em caso de diarreia?As comidas gordurosas e derivados de leite devem ser evitados até o funcionamento do intestino voltar ao normal.
Uma boa opção de alimentos pode ser: batata, arroz, macarrão, aveia, bolacha de água e sal, banana e sopa de legumes. Cozinhe os ovos antes de comer e evite comer carne crua.
Frutas, saladas, alimentos fritos, embutidos e carnes gordurosas devem ser evitados, assim como leite, café, sucos de frutas e bebidas alcoólicas.
É importante sempre lavar as mãos com água e sabão após as evacuações e antes das refeições, bem como lavar frutas e legumes antes de comer.
Há algum remédio caseiro para diarreia?Quem está com diarreia deve tomar o soro de reidratação oferecido gratuitamente nas unidades de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) ou vendido nas farmácias.
Porém, até adquirir o soro, existe a opção de fazer um soro caseiro, pois é uma forma de hidratar e repor os sais minerais perdidos com a diarreia.
Como fazer soro caseiro para diarreia1. Adicione 2 colheres (sopa) de açúcar e 1 colher (café) de sal em 1 litro de água filtrada ou fervida. 2. Misture bem; 3. Beba 1 copo de soro caseiro (250 ml) de soro caseiro sempre após as evacuações.
Caso a diarreia se prolongue mais de 2 dias com febre ou presença de sangue nas fezes, procure um serviço de saúde.
Saiba mais em:
Tremer durante o sono pode estar relacionado a movimentos independentes da nossa vontade, que ocorrem geralmente no início do sono e são acompanhados de sonhos de queda ou susto, que são normais.
Alguns problemas que podem causar tremores e movimentos noturnos:
- Síndrome das pernas inquietas, que é a movimentação das pernas independentemente da vontade da pessoa;
- Malária;
- Febre noturna com calafrios e tremores que pode se manifestar na presença de infecções, como gripes e infecções urinárias.
O clínico geral poderá ajudar a identificar o problema, solicitar exames para determinar o diagnóstico e encaminhar ao especialista, se for necessário.
Saiba mais em: O que é a síndrome das pernas inquietas?
Sim. A mulher pode doar sangue mesmo estando menstruada.
A menstruação não é impedimento para doação de sangue.
A perda de sangue que ocorre durante a menstruação é uma perda prevista pelo corpo da mulher e seu organismo está adaptado a fazer a reposição necessária.
Em cada doação de sangue são coletados em torno de 450 mL de sangue, o que corresponde menos de 10% do total de volume sanguíneo. Essas células sanguíneas doadas são repostas pelo organismo ao longo do tempo e não fará falta no desempenho das funções metabólicas da pessoa que doou.
Por isso, a doação de sangue durante o período menstrual não apresenta nenhum risco à saúde da mulher.
A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade e tem peso acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.