Depende.
- Se vomitou em menos de 30 minutos depois de tomar o remédio, deve tomar o medicamento novamente.
- Se o vômito ocorreu passados mais de 30 minutos após tomar o remédio, não precisa tomar uma nova dose.
Isso vale para qualquer tipo de medicamento, desde pílula anticoncepcional a medicamentos para bebês. No caso de ser um antitérmico, pode-se esperar uma hora para verificar se a temperatura não baixa e tomar novamente, se necessário.
Crianças ou bebês que vomitam persistentemente depois de tomar o medicamento podem estar com alguma intolerância ao remédio. Se isso ocorrer, o/a médico/a pediatra deve ser contactado/a.
Na dúvida se deve ou não tomar o medicamento novamente, leia a bula do medicamento e fale com o/a seu/sua médico/a para evitar uma sobredosagem.
O anticoncepcional injetável pode causar irregularidade menstrual e é provavelmente por isso que sua menstruação vem por pouco tempo e vai embora.
Os anticoncepcionais injetáveis, principalmente os trimestrais (toma 1 injeção a cada 3 meses), causam sangramentos irregulares com mais frequência e isso muda o padrão da sua menstruação comparado com o período anterior em que usava a injeção.
Além disso, o anticoncepcional injetável trimestral provoca uma importante atrofia do endométrio (camada interna do útero), que pode causar ausência de menstruação (amenorreia), sendo esse o seu principal efeito colateral.
Todos essas alterações no padrão da menstruação são normais e esperados da injeção anticoncepcional. Mesmo com essas alterações o efeito anticoncepcional continua ativo e, por isso, você deve continuar o uso correto da medicação como indicado e no dia marcado.
Caso você queira, pode passar por uma consulta com o/a seu/sua médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação de outras possíveis causas dessa alteração menstrual.
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Dúvidas sobre anticoncepcional injetável
Idealmente, não se deve misturar bebidas alcoólicas com antibióticos, durante todo o curso do tratamento. O uso conjunto, reduz o efeito da medicação, comprometendo o resultado do tratamento, além de aumentar o risco de complicações, como a hepatite medicamentosa.
Quanto tempo depois de parar de tomar antibiótico posso beber?Após o término do tratamento com antibiótico, no dia seguinte já pode fazer uso de bebidas alcoólicas, com algumas exceções. O uso de Benzetacil® representa uma das exceções, pois esse antibiótico age por aproximadamente 30 dias corridos. Sendo assim, para esse caso, o consumo de bebidas está recomendado apenas após 30 dias da injeção.
Para a Azitromicina®, Amoxacilina®, Cefalexina®, entre outros, pode ser consumido bebidas alcoólicas logo no dia seguinte do término do tratamento, sem maiores complicações.
Uma cerveja (ou taça de vinho) corta o efeito de antibiótico?Doses pequenas, como uma lata de cerveja ou uma taça de vinho, não são totalmente contraindicadas, podendo ser consumidas horas após o uso do antibiótico. Não existe um tempo determinado ou número de horas para esse consumo, o recomendado é mesmo que seja uma dose pequena por dia.
Doses maiores do que uma lata ou uma taça de vinho, não estão recomendadas, principalmente pelos riscos e sobrecarga no fígado, que essa mistura pode causar.
Qual o risco de tomar antibiótico com bebida alcoólica?Tanto o antibiótico, quanto as bebidas alcoólicas, são metabolizados no fígado. O uso conjunto, reduz o efeito da medicação, comprometendo o resultado do tratamento, além de aumentar o risco de complicações, como a hepatite medicamentosa.
A bebida alcoólica é capaz de inibir o hormônio antidiurético, levando a um aumento da frequência e volume de urina, por onde o antibiótico é eliminado. Assim, a medicação dura menos tempo no sangue, reduzindo seu efeito contra a bactéria ou infecção em tratamento.
Ainda, alguns tipos específicos de antibióticos muito utilizados no nosso meio, como por exemplo o Metronidazol (Flagyl®) e o Trimetoprim-sulfametoxazol (Bactrim®), quando combinados a bebidas alcoólicas, causam efeitos colaterais desagradáveis, como fortes dores de cabeça, náuseas, vômitos, palpitações e queda da pressão arterial.
Portanto, o mais adequado é mais aguardar o término do tratamento para tomar bebidas alcoólicas.
Não só a bebida alcoólica, mas alguns alimentos podem interferir na ação e eficácia dos antibióticos. Procure evitar lacticínios e tome seu antibiótico sempre com água.
Saiba mais: Existe alguma comida que corta o efeito do antibiótico?
Álcool e medicamentosAlém dos antibióticos, o consumo de bebidas alcoólicas de forma regular ou exagerada, interfere na ação de outros medicamentos, como os antidepressivos, calmantes, anti-hipertensivos e relaxantes musculares. Por vezes potencializa a sua ação, aumentando os efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e tontura, o que gera um risco maior de quedas e intolerância ao medicamento.
O consumo de álcool aumenta também a concentração de açúcar no sangue, o que para pacientes diabéticos descompensa é bastante perigoso e prejudicial. Interfere na pressão arterial dependendo da medicação em uso e na concentração de gordura no sangue.
Os anticonvulsivantes, tratamento para epilepsia tem sua ação reduzida na maioria das vezes, com o consumo de bebidas alcoólicas, colocando em risco a vida do paciente. Pois, com a redução da eficácia dos medicamentos, aumenta o risco de novas crises convulsivas.
Para maiores esclarecimentos, procure seu médico clínico geral ou médico da família.
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Alguns dos remédios que podem ser usados para cólicas menstruais são:
- Ibuprofeno (Buscofem®);
- Ácido Mefenâmico (Ponstan®);
- Escopolamina (Buscopan®);
- Cloridrato de Papaverina (Atroveran®).
O Ibuprofeno e o Ácido Mefenâmico são medicamentos anti-inflamatórios que também trabalham no alívio da dor da cólica menstrual.
Já a Escopolamina e o Cloridrato de Papaverina são remédios antiespasmódicos. O Atroveran® também tem ação analgésica.
O uso de medicamentos anticoncepcionais hormonais, seja em pílula, injeção, DIU (hormonal), anel vaginal ou adesivo transdérmico, também pode aliviar as cólicas menstruais e diminuir o fluxo menstrual.
Leia também: Como aliviar cólica menstrual?; Existem tratamentos naturais para cólicas menstruais?
É normal sentir cólica menstrual forte?Cólicas menstruais fortes e persistentes podem ou não serem normais, isto porque tanto podem ser causadas por doenças ginecológicas, quanto podem ser decorrentes do próprio funcionamento normal do útero durante o período menstrual.
A cólica menstrual quando é causada por doenças é chamada de dismenorreia secundária, e pode piorar com a idade. Geralmente, a dor desse tipo de cólica menstrual é severa e persiste durante todos os dias do período, além de estar associada a outros sintomas, como dor durante a relação sexual e sangramento menstrual prolongado. Pode ser causada por problemas como endometriose, pólipos uterinos, doença inflamatória pélvica, leiomioma uterino, entre outros.
Por outro lado, a cólica menstrual típica do período menstrual, que não está relacionada com doenças, é chamada pelos médicos de dismenorreia primária. Pode começar horas antes, ou logo no início do fluxo menstrual, e durar algumas horas ou dias. Com o passar da idade, a dismenorreia primária tende a ser menos frequente.
De qualquer forma, casos de cólica menstrual muito forte e persistente devem ser avaliados pelo médico de família ou ginecologista, para que seja feito o diagnóstico mais adequado e decidido qual o melhor tratamento a seguir, seja através de medicamentos ou mesmo de procedimentos.
Sim. Se você está tomando a pílula em um horário que não é conveniente, você pode fazer a mudança para outro horário. Essa mudança pode ser feita de um dia para o outro, por exemplo, se o seu horário era às 14:00 e passa a ser às 22:00, você deve tomar 1 pílula no horário das 14:00 e, no dia seguinte, tomar 1 pílula já no horário novo às 22:00, respeitando sempre 1 pílula por dia, todos os dias.
O importante é, após realizar a troca de horário, manter esse novo horário para os próximos comprimidos e não realizar trocas com muita frequência.
A pílula anticoncepcional deve ser tomada 1 por dia sempre no mesmo horário para evitar sangramentos de escapes e falha no método anticoncepcional.
Se você deseja mudar de método anticoncepcional procure o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para melhor lhe orientar sobre as opções disponíveis e a melhor alternativa no seu caso.
Sim. A exceção é feita para crianças.
Apesar de não haver interação medicamentosa entre essas medicações, não há necessidade de tomar em simultâneo o paracetamol e o ibuprofeno.
O paracetamol é um analgésico comumente usado para combater febre e dores e pode ser tomado esporadicamente ou durante o período em que apresentar os sintomas.
O ibuprofeno é um anti inflamatório indicado para tratar doenças inflamatórias e reumáticas, febre, dor e cólica menstrual num período limitado do tratamento em torno de 5 a 7 dias.
As duas medicações são bem eficazes usadas separadamente.
Em crianças, pode haver uma sobrecarga no fígado e causar dano ao órgão.
Procure tomar adequadamente apenas as medicações prescritas pelo seu médico.
Depende. Algumas pessoas com pressão alta podem tomar Viagra, enquanto outras não.
Quem tem pressão alta e quer fazer uso do Viagra deve consultar o/a médico/a que está em acompanhamento clínico para uma avaliação inicial e a liberação para o uso.
Aqueles com pressão alta e que tomam remédios da classe Nitratos, não podem tomar Viagra.
Isso porque os nitratos presentes nos medicamentos para pressão alta são vasodilatadores, ou seja, relaxam os vasos sanguíneos para reduzir a pressão arterial e o Viagra pode potencializar muito esse efeito hipotensor, podendo causar quedas acentuadas da pressão arterial, desmaios e até isquemia cardíaca (infarto).
No entanto, há estudos que indicam que, o paciente que esteja tomando medicamentos sem nitrato e esteja com a pressão arterial controlada, pode fazer uso do Viagra.
Regra geral, recomenda-se que pacientes com pressão alta não controlada ou que usam dois ou mais medicamentos anti-hipertensivos, sejam avaliados pelo/a médico/a cardiologista antes de tomar Viagra.
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Os principais efeitos colaterais da losartana podem ser:
- Diarreia;
- Dor no peito;
- Tosse;
- Hipoglicemia;
- Anemia;
- Fadiga e cansaço;
- Queda da pressão;
- Tontura.
Outros efeitos colaterais podem aparecer, mas são menos comuns:
- Náusea;
- Dor abdominal;
- Congestão nasal;
- Ganho de peso;
- Infecções;
- Gastrite.
Na presença de algum efeito colateral, a pessoa deve comunicar ao/à médico/a. Esses efeitos colaterais podem ser provisórios a depender de cada caso. É importante relatar a presença desses efeitos para que o/a médico/a possa avaliar uma possível troca de medicação ou mudança na dosagem.
Use medicações apenas com a receita médica e na dosagem devidamente indicada.
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