Não.
Amoxicilina e ibuprofeno não interferem na ação do anticoncepcional.
Quem faz uso de algum anticoncepcional e precisa tomar amoxicilina ou ibuprofeno, pode tomar normalmente como foi prescrito pelo/a profissional de saúde.
A amoxicilina e o ibuprofeno não interferem na ação do anticoncepcional e não diminuem sua eficácia.
Ao utilizar o antibiótico e o anti-inflamatório, a mulher deve continuar o uso habitual do anticoncepcional: 1 comprimido por dia, no mesmo horário.
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O canabidiol é um composto químico encontrado na planta Cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha, que, de acordo com estudos científicos, pode ser utilizado no tratamento de doenças e sintomas: epilepsia, dores crônicas de origem oncológica ou neuropática, espasticidade causada pela esclerose múltipla, náuseas e vômitos causados pela quimioterapia, inapetência, entre outros.
O canabidiol tem um amplo leque de ações, que provoca alguns efeitos benéficos, como:
- Causa um relaxamento muscular, contribuindo assim para alívio da espasticidade;
- Possui efeitos ansiolíticos e euforizantes, o que ajuda em casos de ansiedade e depressão;
- Provoca analgesia, inclusive para dor neuropática e oncológica de difícil tratamento;
- Diminui a percepção da dor, levando a um aumento da tolerância à dor ;
- Possui ação anti convulsivante;
- Estimula o apetite;
- Diminui a pressão intraocular, o que pode ser útil em alguns casos de glaucoma;
- Tem ação antiemética, atuando contra náuseas e vômitos;
- Reduz a saliva em pacientes.
Muitos desses efeitos ainda estão sendo melhor estudados para que seja possível garantir a eficácia e a segurança do uso do canabidiol no uso de diferentes doenças;
Uma pesquisa de 2017 mostrou a eficácia do uso do canabidiol no tratamento de crianças com epilepsia associada às Síndromes de Drevet e Lennox-Gastaut, com considerável redução das convulsões.
No Brasil, o Conselho Federal de Medicina, através da Resolução CFM Nº 2.113/2014, publicada no Diário Oficial da União de 16 de dezembro de 2014, seção I, p. 183, aprovou o uso compassivo do canabidiol para o tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes resistentes aos tratamentos convencionais. No exterior, já existem medicamentos que utilizam o canabidiol há mais tempo.
O canabidiol é um dos 80 componentes canabinoides presentes na Cannabis sativa e pode ser isolado ou sintetizado através de métodos laboratoriais seguros e confiáveis. É preciso deixar claro que o canabidiol não produz os efeitos psicológicos e cognitivos característicos do 9-Tetraidrocanabinol (9-THC).
Contudo, o uso do canabidiol está restrito apenas às situações em que os medicamentos já conhecidos não apresentam resultados satisfatórios (uso compassivo, excepcional). O composto ainda não está registrado oficialmente como medicação, no Brasil.
Os riscos da anestesia geral são bastante baixos e a ocorrência de complicações que podem levar à morte são extremamente raras (cerca de 4 em cada 1 milhão de pacientes sem doenças graves).
As reações e efeitos colaterais mais comuns de uma anestesia geral são:
- Náuseas e vômitos: Podem ocorrer depois do paciente acordar, são frequentes, mas facilmente tratáveis.
- Dificuldade de concentração e memorização: Podem se manifestar nos dias seguintes a anestesia e desaparecem espontaneamente.
Apesar de serem muito raras, podem ocorrer complicações mais graves, como:
- Queda acentuada da pressão arterial;
- Convulsões;
- Parada cardíaca;
- Paralisia residual: É causada pelo relaxante muscular usado na anestesia geral e caracteriza-se por uma incapacidade de inspirar profundamente e tossir, além de dificuldade de deglutição (engolir). Tal condição pode obstruir as vias aéreas superiores, causar pneumonia e até levar à morte.
É importante lembrar que os riscos estão muitas vezes relacionados com o estado de saúde da pessoa, doenças pré-existentes (diabetes, problemas cardíacos e respiratórios, alergias) e a própria complexidade da cirurgia.
Veja também: Quem tem problemas cardíacos pode tomar anestesia geral?
Quando ocorre alguma complicação durante uma anestesia geral, raramente a culpa é especificamente da anestesia, mas sim de todo um conjunto de fatores.
O que pode aumentar os riscos da anestesia geral?- História anterior de choque anafilático;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Alergia a medicamentos e alimentos;
- Consumo habitual de álcool;
- Medicamentos;
- Uso de drogas ilícitas;
- Apneia do sono.
Em pacientes saudáveis ou sem doenças graves, as chances de ocorrer um evento grave durante uma cirurgia por causa da anestesia é muito pequena.
Desde que aplicada por profissionais bem capacitados, a anestesia geral é muito segura, pois com todos os equipamentos disponíveis atualmente é possível manter o controle sobre as funções vitais do paciente e agir rapidamente caso ocorra algum problema.
Além disso, a qualidade dos medicamentos atuais diminui muito os efeitos indesejados de uma anestesia geral.
Contudo, a avaliação pré-anestésica com o médico anestesista é muito importante para evitar complicações, pois detecta possíveis fatores de risco associados ao paciente, permitindo prepará-lo da melhor maneira para a cirurgia.
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O anticoncepcional injetável pode ser aplicado no braço.
O anticoncepcional injetável deve ser aplicado em região intramuscular profunda, ou seja, pode ser aplicado na nádega (músculo glúteo) ou no braço (músculo deltoide). Em algumas mulheres, o deltoide pode não ser muito musculoso, por isso deve dar preferência à região da nádega.
O local mais indicado para aplicar o anticoncepcional injetável é a parte superior externa da região glútea (nádega). O glúteo é mais volumoso, permite uma aplicação profunda mais segura e facilita a absorção do medicamento.
A técnica em Z é o método de aplicação mais usado para os anticoncepcionais injetáveis, pois evita o refluxo do medicamento, a formação de nódulos e o escurecimento da pele. Vale lembrar que o local de aplicação do anticoncepcional não deve ser massageado após a injeção.
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A risperidona é um antipsicótico indicado no tratamento da esquizofrenia, psicoses agudas e crônicas, transtorno bipolar, irritações decorrentes do autismo, estresse pós traumático e outros distúrbios psiquiátricos. A risperidona também tem efeitos positivos sobre a ansiedade, o estresse e as alterações mentais causadas por esses transtornos.
A risperidona serve, portanto, para tratar psicoses em geral, atuando sobre diversos transtornos, como confusão mental, alucinações, delírios, excesso de desconfiança, isolamento social, timidez excessiva, entre outros.
A risperidona também é utilizada no controle de transtornos do comportamento, como agressões físicas e verbais, excesso de desconfiança e agitação.
A risperidona é indicada ainda para pessoas com mania, cujos sintomas incluem humor muito expansivo ou irritável, excesso de autoestima, pouca necessidade de sono, pensamentos acelerados, diminuição da atenção, concentração ou capacidade de julgamento, atitudes inadequadas ou agressivas.
Em crianças e adolescentes com autismo, a risperidona pode ser utilizada para tratar a irritabilidade relacionada ao transtorno autista, como agressões, autoagressão, surtos de raiva e angústia, além de mudanças bruscas de humor.
O uso do medicamento é indicado para casos agudos (início súbito) e crônicos (longa duração).
Mesmo depois de uma melhoria dos sintomas, a risperidona costuma ser mantida para controlar os transtornos e evitar recaídas.
Quais são as contraindicações da risperidona?A risperidona é contraindicada para pessoas alérgicas ao medicamento ou a alguma substância da sua fórmula. Em caso de alergia, pode haver erupções na pele, coceira, respiração curta ou inchaço no rosto. Na presença dessas manifestações, o/a médico/a que receitou o medicamento deve ser contactado/a imediatamente ou a pessoa deve se dirigir a um serviço de urgência.
Essa medicação é um antipsicótico atípico ou de segunda geração que comparado aos de primeira geração tem menos efeitos adversos. Por outro lado, a nova classe de medicação tem outros efeitos também indesejados e um valor comercial mais elevado.
A risperidona é uma medicação que precisa ser acompanhada de perto, com possíveis ajustes de dose e suspensão temporária em alguns casos. Não tome medicação sem indicação médica. Converse com o/a médico/a psiquiatra para tirar suas dúvidas.
Água oxigenada não clareia os dentes, apesar do peróxido de hidrogênio, que é a água oxigenada, ser utilizado na composição do gel clareador. Porque a água oxigenada vendida em farmácias possui uma concentração muito baixa de peróxido de hidrogênio e não contém os compostos que dão mais estabilidade à essa substância.
Para clarear os dentes, a água oxigenada deveria ter uma concentração muito mais elevada, sendo um produto completamente diferente do gel clareador, o que sem os devidos cuidados, poderia causar danos a mucosa de dentro da boca.
A sensação de dentes limpos que as pessoas referem está relacionada com o fato de a água oxigenada remover o esmalte do dente e, com ele, as manchas e a sujeira.
A desmineralização do esmalte deixa-o poroso e favorece o acúmulo de alimentos e a formação de manchas, aumentando a necessidade de mais bochechos. É um ciclo vicioso.
Faz mal usar água oxigenada na boca?Sim. Faz mal usar água oxigenada na boca, por diversas razões:
- O peróxido de hidrogênio, quando quebrado dentro do corpo, libera radicais livres, que estão associados ao envelhecimento dos tecidos e alguns tipos de câncer;
- Pode provocar irritação e lesão na mucosa bucal, garganta e gengiva, com maior risco de efeito carcinogênico, ou seja, pode levar ao desenvolvimento de câncer de boca àquele que tenha predisposição genética;
- Pode destruir o esmalte, dentina, cemento, polpa e gengiva;
- Além da água oxigenada promover o desenvolvimento de câncer bucal, ela potencializa o efeito de outros agentes indutores do câncer de boca, garganta, esôfago, estômago e intestino, como cigarro, álcool, vírus, entre outros;
- A água oxigenada deixa as mucosas bucais e a gengiva vermelhas devido à agressão, com início de dissolução dos tecidos e inflamação;
- Queima e pode até necrosar (matar as células) das papilas gengivais;
- Desmineraliza o esmalte do dente, deixando-o mais poroso, o que faz com que o alimento se acumule provocando um aspecto de sujeira.
O clareamento de dentes deve ser feito por um dentista e mesmo que o paciente opte por um método caseiro, com gel clareador, deve haver supervisão e orientação do profissional.
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Sim. Alguns medicamentos, como os imunossupressores e corticoides (em dose alta - dose imunossupressora), podem interferir no resultado da vacina da gripe e da maioria das vacinas.
Os medicamentos imunossupressores, ou seja, que baixam a imunidade, podem reduzir ou cortar o efeito da vacina da gripe. Isso porque o objetivo de qualquer vacina é ativar uma resposta do sistema imunológico da pessoa, produzindo anticorpos específicos contra uma determinada doença, para prevenir futuras infecções.
Assim, tomar um medicamento que inibe o sistema imune certamente irá influenciar na eficácia da vacina, como a da gripe.
Depois de interrompido o tratamento imunossupressor, o organismo pode demorar de 3 meses a 1 ano para recuperar a sua capacidade de responder a uma vacina.
Alguns exemplos de medicamentos imunossupressores (mais utilizados):
- Azatioprina (Imuran);
- 6-Mercaptopurina (PuriNethol);
- Metotrexate (Metotrexate);
- Ciclosporina (Sandimmun).
No caso dos corticoides, se estiverem sendo utilizados há menos de duas semanas ou com doses que não reduzam a ação do sistema imunológico, não irão cortar ou influenciar o efeito da vacina da gripe, portanto pode ser vacinado/a.
Se a pessoa estiver tomando corticoides há mais tempo, mesmo que em doses baixas, ou estiver em uso de doses altas de corticoides, deverá adiar a vacinação.
Medicamentos antibióticos, como Benzetacil por exemplo, não cortam nem interferem na resposta à vacina da gripe, podendo ser tomados sem problemas.
O mais indicado, se o paciente estiver tomando qualquer medicamento e decidir tomar a vacina da gripe, é informar ao/a médico/a que prescreveu o remédio, para confirmar se poderá ser vacinado naquele momento, e ainda avaliar a necessidade de alterar sua prescrição e/ou orientar sobre outras precauções.
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Tomar termogênico pode fazer mal à saúde se for consumido em excesso, prejudicando coração, fígado e rins, além de aumentar o risco de derrames, provocar alterações de humor, entre outras complicações.
O uso de doses elevadas de termogênicos pode causar:
- Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados);
- Hipertensão arterial (pressão alta);
- Acidente vascular cerebral (derrame);
- Alteração de humor;
- Insônia;
- Ansiedade;
- Falta de ar;
- Insuficiência renal;
- Problemas no fígado;
- Complicações pulmonares;
- Insuficiência cardíaca.
Os termogênicos são usados para estimular o metabolismo e acelerar o emagrecimento, aumentando a temperatura corporal. No Brasil, os termogênicos comercializados legalmente são à base de cafeína, com altas doses deste estimulante.
A anfetamina e a febrina também são estimulantes usados em termogênicos, mas além de serem substâncias proibidas, são muito mais agressivas ao organismo.
Tomar termogênico emagrece?Tomar termogênico não emagrece. Um grande problema desses produtos é a promessa de que emagrecem e queimam gordura localizada.
Assim, a pessoa consome altas doses de termogênico para potencializar o efeito e é aí que está o perigo para a saúde.
Sabe-se que a cafeína, por exemplo, melhora o desempenho durante o exercício físico, mas ela não irá fazer a pessoa emagrecer ou perder gordura localizada.
Não existe emagrecimento fácil, sem esforço. É preciso controlar a alimentação e associar atividade física à dieta, sempre que possível.
O que são alimentos termogênicos?Os alimentos termogênicos fazem o corpo queimar mais calorias enquanto são digeridos, elevando a temperatura interna do corpo, o que pode aumentar o metabolismo e promover a perda de gordura corporal.
O princípio é o mesmo dos produtos termogênicos, porém, sem as altas doses das substâncias usadas nos suplementos, que podem prejudicar gravemente a saúde.
Alguns exemplos de alimentos termogênicos e as suas substâncias termogênicas:
- Óleo de coco (ácido láurico e monolauril);
- Pimenta vermelha (capsaicina);
- Gengibre (gingerol);
- Chá verde (catequinas);
- Canela (aldeído cinâmico);
- Alho (alicina).
Estes alimentos podem potencializar o emagrecimento, desde que sejam consumidos nas doses corretas e façam parte de uma dieta balanceada, com baixas calorias, de preferência associada a exercícios físicos.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso de termogênicos, consulte um médico clínico geral, médico de família ou endocrinologista. Para um plano alimentar adequado às suas necessidades, consulte um nutricionista.
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