As fezes para exame podem ser guardadas na geladeira dependendo do exame a ser a ser feito.
No caso do exame protoparasitológico de 3 dias, que é feito para verificar se há vermes e outros micro-organismos (helmintos e protozoários), deve-se colher as fezes em 3 dias seguidos e guardá-las na geladeira, sem congelar. Após o 3º dia, devem ser levadas ao laboratório.
No exame de pesquisa de sangue oculto, as fezes podem ser guardadas na geladeira até no máximo, o dia seguinte após a coleta.
Existem vários tipos de exames de fezes. Os técnicos do laboratório de análises clínicas ou os profissionais de saúde que solicitam o exame podem orientar como deve ser a coleta e a conservação das fezes, de acordo com o exame pedido.
O resultado do beta hCG quantitativo no caso de gêmeos pode ser 30 a 50% superior em relação à gravidez não gemelar. Entretanto, o exame beta hCG não é indicado para fins de diagnóstico de gravidez múltipla (mais de um embrião).
O ultrassom é o exame mais indicado para detecção e avaliação de gravidez gemelar.
Uma vez diagnosticada a gravidez, a mulher deve começar os cuidados pré-natais em uma unidade de saúde. No acompanhamento, o/a médico/a fará a avaliação clínica da paciente e poderá solicitar outros exames para complementar os cuidados. Apesar de apresentar um nível maior de beta hCG quantitativo, a gravidez de gêmeos só é detectada e confirmada com a técnica de ultrassom.
Os exames devem ser mostrados à/ao médica/o durante a consulta para que esta/este possa fazer a devida interpretação e seguir com o acompanhamento.
Veja também:
Qual a diferença entre o beta hCG qualitativo e quantitativo?
O exame mais indicado para saber se a mulher entrou na menopausa é o FSH (hormônio folículo estimulante). A elevação desse hormônio indica a diminuição da função ovariana e consequente entrada na menopausa.
Porém, em algumas situações como uso de reposição hormonal, investigação de menopausa precoce ou presença de sangramento vaginal, outros exames são solicitados para complementar a avaliação como: LH, estradiol, prolactina, testosterona, cortisol, beta-hCG.
A história clínica de pelo menos 12 meses sem menstruação é o critério diagnóstico mais preciso para saber se a mulher está na menopausa. O período de transição entre os anos férteis e a entrada na menopausa é chamado climatério. Nesse período, os ciclos menstruais são irregulares e algumas mulheres podem apresentar alguns sintomas como ondas de calor, diminuição na lubrificação vaginal, distúrbios do sono, alterações no humor e dor nas articulações.
A menopausa não é uma doença, ela é mais uma fase do ciclo de vida da mulher e deve ser entendida de forma natural para possibilitar uma vivência saudável.
Caso esteja apresentando sintomas indesejados, procure o/a ginecologista ou o/a médico/a de família para avaliar a necessidade de investigação de algum desses sintomas.
CHCM baixo no hemograma significa que existe pouca hemoglobina nos glóbulos vermelhos, ou seja, é sinal de anemia. Isso pode acontecer devido a uma diminuição da produção dessas células do sangue, uma maior velocidade de destruição das mesmas ou ainda por hemorragias.
Quando os valores de CHCM (Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média) estão baixos, essas células ficam mais claras e são classificadas como hipocrômicas. Em caso de anemia, ela é denominada hipocrômica.
Os valores de referência de CHCM para adultos variam entre 30 e 33 pg.
A hemoglobina é uma proteína de cor vermelha que se liga ao oxigênio, permitindo que os glóbulos vermelhos transportem o gás dos pulmões para os tecidos do corpo.
Para algumas pessoas pode ser considerado normal apresentar resultados de CHCM um pouco abaixo dos valores de referência, como as gestantes, por exemplo.
Contudo, a baixa concentração de hemoglobina nas hemácias pode ser causada por doenças e outras condições, como anemias, cirrose, leucemia, linfoma, insuficiência renal, hipotireoidismo, medicamentos para tratar AIDS, talassemia, distúrbios na coagulação do sangue, entre outras.
A falta de hemoglobina no sangue deixa a pessoa pálida e com as mucosas descoradas, além de causar uma diminuição dos níveis de oxigênio nos órgãos e tecidos do corpo, o que provoca fraqueza, cansaço e falta de ar, mesmo para realizar tarefas simples.
Veja também: Minha hemoglobina está baixa: o que fazer?
A concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM) é um índice hematimétrico do eritrograma usado para avaliar a quantidade de hemoglobina presente nos eritrócitos.
Leia também: O que significa CHCM no hemograma?
Os resultados de CHCM, bem como todo o hemograma, devem ser analisados pelo/a médico/a que solicitou o exame.
Saiba mais em:
Existem diversas doenças e condições que podem aumentar o número de hemácias no sangue, como em casos de:
- Tabagismo;
- Cardiopatia congênita (Problemas na estrutura e no funcionamento do coração presentes desde o nascimento);
- Tumor no rim;
- Baixos níveis de oxigênio no sangue (hipóxia);
- Cicatrizes ou espessamento dos pulmões (fibrose pulmonar);
- Doenças na medula óssea (p.ex.: Policitemia vera);
- Exposição a altas altitudes (pode manter as hemácias altas por semanas);
- Uso de medicamentos como gentamicina® e metildopa® e
- Desidratação, que representa um "falso" aumento das hemácias, com a hidratação venosa, os valores equilibram e normalizam.
A quantidade normal de hemácias no sangue é diferente para homens e mulheres:
Homem: 4,7 a 6,1 milhões de células por microlitro de sangue;Mulher: 4,2 a 5,4 milhões de células por microlitro de sangue.
Os valores de referência e a forma de realizar a contagem de hemácias podem variar de acordo com o laboratório.
A contagem de hemácias quase sempre faz parte do hemograma completo. A sua avaliação auxilia no diagnóstico de diferentes tipos de anemia e outros problemas de saúde que afetam essas células.
As hemácias, também conhecidas como eritrócitos ou glóbulos vermelhos, são células do sangue responsáveis pelo transporte de oxigênio. As hemácias possuem hemoglobina, uma proteína que se liga ao oxigênio e permite que os glóbulos vermelhos distribuam o oxigênio para as células e tecidos do corpo. É a hemoglobina que dá a coloração vermelha aos eritrócitos.
Por isso, a quantidade de oxigênio que os tecidos do corpo recebem depende do número de hemácias presentes no sangue e do bom funcionamento dessas células.
Hemácias baixas: o que pode ser?Hemácias baixas podem ser um sinal de:
- Anemia;
- Sangramento;
- Insuficiência da medula óssea, que pode ser causada por radiação, toxinas, infecções ou tumor;
- Deficiência do hormônio eritropoietina, causada por doença renal;
- Destruição de glóbulos vermelhos devido a transfusão de sangue, por exemplo;
- Desnutrição;
- Câncer de medula óssea (mieloma múltiplo);
- Falta de ferro, cobre, folato (vitamina B9), vitamina B6 ou vitamina B12;
- Excesso de água no corpo;
- Gravidez;
- Uso de medicamentos (quimioterapia, cloranfenicol, hidantoína, quinidina).
O médico que solicitou o exame de sangue é o responsável pela interpretação dos resultados da contagem de hemácias. Para maiores informações, consulte um médico de família ou um clínico geral.
O TSH alto, na gravidez, ou em outras situações, reflete que o funcionamento da glândula tiróide pode não estar adequado (hipotireoidismo).
O TSH, sigla para "hormônio estimulador da tireóide" é um hormônio fabricado por uma glândula que fica dentro do crânio, e que se chama hipófise. Esta glândula controla o funcionamento de diversas outras glândulas do corpo, sendo a tireóide uma delas. A produção de TSH está inversamente relacionada à quantidade de hormônio tireoidiano produzido (T3 e T4), ou seja, se a tireóide produzir hormônios em quantidade inferior à necessária, haverá aumento do TSH e vice-versa. A causa mais comum para menor produção dos hormônios pela tireóide é a inflamação auto-imune da glândula, conhecida como tireoidite de Hashimoto.
O hipotireoidismo durante a gravidez é potencialmente perigoso, porque pode acarretar consequências tanto para a mãe quanto para o bebê. Faz parte dos exames de pré-natal a dosagem do TSH.
Quando o tratamento é seguido corretamente, os riscos do hipotireoidismo na gravidez são virtualmente inexistentes. Se não foi iniciado o tratamento, há risco para o bebê de:
- parto prematuro,
- arritmias,
- problemas cognitivos e de inteligência,
- óbito fetal.
Já para a gestante, há risco de:
- pré-eclâmpsia, quando a pressão arterial sobe na gestação,
- diminuição da fertilidade e dificuldade para engravidar.
O tratamento para o hipotireoidismo na gravidez passa pela ingestão de hormônios sintéticos todos os dias. A dose pode ser revista e mudada algumas vezes de modo a que o bebê não se ressinta mantendo-se um equilíbrio hormonal correto. O controle da dose adequada deve ser feita a cada 6 a 8 semanas, através da dosagem do TSH e do T4 livre.
Vale ressaltar que o hipotireoidismo bem controlado não trará qualquer prejuízo ao feto ou à mãe.
O pré-natal deve ser feito pelo gineco-obstetra e, na alteração da função tireoidiana, é necessário seguimento com o endocrinologista. Na alteração de exames laboratoriais, consulte um médico.
A tomografia de crânio permite visualizar o cérebro, o pescoço, os seios da face, a orelha, a mandíbula e os ossos da face, auxiliando assim o diagnóstico de diversas doenças.
O exame pode ser indicado em casos (ou suspeitas) de traumatismo craniano, tumor cerebral, aneurisma, derrame, infecção, hidrocefalia, dores de cabeça, ataques epiléticos, nódulos, alterações no comportamento ou na personalidade, entre outros.
Como é o preparo para a tomografia de crânio?É necessário estar com 4 horas de jejum para fazer o exame. Os medicamentos habituais não devem ser suspensos, exceto se a pessoa for diabética e tomar medicações contendo metformina, como Diaformin, Glucoformin e Glifage. Nesse casos, é necessário suspender a medicação nas 24 horas anteriores e posteriores à tomografia de crânio.
Também é preciso informar o/a médico/a em caso de problemas renais, uso de marcapasso ou outro dispositivo implantado
Como é feita a tomografia de crânio?A tomografia computadorizada de crânio é realizada com o/a paciente deitado/a de barriga para cima e com a cabeça apoiada num encosto apropriado para permanecer imóvel durante o exame. Os braços podem ficar esticados ao lado do corpo ou posicionados sobre o abdômen.
Durante o exame, a mesa em que o/a paciente está deitado/a desliza para trás e para frente entre o aparelho de tomografia, que tem a forma de um anel. O tomógrafo emite raios-X que atravessam o crânio e são captados por um scanner, fornecendo imagens bem detalhadas da cabeça.
TomógrafoA tomografia é feita sem anestesia e a pessoa permanece acordada durante todo o procedimento, que dura no máximo 10 minutos. A tomografia de crânio não provoca nenhum tipo de dor, assim como os exames de raio-x tradicionais.
Como é feita a tomografia com contraste?Pode ser necessário utilizar contraste, que serve para o/a médico/a poder visualizar melhor algumas estruturas ou lesões que ficam mais visíveis com a substância contrastada, como tumores e abscessos cerebrais.
O contraste geralmente é injetado diretamente numa veia da mão ou do braço através de uma agulha pequena e normalmente é eliminado pela urina em até 24 horas.
Os meios de contraste podem causar algumas reações e efeitos colaterais em algumas pessoas, como mal-estar, indisposição, náuseas, coceira e vermelhidão. Contudo, esses sinais e sintomas costumam ser leves e desaparecem espontaneamente em pouco tempo. As reações alérgicas ao contraste são raras.
O que é tomografia e para que serve?A tomografia computorizada (TAC) é um exame de imagem realizado com uma espécie de aparelho de raios-x, que serve para obter imagens dos órgãos do corpo. A tomografia é especialmente útil, pois permite observar órgãos e tecidos com muito mais clareza que o exame de raio-x convencional.
Em muitos casos, a tomografia permite fazer diagnósticos definitivos de doenças, sem necessidade de recorrer a outros tipos de exame.
Além do crânio, a tomografia computadorizada pode ser usada para avaliar coração, artérias, pulmões, fígado, baço, pâncreas, rins, bexiga, coluna, bacia, membros e articulações.
Quais os riscos da tomografia?Os riscos da radiação emitida pelo aparelho de tomografia são muito baixos. Porém, no caso de crianças e jovens, podem ser tomadas algumas precauções específicas, bem como em pessoas com diabetes e doenças renais.
Indivíduos com asma ou alergias que estão em tratamento podem precisar tomar medicamentos no dia anterior à tomografia.
A tomografia deve ser evitada durante a gravidez devido à radiação. Por isso, mulheres em idade fértil que vão fazer o exame devem sempre informar o médico se estão grávidas ou em suspeita de gravidez.
Para maiores esclarecimentos sobre o procedimento e os eventuais riscos da tomografia de crânio, fale com o/a médico/a que solicitou a tomografia ou com o/a médico/a radiologista responsável pela realização do exame.
RDW baixo no hemograma é um sinal de que os glóbulos vermelhos do sangue apresentam pouca variação de tamanho entre eles, o que pode descartar a presença de anemia, já que nesses casos os valores de RDW costumam estar altos.
O RDW serve para medir a variação de tamanho entre os eritrócitos, também conhecidos como glóbulos vermelhos ou hemácias. A sigla RDW significa Red Cell Distribution Width, que em português quer dizer Amplitude de Distribuição dos Glóbulos Vermelhos.
A classificação da anemia é feita mediante a análise dos valores de RDW e VCM (Volume Corpuscular Médio) em conjunto, sendo este último usado para medir o tamanho do eritrócito. Os valores de referência de RDW para adultos vão de 11% a 14%, podendo variar conforme o laboratório.
Se o RDW estiver baixo e o VCM também, pode indicar anemia causada por doenças crônicas ou ainda talassemia heterozigótica. Valores de RDW abaixo do normal com VCM alto é sinal de anemia aplástica ou doença hepática crônica, podendo ainda ser decorrente de tratamentos com quimioterapia ou medicamentos antivirais, bem como abuso de bebidas alcoólicas.
Lembrando que os resultados do hemograma devem ser interpretados pelo/a médico/a que solicitou o exame, que levará em consideração outros fatores como a história e o exame clínico do/a paciente.
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