O médico usou a expressão "esperma fraco" para explicar para vocês, o que está acontecendo com os espermatozoides do seu marido. A falta de um mineral chamado zinco pode causar uma menor mobilidade e vitalidade dos espermatozoides. A complementação com suplementos de vitaminas e sais minerais (contendo Zinco) pode ajudar se esse for o caso do seu marido, caso contrário a resposta para sua pergunta é não.
Você deve procurar o Urologista.
O médico urologista é o especialista no sistema genital masculino e sistema urinário de homens e mulheres. Sendo assim, é o responsável por avaliar as características do órgão genital masculino, e além de esclarecer suas dúvidas, havendo necessidade, poderá sugerir algum tipo de tratamento.
A princípio, sem a confirmação de um problema ou causa predeterminada, não há como sugerir qualquer tipo de orientação.
Qual é o tamanho normal de um pênis?O tamanho mínimo considerado normal de um pênis no homem adulto é de 4 cm em repouso (flácido) e de 7,5 cm em ereção; mas a média estimada de tamanho no mundo, é de 9,0 cm flácido e 13,5 cm ereto.
A variação desses valores, de 4 a 9 cm flácido e de 7,5 a 13,5 cm ereto, significa que está normal, não existe qualquer problema, portanto não há tratamento a ser feito. Essa variação tamanhos, acontece devido as características genéticas, sociais e hábitos de vida de cada homem.
Como se dá o desenvolvimento do pênis?No desenvolvimento normal do pênis, não é observada grande mudança durante toda a infância. Apenas na puberdade, por volta dos 12 anos de idade, quando acontece o aumento e a ação da testosterona, que começa efetivamente o crescimento peniano.
Esse crescimento se dá por etapas, e pode durar até os 18 anos de idade ou mais. As primeiras estruturas a crescer e se desenvolver são os testículos e a bolsa escrotal, de maneira até desproporcional, dando uma impressão de um pênis menor, devido ao tamanho das bolsas.
E posteriormente, por volta dos 14 ou 15 anos, o pênis começa a ganhar comprimento e espessura, que se manterão por toda a idade adulta. Até iniciar uma regressão na terceira idade.
Portanto, agende uma consulta com urologista para mais esclarecimentos.
A postectomia (cirurgia de fimose) deve ser feita apenas quando os tratamentos conservadores não surtem efeito. São eles, o uso de pomadas a base de corticoides, para facilitar a retração do prepúcio e os exercícios de retração orientados pelo/a médico/a. Portanto, não são todos os casos de fimose que deverão ser operados.
Nos casos de fimose fisiológica que não melhoram após os tratamentos descritos, pode ser feita a postectomia. A idade mais indicada é preferencialmente após 2 anos de idade, ou quando a criança já for capaz de controlar a urina durante o dia.
Entretanto existem outras causas a serem consideradas, que poderão indicar a cirurgia antes ou após essa idade. Por exemplo, no caso de estreitamento importante do prepúcio, provocando dor, inflamações e ou infecções urinárias de repetição, a cirurgia deverá ser feita ainda na fase de recém-nascido.
Nos casos de fimose adquirida, ou seja, fimose secundária a traumas, infecções ou inflamações locais, a cirurgia pode ser feita em qualquer momento, independentemente da idade.
Existem ainda médicos/as que recomendam que a circuncisão seja feita apenas entre 7 e 10 anos de idade.
A cirurgia é relativamente simples e no caso de crianças, poderão receber alta para casa no mesmo dia. Em média, quatro dias depois da postectomia poderão retornar às suas atividades básicas, escolares ou recreativas, dependendo do grau de esforço físico.
Em adultos, o pós-operatório é um pouco mais complicado devido às dores e aos problemas que podem surgir com os pontos, por conta das ereções involuntárias durante a noite. As relações sexuais são permitidas 30 dias depois da cirurgia.
Quanto mais cedo a postectomia for feita, mais confortável é o pós-operatório. Porém, há menos chances do problema ficar resolvido. Por outro lado, quanto mais tarde o indivíduo for circuncidado, pior é o pós-operatório, mas as garantias de que o problema fique resolvido são maiores.
Cabe ao médico pediatra ou urologista avaliarem e indicar a melhor fase para realização da postectomia.
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As causas mais prováveis de uma diminuição de esperma de forma abrupta são:
- Infecção,
- Trauma,
- Varicocele ou
- Doença sexualmente transmissível (clamídia e gonorreia, por exemplo).
São muitas as causas possíveis de diminuição de esperma, porém nem sempre de forma abrupta. Dentre as mais comuns destacamos: desidratação, problemas na próstata, pós-operatório, uso de medicamentos, varicocele, lesão pós radioterapia e quimioterapia, uso de anabolizantes, uso de roupas apertadas por períodos longos (devido ao aumento da temperatura local), diabetes, doenças neurológicas, consumo abusivo de bebidas alcoólicas ou cigarro.
O tabagismo está relacionado a redução de 30% em média, do volume do esperma. O uso de anabolizantes e bebidas alcoólicas também prejudicam de forma semelhante.
A idade é outro fator que contribui para essa redução. Com o envelhecimento natural do homem, principalmente a partir dos 45 anos, a quantidade de esperma na ejaculação pode diminuir consideravelmente.
Existem ainda causas genéticas, como a síndrome de Klinefelter e outras.
Dessa maneira, é necessário que procure um médico urologista, para uma avaliação e orientações adequadas, de acordo com o seu caso.
Saiba mais sobre pouco esperma:
- Remédio e suplementos para aumentar a quantidade de sêmen
- Ejaculo pouco esperma, pode dificultar ter filhos?
Referências: Sociedade Brasileira de Urologia – SBU.
A biópsia da próstata é feita através da retirada de uma pequena amostra de tecido do órgão, que é então avaliada ao microscópio para detectar doenças. A biópsia da próstata é normalmente indicada quando há suspeita de câncer de próstata após uma avaliação clínica e laboratorial.
O procedimento é geralmente realizado pela via transretal (ânus-reto) e pode ser efetuado no próprio consultório médico, com o paciente acordado e com anestesia local.
Para fazer a biópsia da próstata, o paciente deita-se de lado e é introduzida uma sonda de ultrassom no ânus, semelhante àquelas usadas nas ultrassonografias transretais da próstata, porém, com uma agulha de biópsia acoplada.
Quando o exame é feito com anestesia, praticamente não causa dor, embora possa ser um pouco desconfortável para pessoas mais ansiosas.
Com o ultrassom, o médico consegue identificar a próstata e localizar o nódulo suspeito, inserindo a agulha no ponto exato para a coleta do material. Além dos locais suspeitos, o urologista também costuma tirar pelo menos mais seis amostras difusas de tecido prostático para aumentar a probabilidade de se obter uma amostra positiva.
Quanto maior o volume da próstata, mais amostras podem ser retiradas. Normalmente, o procedimento não dura mais do que 10 minutos e o paciente pode ir para casa logo após. O resultado normalmente leva uma semana para ficar pronto.
Pode acontecer do paciente ter um câncer de próstata e este não ser identificado pela biópsia. Caso o tumor não seja muito grande, a agulha pode não alcançá-lo, sendo obtidas apenas amostras de tecido sadio. Se o quadro clínico for muito sugestivo de câncer e a biópsia apontar apenas tecido saudável, o urologista pode decidir repeti-la.
Quando a biópsia é repetida, o médico pode optar pela chamada biópsia de saturação, em que são obtidas entre 12 e 24 amostras da próstata. Assim, a chance de se pegar uma área afetada por células malignas aumenta consideravelmente.
A biópsia da próstata também pode ser feita pela via transuretral (pela uretra, canal do pênis) ou transperineal (pelo períneo, região entre o ânus e a bolsa escrotal). No entanto, ambas as vias geralmente só são usadas em casos especiais.
As principais informações que levam o urologista a indicar uma biópsia são: presença de sintomas preocupantes, um exame de PSA aumentado, um toque retal que indique tumoração ou irregularidades da próstata ou uma ultrassonografia que detecte um nódulo suspeito.
Veja também: Como é feito o exame de próstata?
Que cuidados devo ter antes da biópsia de próstata?A biópsia da próstata aumenta o risco de infecção urinária, por isso, é comum o urologista solicitar um exame de urina antes da biópsia. Se o paciente apresentar bactérias na urina (urocultura positiva), a biópsia não é realizada e o paciente deve fazer um tratamento com antibióticos durante 5 a 7 dias para esterilizar a urina.
Mesmo com resultado negativo, é recomendado o uso de pelo menos uma dose do antibiótico uma hora antes do procedimento. É comum também a prescrição de antibióticos durante alguns dias após a biópsia.
Alguns urologistas recomendam a lavagem intestinal com um enema, em casa, no dia do procedimento, embora esta conduta não seja essencial e nem todos os médicos a indicam. Também é indicado jejum de pelo menos 4 horas.
A biópsia é um procedimento que sangra, portanto, os pacientes não devem estar tomando medicamentos que inibem a coagulação. O paciente deve informar o médico se estiver usando medicações como Clopidogrel, Ticlopidina, Aspirina, anti-inflamatórios ou Varfarina, pois a maioria dos urologistas prefere suspender esses medicamentos dias antes da biópsia.
Que cuidados devo ter depois da biópsia de próstata?Após a biópsia o paciente pode ir para casa. Deve-se evitar atividades físicas e atividade sexual até o dia seguinte. Como alguns médicos optam por uma sedação leve antes da biópsia, não é indicado dirigir após os procedimentos.
É normal o paciente sentir um pouco de dor na região pélvica e haver um pequeno sangramento pelo ânus. Também é comum haver uma pequena quantidade de sangue na urina e no esperma durante alguns dias. Outro achado não preocupante é uma mudança de cor do esperma por algumas semanas, ficando este geralmente mais claro ou sanguinolento.
Se houver muito sangramento urinário ou retal ou se o mesmo persistir por mais de 3 dias, o médico deve ser consultado. A retenção urinária é outro sinal de complicação. Se depois da biópsia o paciente tiver vontade de urinar, porém não conseguir, deve-se contactar o urologista. Se a dor se agravar com o passar dos dias ou ocorrer febre, podem ser sinais de possíveis complicações.
Saiba mais em: Biópsia de próstata: Quais são os riscos e as complicações?
Consulte regularmente seu médico urologista. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
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Hiperplasia é o aumento do número de células em determinado tecido, neste caso, na próstata (prostática). A próstata é uma glândula presente apenas em homens que envolve a uretra. Sua principal função é produzir e armazenar um fluido incolor e levemente alcalino (pH ~ 7,29) que constitui cerca de 20% do volume do fluido seminal, que junto com os espermatozoides compõe o sêmen.
A hiperplasia pode ser benigna (hiperplasia benigna da próstata) ou maligna (quando recebe o nome de neoplasia maligna da próstata ou simplesmente câncer de próstata.
A hiperplasia benigna da próstata (HBP) ou hiperplasia prostática benigna (HPB) normalmente se inicia em homens com mais de 40 anos e quando se associa a sintomas do trato urinário inferior (LUTS) pode provocar grande impacto na qualidade de vida.
A hiperplasia do estroma e do epitélio da próstata pode provocar estreitamento da uretra prostática, com dificuldade para urinar.
Já nos casos de câncer de próstata (neoplasia maligna), os sintomas geralmente surgem tardiamente, daí a necessidade de exames preventivos a partir dos 50 anos (toque retal e PSA - antígeno prostático específico, que aumenta na doença).
Às vezes, entretanto, o câncer de próstata causa sintomas semelhantes aos da hiperplasia prostática benigna, que serão descritos detalhadamente abaixo. Os sintomas mais característicos (embora não exclusivos) do câncer de próstata são sangue na urina (urina levemente avermelhada ou cor de sangue, dependendo do grau do sangramento), além de dores ósseas, fraqueza nas pernas, incontinência fecal e urinária (quando já existem metástases, em casos mais avançados),
Os sintomas comuns das doenças podem ser obstrutivos (jato fraco, esforço para urinar, jato interrompido, hesitação, gotejamento, incontinência, esvaziamento) ou irritativos (urgência para urinar, polaciúria - ir várias vezes por dia ao banheiro e urinar pouco, dor suprapúbica, noctúria - mais de um episódio de micção à noite, entre outros).
O diagnóstico pode ser feito através da história clínica (presença de LUTS), exame físico detalhado, exame digital da próstata (toque retal), PSA e exame de urina, e complementado com biópsia de próstata, citologia urinária, entre outros, dependendo se a suspeita é de HPB ou câncer.
O tratamento varia de acordo com a doença (HPB ou câncer) e o quão avançada ela está; pode-se resolver apenas com tratamento medicamentoso, no caso de HPB inicial; em casos mais avançados é cirúrgico (RTU - ressecção transuretral). Já no câncer prostático, o tratamento é cirúrgico ou radioterápico, dependendo do estadio.
No caso de suspeita de HPB ou câncer de próstata, um médico urologista deve ser consultado o quanto antes, para avaliação e tratamento corretos.
O exame da próstata é realizado através de toque retal e exame de PSA. Para se investigar suspeita de câncer de próstata a combinação do toque retal com o exame de PSA é a forma mais eficaz de avaliar a próstata.
No entanto, esses exames não apresentam uma precisão muito alta, por isso em alguns casos podam ser necessário também a realização do ultrassom ou outros exames complementares.
O exame de toque é feito em consultório pelo médico. O médico insere o dedo indicador, protegido por luva, no ânus e palpa a região posterior da próstata. É um exame indolor, embora possa causar algum desconforto na região.
Esse procedimento demora poucos segundos e serve para detectar alterações na próstata, como endurecimento e forma irregular, que podem indicar a presença de algum tumor.
O PSA (sigla em inglês para Antígeno Prostático Específico) é uma proteína produzida exclusivamente pela próstata. O seu nível fica consideravelmente alto em casos de câncer, com valores superiores a 2,5 ng/ml.
Contudo, os níveis de PSA também podem estar elevados em indivíduos com prostatite (inflamação da próstata), infecção ou crescimento benigno da próstata. Portanto, PSA alto não significa necessariamente presença de câncer na próstata.
Saiba mais em: PSA alterado: quais os sintomas e o que pode ser?
Se houver alteração no exame clínico e o PSA estiver aumentado, é realizada uma ultrassonografia. O exame de ultrassom é feito através do ânus e permite visualizar lesões cancerosas na próstata.
O diagnóstico do câncer de próstata é confirmado através de biópsia, que consiste na retirada de uma pequena amostra de tecido do órgão que é avaliada ao microscópio.
Veja também: Biópsia da próstata: como é feito o procedimento?
Vale ressaltar que nem todos os homens precisam realizar o exame de próstata rotineiramente se não estiver a apresentar sintomas ou pertença a algum grupo de risco para o câncer de próstata.
Por isso, para esclarecer mais dúvidas e avaliar se é ou não necessário realizar o exame de próstata converse com o seu médico de família, ou clínico geral. Em situações de diagnóstico de câncer o segmento é realizado pelo médico urologista.
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Varicocele são varizes nos testículos. Consiste na dilatação anormal das veias testiculares do cordão espermático, que drenam o sangue dos testículos, causada pela dificuldade no retorno venoso.
Na maioria das vezes é causada pela incompetência ou ausência das válvulas encontradas dentro das veias, responsáveis por essa drenagem, o que ocasiona um refluxo do sangue, com dilatação das veias.
A varicocele é a causa mais comum de infertilidade masculina. É uma doença frequente em parentes de primeiro grau de portadores de varicocele e já pode ser identificada na puberdade, entre 12 e 13 anos de idade.
É importante ressaltar, entretanto, que ter varicocele não indica esterilidade, ou seja, impossibilidade absoluta de ter filhos. Muitos homens com varicocele, principalmente em graus mais leves, podem ter filhos normalmente sem precisarem recorrer a qualquer tratamento.
E nos casos de varicocele mais graves, graus II e III, se tratados precocemente, mais de 60% apresenta resposta satisfatória.
Quais as causas da varicocele?- Congênita, quando ocorre ausência ou defeito congênito das válvulas da veia espermática interna;
- Dificuldade da drenagem venosa por obstrução ou compressão do sistema venoso, como presença de tumorações;
- Fator hereditário;
- Traumatismo.
A varicocele provoca alteração na formação dos espermatozoides, com diminuição da fertilidade devido ao menor número de espermatozoides e alterações na forma dos mesmos, que reduz a sua motilidade.
Os motivos dessas alterações ainda não foram claramente elucidados, mas acredita-se que estejam relacionados com:
- Aumento da temperatura na bolsa escrotal (a formação dos espermatozoides deve ocorrer a temperaturas mais baixas, em torno de 35ºC);
- Diminuição de oxigênio nos testículos;
- Diminuição do fluxo sanguíneo intratesticular e no epidídimo;
- Alterações hormonais intratesticulares;
- Estresse oxidativo;
- Refluxo de metabólitos do rim e suprarrenal.
Os sintomas da varicocele incluem coceira, dor, peso ou desconforto na bolsa escrotal, embora muitos não apresentem qualquer queixa.
Os sintomas se tornam mais evidentes quando o paciente está em pé, porque a drenagem sanguínea fica ainda mais dificultada ou quando faz esforços físicos, principalmente quando contrai os músculos do abdômen.
A presença de disfunção erétil (impotência) não é comum, exceto em casos de varicocele bilateral e grau III, casos bastante raros.
Nos casos de maior gravidade, se não for feito o tratamento precocemente, os testículos podem atrofiar, havendo a redução da produção de testosterona, o que muitas vezes causa além da infertilidade, a impotência.
Como é feito o diagnóstico da varicocele?O diagnóstico da varicocele é feito através do exame físico, com o paciente em pé e preferencialmente numa sala aquecida. O homem pode fazer também o autoexame, procurando varizes palpáveis ou visíveis, mas o ideal é ser visto por um urologista.
Existe uma graduação da varicocele, para aquelas diagnosticadas com o exame físico:
- Grau I: Varicocele pequena, sendo palpável apenas com aumento da pressão abdominal (tossir ou assoprar contra uma resistência);
- Grau II: Varizes palpáveis sem o auxílio do aumento da pressão abdominal;
- Grau III: Varizes visíveis através da pele do escroto.
O exame complementar padrão-ouro para diagnosticar a varicocele é a venografia de veia espermática. Também podem ser feitos ultrassonografia com doppler colorido, termografia escrotal e cintilografia.
Qual é o tratamento para varicocele?O tratamento da varicocele é realizado por cirurgia, por meio de ligadura cirúrgica das veias varicosas ou embolização percutânea.
É indicado nos casos que apresentam sintomas, como coceira intensa, dor, infertilidade ou sinais de atrofia do testículo. Homens mais velhos, que não apresentam sintomas e não desejam mais ter filhos não tem a necessidade de passar pela cirurgia.
Ligadura cirúrgica das veias varicosasPode ser realizada por diversas vias: retroperitoneal, inguinal, subinguinal ou laparoscópica. A via subinguinal com magnificação óptica aumenta a probabilidade de preservação dos vasos arteriais e linfáticos, reduzindo significativamente o risco de recorrência da varicocele em relação à laparoscopia e cirurgias sem magnificação.
É feita rapidamente (45 minutos, em média), com anestesia geral, e o paciente tem alta em 1 a 2 dias. Deve-se evitar esforços físicos por duas a quatro semanas e relações sexuais por 10 dias.
Embolização percutâneaConsiste na oclusão da veia espermática interna. Essa forma de tratamento está associada a taxas de recidiva superiores aos métodos cirúrgicos convencionais, além de complicações relacionadas ao método.
Varicocele tem cura?A correção da varicocele melhora o espermograma e corrige a infertilidade em 60% dos casos, quando o tratamento é realizado precocemente. Quanto mais tempo durar a varicocele, menos chance de cura.
As chances de gravidez convencional podem aumentar até 2,8 vezes após o tratamento cirúrgico. Porém, a infertilidade pode ser multifatorial, o que faz com que a correção da varicocele em alguns pacientes apenas atenue o problema, sem resolvê-lo por completo.
A varicocele não é uma doença grave, quando tratada corretamente e no momento adequado, não traz grandes consequências. Entretanto, em caso de suspeita de varicocele, um urologista deverá ser consultado para avaliação e tratamento adequado.