Sentir o coração acelerado é normal em situações de nervosismo, ansiedade, estresse, emoções fortes, esforço físico, entre outras condições que podem deixar os batimentos cardíacos acelerados. Porém, se o coração estiver acelerado em repouso, com mais de 100 batimentos por minuto (bpm) e sem um motivo aparente, pode ser sinal de alguma doença cardíaca ou outro problema que precisa ser investigado.
Quando a frequência cardíaca está acima de 100 bpm, a pessoa está com taquicardia, popularmente conhecida como “palpitação” ou “batedeira”.
O que pode deixar o coração acelerado?A taquicardia pode ter diversas causas. As mais comuns são:
- Arritmias;
- Febre;
- Ansiedade, estresse, medo, crise de pânico;
- Fatores genéticos;
- Consumo de bebidas estimulantes (café, chá, energéticos);
- Ingestão excessiva de álcool, tabagismo, uso de certas drogas e medicamentos;
- Desidratação;
- Hipoglicemia;
- Anemia;
- Hipertireoidismo;
- Infecções;
- Doenças reumáticas.
Na maioria dos casos, a taquicardias não indicam nada de grave. O aumento dos batimentos cardíacos é uma reação natural do organismo em situações em que corpo precisa de mais oxigênio para executar determinadas ações, como "fugir" ou "lutar".
Na atividade física, por exemplo, o coração precisa bater mais vezes para irrigar os músculos com nutrientes e oxigênio. O estresse e a ansiedade também provocam uma reação de alerta no corpo, que responde aumentando a frequência cardíaca.
Porém, alterações nos batimentos cardíacos decorrentes de um ritmo cardíaco anormal (arritmia) podem ser sinal de algo mais grave. Nesses casos, a taquicardia pode ter como causas:
- Doenças cardíacas;
- Mal funcionamento da válvula cardíaca, como no prolapso da válvula mitral;
- Baixos níveis de potássio no sangue;
- Uso de certos medicamentos, como os usados para tratar asma, pressão alta ou problemas cardíacos;
- Hipertireoidismo;
- Baixo nível de oxigênio no sangue.
Para saber se o seu coração está acelerado, permaneça em repouso durante pelo menos 5 minutos e verifique a sua pulsação. Se possível, deite-se ou sente-se confortavelmente enquanto repousa.
A pulsação é medida colocando suavemente a ponta dos dedos indicador e médio sobre o pulso oposto, de maneira que se consiga sentir os batimentos cardíacos pela pulsação da artéria que passa pelo punho.
Para isso, movimente ou pressione os dedos para os lados, até sentir a pulsação. Depois, marque o tempo com um relógio ou cronômetro e conte as pulsações durante 1 minuto.
No adulto, a frequência cardíaca de repouso considerada normal varia de 60 a 100 batimentos por minuto. Se os batimentos cardíacos estiverem acima de 100 por minuto, significa que você está com taquicardia, ou seja, com o coração acelerado. Uma frequência cardíaca menor que 60 é chamada bradicardia.
Em pessoas que se exercitam regularmente ou tomam medicamentos para reduzir a frequência cardíaca, a frequência de repouso pode cair abaixo de 60 batimentos por minuto.
Saiba mais em: Batimentos cardíacos baixos: o que pode ser?
O que fazer em caso de coração acelerado?Para diminuir a ocorrência dos episódios de coração acerelado, é necessário identificar a causa da taquicardia. Algumas medidas podem ajudar:
- Diminuir o consumo de cafeína;
- Não fumar ou diminuir o consumo de cigarro;
- Controlar e diminuir o estresse e a ansiedade;
- Praticar exercícios físicos regularmente.
Procure imediatamente um serviço de urgência se o coração acelerado vier acompanhado de outros sintomas, como perda de lucidez, dor no peito, dificuldade respiratória, transpiração excessiva, vertigem ou tontura.
Se notar que o seu coração dispara sem motivo aparente, consulte um médico clínico geral ou médico de família. Alterações no ritmo cardíaco sem estímulos internos ou externos podem ser sinal de arritmia cardíaca. O diagnóstico pode ser feito clinicamente ou com auxílios de exames como o eletrocardiograma.
Os possíveis sinais e sintomas de um aborto espontâneo incluem sangramento vaginal (com sangue de coloração viva ou escura), dores abdominais ou cólicas, saída pela vagina de um coágulo de sangue ou um jato de líquido claro ou rosa, dor na coluna lombar (parte de baixo das costas), contrações uterinas doloridas e febre (aborto infectado).
Porém, vale lembrar que os abortos espontâneos nem sempre apresentam esses sinais e sintomas. É comum a mulher apresentar um aborto sem saber, sobretudo no início da gravidez.
Quais são os sintomas de uma ameaça de aborto?Uma ameaça de aborto provoca sangramento vaginal fraco ou moderado. Pode haver dores abdominais, tipo cólicas, normalmente pouco intensas.
O colo do útero encontra-se fechado e o volume uterino condiz com o tempo de gravidez. Não há sinais de infecção. Ao exame de ultrassom, tudo está normal e o feto está vivo.
Quais são os sintomas de um aborto completo?Esse tipo de aborto ocorre geralmente antes da 8ª semana de gestação. Nesses casos, a perda de sangue e as dores diminuem ou acabam depois da expulsão do embrião.
O colo uterino pode estar aberto e o tamanho do útero está menor que o esperado para a idade gestacional. No exame de ultrassom, a cavidade uterina está vazia ou com imagens de coágulos.
Quais são os sintomas de um aborto inevitável e incompleto?Apresenta sangramento maior que na ameaça de abortamento. A perda de sangue diminui com a saída de coágulos ou restos embrionários.
As dores geralmente são mais fortes que na ameaça de aborto. O colo do útero encontra-se aberto e o ultrassom confirma o diagnóstico.
Normalmente evolui com a regressão dos sinais e sintomas da gravidez, podendo ocorrer sem os sinais de ameaça de abortamento. O colo uterino encontra-se fechado e não há sangramentos.
O exame de ultrassom mostra ausência de vitalidade ou presença de saco gestacional sem embrião.
Quais são os sintomas de um aborto infectado?Um aborto infectado provoca febre, sangramento vaginal com odor fétido, dores abdominais e eliminação de secreção com pus pelo colo uterino. A infecção geralmente é provocada por bactérias da própria flora vaginal.
Muitas vezes, está associado a manipulações do interior do útero através de técnicas inadequadas e inseguras.
Trata-se de um caso grave que deve ser tratado, independentemente da vitalidade do feto, pois pode evoluir para peritonite (infecção generalizada do interior do abdômen).
O que pode causar um aborto espontâneo?Cerca de metade dos casos de aborto são causados por anomalias genéticas. Outras causas comuns de aborto incluem:
- Falta de produção de hormônios;
- Alterações hormonais;
- Deficiências do sistema imunológico;
- Problemas renais;
- Diabetes descompensado;
- Doenças infecciosas (rubéola, toxoplasmose, HIV, sífilis…).
Os abortos espontâneos nem sempre têm a causa identificada, principalmente se o aborto acontecer logo nas primeiras semanas de gravidez.
Quais são os fatores de risco para ocorrer um aborto?IdadeMulheres grávidas aos 40 anos têm 40% de chances de terem um aborto. Aos 45 anos, o risco é de até 80%.
Abortos anterioresGestantes que já tiveram abortamentos anteriores têm mais chances de sofrerem um aborto espontâneo.
TabagismoFumar mais de 10 cigarros por dia pode aumentar em até 3 vezes as chances de abortamento. O abuso de álcool e o uso de drogas também eleva os riscos.
Uso de medicamentosO uso de medicamentos anti-inflamatórios durante o período da concepção aumenta as chances de aborto.
Baixo peso ou excesso de pesoSabe-se que mulheres com índice de massa corpórea (IMC) inferior a 18,5 ou superior a 25 apresentam mais riscos de terem um aborto. IMC menor que 20 indica peso abaixo do normal e acima de 25 significa sobrepeso.
Na presença de qualquer um desses sinais e sintomas de abortamento, entre em contato imediatamente com o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral ou procure um serviço de urgência.
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Sim, dor no pé da barriga pode ser gravidez. No início da gestação, é possível haver dores (cólicas) no baixo ventre ou pé da barriga devido ao crescimento do útero. A dor costuma ser leve, mas a intensidade varia em cada mulher.
Além de dor no pé da barriga, pode surgir também desconforto pélvico ou sensação de peso na região inferior do abdômen, como se algo estivesse torcido dentro da barriga.
Outros sintomas iniciais de gravidez incluem atraso da menstruação, náuseas com ou sem vômitos, mamas doloridas e inchadas e aumento da frequência urinária.
É importante observar com que frequência a dor no pé da barriga ocorre, bem como a ocorrência de outros sintomas.
Em quanto tempo aparecem os primeiros sintomas de gravidez?Os primeiros sinais e sintomas de gravidez normalmente aparecem depois de 3 semanas que ocorreu a fecundação, ou seja, o encontro do espermatozoide com o óvulo.
Contudo, algumas gestantes podem apresentar os primeiros sintomas de gravidez logo no 6º dia após a fecundação. O atraso menstrual geralmente é o primeiro sintoma de gravidez. Contudo, alguns sinais podem surgir antes mesmo do atraso menstrual.
Vale lembrar que os sinais e sintomas de gravidez variam muito de mulher para mulher, bem como a intensidade, frequência e duração dos mesmos. Uma mesma mulher pode apresentar sintomas diferentes de uma gestação para outra.
Muitos dos primeiros sintomas de gravidez podem ser parecidos com as manifestações da tensão pré-menstrual.
Quais são os sintomas de gravidez?No início da gestação, além do atraso menstrual, podem estar presentes os seguintes sinais e sintomas:
- Dor no pé da barriga (dores abdominais), náuseas, vômitos;
- Aumento das mamas, alterações no paladar, gases;
- Tonturas, desejos alimentares, inchaço abdominal;
- Sangramento vaginal, dor de cabeça, dor nas mamas;
- Escurecimento dos mamilos, cansaço, sonolência;
- Constipação intestinal, tonturas, dor de cabeça;
- Aumento da frequência urinária, tontura, variações de humor;
- Dor na coluna lombar, acne e corrimento vaginal.
Depois, ao longo da gravidez, a mulher pode apresentar manchas na pele, aparecimento de uma linha escura no centro do abdômen, estrias, dor nas costas, azia, dor nas pernas, varizes (se houver predisposição) e hemorroidas.
A maioria das gestantes deixa de sentir náuseas depois do 3º mês de gravidez. Também é depois dos 3 primeiros meses que a sonolência diminui.
Identificar os sintomas de gravidez é muito importante para iniciar o acompanhamento pré-natal o mais precocemente possível.
Dentre as medidas que podem ser tomadas logo no início da gravidez incluem: controle dos níveis de glicose (açúcar) no sangue, controle da alimentação, suplementação com ácido fólico e ferro, controle da pressão arterial, tratamento precoce de infecções, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e não fumar.
Se a menstruação não estiver atrasada, é muito provável que a dor não seja sinal de gravidez e por isso deve ser investigada pelo médico a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
Para saber mais, leia:
Dor no útero: 7 causas mais comuns e o que fazer
Dor no pé da barriga: o que pode ser?
Referências
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
O principal sintoma de catarro no ouvido é a sensação de ouvido entupido. Isso porque o acúmulo de secreção no ouvido atrapalha o funcionamento normal da audição, além de poder causar otites de repetição. A ocorrência de infecções de ouvido repetidas ou a diminuição da audição podem necessitar de tratamento cirúrgico.
O acúmulo de catarro no ouvido pode ocorrer devido a gripes frequentes, rinite alérgica, aumento das amígdalas e das adenoides, entre outras causas. O catarro fica acumulado no ouvido médio, parte do ouvido mais interna ao tímpano, levando à perda de audição.
Através do exame físico, o/a médico/a verifica a presença do catarro por trás do tímpano. O diagnóstico é confirmado por outros exames que indicam uma perda auditiva e uma menor vibração do tímpano.
O tratamento para catarro no ouvido é feito com medicamentos corticoides por via oral. Se não houver melhora do quadro depois de alguns dias, é então indicado o tratamento cirúrgico.
Nesse caso, o procedimento consiste na colocação de um pequeno tubo de ventilação no ouvido para drenar a secreção e impedir que ela se acumule novamente, restaurando a audição e prevenindo as infecções de repetição.
Caso você sinta catarro no ouvido, procure o/a médico de família ou médico/a clínico/a geral. Durante a consulta esse/a profissional avaliará a necessidade de encaminhamento para o/a médico/a otorrinolaringologista.
Saiba mais em: Ouvido entupido: o que pode ser e o que fazer?
No pescoço existem diversas estruturas, por isso a presença de um caroço nessa região pode corresponder a diferentes patologias.
Um caroço no pescoço pode ser um linfonodo aumentado (íngua), um nódulo de gordura (lipoma), uma tumoração (como o câncer) ou ainda estar relacionado com problemas na tireoide, resquícios embrionários ou apenas contraturas musculares.
Linfonodo aumentado ou “íngua”O inchaço do linfonodo pode ocorrer quando há alguma infecção ou inflamação próximas ao pescoço, geralmente na garganta, nas vias aéreas superiores ou ainda infecções generalizadas. É bastante comum, e não precisa ser motivo de preocupação.
Há necessidade de investigação se o inchaço do linfonodo permanecer por mais de duas semanas. Neste caso, é importante consultar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para avaliação, pois devem ser afastadas algumas doenças infecciosas, como tuberculose e micoses profundas (paracoccidioidomicose), doenças hematológicas, como os linfomas, e lesões metastáticas.
Os linfonodos ou gânglios linfáticos são pequenos órgãos de defesa que fazem parte do sistema linfático. Os gânglios produzem e armazenam glóbulos brancos, que são células de defesa do organismo.
Por isso, na presença de alguma infecção, os linfonodos podem aumentar de volume e ficar doloridos. Trata-se de uma reação natural do organismo a micro-organismos invasores, agentes externos ou agressores.
Em crianças e adolescentes com até 14 anos de idade, a principal causa do aumento dos linfonodos do pescoço e, consequentemente, do aparecimento de caroços, são os processos inflamatórios.
Em adultos e adolescentes com mais de 14 anos de idade, devem ser descartados os tumores malignos, como o linfoma.
E nos indivíduos com mais de 50 anos de idade, o aumento dos linfonodos do pescoço pode sinalizar um tipo de câncer como câncer de boca, faringe, laringe ou esôfago.
LipomaNo caso do caroço no pescoço ser um lipoma, um nódulo de gordura, normalmente a consistência é mais firme que a de um linfonodo. Muitas vezes é necessária a realização de uma ultrassonografia para confirmar o diagnóstico. O lipoma é uma lesão benigna e não é necessária a sua retirada, exceto por motivos estéticos.
CâncerNos casos de câncer, normalmente os caroços são grandes, visíveis, bem endurecidos e "grudados" em estruturas profundas. Não costumam causar dor, o seu crescimento é lento, a pele não fica avermelhada, não ocorre aumento da temperatura local e a superfície do caroço costuma ser irregular. Muitas vezes pode ser necessária uma biópsia do caroço para melhor avaliação.
Problemas na tireoideSe localizado na porção anterior do pescoço, o caroço pode estar relacionado à glândula tireoide. Nesse caso, a ultrassonografia poderá delimitar melhor a localização e a relação com a glândula, assim como determinar se é um cisto ou nódulo sólido.
A lesão pode ser benigna ou maligna, sendo a biópsia o melhor exame para essa distinção e definição do diagnóstico.
Resquício embrionárioUm resquício embrionário é uma lesão benigna, cuja retirada deve ser feita apenas com finalidade estética ou situações como casos de inflamação recorrente.
Contraturas muscularesO caroço também pode ser originado por uma contratura da musculatura do pescoço, como o torcicolo, que pode ser tratada com relaxantes musculares. A contratura causa muita dor e dificuldade de mobilização do pescoço. O exame clínico geralmente é suficiente para definir o diagnóstico.
Na presença de um caroço no pescoço que esteja crescendo, esteja presente há mais de duas semanas ou com extravasamento de secreção, é necessário consultar o quanto antes um/a médico/a de família ou clínico/a geral.
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Os sintomas mais comuns da infecção urinária incluem aumento da frequência urinária, dor ou ardência durante a micção, vontade urgente de urinar, dor nos rins, febre e corrimento amarelado na uretra.
Outros sinais e sintomas que podem estar presentes:
- Diminuição do volume de urina
- Presença de mau cheiro na urina
- Alterações na cor da urina
- Dificuldade em começar a urinar
- Presença de sangue na urina
- Dor na porção inferior do abdômen
- Calafrios
- Dor lombar
- Náuseas e vômitos
Nos bebês e crianças mais novas, os sintomas de infecção urinária são diferentes. Nesses casos, a infecção pode deixar a urina mais escura que o normal e com cheiro desagradável, além de provocar falta de apetite, irritabilidade e febre.
A infecção urinária pode afetar a uretra, a bexiga e os rins, e seus sintomas podem variar de uma pessoa para outra e dependem do local acometido.
Geralmente, as infecções urinárias não são graves e não trazem grandes complicações, desde que tratadas adequadamente. Contudo, quando a infecção acomete os rins, merece uma atenção especial. A infecção renal pode deixar cicatrizes nos rins, além de causar hipertensão arterial ou ainda insuficiência renal.
Quais os sintomas de infecção urinária na bexiga?Os sintomas de infecção urinária na bexiga, chamada cistite, incluem dor ou ardor ao urinar, vontade de urinar frequente, mas em pouca quantidade, urina esbranquiçada ou turva e com cheiro desagradável.
Quais são os sintomas de infecção urinária nos rins?Quando a infecção afeta os rins, ela é chamada pielonefrite. Pode causar dor ou ardor ao urinar, desconforto abdominal, calafrios e febre acima de 38 °C, dor de um lado das costas, enjoo e vômitos.
Quais são os sintomas de infecção urinária na uretra?Já a infecção urinária na uretra, conhecida como uretrite, pode causar dor ou ardor para urinar e corrimento amarelado na uretra.
Quais são as causas de infecção urinária?Geralmente, as infecções urinárias são causadas pela bactéria E. coli. Essa bactéria habita naturalmente o intestino humano e de outros animais e é responsável por até 80% dos casos de infecção urinária.
Por isso, as infecções urinárias são mais frequentes nas mulheres, visto que a uretra feminina é mais curta. Ela fica mais próxima do ânus do que nos homens, favorecendo a entrada de bactérias que habitam o intestino.
Nos homens, a distância entre ânus e uretra é maior, dificultando a infecção por bactérias provenientes da região anal. A infecção urinária nos homens está mais associada à presença de pedra nos rins (cálculos renais) e ao aumento do volume da próstata.
Porém, a infecção urinária também pode ocorrer devido a outras condições, como segurar a urina por muito tempo, beber poucos líquidos, estar grávida, ter relações sexuais com a bexiga cheia e ainda diarreia.
Outras condições que favorecem o desenvolvimento de infecção urinária:
- Diabetes
- Obstrução das vias urinárias
- Hábitos de higiene inadequados
- Introdução de objetos ou presença de corpos estranhos
- Menstruação
- Doenças neurológicas
- DST (doenças sexualmente transmissíveis).
O tratamento da infecção urinária geralmente é feito com antibióticos, durante 1, 3, 7, 10 dias ou mais. Alguns exemplos de remédios utilizados contra a infecção urinária são: amoxicilina, cefalexina, ciprofloxacino, norfloxacino e nitrofurantoína.
Casos mais graves de infecções urinárias podem necessitar de tratamento hospitalar para que os medicamentos sejam administrados diretamente na veia. O internamento é indicado principalmente quando os vômitos impossibilitam o uso de antibióticos por via oral. Além disso, os vômitos e a febre aumentam a desidratação, o que reforça ainda mais um acompanhamento mais rigoroso.
É importante que o antibiótico seja tomado sempre no mesmo horário e pela quantidade de dias que o médico indicou, mesmo que os sintomas desapareçam antes.
Se você apresentar sintomas de infecção urinária, deverá procurar um pronto atendimento para avaliação e prescrição do tratamento.
Saiba mais em:
Qual o tratamento para infecção urinária?
O tratamento para inflamação do útero depende do local onde ela ocorre e também da sua causa. A inflamação pode ocorrer no colo do útero (cervicite) ou na parte interna do órgão (endometrite). Dentre as possíveis causas para a inflamação do útero estão as infecções por micro-organismos e as lesões traumáticas.
Qual é o tratamento para inflamação do útero causada por micro-organismos?A maioria das inflamações do útero é causada por micro-organismos como a clamídia, tricomonas, gonorreia, herpes genital e HPV (papiloma vírus). O início da infecção normalmente ocorre no colo do útero.
Nesses casos, o tratamento é feito com medicamentos antibióticos, antifúngicos ou antivirais, de acordo com agente causador da infecção (bactérias, fungos ou vírus).
Os parceiros sexuais também devem ser tratados, mesmo que não apresentem sintomas, uma vez que esses micro-organismos são transmitidos pela relação sexual.
Qual é o tratamento para inflamação do útero causada por lesões?O tratamento das inflamações causadas por lesões como reações alérgicas, por exemplo alergia ao látex, produtos químicos ou duchas vaginais, é realizado afastando-se o fator causador da lesão e quando necessário, com auxílio de medicamentos.
No caso da inflamação crônica do colo do útero pode ser indicado também o tratamento por meio de cauterização (eletrocautério ou criocautério) e uso de cremes vaginais.
Quando a inflamação colo do útero progride para a sua região interna, causando a endometrite, pode ser necessário o tratamento com medicamentos por via intramuscular ou endovenosa, às vezes com indicação de internação hospitalar.
Se não for devidamente tratada, a inflamação do útero pode se alastrar para as trompas, para a pelve ou para toda a cavidade abdominal.
Quais são os sintomas de inflamação no útero?Os principais sinais e sintomas de uma inflamação do útero podem incluir: sangramento fora do período menstrual, sangramento durante ou após as relações sexuais, presença de corrimento com mau cheiro, dor ao urinar, além de sensação de inchaço no útero ou na pelve.
O/a médico/a ginecologista é responsável pelo diagnóstico e tratamento dos casos de inflamações do útero.
Leia também: Inflamação no útero pode atrasar a menstruação?
Anticoncepcionais injetáveis podem ter diversos efeitos colaterais, como todos os outros medicamentos.
Os principais efeitos colaterais podem ser:
- hemorragias entre os períodos menstruais ("spotting"),
- amenorreia secundária (parada da menstruação),
- cefaleia,
- náuseas e vômitos,
- tontura,
- cólicas menstruais,
- dor em mamas,
- prurido vaginal,
- alterações emocionais e da libido,
- alterações do peso.
Outros efeitos colaterais podem surgir, mas os dois primeiros os mais comuns.
Os efeitos colaterais são os mesmos dos anticoncepcionais orais (pílula), entretanto costumam ser menos intensos, pois os estrógenos utilizados são naturais.
O anticoncepcional injetável é um método muito confiável para evitar a gestação - efetividade próxima a 99,6%, que pode aumentar para até 99,9% quando utilizada em conjunto com métodos de barreira, como é o caso da camisinha, por exemplo.
Além de diminuir consideravelmente a chance de engravidar, os anticoncepcionais injetáveis também são indicados em muitas outras situações, como no tratamento do hiperandrogenismo (excesso de hormônio masculino), da dismenorreia (cólicas menstruais), da menorragia (aumento excessivo do fluxo menstrual) e da tensão pré-menstrual.
Os estrógenos mais utilizados nos contraceptivos injetáveis são o cipionato de estradiol, enantato de estradiol e valerato de estradiol. Os progestágenos mais utilizados são o acetato de medroxiprogesterona, enantato de noretindrona e o acetofenido de dihidroxiprogesterona.
O médico ginecologista deve sempre ser consultado para acompanhamento correto do uso do anticoncepcional que lhe foi prescrito por ele, idealmente mesmo na ausência de quaisquer efeitos colaterais.
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