De forma geral, o colesterol alto não apresenta sintomas. Somente por meio de um exame de sangue é possível confirmar se você está ou não com o colesterol elevado.
Entretanto, quando o colesterol se encontra muito alto, algumas pessoas podem apresentar placas amarelas na pele chamadas de xantelasmas. Dor e inchaço na barriga também podem ocorrer.
O colesterol alto por um longo período de tempo pode provocar acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e doença arterial periférica (má circulação das pernas).
Sinais de colesterol altoOs sintomas de colesterol elevado praticamente não existem. Quando está excessivamente alto pode ocasionar o acúmulo de gordura no fígado. Este acúmulo de gordura pode desencadear sinais como:
XantelasmaOs xantelasmas aparecem na pele em forma de bolinhas ou placas de gordura que pode ter diversos tamanhos, têm uma cor amarelada e bordas bem definidas.
Surgem principalmente em torno dos olhos, mas também podem aparecer no antebraço, nas mãos e nos tendões.
Inchaço e dor abdominalQuando o colesterol se encontra muito elevado, a gordura pode se depositar no fígado e provocar o seu aumento de tamanho. O baço também pode aumentar.
O aumento destes órgãos causa a dor e o inchaço abdominal. Com o passar do tempo, a dor na barriga pode se tornar intensa e ser acompanhada de náuseas.
Estes sintomas somente aparecem quando as taxas de colesterol estão extremamente elevadas.
O que causa o aumento do colesterol?O aumento do colesterol pode ser provocado por condições diversas. Entre elas estão:
Histórico familiar (predisposição genética)Ocorre quando o há um histórico familiar de colesterol elevado. Neste caso, o próprio organismo fabrica excessivamente o colesterol, independente se a pessoa tem uma alimentação saudável ou não.
Se algum familiar próximo como avós, mãe, pai, tios e irmãos têm colesterol elevado, é necessário que você faça exame de sangue regularmente.
Alimentação rica em gordurasO elevado consumo de carne gordurosas, óleos saturados, manteiga, creme de leite, queijos e de outros alimentos ricos em gordura podem elevar os níveis de colesterol.
Hábitos e estilos de vidaAlguns comportamentos e condições alteram o metabolismo das gorduras e são capazes de desencadear o aumento do colesterol:
- Sedentarismo;
- Tabagismo;
- Diabetes;
- Abuso de álcool;
- Estresse;
- Ansiedade.
- Uso de medicamentos sem o devido controle médico: especialmente os anticoncepcionais, estrógenos, corticoides, diuréticos e antidepressivos.
Além destes fatores, os níveis de colesterol tendem a aumentar com a idade. Nas mulheres, que geralmente apresentam colesterol mais baixo, o aumento das taxas de colesterol costuma acontecer após a menopausa.
O que fazer para reduzir o colesterol e tratar o colesterol elevadoAlgumas medidas simples podem ajudar a promover um bom funcionamento do organismo para que ele metabolize melhor as gorduras. Estas medidas são:
- Evite o consumo de alimentos gordurosos;
- Pratique atividade física durante no mínimo 30 minutos por dia e por, pelo menos, cinco dias na semana;
- Pare de fumar;
- Não consuma bebidas alcoólicas em excesso.
Se com estas modificações o seu colesterol permanecer alto, o tratamento pode ser efetuado com uso de um grupo de medicamentos chamados estatinas. A prescrição destes medicamentos deve ser feita por um médico de família ou endocrinologista.
Como os sintomas de colesterol alto só costumam surgir quando já existem danos que podem comprometer seriamente o funcionamento do organismo (AVC, Infarto e doença arterial periférica), é fundamental que os níveis de colesterol sejam avaliados regularmente.
O seu médico de família, clínico geral ou endocrinologista pode solicitar um exame de sangue para avaliar os níveis de colesterol. Recomenda-se acompanhar os níveis de colesterol em:
Pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares, o acompanhamento deve começar já na infância;
- Crianças entre 9 e 11 anos de idade;
- A partir dos 20 anos, a medição deve ser feita a cada 5 anos, reduzindo para uma por ano a partir dos 35 anos de idade. Mas em casos que já estejam com colesterol alto, em tratamento, esse exame deve ser mais frequente.
De forma geral, os adultos devem fazer um exame de colesterol a cada quatro a seis anos. O ideal é conversar com o seu médico para definir o melhor momento para realizar o exame de sangue.
Quais são os riscos do colesterol alto?O principal risco do colesterol alto é a ocorrência de doenças cardiovasculares. São comuns o acidente vascular cerebral, o infarto agudo do miocárdio e a doença arterial periférica (má circulação das pernas).
Leia mais: O que é um AVC e quais os sintomas ou sinais?
Quais os sintomas de um ataque cardíaco?
Existem 3 tipos de colesterol: VLDL, LDL e HDL. O LDL é também conhecido como “mau colesterol”, pois se estiver em excesso deposita-se na parede das artérias e forma placas de gordura que as entopem.
O VLDL também contribui para formar as placas que ocluem as artérias, mas é considerado menos prejudicial do que o LDL.
Já o HDL é também chamado de “bom colesterol” porque não forma placas de gordura e ainda remove o mau colesterol da circulação pelo seu maior tamanho.
Saiba mais em: Colesterol VLDL baixo: O que fazer?
O diagnóstico e o acompanhamento em casos de colesterol alto devem ser feitos preferencialmente por um/a médico/a da família ou cardiologista.
Colesterol alto em criançasPor norma, as crianças devem fazer avaliação dos níveis de colesterol pela primeira vez entre os 9 e 11 anos de idade. Entretanto, é indicada a avaliação antes dos 9 anos de idade nos seguintes casos:
- Tenham pais, avós, irmãos tios e primos de primeiro grau com histórico de colesterol elevado ou de doenças como o Infarto Agudo do Miocárdio e AVC que ocorreram precocemente;
- Crianças que apresentam xantenomas (placas amareladas de gordura na pele, especialmente, na região em torno dos olhos);
- Crianças portadoras de hipertensão arterial, diabetes, obesidade e hipotiroidismo;
- Crianças que tenham alimentação rica em gorduras.
O tratamento do colesterol alto infantil consiste na oferta de uma alimentação saudável que inclua carnes magras, verduras, frutas e cereais integrais. O plano alimentar precisa ser pobre em gorduras.
Além disso, pode ser necessário o uso de medicamentos que reduzam o colesterol. Entretanto, estes medicamentos devem ser prescritos e orientados por um pediatra, médico de família ou endocrinologista.
O diagnóstico e o acompanhamento em casos de colesterol alto devem ser feitos preferencialmente por um/a médico/a de família ou cardiologista.
Os principais tipos de anemia são as anemias ferropriva, hemolítica, falciforme, microcítica, sideroblástica, de Fanconi, perniciosa, aplástica, aplásica e megaloblástica. Os sintomas podem incluir fraqueza, dor de cabeça, irritabilidade, cansaço, dificuldade para realizar atividades físicas, entre outros.
As anemias caracterizam-se pela diminuição da quantidade de glóbulos vermelhos ou de hemoglobina dentro dos glóbulos vermelhos do sangue, também conhecidos como eritrócitos ou hemácias.
A hemoglobina é uma proteína de cor vermelha que se liga ao oxigênio, permitindo que os glóbulos vermelhos transportem esse gás para os tecidos do corpo.
Por isso, os sintomas da anemia estão relacionados com a falta de oxigenação do corpo, já que essas pessoas têm menos hemoglobina ou hemácias na circulação sanguínea.
Anemia ferroprivaA anemia ferropriva é causada pela deficiência de ferro e é o tipo mais comum de anemia. Pode ocorrer em crianças e adultos, sendo também muito frequente durante a gravidez.
Sintomas de anemia ferroprivaOs principais sintomas da anemia ferropriva podem incluir: cansaço, aumento da frequência cardíaca, palpitações, falta de apetite, falta de ânimo, falta de atenção, baixo rendimento escolar, falta de ar ao realizar esforços, dores abdominais, vontade de comer coisas pouco comuns ou estranhas, como terra, queda de cabelos, alisamento da língua, unhas quebradiças, feridas nos cantos da boca, palidez.
Anemia hemolíticaA anemia hemolítica é um tipo de anemia provocada pela destruição precoce das hemácias (glóbulos vermelhos), o que impossibilita a medula óssea de repor essas células sanguíneas na quantidade adequada.
Pode ocorrer devido ao uso de certos medicamentos, fatores genéticos, processos crônicos e agudos, resposta inadequada do sistema imunológico, picadas de cobra, problemas na coagulação sanguínea, reações após transfusões de sangue e malária.
Pode tratar-se de uma doença autoimune, em que o sistema imunológico da pessoa produz anticorpos que atacam os glóbulos vermelhos do próprio corpo, destruindo essas células.
Leia também: O que é anemia hemolítica e qual é o tratamento?
Sintomas de anemia hemolíticaAlgumas pessoas com anemia hemolítica podem não apresentar sintomas. Quando presentes, podem incluir cansaço, falta de ar, palidez, icterícia (peles e olhos amarelados), desconforto e sensação de barriga inchada.
Anemia falciformeA anemia falciforme tem causas hereditárias. Pessoas com esse tipo de anemia têm os glóbulos vermelhos em forma de foice. Essa alteração na forma da hemácia prejudica o transporte do oxigênio, gerando complicações.
Dentre os sinais e sintomas da anemia falciforme, estão crises de dor, dor nas articulações, palidez, cansaço, icterícia (pele e olhos amarelados), atraso no crescimento e feridas nas pernas.
Anemia microcíticaA anemia microcítica caracteriza-se pela diminuição da quantidade de hemoglobina dentro dos glóbulos vermelhos. Pode ocorrer em casos de inflamações crônicas, outros tipos de anemia (ferropriva, sideroblástica), carência de ferro, talassemia, intoxicação por alumínio, falta de zinco.
Sintomas de anemia microcíticaPessoas com esse tipo de anemia podem apresentar cansaço, palidez, diarreia, aumento dos batimentos cardíacos, fraqueza, dor de cabeça e tontura.
Anemia sideroblásticaEsse tipo de anemia ocorre devido a um acúmulo de ferro em certas células da medula óssea, que é responsável pela produção das células do sangue. Como resultado, a produção de hemoglobina fica prejudicada e já não é suficiente.
Saiba mais em: O que é anemia sideroblástica e qual é o tratamento?
Sintomas de anemia sideroblásticaOs sinais e sintomas da anemia sideroblástica podem incluir fraqueza, aumento da frequência cardíaca, palidez, dificuldade para respirar.
Anemia de FanconiA anemia de Fanconi também tem causas hereditárias e caracteriza-se pela diminuição da quantidade de células sanguíneas (hemácias, glóbulos brancos e plaquetas). Crianças com esse tipo de anemia nascem com malformações na medula, no sistema urinário e apresentam atraso no desenvolvimento.
Sintomas de anemia de FanconiA anemia de Fanconi pode causar palidez, cansaço, aumento da frequência cardíaca, dores de cabeça, dores musculares, falta de ar, facilidade em desenvolver infecções, tendência a apresentar sangramentos e hematomas.
Anemia perniciosaA anemia perniciosa ocorre devido à incapacidade de absorver a vitamina B12 proveniente da alimentação. Essa vitamina está presente em ovos, carne vermelha, aves e peixes. A falta de vitamina B12 provoca uma redução do número de glóbulos vermelhos do sangue.
Veja também: O que é anemia perniciosa e qual é o tratamento?
Sintomas de anemia perniciosaOs sinais e sintomas desse tipo de anemia incluem dificuldade de raciocínio, dificuldade de memória, formigamento nas mãos e nos pés, alterações no equilíbrio, fraqueza, aumento da frequência cardíaca, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dores musculares, predisposição para desenvolver infecções, sangramentos frequentes e palidez.
Essa anemia afeta a medula óssea e o sangue, sendo também chamada de aplasia medular. A anemia aplástica pode ter origem em fatores hereditários ou ser causada pelo contato com materiais tóxicos, quimioterapia ou ainda determinadas doenças.
Sintomas de anemia aplásticaA anemia aplástica pode causar palidez, cansaço, aumento dos batimentos cardíacos, dor de cabeça, predisposição para desenvolver infecções, sangramentos recorrentes e hematomas.
Anemia aplásicaA anemia aplásica é um tipo grave e raro de anemia, de causas hereditárias, que se caracteriza pela diminuição da produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea. Pessoas com anemia aplásica desenvolvem anticorpos que atacam as células jovens da medula óssea, causando destruição das mesmas.
Sintomas de anemia aplásicaOs sinais e sintomas desse tipo de anemia podem incluir facilidade em apresentar hematomas e sangramentos, cansaço, predisposição para ter infecções, perda de apetite, emagrecimento, palidez e aumento da frequência cardíaca.
Anemia megaloblásticaNa anemia megaloblástica, os glóbulos vermelhos têm um tamanho maior que o normal. Pode ser causada por falta de vitamina B12, folato ou cobre e uso de certos medicamentos.
A anemia megaloblástica pode causar cansaço, palidez, diarreia, taquicardia e fraqueza.
O tratamento das anemias depende do tipo de anemia e pode ser feito através da alimentação, uso de medicamentos e transfusão de sangue, nos casos mais graves.
A coceira na vagina pode ter várias causas. Dentre elas estão: infecção vaginal, vaginose, queda da imunidade, verruga genital, eczema, psoríase, IST (infecções sexualmente transmissíveis), líquen escleroso, alterações hormonais e alergia.
A candidíase, em geral, é uma infecção vaginal causada por fungos e provoca coceira, além de irritação e corrimento vaginal.
Alguns produtos podem provocar reação alérgica na vagina, como por exemplo: sabonete, absorvente, duchas vaginais, perfume, desodorante, shampoo, condicionador, lenço umedecido, calcinha de nylon, látex, detergentes e amaciantes de roupa.
Além da dermatite alérgica, outras doenças dermatológicas devem ser levadas em consideração no momento da avaliação da coceira vaginal, tais como a psoríase e o eczema. Nesses casos, além de coceira na vagina, a mulher poderá notar a presença de erupções e rachaduras na pele.
VaginoseA vaginose está entre as principais causas de coceira na vagina e corrimento vaginal. Ocorre quando há um desequilíbrio no pH ou na flora vaginal, constituída por bactérias que habitam naturalmente a vagina.
A vaginose bacteriana é semelhante a uma infecção vaginal (vaginite) causada por fungos, como a candidíase. Porém, o seu corrimento é mais líquido, cinzento e geralmente apresenta cheiro forte. Outros sinais e sintomas da vaginose incluem ainda dor nas relações sexuais e ardência ao urinar.
Saiba mais em: Qual o tratamento para vaginose?
Infecção vaginalAs infecções vaginais (vaginites) são causadas sobretudo por fungos, como o Candida albicans, causador da candidíase.
As vaginites geralmente são causadas por um desequilíbrio no pH da vagina, o que pode estar associado a uso de antibióticos, relação sexual, estresse, diabetes e alimentação.
Leia também: O uso de anticoncepcionais pode causar vaginite?
Além de coceira na vagina, a infecção vaginal provoca o aparecimento de um corrimento branco e grumoso, semelhante a requeijão, geralmente sem cheiro.
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)As infecções sexualmente transmissíveis (IST) podem causar coceira na vagina, sensação de formigamento, dor, queimação, presença de corrimento com cheiro e feridas. Dentre as IST mais comuns estão a clamídia, o herpes genital, a tricomoníase e a gonorreia.
Saiba mais em: Quais são os tipos de DST e seus sintomas?
Líquen esclerosoO líquen escleroso é uma doença que caracteriza-se pela coceira na vagina e pela presença de diversos pequenos pontos brancos na pele. A causa do líquen escleroso pode estar relacionada com alterações hormonais e distúrbios no sistema imunológico.
Alterações hormonaisAs alterações hormonais da gravidez, pré-menopausa ou decorrentes do uso de anticoncepcional, podem provocar coceira na vagina. Outro sintoma que pode estar presente é a secura vaginal.
A mulher com coceira na vagina deve procurar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.
Síndrome de burnout é um estresse excessivo e crônico provocado por sobrecarga ou excesso de trabalho. O nome "burnout" vem do inglês e significa literalmente "queimar até o fim". Trata-se, portanto, de um esgotamento físico e mental decorrente de uma vida profissional desgastante e sobrecarregada.
A síndrome de burnout ocorre principalmente em pessoas que se dedicam muito à vida profissional e depois se sentem frustradas por acharem que o seu trabalho não é devidamente reconhecido ou valorizado.
Essas pessoas podem ser divididas em dois grandes grupos:
O primeiro é formado por indivíduos muito competitivos, ambiciosos e que têm tendência para não delegar funções, acumulando para si todo o trabalho e responsabilidade.
O segundo é composto por pessoas inseguras que precisam de reconhecimento dos outros e têm dificuldade em dizer "não", sendo por isso capazes de abdicar das suas próprias necessidades em função do trabalho.
Quais são os sintomas de burnout?Os sintomas da síndrome de burnout incluem exaustão física e emocional, ansiedade, desânimo acentuado, dificuldade de sentir prazer, dificuldade de raciocinar, irritabilidade, preocupação, alterações do sono, sentimentos de incapacidade ou inferioridade, falta de motivação e criatividade.
Com a evolução do quadro, podem surgir transtornos mentais como depressão, além de doenças físicas. Dentre os sinais e sintomas físicos da síndrome de burnout estão dor de cabeça, enxaqueca, transpiração, fadiga, pressão alta, alteração nos batimentos cardíacos, dores musculares, problemas gastrointestinais, entre outros.
O consumo de bebidas alcoólicas, tabaco, medicamentos sem prescrição médica e drogas ilícitas como forma de alívio é frequente, o que só piora a condição física e mental da pessoa.
Qual é o tratamento para a síndrome de burnout?O tratamento da síndrome de burnout é feito sobretudo com psicoterapia, podendo incluir também medicamentos e mudanças nas condições de trabalho. Quando a síndrome evolui para depressão, o tratamento inclui também o uso de medicamentos antidepressivos.
A psicoterapia auxilia a pessoa a refletir sobre as suas escolhas, atitudes, expectativas e estilo de vida. O maior objetivo do tratamento para burnout é quebrar o círculo vicioso de sobrecarga ou excesso de trabalho e frustração, que leva a mais trabalho para compensar a frustração.
O tratamento da síndrome de burnout inclui também descansar o corpo e a mente, além de manter um equilíbrio entre a vida profissional, familiar, pessoal e social. A prática de atividade física também pode ser indicada.
Como prevenir a síndrome de burnout?Para prevenir a síndrome de burnout, recomenda-se descansar adequadamente, manter um equilíbrio entre trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas, além de mudar determinadas atitudes, expectativas e hábitos de vida.
O/a médico/a de família e o/a médico/a psiquiatra podem reconhecer, detectar e indicar o melhor tratamento para a síndrome de burnout.
Sentir muita sede a toda hora é um sinal de que o seu corpo está precisando de mais água constantemente. A sede pode acontecer em diferentes situações como após exercícios físicos intensos, diarreia, vômitos e ingestão de álcool. Mas a sede excessiva também pode ser sintoma de desidratação ou de diabetes descompensado, ou ainda de outros problemas de saúde.
Os principais sinais e sintomas do diabetes são a perda de peso e o aumento da sede, da fome e do número de micções. Nesses casos, a pessoa bebe água várias vezes e a sede não passa, é constante. Pode acontecer de a urina ficar tão clara quanto a água, mas, mesmo assim, a pessoa continuar a sentir muita sede.
Um detalhe importante é que a desidratação pode ser notada pela cor da urina. Se você estiver com muita sede e a sua urina estiver bem amarela, significa que o seu corpo está de fato precisando de mais água. Urina clara é sinal de que o corpo está bem hidratado. Por outro lado, quanto mais amarela ou escura for a urina, maior é a desidratação e a necessidade de beber água.
É normal sentir muita sede em diferentes situações como em dias muito quentes, após praticar exercício físico, comer doces ou alimentos mais salgados, ou ainda depois de vomitar, ou ter tido episódios de diarreia. A sede nesses casos está relacionada com a desidratação causada pelo exercício, vômitos ou diarreia.
Já o sal e o açúcar em excesso deixam a pessoa sedenta, porque o corpo precisa de água para equilibrar as concentrações de sal e açúcar no organismo.
O abuso no consumo de álcool também pode provocar muita sede no dia seguinte, principalmente se a ingestão de bebidas alcoólicas não for intercalada com água. A sede excessiva que muitas vezes acompanha a ressaca ocorre por causa da perda de água pela urina. O álcool bloqueia a ação do hormônio antidiurético, levando a pessoa a urinar com mais frequência e, consequentemente, a perder água e desidratar.
O mesmo pode acontecer se o indivíduo estiver tomando algum medicamento diurético, como a hidroclorotiazida ou a furosemida. Ao urinar mais, maior é a perda de água pelo corpo e maior é a necessidade de ingestão de água. Logo, é normal que a pessoa sinta mais sede.
Consulte um médico clínico geral ou médico de família se você sentir uma sede constante que não passa depois de beber água.
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Quem está com dengue pode tomar tanto Dipirona quanto Paracetamol. Os medicamentos que não devem ser usados quando está com dengue são os medicamentos à base de ácido acetil salicílico, presentes no AAS ou Aspirina. Essas medicações aumentam a chance de provocar hemorragias e, por isso, devem ser evitadas durante a dengue.
Outros medicamentos que devem ser evitados em casos de dengue são os anti-inflamatórios, como Ibuprofeno, Nimesulida e Diclofenaco.
Contudo, o Paracetamol é uma medicação que usada cronicamente induz hemorragia (sangramento). Por ser tóxica ao fígado e pelo fígado ser o órgão responsável pela produção dos fatores de coagulação, o uso crônico do Paracetamol concomitante no momento da dengue pode agravar a hemorragia.
Mosquito Aedes aegypti Quais são os sintomas da dengue?A dengue é uma infecção viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.
Na dengue clássica, os sintomas são semelhantes a um resfriado: febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor muscular e nas articulações, cansaço, manchas vermelhas pelo corpo, entre outros.
A dengue hemorrágica pode causar dores abdominais fortes e contínuas que não melhoram com Dipirona ou Paracetamol. A febre costuma cessar subitamente até o 5º dia da doença.
Outros sinais e sintomas que podem estar presentes na dengue hemorrágica incluem vômitos persistentes, agitação ou letargia, pulsação rápida e fraca, extremidades frias e arroxeadas, sangramentos espontâneos, queda da pressão arterial, aumento da transpiração, aumento da frequência cardíaca e da transpiração, entre outros.
Qual é o tratamento para dengue?Não existe um tratamento ou medicamento específico para a dengue clássica. O tratamento em geral é realizado com repouso, hidratação e medicamentos analgésicos e antitérmicos para aliviar a febre e a dor no corpo, como o Paracetamol e a Dipirona.
Na dengue hemorrágica, a pessoa deve ser observada com cuidado para que sejam identificados os primeiros sinais de choque. O período de maior risco é a transição da fase febril para a fase sem febre, o que geralmente acontece depois do 3º dia do início dos sintomas.
Assim que se verificarem os primeiros sinais de choque, a pessoa deve ser internada para corrigir rapidamente os líquidos perdidos e a acidose metabólica.
Na presença desses sintomas, é importante procurar um serviço de saúde. Não tome medicamentos sem prescrição médica.
Saiba mais em: Dengue pode virar hepatite, meningite ou pneumonia?
Refluxo gastroesofágico é a passagem do conteúdo gástrico para o esôfago. O refluxo é o resultado do mau funcionamento da válvula que fica entre o esôfago e o estômago, a qual não se fecha adequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago retorne para o esôfago.
Dentre os sintomas do refluxo gastroesofágico, a principal manifestação é a azia. A azia se caracteriza pela sensação de "queimação" no meio do peito e no pescoço. Em geral, esse sintoma surge após as refeições e tende a piorar se a pessoa se deitar ou se inclinar para frente.
Refluxo gastroesofágicoOs sintomas do refluxo gastroesofágico podem incluir além da azia:
- Rouquidão pela manhã;
- Dificuldade para engolir;
- Sensação de aperto na garganta, como se tivesse com comida entalada;
- Tosse seca;
- Falta de ar;
- Mau hálito;
- Gengivite (inflamação da gengiva);
- Esofagite (inflamação do esôfago);
- Vômitos com sangue.
Em alguns casos a doença pode complicar com a formação de úlceras, estreitamento do esôfago e alterações na mucosa do esôfago, o que eleva o risco de desenvolver um tumor nesse local.
O refluxo gastroesofágico é uma doença crônica que necessita de um tratamento prolongado para prevenir novos episódios ou lesões no esôfago, como a esofagite (inflamação do esôfago).
Em quadros mais graves de esofagite, pode haver necessidade de um monitoramento mais frequente, com tratamento medicamentoso ou cirurgia. É importante ressaltar que, se não for devidamente tratado, o refluxo pode causar esofagite erosiva, com risco elevado de progredir para câncer de esôfago.
Contudo, na maioria dos casos, o refluxo é uma condição benigna, que pode ser facilmente controlada com o tratamento adequado.
O que é refluxo laringofaríngeo e quais são os sintomas?O refluxo laringofaríngeo ocorre durante o refluxo gastroesofágico, quando a secreção ácida do estômago chega até à garganta ou ao nariz. Os sintomas do refluxo laringofaríngeo são:
- Garganta irritada;
- Queimação e secura na garganta;
- Rouquidão e tosse, principalmente pela manhã.
O refluxo gastroesofágico em bebês é bastante comum e faz parte do desenvolvimento gástrico infantil. Ocorre devido à imaturidade do sistema digestivo e geralmente desaparece quando o bebê completa 1 ano de idade.
No entanto, se o refluxo do bebê não melhorar depois dos 6 meses de vida, passa a ser considerado uma doença e se caracteriza por sintomas como:
- Dificuldade em ganhar peso ou perda de peso;
- Interrupção do crescimento;
- Esofagite (inflamação do esôfago);
- Apneias (interrupções da respiração).
O consumo de alimentos ou bebidas que agridem a parede do esôfago ou estômago, como produtos derivados do tomate, sucos cítricos ou ácidos (limão, abacaxi, kiwi, laranja, morango), bebidas com cafeína (café, chá preto, chá mate) e bebidas alcoólicas.
O tabagismo, o uso de certos medicamentos (nitratos, estrógenos, pílula anticoncepcional, entre outros) e o próprio conteúdo gástrico ácido também podem agredir as mucosas e provocar o refluxo.
Se a pessoa for portadora de uma hérnia de hiato (extravasamento de uma parte do estômago para a cavidade torácica), o esfíncter ("válvula") que fica entre o esôfago e o estômago pode sofrer uma disfunção, causando refluxo. Devido a isso, a presença simultânea de hérnia de hiato e refluxo é muito comum.
O refluxo gastroesofágico também pode ter como causa o aumento da pressão dentro do abdômen, que ocorre com o uso de roupas apertadas, em casos de gestação, obesidade, tosse, prisão de ventre e exercícios físicos súbitos e intensos.
Qual é o tratamento para refluxo gastroesofágico?O tratamento para refluxo gastroesofágico é feito com medicamentos que controlam a secreção de ácido pelo estômago (inibidores da bomba de prótons) e cuidados gerais para diminuir a passagem de conteúdo gástrico para o esôfago. A cirurgia é uma opção menos frequente, mas quando indicada é realizada por via laparoscopia.
Medidas gerais extremamente úteis e portanto, estão incluídas no tratamento do refluxo, são elas:
- Se alimentar mais vezes e em menor quantidade;
- Acompanhamento com nutricionista para orientações alimentares específicas;
- Evitar bebidas com gás, bebidas alcoólicas ou com cafeína;
- Esperar pelo menos duas horas para se deitar após alimentação;
- Não fumar;
- Manter o peso adequado;
- Evitar roupas apertadas;
- Evitar atividades que aumentem a pressão abdominal, especialmente após comer;
- Elevar a cabeceira da cama pelo menos 15 centímetros.
A presença dos sintomas de refluxo, seja gastroesofágico ou laringofaríngeo, mais de uma vez por semana, sinaliza um problema, portanto é recomendado procurar o quanto antes uma consulta com médico/a gastroenterologista para avaliação do caso.
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Dormência nos membros superiores ou inferiores pode ter diversas causas, desde alterações posturais e contraturas musculares a doenças como infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral - "derrame"), doenças do sistema nervoso periférico ou diabetes.
A dormência nos membros pode ocorrer por comprometimento de um nervo, seja por compressão ou diminuição da irrigação, como também por problemas circulatórios.
Se for uma alteração na postura, a dormência é passageira. Porém, se ela persistir, pode indicar alguma doença.
Uma dormência no braço pode ser o resultado de uma compressão das raízes nervosas localizadas na coluna. Essa compressão pode ser causada por má posição na hora de dormir, tensão muscular, hérnia de disco, entre outras.
No entanto, uma dormência no braço, principalmente o esquerdo, acompanhada de dor ou aperto no peito, aperto na garganta, náuseas e suor, pode indicar um problema cardíaco, como um infarto. Nestes casos, a pessoa também deve procurar socorre médico urgente.
Usar calças ou cintos apertados pode comprimir um nervo localizado perto da cintura e causar dormência na coxa. Esta condição também é comum nas grávidas.
No caso da dormência no membro vir acompanhada de formigamento ou dormência num lado do corpo, diminuição de força no membro e dificuldade de fala, são sinais de comprometimento cerebral, sugerem AVC e a pessoa deve ir imediatamente a uma emergência.
A ingestão excessiva de bebidas alcoólicas também pode provocar formigamento ou dormência nos membros devido à falta de vitaminas.
Uma vez que as causas de uma dormência nos membros são bastante variadas e podem inclusive ser indícios de doenças graves, o mais indicado é consultar um médico/a, clínico geral, médico/a da família ou neurologista para iniciar essa investigação.
Saiba mais em:
Sinto dormência nos pés, o que pode ser?
Dormência nas mãos, quais são as causas?
Referência
Academia Brasileira de Neurologia