Os sintomas de hipertensão são variados, mas na maioria das vezes só se manifestam quando a pressão está bastante elevada. Além disso, quando ocorre dor de cabeça por hipertensão, nem sempre está localizada na nuca, pode ser difusa e de tipos variados.
Podemos citar como sintomas relacionados a pico hipertensivo:
- Dores de cabeça;
- Dores no peito;
- Tonturas;
- Suor frio;
- Zumbido no ouvido;
- Fraqueza, mal-estar;
- Visão embaçada ou pontinhos brilhantes na visão; e
- Sangramento nasal, nos casos mais graves.
A dor de cabeça ocasionada por hipertensão, é mais frequente pela manhã, e pode desaparecer ao longo do dia; ao contrário da dor relacionada a problemas de visão ou enxaqueca, que costumam piorar com o decorrer do dia.
É sempre importante lembrar que, na maioria dos casos, a hipertensão arterial pode não manifestar sintomas. A doença vai se desenvolvendo aos poucos, o organismo se habitua a pressão alta e por isso não causa sintomas, o que chamamos de sinais de alerta. Dificultando um diagnóstico precoce.
Sabendo que as crises de hipertensão são a principal causa de doenças cardiológicas e cerebrovasculares, como infarto do coração e acidente vascular cerebral (AVC), e a frequência de sintomas, o mais indicado é que mantenha um acompanhamento médico regular, aferindo sua pressão pelo menos 1x ao ano, e mantendo hábitos de vida saudáveis, principalmente nos casos em que haja história familiar de hipertensão arterial.
Em geral, nesses casos, a pressão arterial está muito elevada e as crises são mais graves com maior risco de morte ou sequelas. Os sintomas costumam se apresentar com:
- Sonolência;
- Confusão mental;
- Distúrbio visual;
- Dor de cabeça intensa associado a náusea e vômitos;
- Palpitação;
- Suor frio;
- Palidez;
- Tremor nas mãos;
- Dor no peito.
A hipertensão arterial é o aumento da pressão arterial acima dos valores considerados normais, ou seja, pressão máxima igual ou superior a 140 mmHg e pressão mínima igual ou superior a 90 mmHg.
A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue na parede das artérias durante a sua circulação.
Em algumas condições, como esforço físico ou emoções fortes, é normal que a pressão arterial aumente um pouco, mas logo em seguida volta ao normal.
Assim, a pressão alta só é considerada grave e provoca problemas de saúde quando os seus valores permanecem altos durante horas, dias ou meses, ou, quando a pressão se eleva muito e rapidamente.
Portanto, o controle da hipertensão arterial é fundamental para prevenir tais complicações. O tratamento da pressão alta e o acompanhamento do paciente devem ser feitos pelo/a médico/a cardiologista.
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Os sintomas de problemas no pâncreas geralmente se iniciam com dores abdominais, que podem ser por todo o abdômen, ou a dor ser referida na parte superior do abdômen e em "barra", como um "cinturão apertando", com ou sem irradiação para as costas.
Outros sintomas descritos são:
- Náuseas, vômitos;
- Mal-estar;
- Febre;
- Icterícia (coloração amarelada dos olhos e da pele);
- Falta de apetite;
- Fraqueza, dores musculares;
- Perda de peso;
- Diabete mellitus;
- Anemia.
Todos os sintomas vão variar conforme a causa da doença e a gravidade do caso. As principais causas de problemas no pâncreas incluem:
- Pancreatite aguda ou crônica;
- Tumor;
- Diabetes descompensado;
- Presença de cálculos ou cistos no sistema digestivo.
Na pancreatite aguda, os sintomas geralmente se iniciam de forma súbita, durante pouco tempo, com dores abdominais intensas, em região superior do abdômen. Eles podem ser acompanhadas de vômitos e febre.
No caso de evoluir para pancreatite crônica, os sintomas podem vir de forma mais gradativa, ou intermitente. Eles são as dores abdominais, mal-estar, náuseas e emagrecimento. Ela pode destruir lentamente o pâncreas
As causas podem estar relacionadas com presença de cálculos na vesícula (pancreatite aguda), alcoolismo (pancreatite crônica) e excesso de gordura corporal, entre outras, ou seja, pessoas obesas estão mais propensas a desenvolver a pancreatite.
Em cerca de 15 a 20% dos casos de pancreatite, a doença se apresenta de uma forma muito grave, com altas taxas de mortalidade, sobretudo quando vem acompanhada de alguma infecção.
Tratamento para pancreatiteO tratamento para a pancreatite é feito com medicamentos para aliviar a dor e facilitar a digestão, dieta e mudanças de hábitos.
A dieta deve ser controlada, com baixo teor de gorduras, em pequenas quantidades e várias vezes ao dia.
Nos casos mais graves, deve ficar em dieta zero, internação hospitalar, com nutrição por via endovenosa apenas, até que haja uma melhora do quadro pancreático.
A bebida deve ser evitada e está totalmente contraindicado o tabagismo, pois esses hábitos pioram consideravelmente qualquer quadro de pancreatite.
Dependendo da causa e da gravidade da pancreatite, pode ser indicada ainda, cirurgia ou endoscopia.
Sintomas de diabetes tipo 1 e 2Os sintomas de ambos os tipos de diabetes incluem entre outros, a poliúria (urina muito), polifagia (sente muita fome) e polidipsia (sente muita sede). E esses sintomas são decorrentes da incapacidade do pâncreas em produzir insulina, hormônio que retira o açúcar do sangue para dentro da célula, resultando em hiperglicemia.
O sistema imunológico do paciente com diabetes tipo 1 ataca as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, causando baixa ou nenhuma produção deste hormônio (insulina). É mais comum em crianças e adolescentes.
Já o diabetes tipo 2 é caracterizado pela má utilização ou produção inadequada da insulina. É o tipo mais comum de diabetes e está mais relacionado à má alimentação e ao excesso de peso, embora também seja necessário algum grau de predisposição genética. É mais frequente em pessoas acima de 40 anos.
As causas dos diabetes tipo 1 e 2 estão relacionadas com maus hábitos alimentares, sedentarismo, obesidade, sobrepeso, estresse diário e hereditariedade.
Tratamento para diabetesO tratamento do diabetes tipo 1 é feito com injeções de insulina, dieta adequada e exercícios físicos.
O tratamento do diabetes tipo 2 é feito com medicamentos sob a forma de comprimidos. A medicação melhora a resposta das células à insulina, estimula a produção de insulina pelo pâncreas, reduz a absorção de açúcar pelo intestino e aumentam a eliminação de glicose pela urina.
Também podem ser usados medicamentos injetáveis para favorecer a produção de insulina e auxiliar a perda de peso. À medida que o tempo passa, a pessoa pode precisar de insulina.
Além dos medicamentos, o tratamento do diabetes tipo 2 também inclui a prática regular de exercícios físicos e dieta adequada.
Sintomas de câncer de pâncreasNo início, o câncer pancreático praticamente não manifesta sintomas, dificultando um diagnóstico precoce. Quando estão presentes, os sintomas podem se manifestar com dores abdominais, perda de peso, icterícia, fraqueza, diarreia, tontura, anemia e Diabetes tipo II.
Dentre as principais causas do câncer de pâncreas estão:
- Tabagismo contínuo (pode aumentar em 3 vezes o risco de desenvolver câncer de pâncreas)
- Consumo excessivo de gordura ou bebidas alcoólicas
- Exposição prolongada a produtos químicos como pesticidas e solventes
- Pancreatite crônica
- Diabetes mellitus.
O tratamento do câncer de pâncreas pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e cuidados paliativos.
O tratamento cirúrgico tem como objetivo ressecar o tumor. Já a radioterapia e a quimioterapia podem ser administradas de forma isolada ou associada a cirurgia. Esses dois tratamentos servem para reduzir o tamanho do tumor e aliviar os sintomas.
Quando o câncer de pâncreas já se alastrou para outros órgãos do corpo (metástase), o tratamento é paliativo e serve apenas aliviar os sintomas.
Se estiver com alguns dos sintomas apresentados, consulte um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família. Dependendo do diagnóstico, ele poderá lhe encaminhar para um serviço especializado, seja gastroenterologista, oncologista ou endocrinologista.
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Sim, o cateter duplo J pode ser incômodo e causar diversos sintomas, como aumento da frequência urinário, urgência urinária, dor ou ardência para urinar, incontinência urinária, presença de sangue na urina, esvaziamento incompleto da bexiga, desconforto pélvico e dor na região lombar.
Grande parte desses sintomas é devida a irritação da bexiga causada pela extremidade do cateter. Apesar de ser feito com um material flexível e não-alérgico, o cateter duplo J não deixa de ser um corpo estranho para o organismo.
É comum ocorrer uma inflamação da mucosa da bexiga, que provoca sintomas semelhantes a uma cistite, que é a infecção urinária na bexiga, e pequenos sangramentos observados na urina.
Outro incômodo frequente é a dor nas costas, na região lombar, causada pelo retorno da urina da bexiga para os rins.
Para não agravar os sintomas causados pelo duplo J, é importante ter alguns cuidados com a alimentação e com esforços físicos após a colocação do cateter.
Saiba mais em: Tenho um cateter duplo J. Que cuidados devo ter?
A retirada do cateter duplo J pode ser feita depois de 1 dia ou até 6 meses após a sua colocação, dependendo do motivo do tratamento. O tempo máximo que a pessoa pode permanecer com o cateter duplo J é 1 ano, já que há cateteres projetados para suportar esse tempo.
Leia também: Como é feita a retirada do cateter duplo J?
Contudo, na maioria dos casos, o cateter é deixado durante o pós-operatório até haver uma melhora do processo inflamatório ou até que ocorra a cicatrização, o que geralmente leva de uma a quatro semanas.
O médico urologista é o responsável pela colocação e pela retirada do cateter duplo J e poderá orientar o paciente quanto aos cuidados que deve ter para amenizar esses desconfortos.
Tuberculose ganglionar é um tipo de tuberculose que acomete os gânglios linfáticos, também chamados de linfonodos, que são pequenos órgãos de defesa localizados em várias partes do corpo. A tuberculose ganglionar é a forma mais comum de tuberculose extrapulmonar em pessoas infectados pelo vírus HIV.
A tuberculose ganglionar acomete com mais frequência os gânglios do pescoço, da região da clavícula, do tórax, das axilas e virilha. A doença geralmente é um sinal de imunodeficiência relacionada à AIDS, sendo comum nesses casos o acometimento de várias cadeias ganglionares.
Os sintomas da tuberculose ganglionar caracterizam-se por febre, emagrecimento e aumento progressivo dos gânglios linfáticos.
Normalmente observa-se o aparecimento de um nódulo de crescimento lento e indolor em apenas um lado do pescoço. Porém, pacientes HIV positivos podem apresentar acometimento dos linfonodos em ambos os lados do corpo.
À medida que a doença avança, a pele que recobre o linfonodo pode ficar avermelhada e lustrosa. Também pode ocorrer fistulização do gânglio, com saída de secreção e inflamação da pele adjacente. Pessoas infectadas com o vírus HIV também podem apresentar lesões pulmonares.
O diagnóstico da tuberculose ganglionar é feito através da análise de material ganglionar, coletado por meio de agulha ou biópsia. O tratamento consiste na administração de um conjunto de medicamentos antibióticos tomados por via oral.
Consulte o/a médico/a de família ou clínico/a geral na presença dos sintomas de tuberculose ganglionar.
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A tosse seca geralmente tem origem alérgica, mas pode também ser sintoma de outras doenças. Geralmente, a tosse seca provocada por doença vem acompanhada de mais sintomas, como febre, falta de ar, emagrecimento, coriza, espirros, entre outros.
Algumas doenças que podem provocam tosse seca são: asma, bronquite, rinite, sinusite, tuberculose (se a tosse for persistente e durar mais de 4 semanas), DPOC, doença do refluxo gastroesofágico e câncer de pulmão (quando a tosse nunca melhora e vem acompanhada de sintomas como emagrecimento e falta de ar).
Vale lembrar ainda que o tabagismo também é um importante desencadeador de tosse.
A tosse é um reflexo natural do organismo, sendo um importante mecanismo de defesa do sistema respiratório, responsável pela remoção de excesso de secreção, corpos estranhos e micro-organismos infecciosos das vias aéreas.
O que fazer para amenizar a tosse seca?Algumas medidas que podem ser feitas em casa e ajudam a aliviar o incômodo provocado pela tosse seca, nos casos menos graves, são:
⇒ Beber água constantemente: Os líquidos em geral, de preferência água, são os melhores remédios caseiros para tosse, pois facilitam a movimentação do muco.
⇒ Consumir mel: As evidências científicas cada vez mais apontam os benefícios do mel nos casos de tosse.
⇒ Tomar chá de gengibre e mel: esprema meio limão em uma caneca de água fervida, adicione 1 a 2 colheres (chá) de mel e beba enquanto ainda estiver morno.
⇒ Fazer inalação com soro fisiológico, chá ou óleo essencial de eucalipto, ajuda a umidificar as vias aéreas. Contudo, deve-se evitar o eucalipto em casos de bronquite ou asma.
⇒ Beber chás de tomilho, eucalipto, hortelã ou gengibre com limão;
⇒ Evitar contato com agentes irritantes como fumaça, cigarro e perfumes
⇒ Dormir com a cabeça mais elevada, usando mais travesseiros;
⇒ Deixar os ambientes da casa bem ventilados.
No caso de tosse persistente ou acompanhada de outros sintomas como febre, falta de ar e prostração procure um médico de família ou clínico geral.
Para saber mais sobre tosse, você pode ler:
Como aliviar a tosse do bebê? Posso oferecer xaropes para tosse?
O que fazer em caso de tosse alérgica infantil?
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Referência
SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.
SBPT - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Os principais sintomas de alergia nas mãos são a coceira e a vermelhidão. Dependendo do tipo de alergia, pode haver ainda inchaço, descamação da pele, sensação de queimação e aparecimento de bolhas.
A dermatite de contato e a urticária são os principais tipos de alergia que afetam as mãos. A dermatite de contato é uma reação inflamatória na pele causada por agentes irritantes ou alérgicos. Já a urticária manifesta-se através de lesões vermelhas e inchadas que coçam muito.
A dermatite ou eczema de contato pode ser de dois tipos:
⇒ Dermatite irritativa: Causada por produtos como sabonete, sabão, detergente, solventes, entre outras substâncias químicas. As lesões ocorrem no local que entrou em contato com a substância, logo após o contato.
⇒ Dermatite alérgica: Surge após exposições repetidas a algum produto ou substância, podendo demorar anos para se manifestar. Geralmente é provocada pelo contato com produtos usados diariamente e frequentemente, como perfume, hidratante, esmalte, medicamentos de uso tópico, entre outros. As lesões podem ocorrer em áreas que não estiveram em contato direto com a substância.
Os sinais e sintomas da dermatite de contato incluem erupções que coçam, deixam a pele vermelha e causam bolhas, inchaço, descamação e sensação de queimação.
Já em relação a urticária, essa doença causa lesões avermelhadas na pele que coçam muito, essas lesões podem ser levemente inchadas, como vergões. A urticária pode acometer qualquer área do corpo, geralmente aparece em surtos.
A urticária pode ter diversas causas: medicamentos, picada de insetos, alimentos, frio, sol, calor, pressão sobre a pele, hepatite A ou B, citomegalovírus, fungos, parasitas, além de doenças como tumores e sarcoidose.
Para tratar a alergia na mão, é necessário em primeiro lugar identificar o agente irritante e afastar-se dele. O tratamento pode incluir ainda o uso de medicamentos antialérgicos, pomadas de corticoide e em casos mais graves imunossupressores.
Consulte um médico de família ou clínico geral caso apresente sintomas de alergia nas mãos. Em casos de maior gravidade pode ser necessário o acompanhamento por um dermatologista.
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Os sintomas que indicam problemas no fígado são principalmente a dor no lado direito da barriga, cansaço, barriga "inchada" e coloração amarelada na pele e nos olhos.
Outras queixas comuns são as manchas roxas na pele, coceira no corpo, urina escura e fezes esbranquiçadas. Sintomas menos específicos como náusea, mal-estar, febre baixa, perda de apetite, sensação de boca amarga e emagrecimento, também podem estar presentes.
1. Dor do lado direito da barrigaA dor abdominal localizada no lado direito da barriga, na região mais superior, próxima das costelas, é o sintoma mais comum de doença hepática. Geralmente acontece devido ao aumento de tamanho do fígado.
O fígado aumentado comprime estruturas vizinhas e terminações nervosas, causando desconforto nessa região. Conforme a doença evolui, o desconforto aumenta e começa então a surgir a dor, com intensidades variadas.
2. CansaçoO cansaço sem motivo aparente, desânimo e falta de motivação, pode ser um sinal de doença hepática, devido a sua participação no metabolismo do corpo. É um sintoma descrito por muitas pessoas como "falta de energia".
É um sintoma bastante frequente em pacientes com cirrose hepática, hepatites ou esteatose hepática. Quanto maior for a lesão no fígado, mais forte é a sensação de cansaço.
3. Barriga inchada ("barriga d'água")O aumento do volume da barriga, conhecido popularmente como "barriga d’água", cientificamente é chamado ascite. A ascite se caracteriza pelo acúmulo de líquido na cavidade abdominal, dando um aspecto de barriga inchada.
A barriga fica tensa e o umbigo pode se apresentar achatado ou protuberante. Trata-se de um sinal bastante característico de doença hepática avançada, como a cirrose hepática.
Nestes casos, é importante procurar um gastroenterologista ou hepatologista quanto antes, para iniciar o tratamento e evitar complicações como a infecção desse líquido.
Ascite: acúmulo de líquido na cavidade abdominal. 4. Pele e olhos amareladosA coloração amarelada da pele e dos olhos é chamada icterícia. A icterícia é resultado do acúmulo de bilirrubina no sangue, uma substância produzida no baço, que é metabolizada pelo fígado, para ser eliminada na urina.
Nas doenças hepáticas, o fígado não é capaz de metabolizar essa substância adequadamente. Com isso a bilirrubina se acumula na pele e mucosas, dando essa coloração amarelada, além de coceira no corpo. Por outro lado, a ausência da bilirrubina na urina e nas fezes é responsável pela cor escura da urina, semelhante à coca-cola e fezes claras (acolia fecal).
As doenças que mais provocam a icterícia são as hepatites e a cirrose hepática, embora possa ocorrer também nas doenças da vesícula biliar, leptospirose e malária.
Icterícia: coloração amarelada de olhos e pele. 5. SangramentoOs episódios de sangramento podem ocorrer porque o fígado participa ativamente do processo de coagulação, com a produção de proteínas. Como na deficiência hepática, a produção das proteínas é menor, aumenta o risco de pequenos sangramentos.
Por isso, pessoas com doença hepática presentam uma maior predisposição em desenvolver manchas arroxeadas na pele, chamadas equimoses, por pequenos traumatismos ou pequenas pancadas.
6. VarizesAs doenças hepáticas mais avançadas, como a cirrose, aumentam a pressão venosa, levando a formação de varizes, especialmente no esôfago e estômago. São veias mais frágeis, com alto risco de rutura e sangramento.
Portanto, a hemorragia digestiva alta, sangramento do esôfago ou estômago, é uma manifestação clínica, que se caracteriza por episódios de vômitos com sangue.
Quando o sangramento ocorre pelas veias do intestino ou do reto, os sintomas são de hemorroidas e sangramento anal, com sangue vermelho vivo nas fezes, mais facilmente identificado.
Como saber se tenho alguma doença no fígado?Para saber se você tem alguma doença no fígado, é preciso estar atento aos sinais e sintomas que aparecem, como a dor na barriga e aumento do volume abdominal. Mas para confirmar uma doença hepática, é preciso de uma avaliação médica e realização de exames complementares.
Os exames laboratoriais, com hemograma, bilirrubina, albumina, enzimas hepáticas e coagulograma, avaliam a função do órgão. Os exames de imagem, como a ultrassonografia e tomografia abdominal, identificam alterações macroscópicas, como tumores, cistos ou gordura no fígado.
A interpretação dos exames, em conjunto com o exame físico, permitem ao médico determinar o diagnóstico e correto tratamento, para cada caso.
Como é feito o tratamento?O tratamento é feito conforme o problema encontrado. No entanto, de forma geral, envolve mudanças na alimentação e o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. A dieta deve ser orientada por um profissional capacitado.
1. Dieta e recomendações- Beber bastante água (pelo menos 2 litros por dia);
- Preferir alimentos com menos gordura: carnes magras, peixes, queijos magros e leite desnatado;
- Evitar o consumo de frituras;
- Evitar bebidas alcoólicas;
- Consumir mais alimentos cozidos, assados e grelhados: os alimentos cozidos, mesmo os legumes e verduras, têm uma digestão mais fácil e evitam a sobrecarga do fígado;
- Não consumir alimentos industrializados e processados como refrigerantes, biscoitos recheados, salsichas, bacon, linguiça e doces em geral,
- Praticar atividade física pelo menos 4x por semana, de 30 a 40 minutos ao dia.
Os medicamentos serão definidos de forma individualizada. Pessoas com colesterol aumentado, podem precisar usar estatinas. Pessoas com glicemia aumentada, avaliar o início precoce de hipoglicemiante oral, e para pessoas com alteração de coagulação, evitar anticoagulantes e antiagregante plaquetários, como o AAS.
O uso de diuréticos também pode ser indicado para casos de edema e ascite importante.
Portanto, se você está sentindo dor no fígado, barriga inchada, ou sintomas como os descritos, recomendamos que procure um médico de família, gastroenterologista ou hepatologista para uma avaliação. Não use nenhum medicamento sem orientação médica.
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Produção excessiva de saliva ao acordar é um distúrbio chamado hipersalivação matinal idiopática. O excesso de saliva pode ter muitas causas, como inflamações e infecções orais, refluxo gastroesofágico, doenças neurológicas (Parkinson, paralisia cerebral), pressão alta e uso de medicamentos.
Outras causas frequentes de hipersalivação incluem gravidez, doenças no fígado, úlceras orais, radioterapia e intoxicação por metais pesados, como mercúrio e chumbo.
A hipersalivação também pode ser causada por fraqueza ou falta de controle dos músculos faciais, da língua, boca ou garganta, o que dificulta a deglutição de saliva, ainda que a produção não seja excessiva.
Dentre os medicamentos que podem aumentar a produção de saliva estão os tranquilizantes e os anticonvulsivantes.
A hipersalivação em geral pode ser controlada engolindo a saliva. Contudo, quando há algum distúrbio sensorial, o organismo não reconhece o excesso de saliva produzido. Já nos casos em que há perda ou falta de controle da musculatura, a pessoa não consegue deglutir a saliva.
Outras causas menos comuns para a hipersalivação são a macroglossia (língua aumentada) e cirurgias na cabeça e pescoço.
Para diagnosticar a causa da sua hipersalivação matinal e definir o tratamento adequado, é necessário agendar consulta com médico clinico geral, médico da família ou estomatologista.
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