Sim. Diverticulite tem cura e o tratamento é simples, na maioria dos casos. O tratamento inicial é feito com dieta leve e líquida, associada a medicamentos antibióticos e analgésicos, quando não há sinais de gravidade.
O objetivo do tratamento nos casos mais leves visa apenas aliviar os sintomas. Os divertículos não são retirados e a grande maioria das pessoas fica completamente curada em 3 dias.
Contudo, em casos mais graves de diverticulite ou quando há complicações como perfuração, sangramento e formação de abscesso, a pessoa precisa ficar internada. A terapia é feita à base de jejum e administração de antibióticos diretamente na veia.
Os tratamentos também são mais agressivos e incluem cirurgia para remoção da parte do intestino comprometida pelos divertículos e drenagem dos abscessos (quando de pequeno volume) por punção, através da pele.
Mesmo com o tratamento adequado, as recidivas da doença costumam ser frequentes. Nessas situações, a cirurgia pode ser programada de acordo com as necessidades dos pacientes.
Além dos medicamentos e da cirurgia, o tratamento da diverticulite também inclui alguns cuidados e medidas por parte do paciente, tais como:
⇒ Consumir alimentos com alto teor de fibras, como frutas, cereais integrais, vegetais e grãos, pois são excelentes para o processo digestivo como um todo, além de essenciais para um bom funcionamento intestinal, o que ajuda a prevenir a doença diverticular;
⇒ Evitar o uso de laxantes para combater as crises de constipação intestinal;
⇒ Tentar beber pelo menos 2 litros de líquido ao dia, pois ajuda na formação do bolo fecal;
⇒ Realizar atividades físicas com frequência, pois acelera o metabolismo e o trânsito intestinal.
Quando a cirurgia para tratar a diverticulite é indicada?O tratamento cirúrgico é necessário nas seguintes situações: formação de grandes abscessos, diverticulite recorrente, falta de resposta aos medicamentos, obstrução intestinal, peritonite, formação de fístulas, paciente com diabetes ou imunidade baixa, sangramento intestinal frequente ou que persiste por mais de 2 dias.
Como é feita a cirurgia?Na cirurgia de diverticulite feita em regime de urgência, é geralmente feita a retirada da porção do intestino afetada. Depois, o intestino é “ligado” à parede abdominal (colostomia) e a fezes são eliminadas para o exterior por essa abertura e caem numa bolsa especial.
Só após o desaparecimento completo da infecção e a recuperação completa do paciente é que o intestino é reconstituído e as fezes voltam a ser eliminadas normalmente pelo ânus.
Quando a cirurgia é planejada e não é feita em regime de urgência, o intestino é reconstituído durante o procedimento e a colostomia não é necessária.
Nesses casos, a cirurgia é pouco invasiva, feita por videolaparoscopia. Não são feitos grandes cortes no abdômen, apenas pequenas incisões por onde são introduzidos o laparoscópio e os instrumentos cirúrgicos. O tempo de recuperação também é menor, quando comparado com o outro procedimento cirúrgico.
O que é diverticulite?A diverticulite é a inflamação de um ou mais divertículos, que são saliências parecidas com a ponta de um dedo de luva, que podem estar localizadas em várias áreas do trato gastrintestinal, principalmente entre as fibras musculares do intestino grosso.
Nesses divertículos, pode haver aprisionamento de pequena quantidade de fezes. As bactérias presentes nas fezes, sob determinadas condições, multiplicam-se e inflamam o tecido, causando a doença.
A diverticulite pode causar abscesso (acúmulo localizado de pus) ou perfuração intestinal. Neste segundo caso, as fezes na cavidade abdominal podem levar a uma condição muito grave, denominada peritonite (infecção generalizada na cavidade abdominal).
Como prevenir a diverticulite?Para prevenir a diverticulite, recomenda-se perder peso (quando necessário), não fumar, evitar carne vermelha e gorduras de origem animal, praticar exercícios físicos regularmente, evitar tomar medicamentos sem necessidade e manter uma boa hidratação.
Também é muito importante aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais crus ou cozidos, além de alimentos integrais, como pão, arroz e massas.
Todas essas medidas favorecem a saúde e o funcionamento do intestino, auxiliando na prevenção da diverticulite.
No caso de suspeita de diverticulite, um médico, preferencialmente um gastroenterologista, deverá ser consultado para investigação e tratamento.
Veja também: Qual a dieta ou tratamento para quem tem diverticulose?
Há diferentes remédios, indicados para matar vermes diferentes em crianças. São os vermífugos. Os remédios não evitam que as crianças tenham vermes.
As crianças são mais sensíveis aos efeitos tóxicos dos medicamentos para vermes. Por isso, não use os remédios por sua conta. Procure um médico ou a orientação de um farmacêutico.
Quando a criança tem vermes, o médico faz a escolha do melhor remédio considerando a segurança do medicamento para ela. O tratamento tem duração variável para conseguir eliminar o verme ou o protozoário.
É recomendada a administração periódica de anti-helmínticos para o controle de verminoses em grupos específicos de pessoas com maior risco. Nas crianças em idade pré-escolar e escolar (a partir dos 5 anos), na prática clínica é muito comum os médicos prescreverem os remédios sem necessidade de exame específico.
Conheça quais são os remédios seguros para cada faixa etária e algumas alternativas naturais que podem ajudar a evitar e eliminar os vermes.
Crianças com 2 anos ou maisO principal remédio para verme em crianças é o albendazol. Ele é indicado porque consegue matar:
- Uma ampla variedade de vermes intestinais (lombriga, ancilóstomo, oxiúros e solitária são os mais comuns)
- Bicho geográfico (uma larva que forma rastros visíveis sob a pele)
- Giárdia — não é um verme, é um protozoário (parasita intestinal microscópico)
Outro remédio utilizado para crianças com vermes é a nitazoxanida. É muito indicado porque é eficaz para eliminar diferentes vermes e pode curar giardíase, amebíase e rotavírus, entre outros. Deve ser dado para a criança com alimentos, sempre no mesmo horário.
O mebendazol também vale para diferentes vermes. Por isso, é outra alternativa bastante utilizada para eliminar vermes em crianças. Não deve ser dado para bebês com menos de 1 ano porque pode causar convulsões.
Crianças entre 1 e 2 anosOs remédios que podem ser dados para crianças com essa idade são:
AlbendazolA dose é menor que a indicada para as crianças com mais de 2 anos. Devido à redução da dose, só funciona para eliminar lombrigas, ancilóstomo e trichuris em crianças com idade entre 1 e 2 anos.
MebendazolPode ser dado para crianças entre 1 e 2 anos somente quando for indicado por um médico. Pode causar convulsões em crianças com menos de 1 ano.
NitazoxanidaO remédio é seguro para as crianças entre 1 e 2 anos. Deve ser dado para a criança junto com alimentos, sempre no mesmo horário.
LevamizolÉ um remédio bem tolerado, mas só serve para matar as lombrigas.
Crianças entre 6 meses e 1 anoPara bebês com mais de 6 meses, o medicamento seguro é o levamisol. Só deve ser dado quando a verminose prejudicar o desenvolvimento ou o estado nutricional da criança. É eficaz apenas para eliminar as lombrigas.
A maioria dos remédios para vermes não é seguro para as crianças com menos de 1 ano. Por isso, os cuidados de higiene são a maior arma para elas continuarem saudáveis. Como o contato dos bebês pequenos com objetos e com os alimentos sempre depende de um adulto, se os adultos tiverem cuidado, a criança vai continuar saudável.
Remédios naturais para vermesComo as crianças são mais sensíveis aos efeitos tóxicos dos remédios para vermes, eles só devem ser dados quando elas têm vermes. Já os remédios naturais, por serem alimentos, têm menos restrições e são melhor tolerados.
Alguns alimentos e chás têm efeito contra os vermes, ajudando a preveni-los e eliminá-los. Lave-os com água limpa e sabão antes de usá-los. Suas mãos e os utensílios usados para prepará-los também devem estar limpos.
As sementes de mamão papaia podem ser usadas para evitar e eliminar alguns vermes em crianças. Elas têm efeito contra os helmintos, como as lombrigas, o ancilóstomo e o trichuris. Podem ser ingeridas frescas ou secas. As sementes secas podem ser trituradas em um pouco de mel para serem dadas para a criança.
O coco é outro alimento com propriedades antiparasitárias. Dê preferência por comê-lo ao natural, em pedaços ou ralado.
Sementes de abóbora também são um remédio natural para quem tem Hymenoleps nana. É um parasita que causa verminose em humanos e roedores. O uso das sementes ajuda a eliminar os vermes.
A hortelã-pimenta tem efeito contra o verme que causa a barriga d’água (Schistosoma mansoni). O chá pode ser dado para as crianças que tenham o verme para ajudar a eliminá-lo.
Nunca exagere na quantidade dos remédios naturais, principalmente para crianças pequenas. Em excesso, eles também podem fazer mal.
Saiba mais sobre verminoses e parasitoses em:
Quais os melhores remédios para vermes?
Quais os sintomas de vermes no corpo?
Tomando remédio para verme posso comer doces?
Referências
Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamentos Científicos de Gastroenterologia e Infectologia. Parasitoses intestinais: diagnóstico e tratamento (2019-2021). 2020; 7: 2.
Okeniyi JAO, Ogunlesi TA, Oyelami OA, Adeyemi LA. Effectiveness of dried Carica papaya seeds against human intestinal parasitosis: a pilot study. J Med Food. 2007; 10(1): 194-6
Alhawiti AO, Toulah FH, Wakid MH. Anthelmintic Potential of Cucurbita pepo Seeds on Hymenolepis nana. Acta Parasitol. 2019; 64(2): 276-281
Dejani NN, Souza LC, Oliveira SRP, Neris DM, Rodolpho JMA, Correia RO, Rodrigues V, Sacramento LVS, Faccioli LH, Afonso A, Anibal FF. Immunological and parasitological parameters in Schistosoma mansoni-infected mice treated with crude extract from the leaves of Mentha x piperita L. Immunobiology. 2014; 219(8): 627-32.
Manisha DebMandal M, Mandal S. Coconut (Cocos nucifera L.: Arecaceae): in health promotion and disease prevention. Asian Pac J Trop Med. 2011; 4(3): 241-7.
UpToDate
Bulas dos medicamentos
O maleato de dexclorfeniramina, conhecido como Polaramine®, é usado para o tratamento de alergias, coceira, picadas de insetos, rinite alérgica, conjuntivite alérgica, urticária e alguns tipos de inflamação na pele (dermatites).
O Polaramine® não é indicado para gripes e resfriados comuns.
O medicamento pode ser encontrado em comprimidos, drágeas, solução líquida, gotas e creme.
Trata-se de um anti-histamínico (antialérgico), que neutraliza os efeitos da histamina. A histamina é uma substância produzida pelo corpo, responsável pela maioria dos sintomas de alergia. Por este motivo, a medicação ajuda a diminuir os sintomas das crises alérgicas.
Como tomar maleato de dexclorfeniramina?As doses variam de acordo com a idade, o peso, uso de mdicmaentos e doenças associadas. Cabe ao médico avaliar individualmente.
Alguns cuidados importantes no uso desse remédio são de não partir ou mastigar os comprimidos, e procurar tomá-los com água.
As drágeas também não devem ser abertas ou mastigadas.
Para crianças até os 12 anos, a medicação é melhor aceita nas formulações de solução líquida e/ou gotas.
A versão deste medicamento em creme não deve ser aplicado nos olhos, boca, nariz, genitais ou em outras mucosas. Não deve ser utilizado em áreas extensas da pele, principalmente em crianças. Somente é recomendado o uso externo.
O mais importante é que as dosagens indicadas pelo/a médico/a para as apresentações em comprimidos, solução e gotas, sejam devidamente seguidas.
Maleato de dexclorfeniramina® é indicado para tosse?O medicamento pode aliviar a tosse se a sua causa for alérgica. Para definir o melhor tratamento, converse com o/a seu/sua médico/a.
Contraindicações do maleato de dexclorfeniramina®- Alergia aos componentes da fórmula;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Bebês prematuros ou recém-nascidos;
- Pessoas que fazem uso de inibidores da monoaminoxidase (IMAOs), componente da fórmula de alguns antidepressivos.
Os efeitos colaterais mais comuns produzidos pelo uso do medicamento são:
- Sonolência leve ou moderada
- Dor de cabeça
- Urticária
- Coceira (prurido)
- Erupções na pele
- Sensibilidade na pele quando exposta ao sol
- Azia
- Náuseas
Estes efeitos podem ocorrer de forma mais frequente ao uso da medicação em comprimidos, drágeas, suspensão ou gotas. Se você apresentar algumas destas reações, comunique-se com o/a seu/sua médico/a.
Siga as orientações médicas quanto ao uso de maleato de dexclorfeniramina (Polaramine) e o não utilize medicação sem prescrição.
Leia também
A cirurgia para pedra nos rins pode ser feita com ondas de choque, laser, introdução de sonda pela uretra ou ainda por meio de cirurgia aberta. O tipo de tratamento cirúrgico para os cálculos renais depende principalmente do tamanho, da forma e da localização da pedra.
As cirurgias mais usadas para tratar pedra nos rins são:
⇒ Cirurgia por ondas de choque (litotripsia extracorpórea): Os cálculos renais são quebrados com ondas de choque aplicados através da pele. As pedras são fragmentadas em pedaços pequenos que são eliminados espontaneamente. O procedimento pode ser feito com sedação.
⇒ Cirurgia a laser pela uretra (ureterolitotripsia): Neste procedimento, é introduzido um aparelho endoscópico muito fino e flexível pela uretra, com o qual o médico pode aplicar o laser ou as ondas de choque diretamente nos cálculos renais. As pedras são então fragmentadas e retiradas com pinças especiais.
⇒ Cirurgia a laser pela lombar (nefrolitotripsia percutânea): Através de um pequeno "furo" na pele da região lombar, são introduzidos aparelhos que fragmentam e removem a pedra. Trata-se de uma punção direta no rim para chegar ao cálculo.
⇒ Cirurgia aberta convencional: O rim é aberto para que as pedras sejam retiradas. A cirurgia aberta normalmente é usada em casos de cálculos renais coraliformes (pedras ramificadas que se moldam aos contornos do rim ao seu redor).
De todos os tipos de cirurgia para pedra nos rins, a litotripsia extracorpórea por ondas de choque é a mais usada.
Porém, se as pedras forem muito grandes (mais de 2 cm) ou se estiverem presas no ureter, que é o canal que leva urina do rim à bexiga, a litotripsia extracorpórea pode não ser suficiente para removê-las. Nesses casos, a ureterolitotripsia ou a nefrolitotripsia percutânea são mais indicadas.
Casos específicos em que os cálculos estão localizados em rins muito dilatados, também pode ser considerada como opção a remoção cirúrgica das pedras por laparoscopia (pielolitotomia laparoscópica).
Cabe ao médico urologista avaliar o caso e indicar o tratamento cirúrgico mais apropriado em cada situação.
Saiba mais em:
Para tratar a dor de ouvido primeiro é necessário definir a causa dessa dor, o que deverá ser feito pelo/a médico/a Otorrinolaringologista.
No caso de acúmulo de cera, basta uma limpeza realizada no próprio consultório médico, e dar seguimento em casa com medicamento receitado.
Nos casos de inflamação e ou infecção, conhecida por otite, pode ser necessário tratamento com remédios antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios, de uso tópico (gotas, pomadas) ou por via oral.
Alguns dos medicamentos usados no tratamento da otite incluem:
- Otosporin;
- Panotil;
- Otomicina;
- Otosynalar.
Outras causas de dores de ouvido podem estar relacionadas a garganta, aos dentes ou ainda na articulação temporomandibular (ATM).
No entanto, as otites são as principais causas de dor de ouvido, podendo ser externas ou internas, de acordo com a localização anatômica.
Como tratar otite externa?O tratamento desse tipo de dor de ouvido, que costuma ser muito intensa, é feito com medicamentos tópicos em gotas ou pomadas. Algumas vezes precisa ser complementado com medicamentos orais.
As otites externas se caracterizam pela inflamação da região externa do ouvido, normalmente causada por excesso de umidade e traumatismos provocados por cotonete ou outros objetos.
Como tratar otite interna (média)?O tratamento da otite média é feito com remédios por via oral. Medicamentos em gotas normalmente não aliviam esse tipo de dor de ouvido, pois o tímpano impede a sua absorção.
Na maioria dos casos, é possível tratar a otite média apenas com medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios.
Porém, crianças com menos de 2 anos e pacientes que apresentam febre devem ser tratados com antibióticos para aliviar os sintomas e prevenir complicações.
Leia também: Otite pode causar surdez ou perda de audição?; Uma otite pode virar meningite?
A otite média é uma inflamação do ouvido ou orelha média, uma cavidade localizada atrás do tímpano. Lembrando que o tímpano separa a orelha média da externa.
Veja aqui quais são os sintomas de ouvido inflamado.
Este tipo de otite geralmente envolve a tuba auditiva (trompa de Eustáquio), uma estrutura que liga o ouvido médio à porção mais profunda no nariz, a nasofaringe, por isso infecções nasais podem dar origem a quadros de otite média.
Como tratar dor de ouvido em bebês?Em bebês, de acordo com o tipo de infecção e a indicação do/a médico/a pediatra, o tratamento da dor de ouvido pode incluir:
- Antibióticos por via oral;
- Antibióticos e anti-inflamatórios em gotas;
- Curativos e higienização da secreção.
Os antibióticos podem ser mantidos conforme prescrição, por até duas semanas, mesmo que a dor no ouvido e a febre já tenham desaparecido.
O paracetamol pode ser usado para aliviar a dor, além de gotas com anestésicos associados com medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos.
Além disso, recomenda-se evitar o contato da orelha do bebê com a água durante o banho.
Como aliviar a dor de ouvido em bebês e adultos?Além dos medicamentos prescritos pelo médico, a aplicação de calor local pode auxiliar no alívio da dor de ouvido. Para isso, basta aquecer um pano com o ferro de passar roupa ou com o secador de cabelo e colocar sobre o ouvido. Sempre com cuidado com a temperatura.
Como prevenir dor de ouvido?- Não deixar entrar água no ouvido;
- Evitar usar cotonetes;
- Não introduzir objetos no ouvido;
- Aplicar 2 ou 3 gotas de óleo mineral ou vegetal antes e depois de entrar em piscinas, rios, lagoas ou no mar; essas substâncias impermeabilizam e secam a pele do ouvido, evitando a proliferação das bactérias causadoras da inflamação;
- Controlar doenças alérgicas e inflamatórias que atingem as fossas nasais.
Em caso de dor de ouvido, consulte um médico clínico geral, médico de família ou otorrinolaringologista.
O tratamento para impetigo, seja ele bolhoso ou não bolhoso consiste em:
- Higiene local e retirada das crostas na maioria das vezes é o suficiente para alcançar a cura;
- Evitar coçar ou mexer nas lesões, por isso está indicado fechar com curativos;
- Afastamento da escola, ou atividade laboral, até a cura completa;
- Pomada de antibiótico e
- Antibiótico oral, apenas em algumas situações.
Se o impetigo for localizado, a limpeza com água e sabão e a retirada das crostas em geral é o suficiente. Entretanto algumas vezes passa a ser necessário a introdução de pomadas com antibiótico e até mesmo antibiótico oral, nos casos de impetigo de repetição ou muito extenso.
A higienização consiste na remoção e limpeza das crostas, 2 a 3 vezes por dia, com água e sabão. A seguir, a pele deve ser seca com pano limpo ou gaze, e por fim, aplica-se a pomada ou o creme de antibiótico, se indicado.
Por ser uma lesão altamente contagiosa, é importante não tocar nem coçar as lesões, que podem ser cobertas e protegidas com uma gaze ou um curativo. O manuseio das lesões pode além de perpetuar a contaminação, levando a bactéria de um local para outro, contaminar outras pessoas, quando compartilham objetos, como talheres e toalhas.
Impetigo Qual a pomada usada para tratar impetigo?A pomada mais indicada para casos de impetigo, quando se faz necessário, é a Pomada ou creme de mupirocina, deve ser aplicada nas lesões, após limpeza e remoção das crostas, pelo menos duas vezes ao dia.
Quais são os antibióticos usados para tratar impetigo?Em casos de impetigo extenso, refratário ou de repetição, é necessário o uso de antibióticos por via oral. O impetigo é considerado extenso quando a área acometida não permite o uso de pomadas devido à sua extensão ou ao número de lesões.
Os antibióticos normalmente escolhidos nesses casos são: Penicilinas (Benzetacil), Cefalosporinas (Cefalexina), Clindamicina ou Doxiciclina (para alérgicos à penicilina).
Lembrando que os antibióticos são medicações de receita controlada, obrigatória, portanto seu uso deve ser prescrito e devidamente orientado pelo/a médico/a assistente.
O tratamento com antibióticos orais por 7 dias é suficiente, na maioria dos casos de impetigo.
Se ao final do tratamento o paciente não apresentar uma resposta satisfatória, deve-se fazer uma coleta da secreção das feridas, e estudo laboratorial, para identificar o tipo de bactéria e iniciar um novo ciclo de antibiótico desta vez guiado pelos exames.
Existe algum tratamento caseiro para impetigo?A higiene do local pode ser considerada como um "tratamento caseiro" para impetigo, e é o ponto fundamental do tratamento. Por vezes pode não ser suficiente para acabar com a infecção, necessitando de medicamentos tópicos ou orais, mas deve ser realizado de forma cuidadosa para que alcance seu objetivo.
Como prevenir o impetigo?- Ter uma boa higiene pessoal;
- Lavar as mãos com frequência;
- Evitar o contato com pessoas que estejam com impetigo;
- Não usar talheres, roupas ou toalhas de outras pessoas;
- Manter as unhas bem aparadas e limpas.
O impetigo é uma infecção de pele comum, que acomete a camada mais superficial da pele e atinge principalmente crianças. Pode ser causado por 2 tipos de bactérias: Staphylococcus aureus (mais comum em crianças de qualquer idade) e Streptococcus do grupo A, (mais frequente em crianças de 3 aos 5 anos).
Essas bactérias estão normalmente presentes no nariz e na pele. Quando alguma porta de entrada surge, como cortes pequenos ou picada de inseto, essas bactérias penetram na pele e causam a infecção. O impetigo pode ser transmitido de pessoa para pessoa e é altamente contagioso.
Quais são os sintomas do impetigo?Os sinais e sintomas do impetigo podem incluir presença de espinhas, feridas ou bolhas vermelhas no rosto, nos braços, nas pernas ou em outras partes do corpo. Os sintomas costumam se manifestar cerca de 4 a 10 dias depois da infecção.
As lesões podem estar cobertas com uma crosta suave, seca e cor de mel. Em alguns casos, as bolhas podem se romper, dando origem ao impetigo bolhoso.
Na maioria dos casos, o impetigo é leve. Contudo, sem tratamento, pode ocorrer dor, inflamação, disseminação da infecção, presença de pus ou febre. Em casos raros, quando o impetigo é causado por estreptococos do grupo A, podem surgir complicações como: glomerulonefrite, febre escarlate e doença estreptocócica invasiva, que pode ser fatal.
O tratamento do impetigo deve ser realizado pelo médico pediatra ou dermatologista.
Leia também:
A osteofitose não tem cura, porque o disco intervertebral desgastado não volta a se regenerar, portanto, os osteófitos, chamados popularmente de bicos de papagaio, permanecem. Mas essas alterações degenerativas do disco podem não causar mais sintomas após um tratamento eficaz, que ajuda a controlar a dor e melhorar a qualidade de vida da pessoa.
Fazem parte do tratamento da osteofitose medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, atividade física e fisioterapia, com terapias que trabalhem a musculatura da coluna. A cirurgia só é indicada nos casos mais graves.
A atividade física, desde de que seja adequada às condições e limitações do paciente, são importantes para prevenir a perda de massa muscular, que causa o aumento da dor.
O RPG (Reeducação Postural Global) e o Pilates são técnicas que podem trazer resultados muito satisfatórios, uma vez que trabalham postura, flexibilidade e tonificação da musculatura da coluna.
A fisioterapia também é essencial no tratamento da osteofitose porque além de utilizar técnicas analgésicas para alivio da dor também ajuda no fortalecimento e alongamento muscular.
Veja também: O que é RPG e para que serve?
A cirurgia somente é indicada nos casos mais graves de osteofitose, quando são observadas alterações significativas no alinhamento da coluna ou lesões nos nervos provocados pelos osteófitos.
Caso apresente osteofitose procure um médico de família ou clínico geral geral para uma avaliação inicial.
O melhor tratamento para acabar com piolhos é:
- A aplicação local de solução com vinagre,
- Seguido do medicamento (xampu ou spray) antipiolhos,
- Secar os cabelos e
- Passar o pente fino até eliminar todos os parasitas e lêndeas.
Atualmente existem xampus pós tratamento para evitar uma nova contaminação. Vale ressaltar outras medidas preventivas, principalmente para idade escolar, aonde ocorrem com maior frequência essa transmissão.
Os familiares e as pessoas que têm contato direto com o indivíduo que tem piolhos também devem ser tratadas. Cortar ou rapar o cabelo não é necessário.
Tratamento tópicoUm bom tratamento caseiro para acabar com o piolho é aplicar uma solução de vinagre, sal e água morna na cabeça, deixar atuar por um tempo, lavar a seguir com xampu antipiolho e secar com secador de cabelos.
Para preparar a solução, basta misturar:
- Meio copo de vinagre
- 1 colher de sopa de sal e
- 1 copo de água.
Depois, espalhe bem o produto pelo cabelo com algodão e enrole uma toalha na cabeça ou coloque uma touca de banho. Deixe atuar por 5 a 10 minutos, mas se coçar ou arder a cabeça, a solução deve ser retirada imediatamente, pode estar causando alergia.
Em seguida lave a cabeça com o xampu antipiolho indicado pelo médico dermatologista. Aplique também condicionador para ajudar a desembaraçar os fios.
Seque o cabelo com o secador e retire as lêndeas e os piolhos com a ajuda de um pente fino. Não esprema os piolhos e as lêndeas após retirá-los da cabeça. Jogue-os num recipiente com vinagre.
O que são lêndeas?As lêndeas são os ovos do piolho e precisam ser retiradas para acabar definitivamente com a sua proliferação. Para removê-las, é preciso escorregá-las até o fim do fio de cabelo.
Outra medida importante para acabar com piolhos e lêndeas é lavar as roupas de cama e banho com água quente, fervendo as toalhas, os lençóis e as fronhas ou utilizando o programa de água quente da máquina de lavar.
Como se prevenir de piolhos?- Evitar compartilhar roupas, toalhas e acessórios de cabelo
- Evitar o contato direto com pessoas infectadas
- Manter o cabelo sempre limpo e seco
- Manter o cabelo preso em situações com maior risco, como ambientes escolares.
Se os sintomas não melhorarem com as medidas citadas ou se houver dificuldade em eliminar os piolhos, agende uma consulta com médico/a da família ou dermatologista para avaliação e mais esclarecimentos.