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Ter o colo do útero fechado pode ser sinal de gravidez, mas também pode indicar que a mulher não está no seu período fértil, ou seja, não está ovulando. Portanto, nem sempre significa gravidez.
Se o colo do útero estiver fechado e rígido, provavelmente você não está grávida.
Regra geral, o colo do útero está aberto e macio nas seguintes situações:
- Durante a menstruação, para permitir a saída do fluxo menstrual;
- Quando a mulher está ovulando, para permitir a entrada do espermatozoide e ela poder engravidar;
- No final da gravidez, para que o bebê possa sair.
Essa abertura do colo do útero pode ser percebida pelo exame de toque vaginal que a própria mulher pode realizar ou durante o exame ginecológico.
Durante a gravidez o colo do útero se fecha para não deixar o feto sair, mas ele também está fechado no período não-fértil da mulher.
Sinais como esse do colo do útero aberto ou fechado não é utilizado para diagnosticar a gestação. A detecção da gravidez é através de um exame de sangue ou urina. Se a sua menstruação estiver atrasada e desconfiar que está grávida, procure uma unidade de saúde para uma avaliação.
Para ser considerado atraso menstrual, a menstruação deve estar com pelo menos 15 dias de atraso. Atrasos menstruais de até 7 ou 8 dias são muito comuns e nem sempre indicam gravidez.
No entanto, mulheres com ciclos menstruais bastante regulares podem desconfiar de gravidez a partir do 5º dia de atraso menstrual.
A ausência de menstruação é o primeiro e mais importante sinal de gravidez. Em geral, esse atraso pode vir acompanhado por pequenos sangramentos, diferentes do sangramento menstrual habitual.
Em caso de gravidez, os primeiros sintomas costumam a aparecer a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, quando a menstruação já está com uma a duas semanas de atraso.
Além do atraso menstrual, é comum a mulher apresentar também náuseas, vômitos, aumento da sensibilidade nas mamas, aumento do número de micções e cansaço.
Algumas mulheres podem apresentar náuseas e vômitos logo no início da gestação, embora esses sintomas sejam mais comuns no 1º ou 2º mês de gravidez e nem sempre estão presentes.
À medida que a gravidez avança, surgem outras manifestações, como inchaço abdominal, prisão de ventre, azia, desconforto no baixo ventre, variações de humor, falta de ar e tontura.
Além da gravidez, quais as outras causas de atraso menstrual?Atraso na menstruação nem sempre indica uma gravidez. Outras causas de atraso menstrual incluem: estresse, ansiedade, interrupção da pílula anticoncepcional, ganhar ou perder muito peso num curto espaço de tempo, obesidade, magreza extrema, distúrbios alimentares, como anorexia, hipo ou hipertireoidismo, ovários policísticos e menopausa.
O atraso menstrual também pode ser provocado por doenças ou infecções, mesmo que sejam simples e corriqueiras, uso de medicamentos como antipsicóticos, corticoides, antidepressivos, quimioterapia, imunossupressores e anti-hipertensivos, e até mesmo pela prática de atividade física em excesso.
Em caso de atraso menstrual, a mulher deve consultar o/a médico/a ginecologista ou médico/a de família, que poderá pedir um teste de gravidez para descartar esta possibilidade ou investigar outras possíveis causas do atraso menstrual.
Conheça mais sobre esse assunto no artigo: Posso estar grávida? Quantos dias de atraso menstrual é considerado gravidez?
Não. O anticoncepcional não provoca aborto. O anticoncepcional pelos seus diversos mecanismos impede que ocorra a gravidez.
A gravidez é o processo no qual um embrião, formado pela união do óvulo com o espermatozoide, desenvolverá no útero da mulher.
Os métodos anticoncepcionais atuam de diversas formas para não haver o contato entre o óvulo e o espermatozoide e, consequentemente não ocorrer a formação do embrião. Caso haja a junção do óvulo com o espermatozoide, o anticoncepcional não impedirá a formação do embrião. Por isso, o anticoncepcional é um método que previne a concepção.
Aborto acontece quando há perda do embrião que já foi formado. Ou seja, a gravidez já está instalada e, por algum motivo, ocorre a perda do embrião.
Cada método anticoncepcional atua de uma forma diferente para evitar esse encontro entre o óvulo e o espermatozoide. Há os métodos de barreira ( preservativo, diafragma); os métodos hormonais (pílula, injeção, adesivo, anel vaginal); métodos comportamentais (fertilidade consciente, tabelinha) e métodos permanentes (vasectomia e ligação das tubas uterinas). Nenhum deles provoca aborto.
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A mulher que parou de tomar o anticoncepcional e deseja voltar a usar, pode iniciar uma nova cartela desde que excluída a possibilidade de gravidez.
Ao excluir essa possibilidade, a mulher pode começar a tomar 1 comprimido por dia da pílula, sempre no mesmo horário.
Caso a mulher tenha deixado de tomar algumas pílulas da cartela recentemente, ela pode voltar a tomar a medicação até terminar a cartela e iniciar uma nova cartela sem realizar a pausa programada.
Nesse período, é recomendado o uso de outro método contraceptivo de apoio como, por exemplo, o preservativo.
Os primeiros três meses do uso da pílula anticoncepcional são de adaptação hormonal à nova medicação bem como a adequação da mulher aos horários da tomada. Sendo assim, pode haver alguma falha nesse processo, resultando em gravidez indesejada. É indicado o uso de outro método anticoncepcional nesse período de adaptação como, por exemplo, o preservativo feminino ou masculino.
A pílula anticoncepcional deve ser usada corretamente e não é indicado realizar interrupções frequentes como usar por alguns dias, parar de tomar e voltar a usar. Dessa forma, ela não terá uma eficácia adequada e não fará seu efeito contraceptivo esperado.
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Não.
Amoxicilina e ibuprofeno não interferem na ação do anticoncepcional.
Quem faz uso de algum anticoncepcional e precisa tomar amoxicilina ou ibuprofeno, pode tomar normalmente como foi prescrito pelo/a profissional de saúde.
A amoxicilina e o ibuprofeno não interferem na ação do anticoncepcional e não diminuem sua eficácia.
Ao utilizar o antibiótico e o anti-inflamatório, a mulher deve continuar o uso habitual do anticoncepcional: 1 comprimido por dia, no mesmo horário.
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Quando se está usando uma pílula anticoncepcional e vai haver troca da medicação para outra pílula, a mulher deve iniciar a nova medicação no dia seguinte em que terminar a medicação antiga, não havendo intervalo entre as cartelas.
Quando há mudança de pílulas, não é indicado fazer a pausa programada.
A nova pílula deverá ser tomada como recomendado: 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário.
Vale a pena ressaltar que a pílula anticoncepcional não previne doenças sexualmente transmissíveis que podem ser evitadas com o uso do preservativo.
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Posso engravidar na primeira cartela do anticoncepcional?
Posso mudar de anticoncepcional antes de terminar a cartela?
Sim, é possível engravidar tendo cisto de Naboth.
O cisto de Naboth não constitui nenhuma dificuldade para a mulher que deseja engravidar.
O cisto de Naboth é um pequeno cisto que se forma na superfície do colo do útero pela obstrução das glândulas de Naboth ali localizadas. Eles constituem uma condição benigna e podem desaparecer espontaneamente.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar sem êxito, a mulher juntamente com seu companheiro devem realizar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
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Sim. Mulher com cisto no ovário e mioma pode engravidar.
A maioria das mulheres com ovário policístico e/ou mioma é capaz de engravidar e não apresenta nenhum problema.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Com relação ao mioma, algumas mulheres podem apresentar dificuldade em engravidar pois o mioma pode interferir no local da implantação do embrião, na distensão do útero no início da gestação e prejudicar as contrações uterinas. Essa situação é rara e dependerá da localização do mioma no útero. Algumas complicações durante a gravidez, também não frequentes, podem ocorrer como aborto espontâneo, dor, parto prematuro e descolamento de placenta.
Outros fatores relativos à infertilidade são mais importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar.
O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal.
Quando a mulher tem 8 ou mais dias de sangramento, sendo que nos últimos dias esse sangramento é em pequena quantidade, apenas com borrões de sangue, isso pode ser normal. Porém, um sangramento menstrual intenso por mais de 8 dias não é normal.
Em geral, a menstruação dura entre 2 a 7 dias.
O aspecto dosangramento menstrual pode ser variávelao longo dos dias, podendo ter a coloração vermelho vivo nos primeiros dias chegando a tonalidades amarronzadas nos últimos dias.
A mulher deve observar essas e outras características do sangramento como: coloração do sangue, presença de coágulos e quantidade do sangue.
A presença de um sangramento menstrual prolongado deve ser investigado pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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Sim. Diverticulite tem cura e o tratamento é simples, na maioria dos casos. O tratamento inicial é feito com dieta leve e líquida, associada a medicamentos antibióticos e analgésicos, quando não há sinais de gravidade.
O objetivo do tratamento nos casos mais leves visa apenas aliviar os sintomas. Os divertículos não são retirados e a grande maioria das pessoas fica completamente curada em 3 dias.
Contudo, em casos mais graves de diverticulite ou quando há complicações como perfuração, sangramento e formação de abscesso, a pessoa precisa ficar internada. A terapia é feita à base de jejum e administração de antibióticos diretamente na veia.
Intestino com diverticuliteOs tratamentos também são mais agressivos e incluem cirurgia para remoção da parte do intestino comprometida pelos divertículos e drenagem dos abscessos (quando de pequeno volume) por punção, através da pele.
Mesmo com o tratamento adequado, as recidivas da doença costumam ser frequentes. Nessas situações, a cirurgia pode ser programada de acordo com as necessidades dos pacientes.
Além dos medicamentos e da cirurgia, o tratamento da diverticulite também inclui alguns cuidados e medidas por parte do paciente, tais como:
⇒ Consumir alimentos com alto teor de fibras, como frutas, cereais integrais, vegetais e grãos, pois são excelentes para o processo digestivo como um todo, além de essenciais para um bom funcionamento intestinal, o que ajuda a prevenir a doença diverticular;
⇒ Evitar o uso de laxantes para combater as crises de constipação intestinal;
⇒ Tentar beber pelo menos 2 litros de líquido ao dia, pois ajuda na formação do bolo fecal;
⇒ Realizar atividades físicas com frequência, pois acelera o metabolismo e o trânsito intestinal.
Quando a cirurgia para tratar a diverticulite é indicada?O tratamento cirúrgico é necessário nas seguintes situações: formação de grandes abscessos, diverticulite recorrente, falta de resposta aos medicamentos, obstrução intestinal, peritonite, formação de fístulas, paciente com diabetes ou imunidade baixa, sangramento intestinal frequente ou que persiste por mais de 2 dias.
Como é feita a cirurgia?Na cirurgia de diverticulite feita em regime de urgência, é geralmente feita a retirada da porção do intestino afetada. Depois, o intestino é “ligado” à parede abdominal (colostomia) e a fezes são eliminadas para o exterior por essa abertura e caem numa bolsa especial.
Só após o desaparecimento completo da infecção e a recuperação completa do paciente é que o intestino é reconstituído e as fezes voltam a ser eliminadas normalmente pelo ânus.
Quando a cirurgia é planejada e não é feita em regime de urgência, o intestino é reconstituído durante o procedimento e a colostomia não é necessária.
Nesses casos, a cirurgia é pouco invasiva, feita por videolaparoscopia. Não são feitos grandes cortes no abdômen, apenas pequenas incisões por onde são introduzidos o laparoscópio e os instrumentos cirúrgicos. O tempo de recuperação também é menor, quando comparado com o outro procedimento cirúrgico.
O que é diverticulite?A diverticulite é a inflamação de um ou mais divertículos, que são saliências parecidas com a ponta de um dedo de luva, que podem estar localizadas em várias áreas do trato gastrintestinal, principalmente entre as fibras musculares do intestino grosso.
Nesses divertículos, pode haver aprisionamento de pequena quantidade de fezes. As bactérias presentes nas fezes, sob determinadas condições, multiplicam-se e inflamam o tecido, causando a doença.
A diverticulite pode causar abscesso (acúmulo localizado de pus) ou perfuração intestinal. Neste segundo caso, as fezes na cavidade abdominal podem levar a uma condição muito grave, denominada peritonite (infecção generalizada na cavidade abdominal).
Como prevenir a diverticulite?Para prevenir a diverticulite, recomenda-se perder peso (quando necessário), não fumar, evitar carne vermelha e gorduras de origem animal, praticar exercícios físicos regularmente, evitar tomar medicamentos sem necessidade e manter uma boa hidratação.
Também é muito importante aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais crus ou cozidos, além de alimentos integrais, como pão, arroz e massas.
Todas essas medidas favorecem a saúde e o funcionamento do intestino, auxiliando na prevenção da diverticulite.
No caso de suspeita de diverticulite, um médico, preferencialmente um gastroenterologista, deverá ser consultado para investigação e tratamento.
Veja também: Qual a dieta ou tratamento para quem tem diverticulose?
Diverticulite é a inflamação dos divertículos (pequenas saculações do intestino grosso). Ela ocorre quando há obstrução do divertículo por fezes ou restos de alimentos não digeridos.
Os divertículos (ou doença diverticular do cólon) são frequentes, especialmente nas idades mais avançadas. Formam-se em virtude de uma dieta pobre em fibras, o que aumenta a pressão dentro do intestino e forçando a mucosa, com a consequente formação dos divertículos.
A maioria dos pacientes não apresenta sintomas, mas podem ocorrer dor abdominal na metade inferior e alterações do hábito intestinal. O diagnóstico pode ser feito através de colonoscopia ou clister opaco, mais comumente.
As duas complicações mais frequentes são a própria diverticulite, que leva à dor abdominal intensa, alteração do hábito intestinal e febre, e o sangramento dos divertículos, levando a evacuações com sangue vivo, misturado nas fezes.
Leia também: Diverticulite pode virar câncer?
O tratamento, nos casos não complicados, consiste numa dieta rica em fibras naturais e industrializadas e consumo adequado de líquidos.
Nos casos de sintomas de diverticulite e/ou sangramento nas fezes, deve ser procurado um pronto atendimento. Nos casos não complicados, é necessário seguimento com gastroenterologista ou proctologista.
Não, diverticulite não vira câncer nem aumenta o risco de desenvolver tumores. As principais complicações da diverticulite são:
- Infecção, formação de abscesso ou peritonite (infecção na cavidade abdominal);
- Perfuração;
- Obstrução intestinal;
- Fístulas e
- Sangramento.
A diverticulite normalmente melhora em poucos dias após o início do tratamento com antibióticos.
Porém, se a resposta ao tratamento não for satisfatória, pode sinalizar uma complicação, como a formação de um abscesso (acúmulo de pus), que geralmente não responde ao tratamento pela dificuldade do antibiótico penetrar na cápsula que circunda o abscesso, sendo necessário drenagem cirúrgica.
O divertículo inflamado também pode apresentar pequenas perfurações, o que permite o extravasamento do pus para a cavidade abdominal, causando peritonite (infecção generalizada da cavidade abdominal). Complicação mais grave, por isso a mais temida e que necessita de cirurgia de emergência.
A obstrução intestinal ocorre devido à cicatrização da área inflamada, que diminui o espaço interno das alças do intestino, impedindo a passagem parcial ou completa das fezes.
Outra complicação da diverticulite, decorrente dessa cicatrização das alças intestinais, é a formação de uma fístula (comunicação anormal entre dois órgãos). A fístula ocorre devido à maior facilidade que os tecidos inflamados têm de ficarem "grudados" quando entram em contato um com o outro, formando assim uma comunicação entre eles.
No caso da diverticulite, os órgãos mais susceptíveis para formação de fístulas, pela proximidade do intestino, são a bexiga, pele ou mesmo outra alça intestinal. A mais frequente é a fístula entre o cólon e a bexiga, causando infecção urinária crônica, de difícil tratamento.
O sangramento é uma complicação rara da diverticulite, sendo notado pelo paciente nas fezes. A maioria dos sangramentos cessa espontaneamente, mas há casos em que eles podem ser graves e necessitar de intervenção cirúrgica.
Para maiores informações sobre as possíveis complicações da diverticulite, e qual será a melhor conduta para o seu caso, consulte um/a médico/a gastroenterologista.
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