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Quais os sintomas de calcificação no cérebro?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As calcificações encontradas no cérebro, podem não apresentar nenhum sintoma, como acontece na maioria das vezes, ou pode desenvolver sintomas de:

  • Crises convulsivas;
  • Tremores e dificuldade de caminhar (semelhante ao Parkinson);
  • Confusão mental, problemas de memória;
  • Alterações de humor ou de personalidade (irritabilidade, agressividade).

Os sintomas tendem a aparecer quando a quantidade de calcificações é grande, ou dependendo da causa desse depósito e da sua localização.

Como os sintomas são semelhantes a outras doenças neurológicas e psiquiátricas, como o Mal de Alzheimer, a doença de Parkinson, esquizofrenia, depressão ou ainda transtorno bipolar, o diagnóstico pode demorar a ser feito, o que permite a evolução da doença e menor resposta ao tratamento.

Tratamento das calcificações cerebrais

O tratamento é direcionado para a causa do problema e nem sempre existe um tratamento eficaz, porém, nos casos de calcificações por hipoparatireoidismo, por exemplo, o tratamento com reposição de cálcio e vitamina D, iniciando de forma precoce, evita problemas neurológicas graves e inclusive, a morte do paciente.

O neurologista é o médico capacitado para fazer essa avaliação e determinar a melhor opção de tratamento para cada caso.

Causas de calcificação cerebral

Dentre as causas mais comuns de calcificações no cérebro estão:

  • Idiopática (quando não é possível determinar a causa - causa desconhecida),
  • Doenças Genéticas (doença de Fahr, esclerose tuberosa),
  • Hipoparatireoidismo (deficiência de produção de hormônios pela glândula paratireoide),
  • Hipotireoidismo (baixa produção de hormônio pela glândula tireoide),
  • Pós-radioterapia (especialmente na região do pescoço e tórax),
  • Infecções: zika, citomegalovírus, toxoplasmose, rubéola e cisticercose,
  • Pós-hemorragia cerebral (por depósito de hemossiderina).
O que são as calcificações cerebrais?

As calcificações cerebrais, são depósitos de minerais no cérebro, como sais de cálcio, ferro e outros. As calcificações podem nunca causar sintomas, ou podem desencadear sintomas neurológicos graves e irreversíveis se não for diagnosticado a tempo de um tratamento adequado.

O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como o RX ou TC (tomografia de crânio). A RM (ressonância magnética) também pode ser indicada, com objetivo de avaliar a extensão das calcificações e comprometimento das regiões próximas.

Uma vez diagnosticado o problema, deve ser feito um acompanhamento com um neurologista, para tratamento adequado.

Pode lhe interessar também:

Referência:

Academia Brasileira de Neurologia.

Calcificação no cérebro tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Calcificação no cérebro não tem cura, mas é possível controlar os sintomas que apresente.

O tratamento das calcificações cerebrais depende dos sintomas que apresenta. De acordo com a localização em que se encontram, as calcificações provocam sinais e sintomas relacionados às funções daquela região, e o tratamento será baseado nessas manifestações.

Remédio para calcificação no cérebro

Em geral as queixas são de dificuldade de memória, tremores, dificuldade em realizar movimentos mais delicados e alterações de comportamento, por isso podemos citar como medicamentos mais utilizados os:

  • Antipsicóticos;
  • Antidepressivos;
  • Medicamentos para o tremor;
  • Fisioterapia e
  • Terapia ocupacional.

O tratamento para as calcificações no cérebro deve ter uma abordagem multidisciplinar, que contribui significativamente para o resultado e um melhor prognóstico.

Dependendo dos sintomas, o paciente pode receber o mesmo tratamento dado a doenças como enxaqueca, esquizofrenia, Parkinson, transtorno bipolar, entre outras.

As intervenções terapêuticas de vários profissionais (psiquiatra, neurologista, endocrinologista, fisioterapeuta) são fundamentais para controlar os sintomas neurológicos e psiquiátricos, além da corrigir os níveis de cálcio no sangue.

Os principais objetivos do tratamento para calcificações cerebrais são:

  • Controlar os sintomas;
  • Recuperar a funcionalidade psíquica e motora;
  • Melhorar a qualidade de vida;
  • Prevenir complicações;
  • Prevenir a progressão da doença, quando possível.

Está em estudo um medicamento específico capaz de inibir a progressão das calcificações cerebrais, que já é usado em outras doenças ósseas, como a osteoporose. Pessoas que receberam tratamento com essa medicação vêm apresentando bons resultados.

O que é calcificação no cérebro?

As calcificações cerebrais são formações endurecidas, compostas pelo mesmo material que formam os nossos ossos e dentes, porém se formando dentro do cérebro. A causa dessa anomalia parece estar relacionada com mutação genética.

O diagnóstico da calcificação no cérebro é feito através de tomografia computadorizada de crânio e avaliação pelo médico neurologista.

O que significa "ausência de calcificação patológica no cérebro"?

Esse termo é usado nos laudos de exames de imagem, quando não há uma calcificação anormal no cérebro. A calcificação pode aparecer naturalmente com a idade e com problemas mais comuns como uma pequena isquemia cerebral, sem que prejudique ou signifique um risco ao paciente.

Quando dizemos patológico, quer dizer algo anormal, quando dizemos "ausência de calcificação patolológica", quer dizer que não existe um problema nesse achado. Está normal.

Para maiores esclarecimentos e informações, procure um médico neurologista, ou seu médico da família.

Veja também: Quais os sintomas de calcificação no cérebro?

O exame T4 livre detecta gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. O exame T4 livre não detecta gravidez

A tiroxina livre (T4) é um hormônio produzido pela glândula tireoide com função de controlar o metabolismo do organismo. Esse hormônio é importante para avaliar o funcionamento da glândula tireoide e o seu valor possibilita detectar doenças como o hipotireoidismo ou hipertireoidismo. 

Na gravidez, esse hormônio pode apresentar uma leve flutuação sanguínea ao longo de cada trimestre da gestação. Porém, ele não é útil para diagnosticar a gravidez. A gravidez é detectada pelo exame beta-hCG ou pela ultrassonografia.  

Leia também: 

O que é T4 livre?

O que é o exame T4?

Qual a diferença entre o beta hCG qualitativo e quantitativo?

É normal o umbigo mudar durante e após a gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, é normal o umbigo mudar durante e após a gravidez. 

A gravidez é uma fase em que ocorrem várias mudanças no corpo da mulher, que irá se moldar para sustentar o feto. Essa adaptação envolve o aumento do útero e a distensão da região abdominal. Em consequência disso, o umbigo pode protruir-se, dando a sensação de que ele está para fora. 

Após a gestação, o útero reduz de tamanho até alcançar seu tamanho habitual. A região abdominal fica menos tensa e, portanto, o umbigo volta a sua configuração inicial. 

É normal sentir essa mudança no umbigo durante e após a gravidez. Isso faz parte da modelação do corpo da mulher em decorrência da gestação. 

Leia também:

Dor no umbigo: o que pode ser?

Que mudanças podem acontecer na pele e no cabelo durante a gravidez?

11 mudanças que acontecem no seu corpo durante a gravidez

O que é um fibroadenoma mamário e quais os sintomas?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Fibroadenoma mamário é um tumor benigno que surge na mama e ocorre sobretudo em mulheres negras com menos de 30 anos. Seu principal sintoma é a presença de um ou mais caroços na mama que podem ser notados mais facilmente durante a menstruação.

O nódulo se move durante a palpação, não causa dor, mede de 2 a 3 cm, é firme e as suas bordas são bem definidas. Contudo, uma vez que o fibroadenoma reage às alterações hormonais da mulher, ele pode aumentar de tamanho e ficar dolorido com a aproximação da menstruação.

Na mamografia, o fibroadenoma aparece como uma massa redonda, oval ou lobulada, com margens bem definidas. Eles podem ser únicos ou múltiplos e desenvolvem calcificações bastante características nas mulheres mais idosas.

Leia também: Calcificação na mama é perigoso? O que pode ser?

Na ultrassonografia, o fibroadenoma é ovalado, com a largura maior do que a altura – o que é comumente referido como orientação paralela à pele – margens circunscritas e ecos fracos em seu interior – ou hipoecoico. Ele se diferencia do câncer de mama ao ultrassom por essas características. Além disso, o carcinoma tem margens mal-definidas, formato irregular e ecos heterogêneos em seu interior.

Veja também: Fibroadenoma mamário pode virar câncer?O que é um nódulo hipoecóico e hipoecogênico?

O diagnóstico do fibradenoma mamário é feito pela biópsia do nódulo e pelo exame anatomopatológico. A biópsia pode ser feita de diversas formas. No entanto, o método cirúrgico tem a vantagem de poder remover completamente o tumor, atuando já como uma forma definitiva de tratamento do fibroadenoma.

Saiba mais em: Qual o tratamento para fibroadenoma mamário?

Se você palpar um caroço na mama durante o autoexame com as características listadas acima, consulte um mastologista, que irá orientá-la sobre como confirmar o diagnóstico e como será feito o tratamento.

Calcificação na mama é perigoso? O que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Calcificação na mama pode ser perigoso quando as calcificações apresentam algumas características que podem evoluir para câncer de mama. Porém, na maioria dos casos, as calcificações na mama são benignas.

Tratam-se de cristais de cálcio que se depositam na mama naturalmente, resultantes de alterações não-cancerígenas que já estão curadas ou estáveis.

Normalmente, esses cristais não causam dor ou desconforto e não necessitam de tratamento.

As calcificações benignas na mama apresentam formatos bem definidos (calcificação em cisto) e são facilmente identificadas. Podem estar localizadas em:

  • Paredes de vasos sanguíneos;
  • Paredes ou interior dos ductos de leite;
  • Suturas cirúrgicas;
  • Áreas de traumatismo;
  • Pele;
  • Tumores benignos da mama.
Quando a calcificação na mama pode ser câncer?

Se as calcificações estiverem muito agrupadas e esses agrupamentos apresentarem formatos e tamanhos diferentes, há uma grande chance de malignidade.

As calcificações na mama com potencial de evoluírem para câncer de mama apresentam as seguintes características:

  • São muito pequenas (menos de 1,0 mm);
  • Estão muito agrupadas;
  • Têm formatos irregulares e variados;
  • São mais difíceis de serem identificadas na mamografia.

Quando as calcificações são mesmo câncer de mama, o câncer está em fase inicial e não é palpável. Com um tratamento adequado, as chances de cura nesses casos é de quase 100%.

Como diferenciar as calcificações de mama benignas das malignas?

A mamografia é capaz de identificar com precisão as calcificações tipicamente benignas, seguindo uma classificação que vai de 1 a 5:

  • 1 e 2: Completamente benignas;
  • 3: Realiza-se outro exame após 6 meses;
  • 4 ou 5: É solicitada uma biopsia.

Sempre que houver suspeita das calcificações serem malignas, deve-se fazer a biopsia, que consiste na retirada de tecidos da mama contendo calcificações.

Apesar das calcificações na mama serem benignas na maior parte dos casos, casos suspeitos devem ser sempre investigados, uma vez que o câncer de mama pode se manifestar no início através de microcalcificações.

Para maiores esclarecimentos, consulte o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.

Existe uma idade ideal para perder a virgindade?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. Não existe uma idade ideal para perder a virgindade.

A perda da virgindade é representada pela primeira relação sexual da pessoa.  

Essa perda da virgindade porém, envolve algo mais complexo como o início da vida sexual ativa, a percepção e interação do seu corpo com o corpo de outras pessoas além dos vínculos de intimidade

O início da vida sexual ativa deve ser em um momento em que ela sinta disposta emocionalmente, preparada com métodos contraceptivos e consciente das possíveis consequências advindas do sexo.

Com isso, a pessoa poderá desfrutar de momentos prazerosos de maneira mais confiante.

Antes de perder a virgindade, é importante conhecer os métodos contraceptivos disponíveis para escolher qual você pode melhor se adaptar.

Vale ressaltar que a camisinha (preservativo) é um ótimo método anticoncepcional que também previne contra doenças transmitidas durante o sexo.

Informe-se e procure fazer isso em um momento em que você decida, independente da sua idade. 

Como contar o ciclo menstrual?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O ciclo menstrual é o tempo compreendido entre duas menstruações. Portanto, para contar o seu ciclo menstrual, você deve anotar em que dia vem a sua menstruação. Esse dia em que a menstruação desce é o primeiro dia do ciclo menstrual, que termina com a vinda do próximo período menstrual. 

Portanto, a partir do seu primeiro dia de menstruação, comece a contar os dias seguintes até a próxima menstruação. O número de dias compreendidos entre as duas menstruações é o tempo de duração do seu ciclo menstrual.

Em média, as mulheres têm um ciclo menstrual de 28 dias. Porém, algumas podem ter ciclos mais curtos, com até 21 dias, enquanto outras podem apresentar ciclos menstruais longos, com 36 ou mais dias. Essa variação é normal e está relacionada com vários fatores como a idade, presença de fatores estressantes ao longo de cada ciclo, flutuações hormonais e com o organismo de cada mulher.

Após a menarca (primeira menstruação), ainda durante a adolescência, os ciclos geralmente são longos. Depois, à medida que a mulher se aproxima da menopausa (última menstruação), os seus ciclos vão se tornando mais curtos. 

Em que fase do ciclo menstrual ocorre a ovulação?

A ovulação ocorre ao redor da metade do ciclo menstrual e representa o momento de maior fertilidade. Para ciclos irregulares, nem sempre é fácil calcular o dia exato da ovulação. Para isso, a mulher poderá reconhecer um conjunto de sinais e sintomas que indicarão a fase ovulatória.

Para calcular o seu período fértil, conte 3 dias antes e 3 dias depois do dia da ovulação. Assim, já sabe que é nesse período que tem maior probabilidade de engravidar. Portanto, se o 15º dia do ciclo é o seu dia de ovulação, então o seu período fértil será entre o 12º ao 18º dias do seu ciclo.

Lembrando que os métodos anticoncepcionais hormonais podem interferir na duração do ciclo menstrual, no tempo total da menstruação e na quantidade do sangramento. A mulher que usa esses tipos de anticoncepcionais geralmente não ovula e, por isso, não engravida.

Para maiores esclarecimentos, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.

O que pode alterar o ciclo menstrual?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os principais fatores que podem alterar o ciclo menstrual e afetar o número de dias do ciclo, a duração do período menstrual ou a quantidade de sangue perdido na menstruação, são:

  • Síndrome do ovário policístico;
  • Uso incorreto de anticoncepcionais;
  • Pílula do dia seguinte;
  • Tumores;
  • Endometriose;
  • Hiperprolactinemia (aumento do nível do hormônio prolactina no sangue, responsável pela produção de leite);
  • Alterações na tireoide;
  • Obesidade;
  • Medicamentos;
  • Estresse.

Se a menstruação estiver atrasada, a alteração no ciclo pode ter sido causada por:

  • Gravidez;
  • Endometriose;
  • Hipotireoidismo;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Alterações na glândula suprarrenal;
  • Alterações na glândula hipófise;
  • Estresse ou ansiedade;
  • Excesso de peso;
  • Excesso de atividade física;
  • Dietas radicais;
  • Má qualidade do sono.

Já o aumento do fluxo menstrual pode ter como causa:

  • Miomas;
  • Hipertireoidismo;
  • Lesões no colo do útero;
  • Câncer no útero.

O ciclo menstrual normalmente tem um tempo de duração que varia entre 24 e 35 dias, sendo que os dias de menstruação duram de 3 a 5 dias, podendo variar em alguns casos.

Alterações no ciclo menstrual são normais nos 2 primeiros anos após a 1ª menstruação, na fase pré-menopausa e em caso de gravidez.

Se nenhuma dessas situações estiver associada, qualquer mudança no ciclo, na duração da menstruação ou no fluxo menstrual deve ser comunicada ao ginecologista.

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Como contar o ciclo menstrual?

Quantos dias de atraso são considerados como atraso menstrual?

É normal sentir cólicas no início da gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. É normal sentir cólicas leves no início da gravidez. As cólicas do início da gestação são, em geral, de leve intensidade e localizada no baixo ventre ou “pé da barriga”. O desconforto é causado pelo aumento da circulação sanguínea no local, necessário para fornecer nutrientes e oxigênio ao bebê e permitir o desenvolvimento da gravidez.

Outro sintoma que pode estar presente no início da gravidez é a sensação de desconforto na pelve, semelhante a uma cólica menstrual leve. Nesse caso, a grávida costuma ter a sensação de que tem algo torcido dentro da barriga.

A intensidade e a forma de percepção da dor ou do desconforto pode variar em cada mulher. É importante observar qual a frequência dessa cólica, a localização e a associação com outros sintomas como constipação intestinal, sangramentos ou febre.

Contudo, as cólicas no início da gravidez também podem ter outras causas, que podem ou não estar relacionadas com a gestação, tais como contrações uterinas, prisão de ventre, gases, vermes, diverticulose, pedras nos canais urinários e infecção urinária.

O início da gravidez é marcado pelo aparecimento de alguns sinais e sintomas como atraso da menstruação, náuseas com ou sem vômitos, cólicas no baixo ventre, tensão nos seios e aumento da frequência urinária.

Quando as cólicas na gravidez podem ser graves?

As cólicas que ocorrem durante a gravidez são mais comuns a partir do segundo trimestre de gestação e ocorrem na região inferior do abdômen (baixo ventre ou pé da barriga). Em alguns casos, a cólica também pode ser sentida no lado direito ou esquerdo da barriga.

Normalmente, essas dores são consideradas “normais” e são causadas pelo estiramento dos ligamentos da pelve e pelo aumento de tamanho do útero, que comprime estruturas da cavidade abdominal.

Porém, cólicas no baixo ventre durante a gravidez, semelhantes a cólicas menstruais intensas, podem ser sintomas de contrações uterinas. Esse tipo de dor requer uma atenção especial, já que as contrações podem provocar aborto ou parto prematuro.

As cólicas que ocorrem durante a gravidez ao fazer esforços físicos, por exemplo, melhoram com o repouso. Se a dor persistir, pode ser sintoma de contrações uterinas.

É importante realizar as consultas de pré-natal rigorosamente, para acompanhar a evolução da gestação e o desenvolvimento do feto.

Para saber mais sobre dor na barriga durante a gravidez, você pode ler:

Dor no pé da barriga durante a gravidez, o que pode ser?

Dor na barriga do lado esquerdo durante a gravidez, o que pode ser?

Quanto tempo dura o sangramento depois de perder a virgindade?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O sangramento que ocorre depois de perder a virgindade é um sangramento não abundante, temporário que pode durar algumas horas

A perda da virgindade usualmente é representada pela primeira relação sexual com penetração vaginal. Nesse ato sexual, há o rompimento do hímen, uma membrana localizada no introito vaginal.  

Essa perda da virgindade porém, envolve algo mais complexo como o início da vida sexual ativa, a percepção e interação do seu corpo com o corpo de outras pessoas além dos vínculos de intimidade

Como o sangramento depois de perder a virgindade é pouco, caso a mulher observe a presença contínua desse sangramento ou dor e laceração na vagina, ela deve procurar um centro de saúde para uma avaliação. 

Leia também: É normal sangrar depois da segunda relação sexual?

É normal sangrar depois da segunda relação sexual?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, é normal sangrar depois da segunda relação sexual, desde que você não tenha sangrado na primeira vez. Isso porque nem todas as mulheres sangram na primeira relação e, quando isso não ocorre, elas podem sangrar na segunda, na terceira ou só depois de muitas relações. Há inclusive mulheres que nunca sangram.

Quando ocorre, esse sangramento é causado pelo rompimento do hímen, que é uma pequena membrana localizada na entrada da vagina. Geralmente essa película se rompe na primeira relação sexual da mulher, mas isso não é uma regra.

A razão por que o sangramento pode ocorrer na segunda, terceira ou posteriores relações está nas variações que o hímen pode apresentar na:

  • Forma: Há himens que têm um "buraco" no meio, enquanto outros são parecidos com uma rede. Uns são mais espessos e podem causar dor quando se rompem, enquanto outros são tão finos que a mulher nem sente que ele se rompeu;
  • Elasticidade: Os himens pouco elásticos normalmente se rompem logo na primeira relação sexual. Já os himens com mais elasticidade, conhecidos como "complacentes”, podem se romper só depois de várias relações.

O médico ginecologista pode verificar o formato do hímen durante o exame ginecológico, embora não seja possível avaliar a sua elasticidade.

É importante lembrar que o sangramento decorrente do rompimento do hímen é pequeno e pode durar no máximo algumas horas. Sangramentos intensos, volumosos e ou persistentes devem ser avaliados por um médico ginecologista.

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