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A menstruação pode vir duas vezes no mesmo mês em mulheres com ciclo menstrual curto. Sendo assim, o intervalo entre uma menstruação e outra é menor de 28 dias e, ocasionalmente pode coincidir das duas menstruações ocorrerem no mesmo mês.
Outras situações podem explicar a presença de menstruação duas vezes no mesmo mês, como:
- Estresse;
- Alterações emocionais;
- Mioma;
- Câncer;
- Ovários policísticos;
- Cisto no ovário;
- Uso de alguns medicamentos;
- Anticoncepcionais;
- Alterações hormonais, como o aumento da secreção de prolactina;
- Cirurgia no ovário;
- Laqueadura.
O uso de anticoncepcionais, por exemplo, pode levar à ligeiros escapes, o que pode ser confundido com menstruação.
Menstruar duas vezes num mesmo mês não significa, propriamente, algum problema de saúde. Em geral, as irregularidades menstruais apenas têm importância quando duram muitos dias ou se repetem com frequência.
Saiba mais em: Minha menstruação está irregular. O que pode ser?
É importante a mulher acompanhar seu ciclo menstrual, sabendo a duração da menstruação, a quantidade do fluxo menstrual, o primeiro dia que a menstruação chega, além da quantidade de dias entre as menstruações. Com isso, ela entenderá melhor o funcionamento de seu organismo e saberá relatar ao/à médico/a quando for necessário.
Na presença de sangramentos excessivos e frequentes ao longo do ciclo menstrual, é recomendado consultar o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para avaliação do seu estado de saúde.
Norestin é uma medicação anticoncepcional que contém apenas progesterona. Como efeito colateral, é possível haver um aumento de peso e aparecimento de acne.
Toda medicação está propensa a apresentar efeitos secundários. No momento da escolha, eles devem ser ponderados com os efeitos benéficos para decidir se vale a pena ser utilizado.
O Norestin apresenta como efeitos secundários mais comuns ( ≥1%):
- Aumento do fluxo menstrual;
- Náusea e vômito;
- Dor de cabeça;
- Tontura;
- Sensibilidade nas mamas;
- Cansaço;
- Ausência de menstruação (amenorreia).
Os efeitos secundários menos comuns são (<1%):
- Acne;
- Depressão;
- Secreção vaginal;
- Edema;
- Nervosismo.
O Norestin pode ser usado por mulheres em aleitamento materno.
Caso você observe muitos efeitos colaterais indesejáveis com o uso desse anticoncepcional, converse com seu/sua médico/a para avaliar uma possível troca de medicação ou para lhe aconselhar formas de adaptação aos efeitos secundários.
Raramente. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, seria preciso mais de 15 litros de água por dia para sobrecarregar um rim saudável. Por isso, na grande maioria das vezes, beber muita água não faz mal, faz bem à saúde.
A água é a substância mais importante para o bom funcionamento do organismo. No entanto, em determinadas situações, como nos casos de cardiopatia grave ou insuficiência renal, beber muita água pode causar sobrecarga para esses órgãos e complicações graves.
Portanto, existem formas de saber exatamente quantos litros de água por dia cada pessoa precisa beber, de acordo com a sua saúde, peso, idade e hábitos de vida.
Como saber quantos litros de água devo beber por dia?Segundo a sociedade brasileira de nefrologia e a OMS (organização mundial de saúde), existem diferentes mecanismos para definir a quantidade ideal de água por dia para cada pessoa.
Em princípio, para indivíduos saudáveis, o mecanismo da sede, guiado pelo sistema nervoso central, é suficiente para indicar a quantidade necessária de água a ser ingerida diariamente. Sentiu sede, deve beber água.
Outra medida simples e eficaz, é de acordo com o peso da pessoa. Uma pessoa saudável deve beber em média 30 ml de água por quilo de peso, por dia. Por exemplo, um adulto sem problemas cardíacos ou renais, com peso de 70 kg deve beber 2,1 litros de água por dia (70 x 30 = 210 ml).
Para uma mulher saudável de 58 kg, a conta é de 58 x 30 = 174 ml (1,7 litros) de água por dia.
Para um cálculo mais específico, porém mais complexo de avaliação, a base do é feita de acordo com o volume de água perdido nas 24h, mensurado pela urina diária.
Calcula-se 500 ml + o volume diário de urina. Então se uma pessoa urina 300 ml por dia, deve tomar 800 ml de água por dia (500 + 300).
Nas situações relacionadas à atividade esportiva, o médico especialista em medicina do esporte é o profissional indicado para orientar a reposição de líquidos. Quais os problemas que o excesso de água pode causar?O excesso de água no organismo pode causar a redução da quantidade de sódio e potássio no sangue, por diluição e acúmulo desse líquido. Essas alterações levam ao quadro clínico de: náuseas, vômitos, cãibras, dor de cabeça, fadiga, confusão mental e, em casos mais graves, convulsões, edema agudo do pulmão e risco de morte.
Quais são os benefícios da água?A água exerce diversas funções no organismo, tais como:
⇒ Promove boa circulação sanguínea; ⇒ Participa da formação e transporte de hormônios, enzimas e células do sangue; ⇒ Atua como solvente, ajudando a dissolver substâncias e promover reações químicas; ⇒ Lubrifica as articulações; ⇒ Atua na regulação da temperatura corporal; ⇒ É essencial para a digestão, quebra e absorção dos nutrientes, promovendo um bom funcionamento intestinal.
Para maiores esclarecimentos, converse com o médico de família ou clínico geral, que poderão orientar-lhe sobre a necessidade de ingestão de água diária.
Leia também: É verdade que devemos beber 2 litros de água por dia?
Referência:
SBN - Sociedade Brasileira de Nefrologia
Não, não é verdade que todos devemos beber 2 litros de água por dia. A quantidade ideal de água que temos que ingerir diariamente varia de pessoa para pessoa, de acordo com peso, idade, alimentação, temperatura ambiente e estilo de vida.
Por isso, nem todas as pessoas precisam beber 2 litros de água todos os dias. Para adultos, a recomendação é de 30 ml/kg/dia.
Assim, um adulto com 70 kg precisa, em média, de 2,1 litros de água por dia, enquanto para outro adulto com peso de 50 kg, basta 1,5 litro de água, para manter-se bem hidratado.
Essa quantidade deve ser ajustada conforme as necessidades do indivíduo e do ambiente. Por exemplo, se a pessoa estiver com febre, se o dia estiver quente, durante e após os exercícios físicos, depois de uma refeição muito temperada, deve-se aumentar a ingestão de água.
Se um atleta estiver praticando exercícios de alto rendimento, a água deverá ser consumida aos poucos ou com quantidades variadas de minerais, para evitar a diluição dos mesmo, e com isso, o risco de fadiga ou dificuldade na execução dos movimentos.
Como saber quando preciso beber água?Para saber se o corpo está precisando de água, basta seguir a sensação de sede. Se tiver sede, é porque já passou da hora de beber água e o corpo está dando o sinal para evitar uma desidratação.
Porém, uma outra forma de saber se o corpo precisa de água é observar a cor da urina. Se ela estiver incolor, como a água, é sinal de que você está bebendo a quantidade de água que o seu organismo precisa.
Contudo, se a urina estiver com uma cor amarela forte, é porque está faltando água, portanto precisa ingerir mais líquidos ao longo do dia.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico de família ou um clínico geral.
Leia também: Beber muita água faz mal?
Referência:
SBN - Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Não há nenhuma evidência científica que comprove que esta combinação provoque danos à saúde. Essa é uma crença baseada no senso comum e transmitida no decorrer dos anos, no entanto, não tem nenhuma fundamentação.
Inclusive a manga é uma fruta rica em nutrientes e associada ao leite é uma combinação nutricional saudável, inclusive muitas pessoas costumam preparar suco de manga com leite.
Porém, beber leite com manga pode fazer mal a pessoas com um certo grau de intolerância à lactose. Isso porque esses indivíduos têm tendência a apresentar distúrbios gastrointestinais quando bebem leite e a manga também tem efeito laxativo por ser rica em fibras.
A combinação pode provocar diarreia em alguns casos se for consumida em excesso.
Para maiores esclarecimentos sobre combinações de alimentos que podem ou não fazer mal, fale com um nutricionista.
O levedo de cerveja não é indicado para o tratamento do diabetes. Extraído da cevada, o levedo de cerveja é usado como suplemento alimentar, é rico em vitaminas do complexo B, mas não tem efeitos diretos no tratamento do diabetes.
Para um bom controle do diabetes deve-se:
- manter o peso saudável e adequado para a altura: Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 20 e 25 Kg/m². Para o cálculo do IMC: peso (Kg) dividido pela altura x altura (metros). Exemplo: Peso: 65 Kg; Altura: 1,70 m; 65 Kg : 1,70 m x 1,70 m = 65 Kg : 2,89 = 22,49 Kg/m²,
- praticar exercícios físicos regularmente, 5 dias por semana,
- alimentar-se com uma dieta equilibrada (consultar o endocrinologista ou a nutricionista),
- não deixar de tomar as medicações prescritas (medicamentos orais e/ou insulinas),
- manter controladas as taxas de açúcar no sangue (glicemia em jejum entre 70 mg/dl e 110 mg/dl e abaixo de 140 mg/dl 2 horas após a refeição),
- não fumar,
- visitar regularmente o médico.
Leia também: Como reduzir o nível de açúcar no sangue?
O tratamento adequado do diabetes evita as complicações futuras da doença. Deve ser realizado pelo clínico geral ou por um endocrinologista e, sempre que possível, contando com a orientação de outros profissionais como a nutricionista, o psicólogo e o preparador físico.
Remédios originais são geralmente vinculados à uma marca e, portanto, apresentam um nome original que apenas essa determinada marca possui. Como a marca possui a propriedade da medicação, o remédio é vendido a um preço superior comparado ao remédio genérico.
Remédios genéricos são cópias dos remédios originais apresentando um preço mais acessível. O medicamento genérico possui o mesmo princípio ativo do remédio original, contendo os mesmos ingredientes na fórmula. Sendo assim, ele faz o mesmo efeito programado.
No Brasil, o rótulo do medicamento genérico vem marcado com uma tarja amarela e a letra G maiúscula identificando que aquele medicamento trata-se de um medicamento genérico.
Nem toda medicação possui uma correspondente genérica. No momento da compra, vale a pena solicitar ao farmacêutico a medicação genérica pois assim reduzirá o seu gasto.
O remédio genérico apresenta a mesma dose do remédio original e faz o mesmo efeito. Por isso, dentro do prazo de validade, o remédio genérico pode ser usado normalmente.
Para reduzir o nível de açúcar no sangue é preciso ter uma dieta adequada, praticar atividade física e tomar medicamentos específicos ou insulina, sempre que necessário.
Algumas recomendações para ajudar a reduzir o nível de açúcar no sangue:
- Praticar exercícios físicos: A atividade física faz o corpo queimar calorias e favorece a entrada de açúcar nos músculos, baixando os seus níveis no sangue;
- Comer frequentemente: Recomenda-se comer a cada duas horas para evitar os picos de açúcar no sangue que ocorrem depois de jejuns prolongados;
- Diminuir a dose das refeições: Comer menos quantidade também ajuda a prevenir aumento súbito de açúcar no sangue;
- Evitar açúcar, doces, bolachas, bolos, refrigerantes, arroz e pão brancos, massa comum: Esses alimentos são ricos em açúcar e possuem alto índice glicêmico, portanto aumentam rapidamente as taxas de glicose no sangue;
- Aumentar a ingesta de alimentos integrais, cereais, aveia, lentilhas, ervilhas, feijão e grão de bico: Esses alimentos são digeridos de forma mais lenta pelo organismo (baixo índice glicêmico), fornecendo açúcar gradualmente ao corpo e evitando assim os picos de glicemia. Além disso, são ricos em fibras, que ajudam a reduzir a absorção de açúcar pelo corpo.
Se o nível de açúcar no sangue estiver alto devido ao Diabetes tipo II, o tratamento deverá ser baseado na dieta e exercícios físicos, o que na maioria das vezes é suficiente para alcançar os níveis de glicemia desejados. Embora precise manter acompanhamento médico rigoroso e em alguns casos pode ser indicado medicamentos em conjunto.
Com o passar do tempo, o uso de insulina pode ser necessário principalmente se o paciente não aderir adequadamente às orientações médicas.
Esse tipo de diabetes geralmente atinge pessoas com mais de 40 anos, obesas, sedentárias e com histórico da doença na família.
Já os indivíduos portadores de Diabetes tipo I, apresentam uma deficiência quase total de produção da insulina e só conseguem baixar o açúcar no sangue através da aplicação de insulina sintética.
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e que tem a função de transportar o açúcar para dentro das células para ser transformado em energia.
O nível de glicose (açúcar) no sangue deve estar abaixo de 100 mg/dl para ser considerado "normal". Entretanto, existem controversas, especialmente em casos como idosos, crianças e gestantes.
Se as taxas de glicose permanecerem altas ao longo dos anos, o excesso de açúcar é depositado nos vasos sanguíneos e nervos, podendo causar lesões irreversíveis, como: cegueira, problemas neurológicos, doenças renais e cardiovasculares.
O tratamento para reduzir o nível de açúcar no sangue é da responsabilidade do/a médico/a endocrinologista. O plano alimentar deve ser feito por um nutricionista.
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Monocitose num hemograma significa que houve um aumento do número de monócitos no sangue, um tipo de glóbulos branco, as células de defesa que desempenham uma importante função no combate a fungos, vírus e bactérias, além de participarem nos processos inflamatórios.
São várias as doenças e condições que podem causar monocitose. Entre elas estão:
-
Vários tipos de câncer:
- Leucemia;
- Mielodisplasia;
- Mieloma;
- Doença de Hodgkin;
- Doenças infecciosas:
- Tuberculose, Endocardite, Salmonelose;
- Sífilis; Infecções fúngicas; Recuperação de infecções agudas;
- Varicela; Malária; Leishmaniose;
- Doenças gastrointestinais; Doença inflamatória intestinal; Colite granulomatosa.
- Outras causas de monocitose:
- Doenças gastrointestinais; Doença inflamatória intestinal; Colite granulomatosa;
- Cirrose hepática; Pós-esplenectomia; Sarcoidose;
- Quimioterapia; Doenças do tecido conjuntivo; Gestação;
- Depressão; Uso de corticoides.
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No hemograma, o que significa VCM, HCM e RDW?
A monocitose isolada sem associação com algum sintoma não é uma situação comum. Nesses casos, recomenda-se acompanhamento médico para uma avaliação pormenorizada e, por ventura, repetição do exame.
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Para saber se seu filho(a) tem hiperatividade será necessário passar por uma consulta com Neuropediatra, Psiquiatra e/ou Neuropsicólogo/a.
Os sintomas que caracterizam uma criança hiperativa são a falta de atenção, a hiperatividade e a impulsividade. Porém, é comum a associação de outros sinais e sintomas, como:
- Dificuldade em terminar tarefas e dificuldade na aprendizagem;
- Dificuldade para se concentrar, distraindo-se facilmente - os pais costumam dizer que o filho está sempre "no mundo da lua";
- Desorganização e indisciplina;
- Falar muito e não esperar a conclusão da pergunta para respondê-la;
- Concentração adequada quando a informação ou tarefa são do seu interesse ou estimula-o (a);
- Inteligência e criatividade acima da média, porém com fraco desempenho na escola;
- Aprende com mais facilidade se tiver ajudas visuais ou movimento;
- Está sempre procurando novidades e aventuras;
- Ansiedade;
- Ficar batendo o pé ou o calcanhar no chão, cruzar e descruzar as pernas a todo momento, bater os dedos ou outros objetos na mesa, como canetas;
- Dificuldade para dormir, como sono ruim, pouco reparador;
- Diz tudo o que vem à cabeça, sem pensar;
- Rápidas mudanças de humor;
- Tiques nervosos, sobretudo nas pernas, durante a noite, na cama.
Para diagnosticar a hiperatividade e classificá-la, os médicos utilizam as referências do DSM IV, o manual de diagnóstico e estatística de perturbações mentais da Associação Americana de Psiquiatria, que aponta 9 sinais e sintomas de déficit de atenção e mais 9 de hiperatividade/impulsividade.
A hiperatividade é detectada quando ocorrem vários desses sinais (ao menos 6 dos 9 itens), em pelo menos 2 ambientes diferentes (casa e escola, por exemplo), durante mais de 6 meses e com intensidade que provoque prejuízos nas relações sociais, familiares ou escolares da criança.
Uma vez que não existem exames específicos para identificar a hiperatividade, o diagnóstico geralmente não é simples, sendo baseado no histórico do paciente junto a todos os critérios mencionados acima. Por isso é tão Importante que seja avaliado por um profissional experiente no assunto.
Além disso, mais da metade dessas pessoas apresentam também dislexia, transtorno bipolar, ansiedade ou depressão.
Caso seu/sua filho/a apresente alguns dos sintomas descritos, é recomendado que agende uma consulta com um/a médico/a psiquiatra ou neuropediatra com experiência no tratamento da hiperatividade.
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TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que caracteriza-se por 3 sintomas: hiperatividade, impulsividade e falta de atenção. Os primeiros sinais de TDAH normalmente aparecem na fase escolar.
O TDAH pode ser definido como uma perturbação do desenvolvimento neurológico das crianças, que provoca alterações no funcionamento do sistema nervoso.
Por se tratar de uma perturbação no desenvolvimento, o TDAH manifesta-se antes dos 12 anos de idade, podendo ser já percebido na idade escolar.
Área do cérebro (em azul) afetada pelo TDAHPessoas com TDAH têm dificuldade em manter a concentração, normalmente são agitadas e têm dificuldade em executar as tarefas até o fim.
Esses sintomas devem estar presentes em dois ou mais ambientes (escolar, familiar, profissional) por um período prolongado, para que caracterize um quadro de TDAH.
Como identificar alguém com TDAH? Quais são os sintomas? Sintomas de TDAH em criançasNa infância, o TDAH geralmente está associado a dificuldades na escola e nos relacionamentos com as outras crianças, pais e professores.
As crianças parecem estar "no mundo da lua", dificuldade de manter a atenção em uma mesma tarefa e não param quietas por muito tempo. Tanto as crianças como os adolescentes com TDAH podem ter problemas de comportamento, como dificuldades com regras e limites.
Crianças com TDAH podem ter apenas déficit de atenção e não apresentar hiperatividade, o que chamamos de transtorno de déficit de atenção (TDA). Em outros casos podem apresentar também outros sintomas, como estereotipias, movimentos repetidos, como bater palmas, emitir sons ou gritos sem motivo aparente ou dar pulos em um mesmo lugar.
Déficit de atençãoO déficit de atenção caracteriza-se pela dificuldade em manter a atenção a estímulos que são interessantes para a criança. Nesses casos, a criança tende a ignorar completamente aquilo que não é do seu interesse.
São relutantes em iniciar atividades nas quais precisam estar atentas, interrompendo frequentemente a atividade e demorando para concluir as tarefas. Além disso, a criança manifesta muita desorganização.
Vale ressaltar que a falta de concentração é mais evidente em atividades menos motivantes ou monótonas. Em atividades como ver televisão ou jogar videogame, esse sinal geralmente é menos evidente.
HiperatividadeA hiperatividade reflete-se nas atividades motoras, que são excessivas para a idade da criança. Observa-se uma dificuldade na criança em ficar quieta, sentada ou calada. A criança parece estar sempre se movimentando ou fazendo alguma coisa.
Contudo, nem todas as crianças com TDAH apresentam hiperatividade. Quando presente, esse sintoma tende a diminuir durante a adolescência.
ImpulsividadeCrianças com TDAH têm dificuldade em controlar os impulsos e são impacientes para esperar a sua vez de fazer alguma coisa.
Sintomas de TDAH em adultosNos adultos com TDAH, ocorrem problemas de falta de atenção para situações do cotidiano e trabalho, além de serem muito esquecidos. Também são inquietos e impulsivos. Possuem dificuldade em avaliar o seu próprio comportamento e o quanto isso afeta os que estão à sua volta.
Frequentemente são considerados “egoístas” e também trazem outros problemas associados, como uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.
Como é feito o diagnóstico do TDAH?O diagnóstico do TDAH é feito com base nos sintomas, uma vez que não existe um exame específico para diagnosticar o transtorno. Logo, não são evidenciadas alterações aos exames de ressonância, eletroencefalograma ou qualquer outro exame de imagem, embora sejam necessários para descartar outras doenças que poderiam causar sintomas semelhantes.
A investigação para o diagnóstico costuma ser bem detalhada. O TDAH é definido por uma lista de sintomas, sendo 9 referentes à falta de atenção, 9 à hiperatividade e impulsividade.
A investigação e a confirmação do diagnóstico devem ser feitas por médicos neurologista e psiquiatra e também por um neuropsicólogo.
Em geral, são feitos testes e avaliações de neuropsicologia para confirmar o diagnóstico e investigar se existem outras doenças mentais associados ao transtorno.
O diagnóstico do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade deve ser feita por um médico psiquiatra ou neurologista infantil especializado em TDAH.
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Medicamentos são as principais armas que os médicos tem para tratar seus pacientes, se for ao médico e não tomar os remédios não adianta procurar um médico. Claro que o ideal seria seu filho não tomar, porém é um caso bem problemático e vocês precisam de ajuda, neste caso: medicação, comece a tratar seu filho.
Leia também: Como saber se meu filho é hiperativo?