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Esses caroços dos dois lados do pescoço provavelmente são "ínguas" decorrentes das feridas no couro cabeludo, ou seja, devem ser os gânglios linfáticos do pescoço que estão inchados devido à infecção no couro cabeludo, semelhante ao que se verifica quando se está com amigdalite.
No entanto, existem muitas outras causas de nódulos ou caroços no pescoço. A mais comum são os gânglios linfáticos aumentados devido a infecções bacterianas ou virais, câncer, entre outros.
Há caroços nos músculos do pescoço, geralmente na parte da frente, que são causados por lesões ou torcicolo, enquanto que a maioria dos caroços na pele ou logo abaixo dela é causada por cistos, como os cistos sebáceos, por exemplo.
Doenças ou câncer da tireoide também podem produzir um ou mais nódulos no pescoço, além de inchaço local.
Em crianças, a maioria dos caroços no pescoço tem como causa infecções tratáveis, embora o tratamento deva começar rapidamente para prevenir complicações ou propagação da infecção.
Nos adultos, quanto mais avançada for a idade, maior é a probabilidade de que o caroço no pescoço seja um câncer, principalmente em indivíduos que fumam ou bebem em excesso. No entanto, a maioria desses nódulos não é câncer.
Todo e qualquer tipo de caroço ou nódulo no pescoço deve ser avaliado pelo/a médico/a. Recomenda-se consultar o/a clínico geral ou médica/o de família que, dependendo da avaliação clínica, poderá ou não encaminhar para um/a outro/a especialista.
Sim, é muito raro, mas prender o espirro pode fazer mal, podendo causar tontura, inflamação de ouvido, rompimento dos tímpanos, sinusite, em casos extremos.
O espirro é um mecanismo de defesa importante do organismo, usado para expelir do corpo partículas e micro-organismos que provocam irritação no nariz e na garganta.
Ao prender o espirro, a secreção que deveria ser eliminada é mantida dentro das vias aéreas, podendo aumentar o risco de quadros inflamatórios, como sinusite ou inflamação da mucosa devido ao traumatismo ocasionado pela pressão.
Além disso, é importante lembrar que o jato de ar de um espirro pode atingir grande velocidade e força, e prendê-lo faz com que aumente muito a pressão no interior da cavidade nasofaríngea, o que pode causar tontura, levar à rutura dos tímpanos, em casos muito raros.
Se a pessoa estiver com secreção atrás do nariz, ao segurar o espirro, a pressão pode levar essa secreção para o ouvido, podendo também provocar uma inflamação do ouvido.
Contudo, apesar desses sintomas mais graves não serem frequentes, os médicos costumam não recomendar prender o espirro, é preferível que a pessoa espirre e cubra a boca e o nariz com a mão ou um lenço.
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Sarcopenia é uma síndrome que ocorre em idosos, caracterizada pela perda progressiva e generalizada da massa e da força muscular. Essa síndrome é uma condição crônica associada ao processo fisiológico do envelhecimento. Com a redução da massa muscular, o músculo perde a habilidade de desempenhar suas funções habituais, causando debilidade física, baixa qualidade de vida e, nos casos mais graves, morte.
A perda de massa muscular ocorre devido às alterações hormonais e ao declínio das capacidades de regeneração muscular e produção de proteínas pelo organismo. O processo começa a partir dos 40 anos de idade e vai se agravando com o tempo.
Portanto, é natural que com o passar dos anos, sobretudo a partir dos 40 anos, a pessoa perca músculos progressivamente. Contudo, na sarcopenia, essa perda de massa muscular torna-se perigosamente acentuada.
A redução da massa magra provoca perda de força, da mobilidade e da performance física. A diminuição da força muscular e da mobilidade ocorre principalmente nos braços e nas pernas.
No Brasil, a sarcopenia está presente em cerca de 15% das pessoas com até 79 anos e em 45% daquelas com mais de 80 anos de idade. Nas mulheres, essa condição se agrava com a aproximação da menopausa.
Quais são os sintomas da sarcopenia?Os sinais e sintomas que caracterizam a sarcopenia são a perda de massa muscular (diminuição de volume dos músculos), a diminuição da força muscular e a queda da performance física.
Assim, os sintomas da sarcopenia incluem sensação de peso ou rigidez nos membros, mudança na forma de andar com redução da velocidade dos passos, incapacidade de subir escadas, pentear os cabelos e realizar qualquer atividade que envolva o uso muscular.
A diminuição do volume muscular aumenta os riscos de osteoporose, quedas e pode prejudicar ainda a coluna e as articulações, que têm que suportar mais carga com menos músculos. Nos casos mais avançados, a sarcopenia pode causar ainda dificuldade respiratória, levando à morte.
Vale ressaltar que a perda de massa muscular observada na sarcopenia nem sempre se reflete na balança. Isso significa que a pessoa pode estar com o mesmo peso, mas está perdendo músculos e ganhando gordura.
O diagnóstico da sarcopenia é feito através da avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC), da Circunferência da Panturrilha (CP) e da velocidade da marcha. Há ainda exames mais precisos, capazes de medir com maior precisão a quantidade de músculos, gordura e ossos no corpo.
Sarcopenia em jovens, é possível?Sim. Apesar da sarcopenia ser observada maioritariamente em idosos, ela também pode ocorrer em adultos jovens. Isso ocorre principalmente em pessoas com demência, desnutrição, dificuldades com a alimentação, mobilidade reduzida, osteoporose ou ainda outras doenças que interferem direta ou indiretamente com a regeneração e degradação dos músculos.
Quando relacionada com a idade, a sarcopenia é classificada como primária. Nos casos em que está associada a outras doenças e condições, ela é considerada secundária.
Qual é o tratamento para sarcopenia?O tratamento da sarcopenia é feito com dieta adequada, suplementação com proteínas (quando necessário) e prática de exercícios físicos.
Para retardar a perda de massa muscular e combater a sarcopenia, é importante ter uma dieta balanceada, com as doses certas dos nutrientes, sobretudo proteínas, que são a matéria prima usada pelo organismo para produzir e regenerar os músculos.
Os carboidratos também são essenciais, pois são fonte de energia. Uma alimentação pobre em carboidratos obriga o corpo a ir buscar nas proteínas dos músculos a energia de que precisa, levando à perda de massa magra.
Os exercícios físicos são fundamentais, especialmente os de fortalecimento muscular, como a musculação. Vale lembrar que as cargas não precisam ser muito muito grandes. Mais importante é realizar os exercícios regularmente, ao longo dos anos, com cargas médias.
O tratamento da sarcopenia é multidisciplinar e envolve médicos ortopedista, fisiatra e geriatra, fisioterapeuta, educador físico e nutricionista.
O tratamento da sarcopenia inclui vários aspectos como exercício físico, dieta e uso de medicamentos.
O treinamento de resistência progressiva são exercícios em que a pessoa faz contra o aumento da carga e, dessa forma, aumenta a força dos membros inferiores principalmente melhorando a velocidade dos passos. Esses exercícios são realizados duas ou três vezes por semana com profissional capacitado para orientar adequadamente as sessões.
Outro aspecto importante no tratamento da sarcopenia consiste na dieta. Não há estudos suficientes para comprovar a eficácia da suplementação alimentar, mas sabe-se que as pessoas idosas, especialmente as que têm sarcopenia, se beneficiam bastante com uma dieta rica em proteínas, vitamina D e antioxidantes. Tudo isso pode ser conseguido com uma alimentação saudável contendo cereais e grãos integrais, frutas e vegetais.
Pesquisas estão sendo feitas para descobrir medicamentos específicos para tratar a sarcopenia, porém, alguns medicamentos usados para tratar outros problemas de saúde podem ser usados para a sarcopenia. Essa indicação é realizada pelo/a médico/a que está cuidando do/a paciente, especialmente o geriatra.
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Esquistossomose tem cura e o tratamento consiste no uso de medicamentos específicos capazes de eliminar os vermes e evitar o desenvolvimento de formas graves da doença. Casos mais graves de esquistossomose podem necessitar de internação ou cirurgias.
Existem dois medicamentos disponíveis para o tratamento da esquistossomose: o praziquantel e a oxamniquina. O praziquantel é encontrado sob a forma de comprimidos de 600 mg, sendo administrado em dose única de 50 mg/kg para adultos e 60 mg/kg para crianças. Os efeitos colaterais são leves, sendo a diarreia e a dor abdominal as reações adversas mais observadas.
Recomenda-se que o paciente fique em repouso durante, pelo menos, 3 horas após tomar o medicamento, para prevenir o aparecimento de náuseas e tonturas. O praziquantel é o medicamento de eleição usado para tratar a esquistossomose em todas as suas formas clínicas.
Já a oxamniquina é encontrada na forma de cápsulas de 250 mg e solução de 50 mg/ml, para uso infantil. São indicadas doses únicas de 20 mg/kg para crianças e 15 mg/kg para adultos, tomadas cerca de 1 hora após a refeição. Dentre os possíveis efeitos colaterais, estão náuseas, tonturas e reações na pele.
O tratamento da esquistossomose é oferecido gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF) do SUS (Sistema Único de Saúde).
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A esquistossomose, popularmente conhecida como "barriga d'água", é uma doença infecciosa causada pelo verme Schistosoma mansoni, um parasita que pode habitar os vasos sanguíneos do fígado e do intestino humano.
Os ovos do parasita são eliminados pelas fezes de uma pessoa infectada e, em contato com água, eclodem e libertam as larvas. Essas larvas entram no caramujo e se proliferam. O caramujo secreta as cercárias que vão penetrar na pele da pessoa que entra nessas águas contendo caramujos, transmitindo a esquistossomose.
Schistosoma mansoni Quais são os sintomas da esquistossomose?Apesar de não apresentar sintomas no início, a esquistossomose pode progredir para para formas muito graves que podem levar à morte.
A fase inicial da esquistossomose é caracterizada pela dermatite cercariana, causada pela penetração das cercárias na pele. Essa fase da esquistossomose pode ser assintomática ou provocar sintomas como erupções com vermelhidão, inchaço e coceira.
Fase aguda da esquistossomoseEsses sintomas iniciais podem permanecer por até duas semanas após a infecção. Cerca de 1 a 2 meses depois, surgem os sintomas que caracterizam a forma aguda da esquistossomose, como febre, dor de cabeça, anorexia, náuseas, redução da força física, dores musculares, tosse e diarreia.
Fase crônica da esquistossomoseA fase crônica da esquistossomose caracteriza-se pelo comprometimento do fígado. A doença pode evoluir para as seguintes formas físicas, de acordo com a suscetibilidade do indivíduo e da intensidade da infecção:
- Esquistossomose intestinal: É a mais frequente. Pode ser assintomática ou provocar diarreias que podem ter muco e sangue;
- Esquistossomose hepatointestinal: Apresenta sintomas semelhantes aos da forma intestinal, com maior frequência de diarreia e dores no estômago;
- Esquistossomose hepatoesplênica: Pode ser compensada, descompensada ou complicada. Há um comprometimento do estado geral do indivíduo e o fígado e o baço ficam palpáveis.
O tratamento da esquistossomose consiste na administração de medicamentos específicos que são capazes de curar a doença ou reduzir a carga parasitária, impedindo também a evolução para as formas mais severas. Pode haver necessidade de internamento ou intervenções cirúrgicas nos casos mais graves.
Caso a pessoa tenha frequentado recentemente "lagoas de coceira", locais já conhecidos por terem caramujos nas águas, é importante haver uma investigação feita inicialmente pelo/a clínico geral, médico/a de família ou infectologista.
Sim, o stress pode aumentar o nível de colesterol. Segundo alguns estudos científicos, pessoas que passam por situações de stress podem ter aumentos temporários dos níveis de colesterol sanguíneo.
Contudo, após 3 anos de situações agudas de stress, há uma maior chance dos níveis de colesterol ficarem elevados permanentemente. Isso porque, sob stress, o fígado produz uma quantidade maior de colesterol e em quadros de stress constante, o corpo apresenta dificuldades em retirar o colesterol do sangue.
Esse aumento do colesterol pode estar relacionado com o fato do colesterol ser utilizado pelo organismo como matéria prima na produção de células (o colesterol compõe a membrana celular).
Sabe-se que em situações de stress, o corpo entra num estado de luta ou fuga. É uma reação primitiva e automática que ocorre no ser humano.
Assim, como uma resposta ancestral do organismo, uma maior produção de colesterol permite facilitar a reparação dos danos, dos ferimentos, das perdas teciduais e de outros traumas decorrentes dessas reações (luta ou fuga).
Além disso, muitas pessoas em situação de estresse constante tendem a se alimentar de maneira inadequada ou não praticar atividade física, sendo que dieta desequilibra e sedentarismo também podem contribuir para o aumento do colesterol.
Face a isso, é importante tentar controlar o stress, detectando as suas fontes. O controle do stress pode travar essa resposta do organismo, prevenindo assim o aumento dos níveis de colesterol.
Consulte o seu médico de família ou clínico geral caso tenha dúvidas sobre o colesterol, stress e outros fatores de risco.
Saiba mais em: Colesterol VLDL alto é perigoso? Quais são os riscos?
Dormir pouco pode favorecer o ganho de peso, devido ao impacto que o sono de má qualidade tem no apetite e no gasto energético, podendo levar ao ganho de peso.
Isso porque dormir pouco está associado a alterações nos hormônios que controlam a fome. Os níveis de leptina, que reduz o apetite, baixam, enquanto que os níveis de grelina, que estimula o apetite, aumentam. Isso já ocorre quando a pessoa dorme menos de 8 horas por noite.
Além disso, quem dorme muito pouco (cerca de 4 horas por noite) tem mais vontade de comer alimentos calóricos, ricos em carboidratos, como doces e massas, por exemplo.
Outro fator que contribui para que as pessoas que dormem pouco engordem, é que estas têm menos chances de serem ativas fisicamente, o que leva a um gasto energético mais reduzido.
Portanto, dormir pouco pode contribuir para o ganho de peso, aumentando o risco de obesidade e outros problemas decorrentes do ganho de peso.
Além disso a privação de sono de qualidade no decorrer do tempo pode levar a diversos problemas como cansaço, fadiga, diminuição da produtividade e problemas de memória.
Caso sinta que não dorme adequadamente seja procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
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Não. O uso de chá de hibisco juntamente com anticoncepcionais não provoca a diminuição do efeito contraceptivo.
O hibisco ( Hibiscus sabdariffa - Malvaceae ) é uma planta medicinal muito potente que tem vários benefícios para a saúde. Geralmente, a parte utilizada é a flor ressecada para fazer infusão.
Os anticoncepcionais podem ter seu efeito reduzido quando a mulher faz uso de determinados antibióticos, anti retrovirais e anticonvulsivantes.
Saiba mais em:
Existe algum chá que corta o efeito do anticoncepcional?
É muito importante usar o anticoncepcional adequadamente sem falhas para que o efeito contraceptivo seja garantido.
Poucos estudos são realizados em seres humanos, especialmente durante a gestação, para comprovar os benefícios e malefícios dos chás e outras ervas. Ao mesmo tempo, sabe-se que muitas ervas medicinais apresentam efeitos tanto positivos quanto negativos na saúde das pessoas.
Durante a gestação muitos chás são úteis para diversos fins como para aliviar as náuseas do início da gravidez, ajudar na indução do trabalho de parto, etc. Para a preparação de qualquer chá, a pessoa deve sempre estar atenta para a qualidade da erva, sua origem, forma adequada de conserva e preparação.
Alguns chás podem interagir com medicamentos usados pela gestante e bloquear o efeito terapêutico.
Na dúvida, durante a gestação é recomendável evitar o uso de chás que não tenha sido indicação médica.
Se você comeu carne e depois reparou que havia nela ovos de mosca, é provável que tenha ingerido alguns ovos de mosca varejeira. O que deve fazer, imediatamente, é procurar um médico, que provavelmente irá receitar alguns vermífugos para expulsar as larvas que já possam ter eclodido dos ovos.
Observe também se há presença de larvas em suas fezes e, se for o caso, leve as larvas para a consulta para mostrá-las ao médico.
Quanto aos sintomas, poderão surgir dores abdominais, obstrução intestinal (prisão de ventre) e febre, dependendo do número de ovos que ingeriu. A infecção por ovos de moscas é chamada de miíase (no caso da ingestão de ovos com alimentos, denomina-se miíase acidental).
Na maioria das vezes é causada por moscas do tipo varejeira (de cor azul ou verde metálico), que depositam os seus ovos na pele ao redor de feridas abertas.
Após eclodirem dos ovos, as larvas penetram na ferida e alimentam-se dos tecidos que encontram pela frente para se desenvolverem.
O tratamento da miíase pode ser feito por um médico clínico geral.
O exame de gravidez realizado em laboratório é o beta hCG. Esse exame avalia a presença do hormônio beta hCG no sangue ou na urina.
Quando esse hormônio está presente em determinada quantidade no sangue ou na urina da mulher, o resultado aparecerá como reagente, ou seja, positivo, indicando a alta possibilidade de confirmação da gravidez.
Quando a quantidade do hormônio é baixa ou ausente, o resultado do exame será não reagente, negativo, descartando a possibilidade de gravidez.
Vale lembrar que um exame de gravidez realizado logo após o período fértil muitas vezes não é capaz de detectar a gestação, pois o hormônio beta hCG começa a ser produzido após a implantação do ovo no útero da mulher. Essa implantação ocorre em torno de uma semana após a fecundação. Por isso, normalmente é indicado a realização do teste de gravidez a partir do momento em que há de fato o atraso menstrual.
Caso o resultado do exame de gravidez tenha dado reagente, procure um serviço de saúde para maiores explicações e acompanhamento.