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Para medir a pulsação manualmente, basta seguir os seguintes passos:
- Colocar as pontas dos dedos indicador e médio na região lateral do pescoço (artéria carótida) ou no punho (artéria radial), próximo à base do polegar;
- Pressionar, levemente, o local até sentir as pulsações;
- Contar as pulsações durante 1 minuto ou por 30 segundos e multiplicar por 2;
- O valor obtido representa a sua frequência cardíaca.
É importante lembrar que os dedos que devem ser utilizados para medir os batimentos cardíacos são mesmo o indicador e o médio, pois o polegar possui uma artéria própria que pode interferir na hora de medir a pulsação.
Para que a medição seja mais precisa, recomenda-se contar as pulsações por um minuto inteiro, ou no máximo pelos 30 segundos; não menos do que isso.
A frequência cardíaca é medida em batimentos por minuto, e a média esperada no adulto é entre 70 e 100 batimentos por minuto (BPM), em crianças varia um pouco conforme a idade. Quando a frequência esta acima de 100 bpm, é chamada de taquicardia, e quando esta abaixo de 60 bpm, bradicardia.
Saiba mais sobre esse assunto nos links: O que é taquicardia? e Bradicardia Sinusal, o que é?
No entanto, em situações como ansiedade, estresse, medo ou episódios de febre esse valor estará aumentado, e em situações de sono, cansaço, atividade física regular ou uso de medicamentos controlados, a frequência deverá estar mais baixa, sem que isso sinalize algum problema, apenas resposta natural do organismo.
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O tétano é uma doença infecciosa grave, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Essa bactéria está presente no solo, na terra, no esterco, no pó, nas fezes humanas e na superfície de objetos, sendo extremamente resistente.
A Clostridium tetani penetra no organismo através de ferimentos ou lesões na pele, geralmente perfurantes, e não é transmitida de pessoa para pessoa.
Quando contamina ferimentos, a bactéria torna-se capaz de produzir a toxina, que atua sobre terminais nervosos e provoca as fortes contrações musculares que caracterizam o tétano.
No caso do tétano neonatal, a contaminação ocorre através do coto do cordão umbilical do recém-nascido e o sistema nervoso do bebê é afetado.
Quais são os sintomas do tétano?Geralmente, os primeiros sinais e sintomas do tétano surgem alguns dias após a infecção pela Clostridium tetani. Os sintomas podem incluir: dificuldade de abrir a boca, dificuldade para engolir e contratura dos músculos do pescoço (rigidez na nuca).
Na maioria dos casos, o quadro evolui para contraturas musculares generalizadas, que podem comprometer o músculo diafragma e provocar a morte do paciente por insuficiência respiratória.
Também são observadas crises de contraturas geralmente desencadeadas por estímulos luminosos, sonoros ou manipulação do paciente.
O tétano neonatal provoca dores fortes e contrações que fazem o bebê chorar muito e tenha dificuldade para mamar.
Qual é o tratamento para o tétano?O tratamento do tétano é realizado em ambiente hospitalar em regime de internação, é feita uma limpeza profunda e imediata do ferimento, com administração de antibiótico (penicilina) para combate a bactéria e de imunoglobulina antitetânica ou soro antitetânico.
Também são utilizados sedativos de forma a promover o relaxamento muscular, impedindo os espasmos musculares e as contraturas dolorosas. São realizadas ainda medidas gerais de suporte.
Em caso de ferimento, é preciso ter tomado 3 doses da vacina, sendo que a última deve ter sido tomada há menos de 10 anos.
Como prevenir o tétano?Para prevenir o tétano, é muito importante manter níveis adequados de anticorpos contra a doença no corpo, o que só é possível através da vacinação. Vale lembrar que pessoas que já adquiriram tétano não ficam imunes contra a doença. Por isso, a vacina é fundamental.
Para prevenir o tétano neonatal, a mulher já deve ter tomado pelo menos duas doses da vacina antes do parto. Se a última dose foi há mais de 5 anos, é indicado tomar um reforço.
O esquema de vacinação contra o tétano consiste de 3 doses da vacina, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O primeiro reforço é feito através da vacina tríplice viral, aos 15 meses, e o outro é feito entre os 4 e os 6 anos de idade. Depois, os reforços devem ser feitos a cada 10 anos.
O infectologista é o médico responsável pelo diagnóstico e tratamento do tétano.
Existem várias doenças que podem ser adquiridas através do contato com o lixo. Algumas delas:
- Tétano: Doença grave causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Quando contamina os ferimentos, a bactéria produz a toxina, que age sobre terminais nervosos e induz a fortes contrações musculares. Essas contrações podem se tornar generalizadas e atingir o músculo diafragma, causando uma parada respiratória;
- Hepatite A: Doença infecciosa aguda, causada por um vírus, que provoca inflamação e necrose do fígado. O vírus é transmitido pela via fecal-oral, pela ingestão de água e alimentos contaminados ou, diretamente, de pessoa para outra;
- Dermatite de contato: Inflamação da pele provocada pelo contato direto com substâncias que causam reação alérgica ou inflamatória, como ácidos, sabonetes, detergentes, solventes, produtos vencidos ou estragados, adesivos, cosméticos e outras substâncias químicas;
- Cólera: Infecção intestinal aguda causada pela bactéria Vibrio cholerae, capaz de produzir uma toxina que causa diarreia. A transmissão ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados;
- Tracoma: Conjuntivite que pode provocar a formação de cicatrizes na conjuntiva e na córnea, podendo levar à cegueira. A transmissão pode ocorrer pelo contato com os olhos das mãos, toalhas ou roupas utilizadas para limpar rosto e mãos;
- Febre tifoide: Doença infecciosa grave, causada pela bactéria Salmonella typhi. A doença provoca febre prolongada, alterações no funcionamento do intestino, aumento do fígado e do baço e confusão mental progressiva, podendo levar à morte. Sua transmissão ocorre através da ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes humanas ou urina contendo a Salmonella typhi, além do contato direto (mão-boca) com fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus proveniente de um indivíduo infectado;
- Verminoses: Áscaris Lumbricóides, Ancilostomo Duodenale, Trichiuris Trichiura, Tênia Saginata, Tênia Solium, Amebas e Giardia são alguns dos parasitas que podem habitar o intestino. Dependendo do tipo de parasita, pode provocar perda de apetite, emagrecimento, diarreia, anemia, desordem de cólon e irritação do reto e ânus. A transmissão pode ser dar pela ingestão de alimentos mal cozidos ou crus que não foram devidamente higienizados, água contaminada, contato direto com excremento humano ou animal.
A transmissão de doenças pelo lixo ocorre principalmente devido à grande quantidade de animais atraídos pelo lixo (moscas, mosquitos, baratas, ratos, porcos) e também pela dificuldade de higiene nos espaços de triagem do lixo.
Para prevenir doenças, é fundamental o uso de equipamentos de segurança por quem trabalha na coleta e seleção do lixo, além da observação de hábitos de higiene e profilaxia adequados.
Escoliose é uma curvatura anormal da coluna vertebral, em que a coluna fica curvada para os lados, em forma de "C" ou "S", quando observada pela frente ou pelas costas. A escoliose pode acometer a coluna lombar, torácica e cervical.
Na escoliose, ocorre uma torção da coluna, fazendo com ela se incline não apenas para os lados, mas também para frente e para trás, o que acentua as curvaturas naturais da coluna lombar e torácica. Isso faz com que a pessoa fique mais "corcunda" e com o quadril mais empinado para trás.
EscolioseA escoliose afeta cerca de 2% da população e os casos dentro da mesma família são frequentes. Quando algum membro da família tem escoliose, a chance de desenvolver escoliose aumenta para 20%.
Quais as causas da escoliose?A maioria dos casos de escoliose tem causa desconhecida. As curvaturas anormais da coluna podem começar a se desenvolver no início da puberdade, em meninos e meninas considerados saudáveis.
Contudo, a escoliose também pode ter causas conhecidas, como paralisia cerebral, malformações nas vértebras, distrofia muscular ou ainda a presença de tumores.
Às vezes, a escoliose só é identificada na idade adulta. No início, começa com curvaturas discretas na fase de crescimento, que vão se agravando se não houver tratamento.
Quais são os sintomas da escoliose?Além da curvatura na coluna em forma de “C” ou “S”, a escoliose pode ser identificada pelos seguintes sinais e sintomas: tronco inclinado para um lado, ombros desnivelados (ter um ombro mais alto que o outro), ombro que projeta-se mais à frente que o ombro do lado oposto, apresentar um lado do quadril mais elevado ou à frente do quadril do lado oposto, tamanhos dos membros inferiores aparentemente diferentes um do outro.
A dor, quando presente, só surge na idade adulta. Se continuar a progredir, com o tempo, a escoliose pode causar deformidade irreversível e dificuldade para respirar.
Não é possível prevenir a escoliose. Porém, quando detectada e tratada precocemente, é possível evitar a sua progressão.
Qual é o tratamento para escoliose?O tratamento da escoliose vai depender do grau e o do tipo de curvatura, da localização da escoliose, da idade do paciente, da flexibilidade, das causas, entre outros fatores. O tratamento é feito através de fisioterapia, fortalecimento muscular, uso de coletes posturais e cirurgia.
Grande parte das escolioses mantém-se com curvaturas muito discretas, que precisam apenas de acompanhamento para verificar se a escoliose está progredindo.
Caso haja dor ou outros sintomas pode ser necessário o uso de medicamentos, realização de exercícios que fortaleçam a musculatura da coluna e outros métodos fisioterápicos que permitam o alivio dos sintomas.
Quando a escoliose está evoluindo, podem ser usados coletes para tentar conter essa progressão. Quando os coletes e os outros tratamentos não se mostram eficazes, pode ser necessário realizar uma cirurgia para corrigir as curvas. O tratamento cirúrgico da escoliose é seguro e eficaz para corrigir as deformidades da coluna vertebral.
O diagnóstico precoce da escoliose é essencial para o sucesso do tratamento e também para diminuir as chances do paciente desenvolver deformidades que só poderão ser melhoradas ou corrigidas por meio de cirurgia.
O médico ortopedista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento da escoliose.
Escoliose tem cura e o seu tratamento depende de diversos fatores, podendo ser optado por um tratamento conservador, com fisioterapia, uso de órteses (coletes) e fortalecimento muscular; ou tratamento cirúrgico.
O tratamento conservador, com fisioterapia deve ser iniciado tão logo seja feito o diagnóstico.
O uso de coletes, está indicado quando a escoliose progride, e deve ser utilizado durante 20h/dia e mais 4h dedicadas à prática esportiva, para fortalecimento muscular e correção postural. O objetivo desse tratamento é de impedir a progressão da escoliose, pelas forças externas exercidas, apesar de não corrigir a deformidade. Sua eficácia gira em torno de 50 a 60% pelos últimos estudos apresentados.
A cirurgia está indicada nos casos de:
- Curvas graves (>40-50 graus dependendo da maturidade esquelética);
- Deformidade clínica;
- Risco de progressão;
- Escoliose congênita progressiva;
- Curvas progressivas em jovens, apesar de tratamento conservador;
- Comprometimento neurológico;
- Escoliose dolorosa com espondilolistese (desalinhamento da coluna);
- Deformidades neuromusculares.
- Dor intratável, ou desequilíbrio de tronco;
O acompanhamento clínico deve ser constante para que seja observada a evolução da escoliose. Em curvas de até 20 graus, a evolução da deformidade é verificada através de radiografias a cada 3 meses. Curvas mais graves podem ser solicitados exames mensais.
Portanto, o tratamento da escoliose se baseia no diagnóstico precoce e devido acompanhamento médico. Baseado nos resultados dos exames seriados e resposta ao tratamento conservador, serão indicados órteses (coletes), ou mesmo opções cirúrgicas, de acordo com cada caso.
O tratamento da escoliose é da responsabilidade do/a médico/a ortopedista ou neurocirurgião/ã.
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Celulite infecciosa é uma infecção da pele que se estende pelos tecidos subcutâneos. A celulite infecciosa não é contagiosa e ocorre principalmente em pessoas com imunidade baixa. A doença é causada por bactérias do tipo estreptococos ou estafilococos, sendo este último o mais frequente.
A celulite infecciosa surge após um trauma ou uma lesão na pele (furúnculo, úlcera, micose, picada de insetos, espinha, arranhões), que funcionam como porta de entrada para as bactérias, que penetram na pele e infeccionam as suas camadas mais profundas.
Celulite infecciosaA celulite infecciosa é considerada uma doença grave que pode levar à morte, devido a possibilidade de evolução para sepse (infecção generalizada). A infecção pode ocorrer em qualquer parte do corpo, embora pernas, pés e rosto sejam os locais mais afetados.
Quando afeta o rosto, a celulite infecciosa requer ainda mais atenção, pois pode causar meningite bacteriana ou lesão nos olhos.
Quais os sintomas da celulite infecciosa?Poucos dias após o trauma ou a lesão, começam a surgir os primeiros sinais e sintomas da celulite infecciosa: dor, calor, vermelhidão, inchaço e ardência no local afetado, febre, calafrios, aumento dos gânglios linfáticos próximos ao local e formação de bolhas dolorosas que podem provocar morte do tecido quando se rompem.
Qual é o tratamento para celulite infecciosa?O tratamento da celulite infecciosa consiste na administração de antibióticos e na realização de exames para detectar o tipo de bactéria que causou a infecção. A doença não deixa sequelas, desde que o tratamento adequado seja iniciado precocemente.
O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da celulite infecciosa.
O tratamento para celulite infecciosa consiste principalmente em:
- Colher culturas da ferida;
- Iniciar rapidamente a administração de antibióticos, oral ou venoso;
E quando necessário incluir ainda medicamentos:
- Anti-inflamatórios;
- Analgésicos;
- Compressas mornas e
- Drenagem cirúrgica quando necessário (embora seja raro).
É preconizado que seja colhido material (secreção) da celulite, para análise de cultura e pesquisa dos germes encontrados naquela região, e depois disso dever ser iniciado imediatamente o tratamento com antibióticos padrão. Mesmo que após o resultado da cultura colhida seja necessário modificar o tratamento.
Isso porque o maior risco de um processo de celulite infecciosa, é a evolução para um quadro grave de infecção generalizada, conhecido por sepse, com elevada taxa de mortalidade.
Os antibióticos padrão, utilizados de início atualmente, foram determinados por base em grandes estudos de infectologia e dermatologia. Aonde viram que alguns germes são mais frequentes, inclusive em determinadas regiões do corpo.
Por fim, os fatores que deverão determinar a via de administração do antibiótico, se oral ou venosa, são: a gravidade do quadro, a extensão da lesão, presença de comorbidades, como imunossupressão, Hipertensão ou diabetes e possibilidades de cuidados em domicílio. Nos casos mais graves, de febre alta, área muito extensa, ou pacientes com comorbidades que aumentem o risco de evolução ruim, está indicado internação e antibióticos por via endovenosa.
Podemos citar como opções de antibióticos mais utilizados em casos de celulite:
- Oxacilina;
- Cefalosporina de primeira geração (cefalotina);
- Sulfametoxazol-trimetoprim;
- Clindamicina;
- Vancomicina;
- Teicoplanina.
Em adultos alérgicos à penicilina e/ou cefalosporinas, as alternativas são a clindamicina, vancomicina ou teicoplanina.
Nas celulites infecciosas causadas por S. aureus resistentes à oxacilina, adquiridos na comunidade, pode ser usado sulfametoxazol-trimetoprim ou clindamicina.
A celulite infecciosa é uma doença grave, não contagiosa, que pode provocar o óbito do paciente devido ao risco de infecção generalizada (sepse).
O tratamento da celulite infecciosa deve ser feito, preferencialmente, por um/a médico/a dermatologista ou infectologista.
Leia também: O que é celulite infecciosa? É contagiosa?
Quimioterapia é um método de tratamento que utiliza medicamentos específicos para destruir células cancerosas, alcançando as células malignas em qualquer parte do organismo, visando reduzir ou cessar a atividade do tumor.
A quimioterapia pode ser aplicada durante o internamento ou em ambulatório. O tratamento pode ser feito com um único medicamento ou através da combinação de vários deles. A administração pode ser por via intravenosa ou oral (comprimidos ou cápsulas).
Há diferentes tipos de quimioterapia:
- Quimioterapia curativa: Visa o controle tumoral completo;
- Quimioterapia adjuvante: Segue-se à cirurgia curativa, com o objetivo de esterilizar células tumorais residuais locais ou circulantes e reduzir assim a ocorrência de metástases;
- Quimioterapia neo-adjuvante: É usada para obter a redução parcial do tumor para permitir um complemento terapêutico com cirurgia e/ou radioterapia;
- Quimioterapia paliativa: É utilizada para melhorar a qualidade da sobrevida do paciente, não tendo como objetivo a cura do câncer.
O tratamento quimioterápico é sempre acompanhado pela equipe de oncologia e pelo/a médico/a oncologista, que irá avaliar a eficácia da terapêutica adotada e decidir se é necessário fazer algum ajuste, a partir dos resultados e das reações apresentadas pela/o paciente.
Um pessoa pode contrair tétano quando ocorre contaminação de um ferimento na pele ou numa mucosa, pela bactéria Clostridium tetanios, encontrada sob a forma de esporos no solo, esterco e superfície de objetos. A melhor forma de evitar a doença é através da vacinação.
Quando contamina uma ferida, a C. tetanios torna-se capaz de produzir uma toxina que atua sobre as terminações nervosas e provoca as fortes contrações musculares que caracterizam o tétano.
A principal forma de prevenir o tétano é através da vacina antitetânica, disponível, gratuitamente, nas Unidades Básicas de Saúde do SUS. A utilização de equipamentos de proteção individual também contribui para a prevenção do tétano pois evita ferimentos, além do cuidado adequado e correto das feridas abertas ou puntiformes.
Devido à gravidade da doença, das suas complicações e da necessidade de uma equipe treinada para assistência, o tratamento do tétano deve ser sempre feito em ambiente hospitalar.
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É considerado Hipotensão arterial ("pressão baixa") uma pressão sistólica com valor inferior a 120 mmHg, e/ou pressão diastólica com valor inferior a 80 mmHg, e que cause sintomas.
Uma pressão arterial considerada ideal apresenta os valores de 120 mmHg, quando o coração se contrai (sístole), e 80 mmHg, quando o coração relaxa (diástole), ou seja, 120/80 mmHg ("12 por 8"), entretanto para muitas pessoas uma pressão normal está bem abaixo desses valores.
Portanto, a preocupação quanto à pressão deve acontecer quando a pessoa apresente uma pressão abaixo do seu habitual e causando mal-estar ou outros sintomas.
Quais são os sintomas mais comuns de hipotensão?- Tontura;
- Mal-estar;
- Visão borrada;
- Tremores;
- Fadiga;
- Fraqueza;
- Suores frios;
- Taquicardia;
- Desmaio;
- Dor de cabeça;
- Confusão mental;
- Quedas.
A hipotensão ortostática ou postural ocorre quando um indivíduo que está deitado de barriga para cima fica em pé de maneira rápida, ou 3 minutos depois de ter ficado em pé. Caracteriza-se como uma diminuição da pressão arterial sistólica em 20 mmHg ou mais e/ou uma redução na pressão arterial diastólica maior ou igual a 10 mmHg.
A hipotensão arterial pode indicar que a pessoa tem uma boa saúde cardiovascular, o que significa que o seu coração, os pulmões e os vasos sanguíneos estão bem condicionados e trabalham em harmonia. Normalmente o que acontece com os atletas, sobretudo de alto rendimento.
Contudo, uma pressão arterial baixa também pode indicar que o corpo está incapaz de regular os níveis da pressão arterial, o que requer tratamento e acompanhamento por parte de um médico cardiologista.
Também pode lhe interessar: Pressão baixa na gravidez é normal? Quais os sintomas e o que fazer?
O tratamento para hipotensão arterial depende da causa da hipotensão, das características e da gravidade dos sintomas apresentados pelo paciente. Pessoas com hipotensão arterial que não manifestam sintomas e não possuem nenhuma doença de base, não precisam de tratamento.
Quando o tratamento é necessário, existem medidas a serem tomadas e diversos grupos de medicamentos capazes de aumentar ligeiramente a pressão arterial, afim de aliviar os sintomas da hipotensão arterial e prevenir complicações maiores, como queda da própria altura.
Podemos citar alguns dos medicamentos usados:
-
Simpaticomiméticos (epinefrina, metilsulfato de amezínio, midodrina, norfenefrina, foledrina e oxilofrina)
- São frequentemente usados por causar o aumento do retorno venoso ao coração, estimulando o batimento cardíaco. Entre os possíveis efeitos colaterais estão: taquicardia, transtornos na micção e alterações do ritmo cardíaco;
- Fludrocortisona: Atua nos rins, prevenindo que sal e água sejam eliminados, levando assim a um aumento do volume de sangue e consequentemente da pressão arterial
- É utilizado sobretudo em pacientes com hipotensão ortostática;
- Diidroergotamina: É um vasoconstritor que causa vasoconstricção, melhorando assim o retorno sanguíneo ao coração e prevenindo os sintomas de hipotensão ao se levantar
- Está indicada principalmente em casos de hipotensão ortostática;
- Eritropoietina: Estimula a maturação dos glóbulos vermelhos na medula óssea, que são as células responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue. Pode diminuir os sintomas da hipotensão ortostática grave.
No entanto, todos os tratamentos para hipotensão arterial que envolvem medicamentos, podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como hipertensão arterial, por exemplo. Assim, recomenda-se tentar primeiro reduzir os sintomas da hipotensão arterial sem medicamentos.
Algumas medidas que podem ajudar a controlar os sintomas em casos de queda brusca da pressão arterial são:
- Deitar-se numa posição confortável;
- Elevar os pés, de maneira que fiquem mais altos que o coração e a cabeça;
- Ingerir bastante líquido com pequenos goles, dando preferência aos sucos, no caso de estar sem comer nada há muito tempo;
- Evitar o jejum e exposição solar em excesso.
Se essas medidas não aliviarem os sintomas em 15 minutos, a pessoa deve ser levada para um hospital rapidamente.
O tratamento da hipotensão arterial é da responsabilidade do médico cardiologista.
Saiba mais em: Pressão baixa na gravidez é normal? Quais os sintomas e o que fazer?
Tomar junto as duas pílulas do dia seguinte não faz mal e não corta o efeito.
Há duas opções de pílula do dia seguinte:
- 1 comprimido de 1,5 mg
- 2 comprimidos de 0,75 mg cada.
Para as pílulas que vêm em 2 comprimidos recomenda-se tomar os 2 comprimidos de uma vez. Há possibilidade de tomar 1 comprimido e após 12 horas de intervalo tomar o outro. Como a mulher pode esquecer de tomar o segundo comprimido, recomenda-se tomar os 2 juntos. Isso não vai afetar no efeito da medicação nem alterar os possíveis efeitos colaterais.
A pílula do dia seguinte é um método de contracepção de emergência e deve ser usada até 72 horas após a relação sexual desprotegida.
Se você deseja um método anticoncepcional duradouro, procure um/a médico/a de família ou ginecologista para aconselhar o melhor método para você.
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2 pílulas de anticoncepcional tem o mesmo efeito da pílula do dia seguinte?