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É possível ouvir o coração do bebê cerca de 22 dias após a concepção, ou seja, por volta da quinta semana após a última menstruação, através de um Doppler fetal, ultrassom vaginal e abdominal ou um fetoscópio.
Ultrassom vaginal: O batimento cardíaco fetal pode ser visto através de um ultrassom vaginal cerca de 6 semanas após a DUM.
Ultrassom abdominal: Os ultrassons abdominais normalmente detectam o batimento cardíaco fetal por volta de 7 a 8 semanas de gravidez.
Doppler fetal: Pode-se ouvir o coração do bebê com 12 semanas de gestação, desde que a mulher tenha pouca gordura abdominal.
Fetoscópio: Próximo da vigésima semana de gestação, um fetoscópio pode detectar um batimento cardíaco fetal.
Detecção tardia: Se a mulher tiver a placenta unida à parte anterior útero e gordura abdominal, pode interferir a detecção dos batimentos do coração do feto, podendo atrasá-la por 7 ou 14 dias. Contudo, esses fatores não interferem quando é feita uma ecografia vaginal.
Toda e qualquer gestação deve ser acompanhada por um ginecologista. Ele poderá ajudá-la a sanar quaisquer dúvidas adicionais sobre sua gestação.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:
A maioria dos pólipos uterinos são benignos, ou seja, não cancerígenos. Porém, algumas alterações pré-cancerígenas do útero (hiperplasia endometrial) ou cânceres uterinos (carcinomas endometriais) começam como pólipos uterinos.
O médico poderá enviar uma amostra de tecido para análise em laboratório para se certificar de que não há câncer de útero. No caso de suspeita de pólipos uterinos, o médico poderá solicitar um dos seguintes testes ou procedimentos:
Ecografia transvaginal: Um dispositivo delgado tipo varinha colocado na vagina envia ultra sons e cria uma imagem do útero, incluindo o seu interior. Usado apenas para diagnóstico.
Histerossonografia: Similar à ecografia, envolve a injeção de água salgada (salina) no útero através de um pequeno tubo rosqueado através da vagina e do colo do útero. A salina expande a cavidade uterina, permitindo ao médico uma visualização mais clara do interior do útero.
Histeroscopia: Numa histeroscopia, o seu médico insere um telescópio iluminado, flexível e fino (histeroscópio) na vagina e colo do útero até o útero. A histeroscopia permite ao seu médico tanto o diagnóstico (examinar o interior do útero à procura de pólipos), quanto o tratamento (remover quaisquer pólipos que sejam encontrados). Com isso, já não é necessário um procedimento de acompanhamento.
Curetagem: Na curetagem, é utilizado um instrumento longo de metal com um circuito na extremidade para raspar a parede interior do útero. Isto poderá ser realizado para recolher uma amostra para avaliação laboratorial diagnóstica ou como tratamento (remoção de um pólipo). Poderá ser usado um histeroscópio durante a curetagem, para que o médico possa visualizar o interior do útero antes e depois do procedimento.
Veja também: Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?
Tratamento:O tratamento dos pólipos uterinos vai depender da gravidade de cada caso. Pode ser por meio de supressores hormonais, remoção cirúrgica do pólipo ou, caso a mulher não queira ter filhos, pode-se optar pela retirada do útero (histerectomia). Algumas opções de tratamento:
Espera vigiada: Os pólipos pequenos que não apresentam sintomas podem resolver-se por si próprios. Neste caso, o tratamento não é necessário, a não ser que haja risco de câncer de útero.
Medicação: Certas medicações hormonais, incluindo progesterona e gonadotrópicos libertadores de hormônios agonistas, podem reduzir um pólipo uterino e seus sintomas. No entanto, fazer uso de tais medicamentos é normalmente uma solução a curto prazo, uma vez que os sintomas poderão voltar assim que parar de tomar a medicação.
Curetagem: O seu médico utiliza um instrumento de metal longo com um circuito na extremidade para raspar as paredes interiores do útero. Isto pode ser realizado para recolher uma amostra para avaliação laboratorial ou para remover um pólipo. O seu médico poderá realizar uma curetagem com a ajuda de um histeroscópio que lhe permitirá visualizar o interior do útero antes e depois do procedimento.
Remoção cirúrgica: Na histeroscopia, os instrumentos inseridos pelo histeroscópio tornarão possível a retirada de pólipos quando estes forem detectados. O pólipo retirado poderá ser enviado para um laboratório para ser examinado ao microscópio.
Saiba mais em: Qual é o tratamento para pólipo endometrial?
Se houver células cancerígenas no pólio uterino, o médico deverá definir os passos seguintes na avaliação e tratamento.
Veja também: Pólipo endometrial pode virar câncer?
Em caso de suspeita de pólipos uterinos, um médico ginecologista deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento.
Pólipos uterinos podem dificultar a gravidez, pois podem tornar mais difícil a implantação do óvulo fertilizado no útero. Por outro lado, há mulheres com pólipo uterino que conseguem engravidar e não passam por problemas durante a gravidez, enquanto que outras apresentam mais complicações.
É importante tratar o pólipo uterino antes de tentar engravidar, para evitar riscos. A cirurgia para retirada do pólipo é o tratamento mais indicado. Se a mulher não estiver conseguindo engravidar, deve procurar o seu ginecologista para verificar se está tudo bem, uma vez que os pólipos uterinos podem não apresentar sinais ou sintomas.
Em caso de suspeita de pólipos uterinos, um médico ginecologista deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento.
Saiba mais em:
Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?
Os sintomas de ovulação e período fértil podem ser identificados com facilidade e podem ocorrer antes, durante ou após a ovulação. A ovulação causa as seguintes mudanças no organismo:
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Secreção vaginal: é o primeiro indicador da aproximação da ovulação e do período fértil. Nessa altura, é libertado estradiol, um hormônio que aumenta a lubrificação vaginal normal. Neste caso a mulher vai notar uma secreção vaginal muitas vezes comparada com a clara de ovo crua.
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Subida da temperatura: acontece porque os folículos libertam os óvulos, havendo um aumento da progesterona, um hormônio que causa um pequeno aumento de temperatura na mulher. Quando é medida corretamente, a temperatura pode ser um indicador de que ocorreu a ovulação. A temperatura deve ser medida todos os dias, quando a mulher acorda, antes de se levantar da cama.
- Dores pélvicas: além de vários outros sintomas, algumas mulheres podem sentir dores pélvicas ou cólicas, geralmente de fraca intensidade, o que é a confirmação que está no período ovulatório.
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Aumento da libido e do apetite: acontece graças à subida dos níveis de progesterona, o que faz com que a mulher se sinta mais atraente e com maior desejo sexual.
- Irritação e instabilidade emocional: algumas mulheres relatam irritabilidade e mudanças emocionais, outras ainda referem aumento da disposição e boa auto-estima.
Consulte seu ginecologista ou médico de família para quaisquer dúvidas adicionais sobre ovulação e período fértil.
O T4 livre (tiroxina livre circulante no sangue) é um hormônio produzido pela glândula tireoide. Mais de 99% dos hormônios tireoidianos (T4 e T3) circulantes na corrente sanguínea estão ligados a uma proteína chamada TBG (globulina ligadora de tiroxina, sigla em inglês). Estes hormônios ligados à TBG são inócuos, não podendo ser utilizados pelos órgãos e tecidos. Portanto, apenas uma ínfima fração, chamada T4 livre (e também o T3 livre) são quimicamente ativas e podem modular o metabolismo do corpo. No entanto, nos órgãos e tecidos, só o T4 livre pode ser transformado em T3, sendo que este é o hormônio que efetivamente age nos tecidos do corpo modulando seu metabolismo).
Portanto, o exame que determina a quantidade do T4 livre no sangue permite saber quanto hormônio tireoidiano existe na circulação. Quando há muito T4 livre na circulação, há uma elevada produção de T3 nos órgãos, provocando o hipertireoidismo. No caso contrário, quando há pouco T4 livre, o T3 para os tecidos é insuficiente, causando o hipotireoidismo. Na maior parte dos casos, a nível clínico, a determinação do T4 livre é mais útil que a do T3 ou T3 livre.
Valores de referência ('normais' - da maioria da população):
Recém-nascidos: 2,6 a 6,3 ng/dL Adultos: 0,8 a 2,7 ng/dL
Obs: Os valores de referência podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais.
Indicação clínica: É um exame útil na avaliação da função tireoidiana, particularmente em pacientes com suspeita de alteração na concentração de globulina ligadora de tiroxina (TBG).
Preparo do paciente: Jejum mínimo de 8 horas – recomendável. Em caso de uso de hormônio tiroidiano, colher o material antes da próxima dose ou, no mínimo, quatro horas após a ingestão do medicamento.
Métodos mais utilizados: radioimunoensaio, ensaio imunoenzimático e quimioluminescência.
Exames relacionados:
- Dosagem de Tiroxina – T4
- Dosagem de Triodotironina total – T3
- Dosagem de Triodotironina livre – T3L
- Dosagem de Hormônio Estimulante da Tireoide – TSH
- Dosagem de Anticorpo Anti-peroxidase Tireoidiana – anti-TPO
Em caso de exame T4L alterado, a interpretação do resultado deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
Não, o anticoncepcional não faz desaparecer os cistos nos ovários. Os cistos ovarianos causados por alterações hormonais, chamados cistos funcionais ou fisiológicos, geralmente não necessitam de tratamento e desaparecem sozinhos após 8 a 12 semanas.
O anticoncepcional é indicado quando os cistos provocam forte dor abdominal ou quando aparecem mais de uma vez. Nestes casos, os anticoncepcionais atuam para evitar a formação de novos cistos em mulheres que possuem esta tendência.
Em mulheres com síndrome do ovário policístico, os anticoncepcionais ajudam a reduzir o tamanho cistos e a amenizam os sintomas.
O ginecologista é o responsável por indicar a medicação e avaliar a resposta ao tratamento.
Cisto no ovário esquerdo em lilás. Diferença entre cisto no ovário e síndrome do ovário policísticoA diferença entre o cisto no ovário e a síndrome do ovário policístico está no tamanho e quantidade de cistos presentes no ovário.
1. Cisto no ovárioO cisto é uma pequena bolsa que contém líquido ou material semi-sólido em seu interior. Eles podem se desenvolver no ovário direito ou esquerdo devido a influências hormonais associadas ao período menstrual (cistos funcionais).
Na maior parte dos casos, os cistos funcionais não causam sintomas e desaparecem espontaneamente.
2. Síndrome do ovário policísticoA síndrome do ovário policístico é uma doença crônica, que não tem cura, também provocada por alteração hormonal e se caracteriza pela presença de vários microcistos de diferentes tamanhos no ovário direito ou esquerdo.
Além disso, a mulher pode apresentar alguns sintomas como: menstruação irregular, pelos no rosto, seios e abdome, acne, queda de cabelos, ou outros sinais mais graves como a dificuldade em engravidar (infertilidade), obesidade e depressão.
O tratamento consiste em amenizar os sintomas, evitar o surgimento de novos cistos e controlar o seu tamanho através do uso de anticoncepcionais. Nos casos de infertilidade, o tratamento inclui ainda o uso de medicamentos para a indução da ovulação.
Sintomas de cisto no ovárioOs cistos no ovário podem surgir e desaparecer sem provocar sintomas. Entretanto, quando os cistos aumentam de tamanho, se rompem ou ocorre uma torção do ovário, os sintomas aparecem e podem incluir:
- Dor abdominal intensa, muitas vezes descrita pelas mulheres como dor no ovário direito ou esquerdo (a dor ocorre no ovário que contém o cisto)
- Atraso menstrual
- Fluxo menstrual irregular
- Sensação constante de inchaço na barriga
- Dor durante a ovulação
- Desconforto ou dor durante o ato sexual
- Náuseas e vômitos
- Dificuldade para engravidar
O uso de anticoncepcionais está indicado nos casos de sintomas, que interfiram na qualidade de vida da mulher. A duração do tratamento varia entre 4 a 6 semanas. O uso prolongado de anticoncepcionais reduz o surgimento de novos cistos, mas não promove a diminuição do cisto já existente. Este cisto tende a desaparecer sozinho.
Em alguns casos, mais raros, pode ser necessário procedimento cirúrgico para retirar o cisto, como, por exemplo:
- Cisto de conteúdo sólido ou líquido que não desparece;
- Sintomas que não desparecem;
- Cisto maior que 5 cm;
- Mulheres na pré-menopausa ou menopausa.
Uma avaliação dos sintomas junto com a realização de exames de sangue para verificar a dosagem de hormônios ajudam no diagnóstico. O exame de imagem (ultrassonografia) é importante para determinar o tamanho e número de cistos.
Cisto no ovário é perigoso? Quando devo procurar o médico?De forma geral, a presença de cisto no ovário não oferece riscos à vida e à saúde e raramente estão associados ao câncer. Entretanto, é preciso que você faça os seus exames ginecológicos preventivos de acordo com a orientação do ginecologista.
Busque o médico na presença dos seguintes sintomas:
- Dor abdominal intensa na região do ovário
- Febre
- Vômitos
- Sangramento vaginal abundante
- Desmaios
- Dificuldade respiratória
A presença destes sintomas pode indicar aumento do tamanho, rompimento ou torção do ovário e pode trazer riscos de vida, especialmente se houver sangramento vaginal intenso e dificuldade respiratória. Neste caso, busque atendimento médico o mais rápido possível.
Na ausência de sintomas, siga as orientações do ginecologista. Este mesmo profissional deve acompanhar o cisto para identificar alterações como crescimento e aumento do número de cisto.
Saiba sobre a relação de cistos com a infertilidade no artigo: Cisto no ovário causa infertilidade?
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Pode ser preciso tomar outra medicação, dentro da validade, ou apenas observar por um tempo, a eficácia ou não da medicação. Depende muito de qual remédio foi usado, quanto tempo está vencido e qual o motivo desse tratamento.
A maioria das medicações tem uma validade um pouco maior do que aquela apresentada nas embalagens, com isso é possível que tenha algum efeito mesmo vencido.
No entanto, se passou muito a data de validade ou se a doença em tratamento for grave, é preferível tomar outra medicação, que esteja na validade, para ter certeza do tratamento correto.
O que fazer se tomar um antibiótico vencido?No caso do remédio ser um antibiótico, é preferível tomar outro remédio, dentro do prazo de validade, porque um antibiótico vencido pode interromper o tratamento da infecção e favorecer a piora da doença.
As infecções devem sempre ser corretamente tratadas para evitar complicações.
Por exemplo, uma infecção urinária pode evoluir com problemas renais graves, se não for adequadamente tratada, ou uma infecção de garganta ou ouvido, que além de dificultar a alimentação e hidratação, tem o risco de evoluir para uma meningite.
O médico deverá ser informado para auxiliar na definição dessa conduta e ceder nova receita controlada para a compra da medicação, quando preciso.
O que fazer se tomou um remédio de pressão ou diabetes vencido?Se a medicação for de uso contínuo, para controlar pressão e o açúcar no sangue, também é preciso um maior cuidado. Não é recomendado tomar logo outra medicação, porque pode ter um efeito acumulado, baixando muito a pressão ou o açúcar, o que também não é bom para a saúde.
Por isso nesses casos o recomendado é observar nas próximas horas, o efeito dessa medicação. Deve medir a pressão pelo menos a cada hora, ou se sentir-se mal, assim como medir o açúcar, no caso da diabetes.
Se as medidas estiverem alteradas, considere tomar outra medicação, dentro do prazo recomendado de validade.
O que fazer se tomou remédio para febre vencido?Já no caso de remédios para dor ou febre, pode tentar um banho fresco e medicações semelhantes, para ajudar nos sintomas, sem repetir a medicação.
Quanto tempo de vencido o medicamento ainda funciona?Os remédios devem conter nas embalagens, obrigatoriamente, as datas de fabricação e de validade. Essas datas conferem a segurança e a eficácia da medicação. Entretanto, os remédios costumam ter uma margem de segurança para o seu uso, em geral, ele dura 2 ou 3 meses além da data estipulada pelo fabricante.
Importante também lembrar, que mesmo dentro do prazo de validade, os remédios devem ser armazenados de forma correta, em ambientes arejados, sem umidade e sem exposição a luz solar, para evitar reações e modificações das estruturas químicas dos medicamentos.
O que acontece quando tomamos um remédio vencido?O remédio vencido, na maioria das vezes, não causa qualquer efeito colateral, mas se ocorrer, os mais comuns relatados são:
- Mal-estar,
- Dores de barriga,
- Diarreia,
- Náuseas e vômitos.
Não, não é recomendado tomar remédio vencido. Visto que não te garante eficácia da medicação, ou seja, provavelmente não irá resolver a sua queixa, e ainda pode causar um efeito colateral por não estar em boas condições de uso.
Como devemos descartar os remédios vencidos?A forma mais adequada é incinerar as medicações vencidas. A Vigilância Sanitária informa que descartar remédios vencidos no vaso sanitário ou no lixo pode causar um desequilíbrio ao meio ambiente. Os remédios são substâncias químicas, por isso podem contaminar o solo, a água ou a atmosfera, e ainda oferecer riscos a saúde das pessoas que trabalham nesses locais.
Contudo, como nem todos tem a possibilidade de incinerar de forma correta as medicações, recomenda-se procurar as farmácias que possuem displays para receber os medicamentos vencidos.
O medicamento vencido não deverá ser utilizado. Se o paciente apresentar quaisquer sintomas, deverá procurar um pronto atendimento. Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico de família ou clínico geral.
Referência:
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Usualmente, calcula-se o tempo de gravidez em semanas. Contudo, para obter a idade gestacional em meses, basta dividir o valor por 4.
Para iniciar o cálculo, utilize como primeiro dia, o último dia da menstruação e marque-o num calendário. A cada 7 dias, a partir desta data, o bebê terá mais uma semana de vida.
O cálculo do tempo de gravidez é feito a partir da data da última menstruação, já que é muito difícil de saber o dia exato que a mulher engravidou, ou seja, o dia que houve a fecundação (encontro do espermatozoide com o óvulo). Essa forma de calcular a idade gestacional é bastante fiável, desde que a mulher tenha ciclos regulares.
Mesmo sabendo o dia exato da relação, a concepção não ocorre necessariamente na mesma data, já que o espermatozoide pode permanecer vivo durante dias dentro do corpo da mulher.
A idade gestacional também pode ser descrita por trimestre, ou seja, subdividindo a gravidez de 3 em 3 meses, da seguinte forma:
Primeiro trimestre de gravidez 1 a 4 semanas de gestação: 1 mêsÉ no primeiro mês de gestação que é feita a 1ª consulta pré-natal, preferencialmente entre a 2ª e a 4ª semana de atraso menstrual. O embrião tem cerca de 5 mm. Também são feitos exames de sangue e urina. A partir da 4ª semana, é comum a gestante sentir sonolência.
5 a 9 semanas de gestação: 2 mesesA partir do 2º mês de gravidez, já é possível identificar a cabeça, os olhos e os membros do feto, a partir do exame de ultrassonografia. Órgãos como rins, estômago e fígado já estão em funcionamento. Na 8ª semana, começam a se diferenciar os órgãos genitais.
10 a 13 semanas de gestação: 3 mesesCom 3 meses, o rosto do feto começa a ser formado, já possui olhos, orelhas e pálpebras, embora os olhos não se abram. As unhas já estão formadas e todos os órgãos internos estão praticamente desenvolvidos.
Segundo trimestre de gravidez 14 a 17 semanas de gestação: 4 mesesA partir do 4º mês de gravidez, os batimentos cardíacos do bebê já podem ser ouvidos no exame de ultrassom. É nessa fase da gestação que é feita a amniocentese, quando indicada. Entre o 4º e o 5º mês, a gestante normalmente já consegue sentir o bebê.
18 a 22 semanas de gestação: 5 mesesCom 5 meses, o bebê já utiliza com intensidade os músculos e a sua pele está mais grossa. Nessa fase da gravidez, a gestante pode ter aumento do apetite e deve controlar o peso.
23 a 26 semanas de gestação: 6 mesesNo 6º mês de gravidez, o bebê já se movimenta bastante, dorme muito e já pode reconhecer as vozes do pai e da mãe.
Terceiro trimestre de gravidez 27 a 31 semanas de gestação: 7 mesesPassados 7 meses de gravidez, o bebê tem cerca de 1 quilo e meio e mede aproximadamente 28 centímetros. É possível que esteja de cabeça para baixo, posicionando-se para o parto.
Devido ao tamanho do útero, a gestante pode sentir azia e falta de ar.
32 a 35 semanas de gestação: 8 mesesNo 8º mês de gravidez, o útero materno começa a ficar apertado para o bebê. As alterações naturais do organismo da mãe podem causar cansaço e dor nas costas.
36 a 40 semanas de gestação: 9 mesesCom 36 semanas, o bebê está encaixado. A partir da 37ª semana de gravidez, as consultas de pré-natal passam a ser semanais. Pode acontecer o início do trabalho de parto a qualquer momento.
Quanto tempo pode durar uma gravidez?A gravidez pode durar até 41 semanas e 6 dias. Considera-se prematuro o bebê que nascer antes de completar as 37 semanas de gestação.
É possível saber o dia do parto?Por norma, a data prevista do parto é aquela onde se completa 40 semanas, contadas a partir do 1º dia da última menstruação. O bebê pode nascer 2 semanas antes ou até 2 semanas depois desta data, sendo totalmente normal.
À medida que a gravidez avança e a data prevista para o parto se aproxima a gestante deve permanecer em alerta para os sinais de trabalho de parto como aumento da intensidade e frequência das contrações uterinas, a ruptura da bolsa ou saída do "tampão mucoso". Alguns sinais de alarme como sangramento ou o bebê deixar de se movimentar também são motivos para a gravida procurar o serviço de urgência mais próximo.
Saiba mais no link: Como é o tampão mucoso e quais os primeiros sintomas de parto?
Para maiores esclarecimentos sobre como calcular o tempo de gravidez, fale com o médico obstetra que está acompanhando a sua gravidez.
A assadura é uma inflamação cutânea causada pelo contato da pele com as fezes e a urina, que deixa a pele vermelha, inchada e pode evoluir para bolhas e feridas, causando desconforto no bebê.
Para prevenir as assaduras, a primeira medida é trocar frequentemente a fralda do bebê. O ideal é usar água e sabonete neutro para lavar a criança. Pode-se passar também algodão com água morna na região, várias vezes, para limpar. Deve-se trocar a fralda sempre que notar a presença de urina ou fezes (ela fica mais pesada).
Pode ser necessário aplicar pomada que forme uma barreira entre a pele do bebê e a fralda, prevenindo a ocorrência de assaduras. Existem várias opções disponíveis. Também é aconselhável deixar as nádegas do bebê arejando por um período, mesmo que curto, para a pele ficar seca e preparada para receber a nova fralda.
Se já houver assadura, limpe bem a região e faça compressas de água morna por 15 minutos, três vezes ao dia. Aplique a pomada que promove a barreira entre as fezes e a urina e a pele do bebê. Se a assadura não melhorar em 24 horas, mesmo aplicando a pomada em cada mudança de fralda, é melhor falar com o pediatra.
Cuidado: se a irritação estiver em “carne viva” ou com bolhas, pus e feridas, deve-se procurar o pediatra rapidamente. Casos em que as lesões foram provocadas por fungos e bactérias, pode ser necessário usar um antimicótico ou até mesmo antibiótico. Só o médico pediatra poderá fazer o diagnóstico e prescrever o tratamento.
Os pacientes com diabetes devem saber identificar precocemente os sinais e sintomas de hipoglicemia para poderem agir prontamente no sentido de corrigir os valores do açúcar no sangue.
Se a pessoa tiver consigo o aparelho para medir a glicemia capilar, o ideal é verificar a glicemia para identificar o grau de hipoglicemia. Estes valores podem ser úteis no caso de ser necessário corrigir as doses de insulina posteriormente.
Em indivíduos conscientes e com sintomas leves, a hipoglicemia pode ser revertida facilmente ingerindo 15 a 20 gramas de glicose. Esta quantidade pode ser obtida através de um copo de suco ou refrigerante não dietético, uma colher de sopa de mel ou açúcar, uma fatia de torrada, 4 bolachas, ou uma porção de qualquer alimento rico em carboidratos.
Também existem à venda pastilhas especiais para diabetes, com cerca de 5 g de glicose em cada uma. Recomenda-se que os pacientes diabéticos que precisam de insulina tenham essas pastilhas sempre à mão, no caso de hipoglicemias que surjam ao longo do dia.
Vale lembrar que, no caso de surgir uma hipoglicemia, não adianta comer exageradamente, pois além de não corrigir a glicemia mais rapidamente, pode levar ainda a um quadro de hiperglicemia.
O certo é ingerir 15 a 20 g de glicose e aguardar 15 minutos. Se a hipoglicemia persistir, deve-se ingerir uma nova dose de glicose. Se após três doses a hipoglicemia não ceder, o paciente deve procurar atendimento médico. A pessoa com hipoglicemia nunca deve conduzir veículos, pelo que alguém deve levá-la ao hospital.
Nos casos de hipoglicemia mais graves, em que a pessoa está com o nível de consciência reduzido, a mesma deve ser levada imediatamente a um hospital para receber um tratamento adequado.
Enquanto aguarda pelo atendimento médico, pode-se esfregar pequenas quantidades de açúcar na gengiva do indivíduo, desde que não esteja agitado ou tendo uma crise convulsiva. Não se deve oferecer alimentos ou líquidos a pessoas com o estado de consciência reduzido, pois podem se engasgar e aspirá-los em direção aos pulmões.
No caso da pessoa ter histórico de crises frequentes de hipoglicemia grave, alguns familiares podem aprender a aplicar uma injeção de glucagon por via subcutânea ou intramuscular, cujos kits estão à venda nas farmácias. No hospital, esses pacientes são tratados com glicose por via intravenosa, com uma correção da glicemia praticamente imediata.
Na maioria dos casos, os episódios de hipoglicemia não costumam deixar sequelas, mesmo os mais graves. Porém, nas crianças, episódios muitos frequentes de hipoglicemia grave podem comprometer o seu desenvolvimento.
Em caso de suspeita de hipoglicemia, um médico (preferencialmente um endocrinologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
Praticamente todos os casos de hipoglicemia tem como causa o efeito adverso do tratamento com insulina ou hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos.
Ocorre principalmente naqueles que fazem injeções de insulina, o que é comum nos pacientes com diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2 em fase avançada.
Naqueles que não têm diabetes, o pâncreas é capaz de controlar de forma precisa os níveis de glicose no sangue. A insulina é produzida constantemente, sendo liberada em maior ou menor quantidade ao longo do dia, de acordo com os valores da glicemia.
É raro a hipoglicemia ocorrer em pacientes não diabéticos. Porém, quando surge, pode ter como causas:
- Alcoolismo;
- Cirrose ou hepatite grave;
- Desnutrição ou dieta pobre em carboidratos;
- Deficiência de cortisol;
- Tumores do pâncreas;
- Medicamentos: gatifloxacino, quinina, indometacina, lítio e pentamidina;
- Cirurgias para redução do estômago.
Fadiga, dor de cabeça, irritação ou falta de energia após períodos de jejuns prolongados não significa, necessariamente, que a pessoa esteja com hipoglicemia.
Esses sinais são uma reação natural do corpo em relação à fome e não quer dizer que sejam causados pelos baixos níveis de açúcar no sangue. Para ser considerada como hipoglicemia, a glicemia tem que estar abaixo de 60 mg/dL.
Na maior parte dos casos, os sintomas de hipoglicemia só aparecem quando o valor da glicemia fica abaixo de 60 mg/dl.
A glicose é o principal combustível do corpo e quando os seus níveis no sangue ficam baixos, o corpo manifesta sinais e sintomas típicos, devidos não só ao sofrimento celular por falta de energia, principalmente dos neurônios, mas também à reação do sistema nervoso face à queda dos valores de glicose sanguínea.
Quando os níveis de glicose sanguínea tornam-se perigosamente baixos, além de estimular a produção de glucagon, o cérebro, sob estresse metabólico, também provoca um aumento da adrenalina, um hormônio inibe a insulina e estimula a liberação das reservas de glicose do fígado.
Níveis elevados de adrenalina, glucagon e outros hormônios contrarreguladores no sangue causam os sintomas adrenérgicos da hipoglicemia, também conhecidos como sintomas neurogênicos da hipoglicemia.
Alguns dos sinais e sintomas mais comuns:
- Sudorese;
- Tremores;
- Nervosismo;
- Calor;
- Fome;
- Taquicardia (coração acelerado);
- Dormência nos lábios ou membros;
- Dor de cabeça.
Em geral, os sintomas neurogênicos da hipoglicemia surgem quando a glicemia fica abaixo de 60 mg/dl. Pessoas mais sensíveis podem ter sintomas brandos com glicemias abaixo de 70 mg/dl.
Os sintomas neuroglicopênicos da hipoglicemia são aqueles que surgem por causa da falta de glicose para as células cerebrais. Geralmente ocorrem quando a glicemia fica abaixo de 55 ou 50 mg/dl.
Como a glicose é a principal fonte de energia dos neurônios, quando ela fica escassa, as células cerebrais passam a funcionar inadequadamente, podendo causar os seguintes sinais e sintomas:
- Prostração;
- Alterações de comportamento;
- Perda da capacidade de raciocínio;
- Letargia;
- Incoordenação motora;
- Discurso incoerente;
- Alterações visuais;
- Redução do nível de consciência;
- Convulsões;
- Coma.
Os últimos 3 sintomas descritos costumam surgir apenas em casos graves de hipoglicemia, com valores de glicose no sangue abaixo de 40 mg/dl. Valores de hipoglicemia menores que 30 mg/dl podem provocar a morte se não forem detectados e corrigidos.
Em caso de suspeita de hipoglicemia, um médico (preferencialmente um endocrinologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
A biópsia da próstata é feita através da retirada de uma pequena amostra de tecido do órgão, que é então avaliada ao microscópio para detectar doenças. A biópsia da próstata é normalmente indicada quando há suspeita de câncer de próstata após uma avaliação clínica e laboratorial.
O procedimento é geralmente realizado pela via transretal (ânus-reto) e pode ser efetuado no próprio consultório médico, com o paciente acordado e com anestesia local.
Para fazer a biópsia da próstata, o paciente deita-se de lado e é introduzida uma sonda de ultrassom no ânus, semelhante àquelas usadas nas ultrassonografias transretais da próstata, porém, com uma agulha de biópsia acoplada.
Quando o exame é feito com anestesia, praticamente não causa dor, embora possa ser um pouco desconfortável para pessoas mais ansiosas.
Com o ultrassom, o médico consegue identificar a próstata e localizar o nódulo suspeito, inserindo a agulha no ponto exato para a coleta do material. Além dos locais suspeitos, o urologista também costuma tirar pelo menos mais seis amostras difusas de tecido prostático para aumentar a probabilidade de se obter uma amostra positiva.
Quanto maior o volume da próstata, mais amostras podem ser retiradas. Normalmente, o procedimento não dura mais do que 10 minutos e o paciente pode ir para casa logo após. O resultado normalmente leva uma semana para ficar pronto.
Pode acontecer do paciente ter um câncer de próstata e este não ser identificado pela biópsia. Caso o tumor não seja muito grande, a agulha pode não alcançá-lo, sendo obtidas apenas amostras de tecido sadio. Se o quadro clínico for muito sugestivo de câncer e a biópsia apontar apenas tecido saudável, o urologista pode decidir repeti-la.
Quando a biópsia é repetida, o médico pode optar pela chamada biópsia de saturação, em que são obtidas entre 12 e 24 amostras da próstata. Assim, a chance de se pegar uma área afetada por células malignas aumenta consideravelmente.
A biópsia da próstata também pode ser feita pela via transuretral (pela uretra, canal do pênis) ou transperineal (pelo períneo, região entre o ânus e a bolsa escrotal). No entanto, ambas as vias geralmente só são usadas em casos especiais.
As principais informações que levam o urologista a indicar uma biópsia são: presença de sintomas preocupantes, um exame de PSA aumentado, um toque retal que indique tumoração ou irregularidades da próstata ou uma ultrassonografia que detecte um nódulo suspeito.
Veja também: Como é feito o exame de próstata?
Que cuidados devo ter antes da biópsia de próstata?A biópsia da próstata aumenta o risco de infecção urinária, por isso, é comum o urologista solicitar um exame de urina antes da biópsia. Se o paciente apresentar bactérias na urina (urocultura positiva), a biópsia não é realizada e o paciente deve fazer um tratamento com antibióticos durante 5 a 7 dias para esterilizar a urina.
Mesmo com resultado negativo, é recomendado o uso de pelo menos uma dose do antibiótico uma hora antes do procedimento. É comum também a prescrição de antibióticos durante alguns dias após a biópsia.
Alguns urologistas recomendam a lavagem intestinal com um enema, em casa, no dia do procedimento, embora esta conduta não seja essencial e nem todos os médicos a indicam. Também é indicado jejum de pelo menos 4 horas.
A biópsia é um procedimento que sangra, portanto, os pacientes não devem estar tomando medicamentos que inibem a coagulação. O paciente deve informar o médico se estiver usando medicações como Clopidogrel, Ticlopidina, Aspirina, anti-inflamatórios ou Varfarina, pois a maioria dos urologistas prefere suspender esses medicamentos dias antes da biópsia.
Que cuidados devo ter depois da biópsia de próstata?Após a biópsia o paciente pode ir para casa. Deve-se evitar atividades físicas e atividade sexual até o dia seguinte. Como alguns médicos optam por uma sedação leve antes da biópsia, não é indicado dirigir após os procedimentos.
É normal o paciente sentir um pouco de dor na região pélvica e haver um pequeno sangramento pelo ânus. Também é comum haver uma pequena quantidade de sangue na urina e no esperma durante alguns dias. Outro achado não preocupante é uma mudança de cor do esperma por algumas semanas, ficando este geralmente mais claro ou sanguinolento.
Se houver muito sangramento urinário ou retal ou se o mesmo persistir por mais de 3 dias, o médico deve ser consultado. A retenção urinária é outro sinal de complicação. Se depois da biópsia o paciente tiver vontade de urinar, porém não conseguir, deve-se contactar o urologista. Se a dor se agravar com o passar dos dias ou ocorrer febre, podem ser sinais de possíveis complicações.
Saiba mais em: Biópsia de próstata: Quais são os riscos e as complicações?
Consulte regularmente seu médico urologista. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
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