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O risco de um fibroadenoma mamário virar câncer é extremamente baixo, já que se trata de um tumor benigno. Quando ocorre, o tumor maligno provavelmente não se originou do fibroadenoma. Casos de transformação maligna são muito raros.
A relação entre fibroadenoma e câncer pode ser calculada pela presença de células malignas dentro do fibroadenoma, risco de malignização dos nódulos e o risco de ter câncer no futuro, no caso das mulheres que já tiveram fibroadenoma mamário.
Contudo, as chances de um fibroadenoma ter áreas de malignização no seu interior é bastante baixa, apenas 0,1%. Por outro lado, existe uma probabilidade, embora muito pequena, de um fibroadenoma originar um tipo específico de câncer de mama.
Apesar do fibroadenoma mamário evoluir para câncer apenas em casos muito raros, mulheres que já tiveram fibroadenoma podem ter um risco ligeiramente maior de desenvolver câncer de mama no futuro.
Vale lembrar que os nódulos benignos na mama são o resultado de um crescimento exagerado das suas estruturas, sendo o fibroadenoma o tumor benigno de mama mais frequente.
O médico mastologista deverá orientá-la sobre os riscos do fibroadenoma mamário e sobre a necessidade de tratamento.
Saiba mais em:
Um nódulo benigno pode virar maligno?
Os valores de referência do exame T3 podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais.
- Até 3 dias de idade: 100 a 740 ng/dL
- 1 a 11 meses de idade: 105 a 245 ng/dL
- 1 a 5 anos: 105 a 269 ng/dL
- 6 a 10 anos: 94 a 241 ng/dL
- 11 a 15 anos: 82 a 213 ng/dL
- 16 a 20 anos: 80 a 210 ng/dL
- 20 a 50 anos: 70 a 204 ng/dL
- 50 a 90 anos: 40 a 181 ng/dL
O exame T3 é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula tireóide, conhecido como tri-iodotironina. A avaliação dos níveis séricos de T3 está recomendade para pessoas com TSH diminuído e T4 total ou livre dentro dos valores de referência. Assim, este teste é importante na avaliação do hipertireoidismo, mais concretamente da tireotoxicose.
Um nível mais alto de T3 pode indicar hipertireoidismo, doença de Graves ou possivelmente câncer na tireoide. T3 baixo pode ser sinal de doenças crônicas não tireoidianas e seus níveis séricos são influenciados pelo estado nutricional. Também podem ocorrer no hipotireoidismo ou de doença de Hashimoto.
Além disso, a gravidez e alguns problemas no fígado podem fazer subir os níveis de T3 de forma artificial. Variações na concentração da globulina ligadora de tiroxina (TBG) e outras proteínas podem afetar os níveis de T3.
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
Os principais fatores de risco para o câncer de mama estão relacionados com a idade, com os aspectos endócrinos e genéticos.
Os aspectos endócrinos relacionam-se sobretudo com o estímulo estrogênico, seja endógeno ou exógeno, com aumento do risco proporcional ao tempo de exposição. Possuem risco aumentado:
- mulheres com história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos);
- menopausa tardia (após os 50 anos);
- primeira gravidez após os 30 anos;
- nuliparidade (mulheres que nunca engravidaram)
- terapia de reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se prolongada por mais de cinco anos.
Outros fatores incluem:
- exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 40 anos;
- ingestão regular de bebida alcoólica, mesmo que em quantidade moderada (30g/dia);
- obesidade, principalmente quando o aumento de peso se dá após a menopausa;
- sedentarismo.
A prática de atividade física e o aleitamento materno exclusivo são considerados fatores protetores.
A história familiar, sobretudo em parentes de primeiro grau com menos de 50 anos, é um importante fator de risco para o câncer de mama e pode indicar predisposição genética associada à presença de mutações em certos genes. Entretanto, o câncer de mama de caráter hereditário (predisposição genética) corresponde a cerca de 5-10% do total de casos.
Consulte um médico ginecologista para avaliar o risco de câncer de mama e fazer o rastreamento para diagnóstico precoce.
Os sintomas do câncer de mama são principalmente:
- Nódulo ou massa palpável nas mamas;
- Mudanças no tamanho e formato das mamas;
- Retrações na pele, principalmente na aréola e/ou mamilo;
- Pele áspera, semelhante à "casca de laranja";
- Saída de secreção pelo mamilo, que pode ser transparente, rosada ou avermelhada.
No entanto, vale salientar que, embora esses sintomas sejam considerados de alerta, eles não indicam necessariamente a existência do câncer de mama, pois podem estar presentes também nas doenças benignas.
Dor na mama é sinal de câncer?Não. Embora a dor nas mamas seja um sintoma frequente, raramente está relacionada com o câncer.
A mastalgia, como é chamada a dor na mama, pode estar relacionada com alterações hormonais, ou menos frequentemente, por causas extramamárias, como: Problemas de coluna, dor muscular, doenças neurológicas, endócrinas ou inflamatórias (mastite).
Qual exame pode confirmar um câncer de mama?O diagnóstico é feito por exames de imagem e biópsia do tumor.
Exames de imagemO método que permite o diagnóstico precoce do câncer de mama é a mamografia. Através desse método, é possível identificar tumores mamários mesmo antes de serem detectáveis clinicamente.
Apesar do exame mamográfico ser o melhor método para detectar a doença precocemente, ele pode não evidenciar um câncer, sobretudo se as mamas forem densas, ou poderá demonstrar áreas suspeitas que podem não corresponder ao câncer.
Nesses casos, para um diagnóstico mais preciso, pode-se associar outros exames, como a ultra-sonografia, a ressonância magnética e as punções percutâneas, que aumentam as chances diagnósticas.
Biópsia do tumorA confirmação do diagnóstico será conseguida através das punções percutâneas com agulhas finas ou grossas (mamotomia ou core biopsy), nos casos de microcalcificações, nódulos subclínicos e palpáveis, ou ainda por meio de biópsias cirúrgicas.
Parênquima mamário é câncer?Não. Parênquima mamário é parte do tecido que compõe a mama. A mama é constituída de tecido adiposo (gordura), parênquima mamário, glândulas e vasos sanguíneos.
No exame de imagem, o médico descreve as características dos tecidos mamários (adiposo e parênquima mamário), além da vascularização, e se houver, anormalidades, como, por exemplo, presença de calcificações.
O diagnóstico e tratamento do câncer de mama deverá ser orientado pelo ginecologista ou mastologista.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
- Calcificação na mama é perigoso? O que pode ser?
- Mama densa é câncer?
- Anticoncepcional pode causar nódulo ou câncer de mama?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Ministério da Saúde do Brasil
A gripe é uma doença aguda que acomete as vias respiratórias e é causada pelo vírus Influenza. A gripe pode ocorrer em qualquer período do ano, mas é mais frequente entre abril e outubro, principalmente nas regiões em que as condições climáticas são mais definidas.
A transmissão do vírus da gripe ocorre pela via respiratória, geralmente através da inalação de partículas de secreção infectadas suspensas no ar.
Os vírus Influenza infectam as células do sistema respiratório, replica-se e, em três a quatro dias do contágio, iniciam-se os sintomas. A gripe normalmente tem início abrupto e provoca febre alta (mais de 38 °C), dores de cabeça e no corpo, mal estar e fraqueza. Outros possíveis sintomas são tosse seca, no início, dor de garganta e coriza.
A gripe não complicada geralmente melhora em até 5 dias depois do início dos sintomas, embora em alguns casos o quadro pode se estender por mais de uma semana. A recuperação é rápida.
Em pessoas vulneráveis, a gripe pode ser mais perigosa e pode levar a complicações, como:
- pneumonia (pneumonia viral);
- pneumonia bacteriana (quando bactérias se aproveitam da fragilidade do organismo e infectam os pulmões);
- acometimento dos músculos (miosite) ou do sistema nervoso (encefalite ou polirradiculoneurite, por exemplo).
Crianças com menos de 2 anos, adultos com mais de 65 anos, pessoas que vivem em asilos ou instituições de saúde, doentes crônicos e os obesos são os que apresentam maiores riscos de complicações.
Por esse motivo, é indicado tratamento destes indivíduos com Oseltamivir (Tamiflu®), desde que os sintomas tenham se iniciado até 48 horas antes do atendimento médico.
O diagnóstico é geralmente clínico, ou seja, não necessita de exames laboratoriais.
Se você apresenta febre, sintomas respiratórios e dor no corpo e faz parte do grupo de risco citado acima, deve procurar um pronto atendimento para iniciar tratamento com Oseltamivir.
Também pode lhe interessar: Tomar sorvete faz mal para quem está gripado ou com a garganta inflamada?
Duas das principais diferenças entre a gripe e o resfriado são a febre e o estado geral da pessoa. O resfriado normalmente não causa febre (exceto em crianças pequenas), enquanto que na gripe a febre é comum e geralmente é acima de 38ºC.
Na gripe, a pessoa fica mais prostrada, com dor de cabeça e, frequentemente, com dores musculares e articulares, enquanto que o resfriado causa coriza, tosse e espirros e a pessoa apresenta-se mais ou menos bem disposta ou apenas incomodada com os sintomas.
No caso do resfriado, os sintomas se iniciam em 24 a 72 horas do contágio. No caso da gripe, é um pouco mais tardio, em média três a quatro dias após o contágio. A duração dos sintomas é similar, variando de 5 a 7 dias. No caso do resfriado, em 25% dos casos, os sintomas persistem por até 2 semanas.
A gripe e o resfriado são doenças agudas causadas por vírus, que provocam sintomas como tosse, coriza e dores no corpo. A gripe é causada por vírus do tipo Influenza. O resfriado pode ser causado por diferentes vírus, como Rinovírus, Adenovírus, Parainfluenza, entre outros.
A transmissão de ambas as condições se dá por contato com vírus dispersos em partículas que são expelidas no ar por indivíduos infectados.
O que é gripe?A gripe é uma doença aguda causada pelo vírus Influenza, que afeta sobretudo as vias respiratórias. O vírus da gripe é transmitido através de gotículas de partículas expelidas por uma pessoa infectada ao tossir, espirrar ou falar. O contato direto com secreções infectadas também pode transmitir gripe.
A melhor forma de prevenir a gripe é através da vacina, que deve ser tomada anualmente, de preferência durante os meses de outono e inverno, período em que ocorrem os picos dos surtos de gripe.
As pessoas que devem tomar a vacina contra a gripe são aquelas que apresentam um maior risco de complicações, como os indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos, doenças pulmonares, cardíacas, hepáticas ou renais, diabetes, entre outras doenças que diminuem a resistência do organismo às infecções.
Quem já teve reação alérgica grave depois de ter tomado a vacina da gripe não deve voltar a se vacinar. A vacinação também é contraindicada para pessoas alérgicas ao ovo.
A transmissão e o contágio da gripe podem ser evitados através do isolamento da pessoa infectada, uso de máscara e lavagem frequente das mãos com água e sabão. Ao tossir ou espirrar, deve-se tapar a boca com um lenço ou com o antebraço. Não usar as mãos.
Quais são os sintomas da gripe?A gripe apresenta um quadro clínico com febre alta, dores pelo corpo, dor de cabeça, mal estar, perda do apetite, dor de garganta e tosse. Os sintomas na gripe costumam surgir subitamente. A tosse e a febre são sintomas precoces. Apresenta taxa de complicações mais elevada, como pneumonia causada pelo próprio vírus Influenza ou por bactérias oportunistas.
Para aliviar os sintomas da gripe, recomenda-se fazer repouso, tomar antitérmicos para baixar a febre (como o Paracetamol), usar soro fisiológico para diminuir a congestão nasal e ingerir líquidos em abundância, como água, sucos e chás.
O que é resfriado?O resfriado é uma infecção leve das vias aéreas superiores, causada por vírus. A transmissão também ocorre de pessoa para pessoa, através da inalação ou contato direto com gotículas de secreção respiratória eliminadas por uma pessoa infectada ao tossir, falar ou espirrar.
Para prevenir o resfriado, recomenda-se lavar frequentemente as mãos com água e sabão, além de evitar o contato próximo com pessoas resfriadas. Para evitar a transmissão, deve-se usar máscara e tapar a boca com o antebraço ou com um lenço durante espirros e tosse.
Quais são os sintomas do resfriado?Os sintomas mais comuns do resfriado são coriza, tosse, espirros, congestão nasal, coceira e vermelhidão no nariz, diminuição do olfato e do paladar, lacrimejamento dos olhos, dor de cabeça e dor de garganta. Em alguns casos, pode haver febre baixa.
Pode haver uma curta dor de garganta nos primeiros dias. A tosse seca pode durar semanas após o fim dos sintomas. Raramente ocorre febre em adultos. As complicações são raras e incluem exacerbação de asma e presença de infecção bacteriana associada, como sinusite ou otite.
Para aliviar os sintomas do resfriado, recomenda-se fazer repouso, beber bastante líquido (água, sucos, chás), não se expor ao frio e a ambientes com fumaça e usar soro fisiológico para diminuir a congestão nasal. O paracetamol é útil para diminuir as dores ou baixar a febre, quando presente.
Qual é o tratamento para gripe e resfriado?O resfriado não necessita tratamento específico, sendo indicado o uso de analgésicos, hidratação e repouso. No caso da gripe, pode haver indicação de tratamento com medicações antivirais como o Oseltamivir (Tamiflu®) se a pessoa for do grupo alvo para esse tipo de tratamento.
Se você apresentar sintomas de tosse, febre, coriza persistentes, ou apresentar grande indisposição ou fizer parte de grupo de risco, procure uma unidade de saúde ou um pronto atendimento.
A sepse ou sepsis é uma síndrome que ocorre nos pacientes com infecções graves, caracterizada por um intenso estado inflamatório em todo o organismo. Trata-se de uma infecção generalizada, potencialmente fatal.
A sepse é desencadeada pela invasão de agentes infecciosos na corrente sanguínea; bactérias, vírus ou outros microrganismos. Por isso, é popularmente chamada de "infecção do sangue". Porém, a sepse pode continuar mesmo depois que os agentes infecciosos que a causaram não foram eliminados.
Durante um quadro de sepse, ocorre um desequilíbrio entre o oxigênio disponível e aquele que é consumido pelas células. Quando essa falta de equilíbrio não é corrigida, ocorre uma disfunção em um ou diversos órgãos do organismo.
Portanto, na sepse, o sistema circulatório pode ser incapaz de fornecer um fluxo de sangue adequado para as necessidades dos tecidos e órgãos vitais, faltando oxigênio e nutrientes. Isso ocorre devido à resposta inflamatória exagerada, com acúmulo de glóbulos brancos no sangue.
Todas essas alterações impedem a manutenção da pressão arterial, resultando numa diminuição do aporte sanguíneo para os órgãos vitais.
Sepse graveA sepse pode evoluir para sepse grave. Nesses casos, ocorre hipoperfusão dos órgãos (menos sangue chega até eles, mas ainda é uma situação controlável com administração de soro fisiológico) ou uma disfunção detectável de algum órgão, caracterizada por acidose lática, alterações da coagulação, hiperbilirrubinemia, diminuição do volume de urina, alteração do nível de consciência, entre outros sinais e sintomas.
Quando a sepse é grave, os rins e o fígado podem parar de funcionar, o coração fica mais fraco, o cérebro funciona mal e os pulmões ficam cheios de água devido à alteração da permeabilidade dos vasos sanguíneos. O paciente pode, então, apresentar a temida "falência de múltiplos órgãos".
A alteração da permeabilidade dos vasos sanguíneos e da pressão arterial causam uma diminuição do aporte de oxigênio e nutrientes aos tecidos, levando à hipóxia (falta de oxigênio) e falência dos mesmos, podendo também afetar o sistema de coagulação.
Um dos eventos mais complicados da sepse é a coagulação intravascular disseminada (CIVD), um processo em que o sistema de coagulação fica descontrolado e ocorrem simultaneamente tromboses e hemorragias. O risco de morte aumenta conforme a gravidade da sepse. A sepse severa chega a ter uma mortalidade maior que 40%, mesmo com tratamento médico.
Choque sépticoO choque séptico é uma fase mais avançada e grave da sepse. Ocorre quando não é possível recuperar a pressão arterial e adequar novamente o fluxo de sangue para os órgãos e tecidos.
No choque séptico, ocorre falência circulatória aguda. Esse quadro se caracteriza por queda da pressão persistente, com pressão arterial sistólica inferior a 90 mmHg, pressão arterial média inferior a 70 mmHg ou queda na pressão arterial sistêmica de 40 mmHg, ou mais, sem resposta à reposição de líquidos.
No choque séptico, a pessoa só responde à medicamentos mais fortes, como as aminas vasoativas (noradrenalina). O paciente deve ser encaminhado para UTI devido ao grande risco de óbito (em torno de 65% no Brasil).
Quais são os sintomas de sepse?Os sinais e sintomas da sepse incluem queda na pressão arterial, acompanhados de sonolência, confusão mental, diminuição do volume de urina, diminuição do número de plaquetas, alterações na coagulação sanguínea, problemas respiratórios e cardíacos.
Qual é o tratamento para sepse?O tratamento da sepse deve ser rápido e preciso. No início, é fundamental identificar o agente infeccioso e começar logo o tratamento com antibióticos específicos, de acordo com a causa da infecção. Para restabelecer o fluxo sanguíneo e a pressão arterial, é administrado soro pela via endovenosa. Contudo, nos casos de choque séptico, essas formas de tratamento não são suficientes para restabelecer o quadro. O tratamento para essas situações é feito com noradrenalina, que mantém adequadas a pressão arterial e o fluxo sanguíneo. O uso de respirador artificial, diálise, sedação, sondas, cateteres, entre outros, podem ser necessários. O sucesso do tratamento da sepse depende de como o organismo reage à infecção, da localização e do tipo de infecção, da agressividade do agente infeccioso, do tipo de antibiótico e da sua ação, bem como do desenvolvimento de choque séptico ou não.
Sem tratamento ou resposta adequada ao tratamento, a sepse pode levar à morte por falência múltipla de órgãos em até 60% dos casos, especialmente em pessoas idosas, internadas em UTI, além de pessoas transplantadas, com imunidade baixa, falência de fígado, câncer, AIDS, diabetes, entre outras condições.
O infectologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar os casos de sepse.
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O anticoncepcional, especialmente a pílula, são bastante utilizados e, além de evitar a gravidez, também são indicados para diminuir os sintomas de TPM. As pílulas mais novas, que contém o progestágeno drospirenona, foram lançadas com a promessa de acabar com os sintomas da TPM, por proporcionar a estabilidade da flutuação hormonal feminina.
Com o uso da pílula, um grande número de mulheres relatou melhora de: cólicas menstruais, acne e excesso de oleosidade na pele, excesso de peso e inchaço provocados pela retenção de líquido, irritabilidade e depressão.
Além de diminuir os sintomas da TPM, a pílula ainda protege a massa óssea e os cabelos e previne endometriose, anemia, câncer e cistos no ovário.
A pílula anticoncepcional pode começar a ser usada em média dois anos após o inicio do ciclo menstrual. Há contraindicações ao seu uso, como: doenças do fígado que alteram fatores de coagulação, tabagismo, antecedente ou fator de risco para trombose venosa e embolia pulmonar, antecedente pessoal e familiar de câncer de mama ou de ovário.
A escolha do método contraceptivo ou a prescrição do anticoncepcional para amenizar os sintomas da TPM deverá ser feita junto com seu médico ginecologista.
A septicemia, também chamada de sepse ou sepsis, é uma síndrome que ocorre nos pacientes com infecções graves, caracterizada por um intenso estado inflamatório em todo o organismo, potencialmente fatal.
A sepse é desencadeada pela invasão da corrente sanguínea por agentes infecciosos (principalmente bactérias, mas também vírus ou outros microrganismos), por isso, é habitualmente chamada pelo público leigo de "infecção do sangue", mas pode continuar mesmo depois que os agentes infecciosos que a causaram não mais estão presentes.
Sempre que nosso corpo é invadido por microrganismos, nosso sistema imunológico é ativado para que possamos combater o agente invasor. Uma das formas usadas pelas nossas células de defesa para atacar agentes invasores é através da liberação de mediadores químicos que provocam uma resposta inflamatória.
A inflamação que surge em locais infectados não é provocada pela bactéria em si, mas sim pela resposta imunológica do corpo. A inflamação é uma forma de defesa do organismo. A vermelhidão, a dor, o calor, o inchaço e o pus, característicos de feridas infectadas, são, a grosso modo, o resultado da "batalha" entre o sistema imunológico e os germes invasores.
Em geral, as infecções têm início em locais específicos do organismo, como pele, pulmões, vias urinárias, ouvidos. Alguns exemplos de infecções bacterianas localizadas em um ponto específico do corpo são:
- Pneumonia = infecção do pulmão;
- Cistite = infecção da bexiga;
- Otite = infecção do ouvido;
- Erisipela= infecção da pele;
- Meningite = infecção das meninges e do sistema nervoso.
Em um primeiro momento, as bactérias estão alojadas em um órgão, como o pulmão, por exemplo, e são combatidas pelos nossos mecanismos de defesa. Sem controle da infecção, essas bactérias multiplicam-se e começam a migrar em grande número para outros locais, podendo chegar a um vaso e chegar à circulação sanguínea.
Bactérias podem cair no sangue em situações triviais, como durante uma escovação dos dentes que provoca sangramento gengival ou quando ralamos o joelho no chão. Um pequena quantidade de bactérias no sangue são rapidamente inativadas e controladas pelo sistema imunológico.
O problema aparece quando uma quantidade muito grande de bactérias chega à corrente sanguínea, espalhando-se pelo corpo. Uma vez que as células de defesa precisam atuar em vários locais ao mesmo tempo para combater a infecção, elas acabam por desencadear um processo inflamatório difuso.
Todos nós já tivemos uma inflamação, seja no dente, na pele ou em qualquer outro ponto do corpo. Esse processo acontecendo internamente e simultaneamente em vários vasos sanguíneos e órgãos é como uma guerra que está sendo travada dentro do corpo. Há mortes de ambos os lados e muita destruição das estruturas ao redor. Isso é a sepse.
Há graus de gravidade da sepse. Certas bactérias são mais virulentas que outras e cada organismo possui uma capacidade maior ou menor de atuar face a agentes invasores, provocando uma inflamação mais ou menos acentuada. Pacientes saudáveis com infecções provocadas por bactérias menos agressivas costumam controlar bem suas infecções, não evoluindo para quadros de sepse mais severas.
Sintomas da sepseQualquer infecção pode levar à sepse. Muitas pessoas provavelmente já tiveram uma sepse em estágio inicial. Para se caracterizar uma sepse basta apresentar uma infecção, além de dois ou mais dos sinais ou sintomas descritos a seguir (os quatro mais clássicos de uma longa lista, descrita em https://pulmccm.org/2012/review-articles/surviving-sepsis-guidelines-criteria-diagnosis-sepsis/):
- Febre (temperatura corporal maior que 38,3º) ou hipotermia (menor que 36º);
- Taquicardia (frequência cardíaca maior que 90 batimentos por minuto);
- Frequência respiratória maior que 20 incursões por minutos ou PaCO2 < 32mmHg;
- No hemograma: leucocitose (leucócitos acima de 12.000/mm3) ou leucopenia (menos de 4000 leucócitos/mm3).
Saiba mais em: Infecção no sangue é grave? Quais os sintomas e como tratar?
Na verdade, até uma gripe mais forte pode fazer com que o paciente apresente critérios para sepse. Ter critérios para sepse não significa que o paciente esteja muito grave e que vá morrer. Esses critérios indicam que o paciente deve ser tratado adequadamente para que o quadro não evolua, sendo sinais de alerta para os médicos.
Você pode ter uma amidalite e ter critérios para sepse. Porém, se a infecção for tratada adequadamente, a maioria das pessoas irá se recuperar. Porém, se o paciente for negligente e não procurar atendimento médico, a infecção, que inicialmente estava restrita à garganta, pode se espalhar pelo sangue e ficar muito mais difícil de ser controlada. Uma sepse branda pode virar uma sepse grave.
Um quadro clínico bem característico de sepse é a presença de infecção com febre alta, calafrios, cansaço, prostração, perda de apetite, não conseguir sair da cama.
Idosos com sepse podem não ter febre, mas costumam apresentar grande prostração, desorientação e confusão mental. A avaliação médica e o tratamento com antibiótico são importantes para evitar que o quadro evolua de forma catastrófica.
Dor nas costelas pode ser causada por algumas condições, como:
- Contusão ou fratura de costela(s);
- Inflamação da cartilagem próxima à costela (costocondrite);
- Dor pleurítica, quando há inflamação da pleura (membrana que envolve os pulmões);
- Inflamação no nervo que segue a costela, como ocorre no herpes zoster;
- Inflamação do músculo que se localiza entre as costelas.
É importante diferenciar se a dor se localiza logo acima da costela, ou entre as costelas, ou mesmo se o paciente tem sensação de que a dor é mais profunda, pois o problema pode se localizar nos órgãos que estão dentro da cavidade torácica, como pulmões, esôfago e coração.
Dor nas costelas por contusão, fratura e inflamaçõesNo caso de contusão ou fratura da costela, inflamação da cartilagem ou do músculo, é necessário usar anti-inflamatórios e analgésicos simples durante alguns dias (não exceder cinco dias, exceto sob orientação médica). Também é benéfico fazer repouso.
Dor nas costelas causada por dor pleuríticaNo caso de dor pleurítica, deve-se investigar a causa da inflamação da pleura, que poderá ser infecciosa (tuberculose pleural), neoplásica (câncer) ou por alteração estrutural (acúmulo de líquido, sangue ou ar na pleura). O tratamento deverá ser dirigido à causa.
Dor nas costelas no herpes zosterNo caso de dor associada ao herpes zoster, pode ser necessário o tratamento com antiviral, como aciclovir, valaciclovir ou fanciclovir. Além do antiviral, também são usados analgésicos potentes e algumas vezes neurolépticos, como carbamazepina e gabapentina, bem como corticoides, para diminuir a inflamação.
Dor nas costelas por costocondriteA costocondrite é uma inflamação da cartilagem que liga a costela ao osso esterno, sendo uma causa relativamente comum de dor nas costelas. A dor nesse caso é localizada no meio do peito, na junção das costelas ao osso esterno. A dor geralmente surge ou se agrava durante alguns movimentos do tórax, com tosse ou na respiração profunda.
É comum a costocondrite afetar mais de uma articulação, sobretudo da segunda e quinta articulação entre as costelas e o esterno. As causas da costocondrite não são totalmente conhecidas. Porém, traumas repetitivos e sobrecarga da articulação, como em casos de tosse excessiva ou pequenos traumatismos, podem estar na origem da inflamação.
O tratamento nesses casos é feito com medicamentos anti-inflamatórios, para aliviar a dor e a inflamação. Se a costocondrite for recorrente ou muito persistente, outras medicações podem ser usadas, como opioides, antidepressivos e anticonvulsivantes.
Na presença de dor nas costelas, consulte o médico de família ou clínico geral para uma avaliação clínica e exame físico detalhados.
Leia também: Quais são os sintomas de costela quebrada?
O uso indevido dos anabolizantes pode acarretar inúmeros efeitos, como:
- redução da produção de esperma;
- impotência;
- dificuldade ou dor para urinar;
- calvície (queda dos cabelos);
- crescimento irreversível das mamas em homens (ginecomastia);
- aparecimento de sinais masculinos em mulheres, como engrossamento da voz, crescimento excessivo de pelos no corpo e na face (barba), perda de cabelo, diminuição dos seios;
- finalizar, prematuramente, o crescimento, levando à baixa estatura;
- aparecimento de tumores (câncer) no fígado;
- alteração da coagulação do sangue;
- alteração no colesterol;
- pressão alta;
- infarto do miocárdio (cardíaco);
- acne (espinhas);
- oleosidade do cabelo;
- aumento da agressividade e irritabilidade;
- infecção pelo HIV, hepatite B e C, se for feito uso do anabolizante injetável, sem técnica estéril.
Na tentativa totalmente errônea de prevenir o aparecimento de efeitos indesejáveis, alguns usuários tomam medicamentos anti-hipertensivos e também medicamentos anti-câncer.
Usuários de anabolizantes podem ficar dependentes dessas drogas, o que pode ser observado em pessoas que continuam tomando anabolizantes mesmo após terem tido consequências causadas pelos mesmos, como problemas físicos, nervosismo, irritabilidade, efeitos negativos nos seus relacionamentos sociais e pessoais.
Além disso, essas pessoas gastam grandes quantias de dinheiro e tempo para conseguir a droga e, quando deixam de usá-la, apresentam diversos sintomas desagradáveis.
Para quem já vem consumindo altas doses de anabolizantes há muito tempo e apresentam sintomas de dependência, nem sempre é fácil deixar de usar. Quando interrompem o uso, podem sentir fadiga, falta de apetite, insônia, diminuição da libido e ainda muita vontade de continuar usando anabolizantes.
O sintoma mais perigoso que pode surgir ao deixar de usar anabolizantes é a depressão, que pode levar à tentativa de suicídio, em casos extremos. Nesses casos é necessária a ajuda de um profissional para parar de usar anabolizantes, idealmente um médico psiquiatra.
Se você faz uso destas substâncias, deve procurar um médico psiquiatra ou endocrinologista para interromper o uso.
Esteroides anabolizantes são drogas fabricadas para substituírem a testosterona, hormônio masculino produzido pelos testículos. A testosterona tem alguns efeitos no organismo, dentre eles, ajudar no crescimento dos músculos (efeito anabólico) e no desenvolvimento das características sexuais masculinas como: pelos, barba, voz grossa (efeito androgênico).
Algumas pessoas necessitam da reposição deste hormônio, pois seu organismo não é capaz de produzí-lo. No Brasil, os principais medicamentos esteroides anabolizantes usados são: Durasteton®, Deca-Durabolin®, Androxon®.
Há pessoas que não necessitam reposição de testosterona, mas acabam utilizando-a com o objetivo de melhorar o desempenho nos esportes, aumentar a massa muscular e reduzir a gordura do corpo. Os principais usuários dessas drogas são os atletas, porém o uso também está espalhando-se entre os não–atletas, que a utilizam com fins estéticos. Os homens são ainda os maiores utilizadores, embora o uso entre as mulheres venha crescendo.
É importante frisar que seu uso sem prescrição e orientação médica pode trazer sérias consequências ao indivíduo que as utiliza. Para utilizar os esteróides anabolizantes é necessário existir uma receita médica.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) proíbe o uso de esteroides por parte dos atletas. Realizam testes anti-doping e caso seja detectado que o atleta está fazendo uso dessas drogas o mesmo poderá sofrer duras penas e perder os títulos conquistados.
Quem comercializa estas drogas infringe dois artigos do Código Penal brasileiro: artigo 278 (venda de substâncias nocivas à saúde) e 282 (falso exercício da medicina).
Se um médico oferecer uma receita de esteróides anabolizantes, questione sua prescrição, se você não tiver uma doença que justifique o uso.
O uso de esteróides anabolizantes é prejudicial à saúde! Não aceite utilizá-los, mesmo se indicado pelo seu personal trainer ou um amigo!