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O que é amigdalite caseosa?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A amidalite crônica caseosa, também conhecida por tonsilite crônica caseosa, é relatada pelo paciente como sensação de desconforto ou irritação frequente da garganta. O cáseo (ou caseum) amigdaliano (do latim "caseus", que significa queijo) é formado nas amígdalas (precisamente nas criptas amigdalianas, que são cavidades nas amígdalas), e lembra pequenas bolinhas de queijo do tamanho de um grão de arroz, no fundo da garganta. 

Restos de alimentos e a própria descamação da mucosa que recobre as amígdalas entram nestes orifícios e "apodrecem" no interior destas criptas. O cáseo nada mais é que estes restos de comida e descamação putrefatos, associados a leucócitos, em forma de massa viscosa.​ Esses cáseos podem ser expelidos na fala, tosse ou espirros.

Pode ocorrer em qualquer idade, e é muito comum, inclusive em pessoas que nunca tiveram infecções nas amígdalas. Traz desconforto e insegurança no trabalho e no convívio social, uma vez que a eliminação do cáseo e a halitose (mau hálito) podem ocorrer a qualquer instante. Também pode haver maior predisposição a infecções de repetição, saburra lingual, doenças periodontais, porém geralmente não há febre.

O diagnóstico é simples, feito no exame físico através da oroscopia (visualização da cavidade bucal).

Os tratamentos propostos podem ser são clínicos (através do uso de anti-inflamatórios e gargarejos com soluções salinas e anti-sépticas) ou cirúrgicos (tonsilectomias convencionais ou assistidas por laser).

Em caso de suspeita de amigdalite caseosa, um médico (preferencialmente um otorrinolaringologista) deverá ser consultado para confirmação diagnóstica, orientação e tratamento adequados.

Amigdalite caseosa tem cura? Qual o tratamento?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A amigdalite crônica caseosa tem cura, e o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico (idealmente cirúrgico). 

No tratamento clínico, gargarejos com soluções higiênicas ou uma excelente higiene bucal podem atenuar o problema, mas não o solucionam. Anti-inflamatórios vão minimizar os sintomas, mas também não são a cura definitiva. Ficar mexendo nas amígdalas tentando tirar o caseum pode piorar ainda mais a situação: não vai resolver o problema e pode causar infecções. Depois de confirmado o diagnóstico, a remoção das amígdalas é o único jeito de resolver a situação de forma definitiva.

A indicação da cirurgia é feita pelo próprio paciente. A cirurgia não é obrigatória se o incômodo não for muito grande para o paciente. Se, no entanto, paciente quiser realmente resolver o problema porque o incômodo já é considerável, a orientação será a realização de amigdalectomia (retirada das amígdalas).

A amigdalectomia pode ser realizada de forma convencional ou assistida por laser. Tais procedimentos, embora façam parte da rotina cirúrgica em otorrinolaringologia, não são isentos de riscos, tanto sob o ponto de vista anestésico quanto cirúrgico propriamente dito, em especial os sangramentos.

Em caso de suspeita de amigdalite caseosa, um médico (preferencialmente um otorrinolaringologista) deverá ser consultado para confirmação diagnóstica, orientação e tratamento adequados.

O que é citomegalovírus e qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O citomegalovírus (CMV) pertence à família do herpesvírus, a mesma dos vírus do herpes simples, herpes zoster e da catapora. O citomegalovírus traz com ele uma característica comum em todos os vírus dessa família: quem se infecta, passa a ter o vírus como companheiro definitivo pelo resto da vida, ou seja, permanece portador de uma infecção crônica em estado de latência.

O citomegalovírus é considerado um dos micro-organismos mais oportunistas em pessoas com o sistema imunológico comprometido.

A infecção pelo vírus ocorre pelo contato com secreções corporais contaminadas, da mãe para o filho durante a gestação ou durante o parto, transfusão de sangue, transplante de órgãos, entre outras formas.

As infecções pelo citomegalovírus são raras em pessoas saudáveis. Porém, em indivíduos com o sistema imune fragilizado, o vírus causa sintomas e pode provocar graves complicações, muitas vezes com acometimento de órgãos.

Qual é o tratamento para citomegalovírus?

O tratamento para a infecção pelo citomegalovírus é realizado com medicamentos antivirais. Porém, esses medicamentos causam toxicidade sobre os glóbulos sanguíneos e os rins, sendo isso uma grande preocupação.

Por isso, exigem cuidado na administração intravenosa e acompanhamento clínico e laboratorial criterioso. O tratamento tem duração variável, mas deve ser feito por pelo menos um mês.

Quais são os sintomas do citomegalovírus?

Na fase aguda da infecção, o citomegalovírus pode provocar algumas manifestações clínicas inespecíficas, como febre, gânglios aumentados (ínguas), dor de garganta, aumento do fígado e baço, bem como presença de linfócitos atípicos ao hemograma.

Nesta fase, não é necessário tratamento antiviral específico, pois é um quadro benigno, que se resolve em alguns dias ou semanas.

Como é feito o diagnóstico do citomegalovírus?

O diagnóstico do citomegalovírus é feito através da coleta de sorologia que detecta a presença de anticorpos contra o vírus. Os mais comuns são da classe IgG (imunoglobulina G) e IgM (imunoglobulina M).

Os anticorpos IgM estão presentes somente na fase aguda da infecção e os IgG, que também surgem na fase aguda, permanecem por toda a vida, constituindo o que se chama de cicatriz sorológica.

Quais as complicações do citomegalovírus?

Depois da fase aguda da infecção o vírus permanece latente, mas, no futuro, pode comportar-se como oportunista, quando há deficiência imunológica, provocando doenças mais sérias e preocupantes. Nesses casos, pode acometer diversos órgãos, causando doenças graves, que comprometem o aparelho digestivo, os pulmões, o sistema nervoso central e a retina.

Quando acomete o trato gastrointestinal, causa lesões ulceradas e muito dolorosas. A complicação mais comum provocada pelo citomegalovírus nos pacientes com HIV/AIDS é a coriorretinite, um comprometimento ocular, com prejuízo visual, que pode levar à cegueira, se não houver tratamento para recuperar a competência imunológica do doente.

O/a médico/a infectologista é especialista responsável pelo tratamento da infecção por citomegalovírus.

Quais os sintomas da trombocitose e qual o tratamento?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Trombocitose, ou plaquetas altas, pode não causar sintomas ou podem ocorrer náuseas, vômitos, perda de noção espacial (labirintite) e formigamento nas extremidades.

Muitas vezes não requer tratamento e é temporária. Em alguns casos, especialmente se o número de plaquetas for superior a 1.000.000/mm3, pode ser necessário o uso de ácido acetil salicílico, pelo risco de trombose, e hidroxiureia, um agente citorredutor (que diminui a contagem das células do sangue).

Não há evidência de que seja necessário evitar ou preferir alimentos ou que a prática de outras modalidades de tratamento seja benéfica.

A avaliação da causa da trombocitose e se há necessidade de tratamento deverá ser feita pelo médico hematologista.

O que é trombocitose e quais as causas?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

A trombocitose, ou elevação no número de plaquetas, pode ter várias causas:

  • Fisiológicas (não denotam doenças): exercício, trabalho de parto, uso de epinefrina, após hemorragia;
  • Infecciosas e/ou inflamatórias: retocolite ulcerativa, poliarterite nodosa, artrite reumatóide, sarcoidose, cirrose hepática;
  • Distúrbios do baço: após esplenectomia (retirada cirúrgica do baço), atrofia ou agenesia do baço, trombose da veia esplênica;
  • Neoplasias: carcinomas, linfomas;
  • Doenças hematológicas: síndromes mieloproliferativas, trombocitose familiar, anemia ferropriva (por deficiência de ferro), anemias crônicas, hemofilia, mieloma múltiplo;
  • Miscelânea: após procedimentos cirúrgicos e traumas, doenças renais, síndrome de Cushing e uso de medicamentos (epinefrina, isotretinoína, vincristina).

A elevação das plaquetas pode ser discreta (quando não está muito acima do valor de referência), que provavelmente denota condição benigna, ou extrema, quando o número de plaquetas está muito aumentado, que pode significar doença hematológica.

Nas crianças (trombocitose infantil), as causas mais comuns são infecções, após cirurgias, anemia, hiperplasia adrenal congênita e exposição a drogas, como a metadona. A maioria dos casos é benigna e de resolução sem necessidade de tratamento específico.

Plaquetas altas podem não causar sintomas ou podem ocorrer náuseas, vômitos, perda de noção espacial (labirintite) e formigamento nas extremidades.

A avaliação da causa da trombocitose e se será necessário tratamento deverá ser feita pelo médico hematologista.

Teste de urease positivo, o que significa?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Ter um teste de urease positivo significa que a bactéria H. pylori está presente no estômago. Se negativo, significa que a presença da bactéria não foi detectada.

A presença da bactéria H. pylori pode estar associada à gastrite, esofagite e duodenite, úlceras, câncer e linfoma do estômago. Entretanto, é possível ter a bactéria no estômago e não ter nenhum sintoma ou doença específica, por isso ter um teste de urease positivo não necessariamente indica uma situação de maior gravidade.

O fato de ter a bactéria, também não é sinônimo da necessidade de tratamento. As atuais indicações para tratamento do Helicobacter pylori são situações em que além de ter a bactéria a pessoa apresenta:

  • Gastrite;
  • Úlcera gástrica e/ou duodenal;
  • Linfoma gástrico;
  • Parentes de primeiro grau com câncer gástrico;
  • Anemia por carência de ferro;
  • Púrpura trombocitopênica idiopática;
  • Uso de anti-inflamatórios por longo período.

Normalmente, o tratamento para o H.pylori consiste na toma de 3 medicamentos por 7 a 14 dias com:

  • Um inibidor da bomba de prótons (Omeprazol, Pantoprazol ou Lanzoprazol);
  • Dois antibióticos, como Claritromicina e Amoxacilina ou Claritromicina e Metronidazol.

O médico que solicitou a endoscopia deverá interpretar seu resultado, assim como a necessidade de tratamento.

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É comum ter dor e dormência nas mãos durante a gravidez? O que pode ser?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Dor e dormência nas mãos é comum na gravidez e é chamada de síndrome do túnel do carpo. O túnel do carpo é uma passagem estreita no punho, através da qual passam os tendões e o nervo mediano.

Esse nervo é responsável pelas funções motoras e sensoriais do polegar, indicador, dedo médio e anelar. A síndrome é provocada pelo aumento da pressão sobre o nervo. 

O formigamento, a dor e a dormência podem irradiar do pulso para a mão ou para cima no braço causando, mais tarde, fraqueza na mão, perda da força de aperto e a tendência de derrubar objetos.

Na gravidez, ocorre como consequência da retenção de líquidos, mas é importante afastar outras doenças, como diabetes, artrite reumatoide, hipotireoidismo ou distúrbios hormonais.

O tratamento pode ser feito com anti-inflamatórios e repouso.

O obstetra deverá ser consultado para avaliar o melhor tratamento e afastar outras patologias.

Dormência nas mãos, quais são as causas?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Várias doenças e condições podem levar à dormência nas mãos. Cito-as abaixo:

  • Síndrome do túnel do carpo: é a causa mais frequente. Decorre de uma compressão do nervo mediano no punho, quando ele atravessa um túnel juntamente com os tendões flexores da mão. Acontece inicialmente dormência, seguida de dor e mais tardiamente atrofia de parte dos músculos da mão. É importante investigar diabetes, obesidade e hipotiroidismo, pois podem estar associados. Os sintomas são insidiosos e vão aumentando lentamente. Predominam nas mulheres e pioram muito à noite. Os sintomas não afetam o dedo mínimo, pois esse dedo e metade do dedo anelar são inervados por outro nervo (o nervo ulnar). O tratamento é cirúrgico, quando é feita a descompressão do nervo pelo médico ortopedista.
  • Hérnia de disco cervical.
  • Costela cervical.
  • Síndrome do desfiladeiro torácico: quando ocorre compressão de vasos que irrigam os nervos e músculos da mão.
  • Artrite reumatóide: doença em que há ataque às articulações.
  • Hanseníase.: doença infecciosa que afeta os nervos, conhecida antigamente como "lepra".
  • Esclerose múltipla: doença auto-imune, em que há ataque aos nervos.
  • gravidez.
  • Depressão e estados de ansiedade.

O médico neurologista ou ortopedista deverá avaliá-lo para adequados diagnóstico e tratamento.

Saiba mais em:

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Estou sentindo dormência nos membros. O que pode ser e qual médico procurar?

Referência

Academia Brasileira de Neurologia

Dormência no rosto, o que pode ser?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Dormência no rosto pode ter várias causas.

Muitas vezes a causa da dormência do rosto não é grave. Por exemplo, dormir em uma posição muito desconfortável (exercendo pressão sobre os nervos faciais) pode levar à dormência, mas o sintoma é temporário.

Se a dormência for persistente ou vier associada a outras alterações, deverá ser procurado um pronto atendimento para melhor avaliação.

Veja as principais possíveis causas da dormência no rosto abaixo.

Compressão de nervo

Pode ser consequência de hérnia de disco. Esta situação produz dormência facial parcial, assim como uma sensação de formigamento. É uma condição reversível, se corrigida a hérnia discal. O tratamento deverá ser realizado sob orientação do neurocirurgião ou do neurologista.

Paralisia de Bell

Paralisia e dormência (mas apenas temporárias) rosto são as consequências desta condição. Acontece devido a uma inflamação do nervo facial, que pode ser causada pelo vírus da herpes e da catapora, por exemplo. Usualmente, há recuperação do déficit, mas pode ser prolongada. O tratamento deve ser feito sob orientação de um neurologista.

Esclerose múltipla

É uma doença auto-imune na qual há ataque à bainha de mielina, o revestimento de proteção em volta dos nervos. Eventualmente, isto resulta em um dano grave para o nervo. O tratamento deve ser feito sob orientação de um neurologista.

Infecção provocada pelo vírus varicela-zóster

O vírus varicela-zóster pode levar à erupção de pequenas bolhas, coceira, dor de cabeça, calafrios, febre e fadiga. Quando as erupções estouram na região da face, podem surgir sintomas como sensações de queimação, formigamento e dormência facial.

Acidente vascular cerebral

Acontece quando um dos vasos sanguíneos se rompe, ou se um coágulo obstrui o fluxo de sangue, causando diminuição do suprimento de oxigênio para o cérebro. A falta de oxigênio para o cérebro pode levar à dormência, que estará presente em apenas uma das metades do rosto. No entanto, ao contrário da paralisia de Bell, uma pessoa que apresente dormência no rosto por causa do acidente vascular cerebral, é capaz de fechar um olho ou franzir a testa. Ataques isquêmicos transitórios também podem ser uma das causas da dormência no rosto. Na presença desta alteração, associada à fraqueza do braço e perna de um lado do corpo, dor de cabeça, alteração da fala, perda de consciência, falta de resposta, deverá ser procurado um pronto atendimento imediatamente. O tratamento deve ser feito sob orientação de um neurologista.

Enxaqueca

Em algumas pessoas uma enxaqueca pode levar a dormência perioral, isto é, uma dormência ao redor da boca.

Neuralgia do trigêmeo

Não são conhecidas as causas exatas desta doença. Trata-se de uma desordem nervosa que afeta o nervo trigêmeo, levando a dormência, formigamento e inclusivamente dor no rosto. Em alguns casos, a dor é grave e pode ser mesmo insuportável. O tratamento deve ser feito sob orientação de um neurologista.

Outras possíveis causas
  • depressão, ataque de pânico, estresse;
  • deficiência de vitamina B12, potássio, cálcio ou sódio;
  • doenças auto-imunes, tais como a doença de Sjogren, esclerose sistêmica e lúpus eritematoso sistêmico (LES);
  • tumores da bainha do nervo.

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Referência

Academia Brasileira de Neurologia

Qual o tratamento para o rash cutâneo?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O tratamento do rash cutâneo de qual doença está associada ao seu aparecimento, que nem sempre poderá ser confirmada.

De maneira geral, deve-se evitar o uso de medicações, pelo risco de alergia de pele. Grande parte das infecções virais (sarampo, rubéola, mononucleose, exantema súbito, eritema infeccioso, dengue) não requer tratamento específico, devendo ser prescrito apenas anti-histamínicos, se houver queixa de prurido. Tais doenças são auto-limitadas e o exantema deverá melhorar em até duas semanas.

Se o exantema estiver associado à infecção bacteriana, como no caso da escarlatina e da sífilis, deverá ser feito tratamento com antibiótico da classe da penicilina.

No caso do exantema ser secundário à infecção aguda pelo HIV, ainda não é estabelecido se deverá ser feito tratamento com anti-retrovirais, porém é necessário a comunicação dos parceiros e seguimento com infectologista.

Muitas vezes será necessária a coleta de sorologias para confirmação diagnóstica.

O tratamento do exantema deverá ser prescrito pelo médico clínico geral ou dermatologista.

Saiba mais em: Erupção cutânea pode ser o quê?

O que é rash cutâneo?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Rash cutâneo, ou exantema, é o aparecimento de manchas ou pápulas (quando as lesões são elevadas) na pele. As lesões usualmente são múltiplas e espalham-se por todo o corpo. Ocorre em consequência de doenças agudas provocadas por vírus, protozoários ou bactérias e também por parasitas helmínticos, como o Schistosoma mansoni, durante a fase inicial.

Na infância, as principais doenças associadas ao surgimento de exantema são:

  • Sarampo
  • Rubéola
  • Dengue
  • Escarlatina
  • Enteroviroses
  • Exantema súbito
  • Eritema infeccioso
  • Mononucleose
  • Kawasaki

Na idade adulta, o exantema pode surgir como manifestação de diversas doenças, sendo que não é possível concluir com certeza a causa deste, apenas olhando as lesões de pele. São importantes outros dados, como tempo de surgimento, associação com febre, artralgia, mialgia, mal estar, sangramentos, caroços no corpo, dor de garganta e hábitos sexuais. As possíveis causas de exantema são:

  • Dengue
  • Mononucleose
  • HIV
  • Sífilis
  • Reação a drogas
  • Toxoplasmose
  • CMV

O paciente que apresentar exantema deve procurar um médico clínico geral no pronto atendimento ou médico dermatologista.

Como é o preparo para a histerossalpingografia?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

A histerossalpingografia deve ser marcada entre o 5º e 10º dia após o primeiro dia de menstruação. É importante que a mulher tenha certeza de que não está grávida.

No dia anterior ao exame, o preparo inclui:

  • Abstinência sexual;
  • No período da tarde, tomar 1 comprimido de laxante (Dulcolax ou outro de sua Preferência), depois beber bastante líquidos, suco de laranja e ameixa. Fazer dieta leve (sem carnes, massas e pão).

No dia do exame, a mulher deve:

  • Estar de jejum de 4h antes do horário marcado para realização do exame;
  • 1 hora antes do exame, tomar 1 comprimido de Buscopan Composto®;
  • Trazer 1 absorvente íntimo.

Após o exame, é importante:

  • Fazer repouso de 8h;
  • Em caso de dor, tomar IBUPROFENO – 400 mg, 1 comprimido, por via oral, de 8 em 8 horas, no máximo por 2 dias.

Dependendo da clínica onde será realizado o exame, poderão ser fornecidas outras orientações, que devem ser seguidas pela paciente.

Leia também: O que é a prova de Cottè e para que serve?