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O que é apraxia e quais são as causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Apraxia é uma alteração neurológica que causa a incapacidade em realizar movimentos e gestos finos e precisos. A pessoa tenta realizar o movimento e tem habilidade física e entendimento para isso, porém não consegue.

Existem diversos tipos de apraxia, dependendo da área do cérebro aonde ocorreu o dano.

Apraxia de marcha, um dos tipos mais comuns de apraxia, é a incapacidade de realizar os movimentos necessários para andar. O paciente caminha lentamente, com passos curtos, arrastados e inseguros. Nos casos mais graves, o indivíduo não consegue dar um único passo.

A apraxia da marcha não é causada por fraqueza, perda sensorial ou falta de coordenação motora. Pessoas com esse distúrbio conseguem cruzar as pernas quando estão sentadas e até "pedalar" no ar quando estão deitadas, mas não são capazes de executar a sequência de movimentos necessários para andar.

Apraxia da fala, nesse caso a desordem neurológica interfere nos movimentos que produzem os sons linguísticos. Essa perturbação motora da fala por vezes se inicia na infância e pode persistir até à idade adulta.

Saiba mais em: O que é apraxia da fala, quais os sintomas e qual é o tratamento?

Apraxia do vestir, que se caracteriza pela perda da capacidade de se vestir corretamente.

Apraxia ideomotora, caracterizada pela dificuldade de realizar gestos simples ou simbólicos intencionalmente. A pessoa sabe o que fazer e até realiza o gesto automaticamente, mas não é capaz de fazê-lo ao comando verbal ou de forma intencional. Por exemplo: ela faz o sinal da cruz automaticamente ao entrar na igreja, mas é incapaz de fazer o gesto quando é solicitada.

Apraxia idiopática, quando não definimos causa ou não tem uma causa aparente.

Entretanto, apesar da perda da habilidade de execução, a pessoa mantém a sua capacidade motora, as funções sensoriais e compreende a tarefa que precisa realizar.

Quais são as causas de apraxia?

Existem diversas causas para a apraxia, qualquer desordem que atinja o sistema nervoso central, de forma direta ou indiretamente, como trauma ou distúrbios eletrolíticos. Podemos citar como principais causas:

  • Acidente vascular cerebral
  • Traumatismo craniano
  • Tumor cerebral
  • Doenças neurodegenerativas como Alzheimer
  • Lesões cerebrais
  • Insuficiência renal aguda, que leve a encefalopatia
  • Diabetes mellitus descompensado, entre outras.

O tratamento da apraxia é feito através de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. Quando a apraxia é consequência de outra doença, o tratamento deve incidir sobre a doença de base.

O/A neurologista/a é o/a especialista indicado/a para diagnosticar a apraxia.

O que é adenoma tubular com displasia de baixo grau? Pode virar câncer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O adenoma tubular de baixo grau é uma forma de adenoma com muito baixo risco de malignidade. Os adenomas são pequenas lesões em forma de pólipos que se desenvolvem no intestino e que ocorrem devido à proliferação de células intestinais. São lesões consideradas benignas, ou seja, que não são consideradas câncer.

Apesar do adenoma tubular com displasia de baixo grau não ser um câncer, ele pode se transformar em um tumor maligno e, consequentemente, "virar" câncer. O risco de o adenoma tubular se tornar maligno é de aproximadamente 5%, entretanto esse risco é maior se o adenoma for de “alto grau”, e menor se o adenoma for de “baixo grau”.

O adenoma tubular, em geral, não causa sintomas e pode ser descoberto na colonoscopia.

O desenvolvimento de adenomas tubulares é mais frequente em pessoas mais velhas, sedentárias, do sexo masculino e com excesso de peso ou obesidade. Portanto, para reduzir o risco de ter um adenoma tubular, recomenda-se:

  • Reduzir a ingestão de gorduras;
  • Aumentar a ingestão de frutas, vegetais e fibras;
  • Praticar atividade física frequentemente;
  • Manter o peso ideal adequado para a altura;
  • Evitar o consumo de álcool em excesso;
  • Evitar fumar.

O adenoma tubular pode ser retirado durante a colonoscopia. Após a retirada do adenoma tubular de baixo grau, não é necessário nenhum outro tratamento específico se a pessoa não apresentar sintomas.

Ainda assim, é recomendado repetir a colonoscopia em intervalos regulares, para verificar se surgem novos adenomas. O tempo até à próxima colonoscopia depende do tipo de adenoma tubular (baixo ou alto grau), da quantidade de adenomas encontrados, e do tamanho do adenoma:

Repetir a colonoscopia em 10 anos: se a pessoa apresenta até quatro adenomas de baixo grau com até 10 mm, deve repetir a colonoscopia em 10 anos.

Repetir a colonoscopia em 3 anos: se forem encontrados mais de 5 adenomas de baixo grau ou um dos adenomas de baixo grau for maior que 10 mm.

Se o adenoma tubular for de alto grau a colonoscopia deverá ser repetida em 3 anos e a pessoa também deverá ser avaliada por um gastroenterologista.

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Referências bibliográficas:

Amersi, F., Agustin, M., & Ko, C. Y. (2005). Colorectal cancer: epidemiology, risk factors, and health services. Clinics in colon and rectal surgery, 18(3), 133–140. https://doi.org/10.1055/s-2005-916274

Taherian M, Lotfollahzadeh S, Daneshpajouhnejad P, et al. Tubular Adenoma. [Updated 2021 Dec 3]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2022 Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK553180/

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. TelessaúdeRS (TelessaúdeRS-UFRGS). Telecondutas: pólipos colorretais: versão digital 2021. Porto Alegre: TelessaúdeRS-UFRGS, 4 fev. 2022. Disponível em:

O que é angioma?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Angioma é uma proliferação anormal de vasos sanguíneos. Trata-se de um tumor benigno que surge principalmente na pele, mas também pode aparecer em órgãos internos como fígado, cérebro, trato gastrointestinal, entre outros. 

O angioma rubi é o mais comum de todos os angiomas. Geralmente surge depois dos 30 anos, podendo aparecer isoladamente ou em várias partes do corpo. O angioma rubi é uma bolinha vermelha semelhante a uma cereja pequena. Normalmente tem entre 1 e 4 mm de diâmetro, com tendência para aumentar de tamanho com o tempo.

angioma plano é uma mancha vermelha e plana que muitas vezes está presente desde o nascimento. Esse tipo de angioma é decorrente de uma má formação congênita que contribui para o aumento da quantidade de capilares (vasos sanguíneos muito pequenos) na pele.

Os angiomas do tipo tuberoso normalmente se desenvolvem após o nascimento e proliferam-se. O seu primeiro sinal pode ser uma mancha rósea ou um pequeno ponto vermelho na pele. Esse angioma pode ser superficial ou profundo, podendo regredir ou evoluir de maneira a colocar em perigo a saúde e a vida do bebê.

O angioma cavernoso tem coloração arroxeada e compromete a pele e os tecidos que estão abaixo dela, como músculos, ossos e órgãos. Já está presente ao nascimento, sendo decorrente de má formação congênita. Com o avançar da idade, o angioma cavernoso aumenta de tamanho.

Apesar do seu caráter benigno, alguns angiomas podem causar complicações como úlceras, desfigurações e comprometimento de órgãos vitais. Um angioma próximo ao olho ou vias respiratórias, por exemplo, pode interferir na visão e na respiração. Por isso, em alguns casos, é necessário um tratamento específico para eliminá-lo.

Veja também: Hemangioma pode virar câncer?

O tratamento do angioma pode ser feito com laser, eletrocoagulação, medicamentos ou cirurgia, dependendo do caso e do tipo de angioma.

O angioma deve ser avaliado pelo/a médico/a que durante o acompanhamento da/o paciente indicará a necessidade ou não do tratamento.

Quais são as causas da acidose respiratória?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A acidose respiratória pode ser causada por diversas doenças e situações, agudas ou crônicas, dentre elas destacamos as:

  • Doenças pulmonares;
  • Tabagismo;
  • Intoxicação por álcool;
  • Intoxicação de fumaça ou substâncias tóxicas como poeira de sílica;
  • Medicamentos sedativos;
  • Anestesia geral;
  • Tumores intracranianos;
  • Obesidade;
  • Doenças neuromusculares.
O que é a Acidose respiratória?

A acidose respiratória ocorre quando há um acúmulo de gás carbônico (CO2) no organismo, que é o gás eliminado pelos pulmões durante a expiração. A retenção desse gás aumenta a concentração de ácido carbônico no sangue, levando à acidose.

Quais as causas de Acidose respiratória?

As doenças pulmonares, como crises de Asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), Trauma torácico, derrame pleural ou Pneumonia, geram uma obstrução direta nas vias pulmonares, impedindo que o CO2 seja eliminado.

A exposição a substâncias tóxicas, como o tabagismo, fumaça ou poeira de sílica, aumenta a concentração de CO2 nos pulmões, causando lesão dos alvéolos, que não são mais capazes de realizar a troca do CO2 pelo O2.

Outras causas como doenças neuromusculares, obesidade, anestesia ou uso de certos medicamentos sedativos, impedem a eliminação do CO2 por causar fraqueza na musculatura torácica (músculos da respiração), levando ao que chamamos de hipoventilação (diminuição da frequência respiratória), que da mesma forma, resulta no acúmulo de CO2 nos pulmões.

Tumores intracranianos, dependendo do seu tamanho e localização, podem causar compressão do centro responsável pela respiração (centro respiratório), localizado no tronco cerebral, causando desequilíbrio nesse sistema, com consequente hipoventilação, e acúmulo de CO2.

Portanto, a acidose respiratória pode ser causada por diferentes fatores, doenças ou distúrbios que dificultam ou deprimem a respiração normal. Como resultado, o ar não é exalado adequadamente e o gás carbônico acumula-se no corpo.

Veja também: Quais são as causas da alcalose respiratória?

Quais são os sinais e sintomas de acidose respiratória?

Os sinais e sintomas da acidose respiratória incluem esforço respiratório, perda de apetite, náuseas, vômitos, fadiga, diminuição da produção de urina, hálito cetônico, dor no peito, alterações neurológicas, como dor de cabeça e confusão mental.

Qual é o tratamento da acidose respiratória?

O tratamento da acidose respiratória será determinado de acordo com a causa do problema. Pode ser indicado a administração de oxigênio e broncodilatadores nos casos de Asma e DPOC; cessar o tabagismo está sempre indicado; afastamento do trabalho, quando a causa for exposição a substâncias tóxicas no serviço; remoção de secreções respiratórias e antibióticos, nos casos de pneumonia, até neurocirurgia, nos casos de tumor intracraniano.

É necessária a avaliação médica, pelo médico da família, clínico geral ou pneumologista, para definição da causa e em seguida iniciar o melhor tratamento.

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O que é acidose, quais são os sintomas e tratamento?

O que é acidose, quais são os sintomas e tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Acidose é o acúmulo de ácidos no sangue. O quadro caracteriza-se pela diminuição do pH sanguíneo para valores inferiores a 7,35. Para que o organismo funcione adequadamente, o pH do sangue deve ficar entre 7,35 e 7,45. Quando está acima de 7,45, ocorre a alcalose.

A acidose respiratória ocorre quando há um acúmulo de gás carbônico (CO2) no organismo. Esse é o gás que é eliminado pelos pulmões durante a expiração. A retenção de CO2 no corpo aumenta a concentração de ácido carbônico, levando à acidose.

A acidose respiratória surge quando os pulmões não conseguem eliminar adequadamente o gás carbônico. Isso pode acontecer em casos de doenças pulmonares como a pneumonia, intoxicação por álcool ou medicamentos sedativos, traumas torácicos, doenças ou problemas neurológicos, entre outros.

Saiba mais em: Quais são as causas da acidose respiratória?

Já a acidose metabólica pode ocorrer devido ao acúmulo de ácidos no organismo ou perda de bicarbonato pelas fezes ou urina. Suas principais causas são: diabetes, acúmulo de ureia no sangue (uremia), acúmulo de ácido lático (acidose lática), jejum prolongado, diarreia e fístulas no intestino delgado.

Os sinais e sintomas da acidose incluem dificuldade respiratória, perda de apetite, náuseas, vômitos, alterações neurológicas, dor de cabeça, confusão mental, cansaço, diminuição da produção de urina, hálito cetônico, redução da capacidade de contração do músculo cardíaco, entre outros.

A acidose metabólica é sinal de alguma doença de base, por isso o seu tratamento é direcionado para a causa. Em casos de acidose grave, o tratamento inclui a administração de bicarbonato de sódio.

Já o tratamento da acidose respiratória tem como objetivo melhorar a respiração, mantendo uma boa oxigenação e uma ventilação pulmonar adequada. O tratamento pode incluir a administração de oxigênio, remoção de secreções respiratórias, tratamento da infecção pulmonar, entre outras medidas.

O diagnóstico, acompanhamento e tratamento da acidose metabólica é geralmente feito pelo médico clínico geral.

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Tenho dificuldade para respirar, o que pode ser?

O que pode causar alcalose metabólica?

Quais são as causas da alcalose respiratória?

Adenoma de hipófise é grave? Quais são os sintomas e como tratar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Adenoma de hipófise é um crescimento anormal de células da glândula hipófise. A hipófise é responsável pela produção de diversos hormônios.

Na presença de adenoma, é possível haver alterações nessa produção e, consequentemente, nos hormônios. Além do aumento na produção de hormônios, pode haver o crescimento de massa que pode pressionar nervos da região dos olhos e causar problemas na visão. Esse efeito de massa pode pressionar também as próprias células da hipófise evitando que essas realizem a produção habitual de hormônios.

O tipo e o tamanho do adenoma irão determina a presença de sintomas e a especificidade de qual sintoma a pessoa apresentará. A depender também do hormônio afetado, a pessoa poderá apresentar:

  • Irregularidades no ciclo menstrual;
  • Descarga mamilar com saída de líquido das mamas;
  • Dificuldade na ereção;
  • Dor de cabeça;
  • Alterações visuais;
  • Hipertireoidismo: nervosismo, cansaço;
  • Gigantismo: crescimento além do normal na fase da infância;
  • Acromegalia: crescimento desproporcional de algumas partes do corpo como as mãos e pés;
  • Síndrome de Cushing: elevação na pressão arterial, ganho de peso, fraqueza muscular.

O tratamento para o adenoma de hipófise pode envolver:

  • Cirurgia para retirada do adenoma;
  • Uso de medicações que podem diminuir o tamanho do adenoma e reduzir a quantidade de hormônios produzida;
  • Radioterapia para destruir as células do adenoma ou após a cirurgia para evitar o reaparecimento de novas células;
  • Uso de hormônios para estabilizar a presença dos outros hormônios produzidos em demasia pela hipófise.

A escolha do tratamento será feita pelo/a médico/a que irá considerar todas as especificidades do paciente e do adenoma.

Quais são as causas da alcalose respiratória?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A alcalose respiratória é causada pela perda excessiva de dióxido de carbono (CO2) através da respiração. Como resultado, os níveis desse ácido caem no organismo, levando à alcalose (pH sanguíneo maior que 7,45).

As causas mais comuns de alcalose respiratória são divididas em agudas e crônicas. Dentre as causas agudas, podemos citar:

  • Hiperventilação psicogênica, por ansiedade extrema ou emoção forte;
  • Uso abusivo de salicilatos (Aspirina, AAS);
  • Pneumonia grave;
  • Crise de asma;
  • Tromboembolismo pulmonar;
  • Infecções, febre alta, infecções sistêmicas, sepse;
  • Dor intensa;
  • Inflamações no cérebro (encefalite).

Já as causas crônicas mais comuns da alcalose respiratória são:

  • Insuficiência hepática;
  • Doenças pulmonares crônicas;
  • Hipertireoidismo;
  • Ventilação mecânica inadequada e
  • Lesões cerebrais.

A ventilação mecânica provoca um aumento da respiração (hiperventilação) pelo aparelho, aumentando assim a eliminação de gás carbônico. As lesões cerebrais, causam um dano permanente no centro de controle respiratório do cérebro.

O que é alcalose respiratória?

A alcalose é um desequilíbrio entre os componentes do sangue, as bases e os ácidos; nesse caso ocorre o aumento do pH sanguíneo, para valores superiores a 7,45, devido à redução dos valores de CO2.

Para que o organismo funcione adequadamente, o pH do sangue deve se manter entre 7,35 e 7,45, situação que ocorre pelo equilíbrio entre o bicarbonato (HCO3) e o dióxido de carbono (CO2). O CO2 é eliminado pelos pulmões através da respiração, por isso quando a respiração aumenta além do normal ele é eliminado em excesso, causando a alcalose. Da mesma forma quando a respiração fica diminuída, mais fraca, elimina menos CO2, aumentando sua concentração no organismo, com isso gera uma acidose.

Essa alteração é diagnosticada pela equipe médica pela avaliação clínica e análise da gasometria (exame de sangue colhido na artéria do paciente).

Veja também: Quais são as causas da acidose respiratória?

Os sinais e sintomas da alcalose respiratória incluem respiração fraca e irregular, tontura, náuseas, cãibras, confusão mental, convulsões, entre outras.

O tratamento é baseado no problema que está causando essa hiperventilação.

Leia também: Tenho dificuldade para respirar, o que pode ser?

O diagnóstico e tratamento da alcalose respiratória é da responsabilidade do médico clínico geral ou pneumologista.

Saiba mais em:

O que pode causar alcalose metabólica?

O que é acidose, quais são os sintomas e tratamento?

O que pode causar alcalose metabólica?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A principal causa de alcalose metabólica na população, são os quadros de vômitos e uso crônico de diuréticos.

Outras causas de alcalose metabólica são:

  • Diarreia ou outros eventos gastrointestinais;
  • Drenagem gástrica por sonda;
  • Ingesta excessiva de antiácidos estomacais.
  • Síndrome de Cushing;
  • Hiperaldosteronismo;
  • Medicamentos como nitrato e penicilina sintética.

Toda situação que leve a falta ou redução de ácidos no sangue, aumenta a concentração de ácido também dentro das células, fazendo com que o corpo produza mais bicarbonato para compensar essa acidez. Esse aumento de bicarbonato no sangue eleva o pH para valores superiores a 7,45, o que caracteriza a alcalose.

O que é alcalose?

Alcalose é definida pelo aumento do bicarbonato (acima de 26 mEq/l) e aumento do pH sanguíneo (acima de 7,45). O habitual dos valores de PH para que o organismo funcione adequadamente, deve ser de 7,35 a 7,45, e esses valores são determinados principalmente pelos valores de CO2 (ácido) e bicarbonato de sódio (base) no sangue. A regulação e equilíbrio desses componentes são dados pelo funcionamento normal dos rins.

Quando o valor do PH está abaixo de 7,35, é chamado acidose.

Quais são os sintomas de uma alcalose?

Os sinais e sintomas da alcalose metabólica mais comuns são: dificuldade respiratória, tontura, náuseas, cãibras, confusão mental, convulsões, arritmia cardíaca, entre outras.

Se não for tratada, a alcalose metabólica pode levar à morte, uma vez que as alterações do pH sanguíneo podem provocar além dos sinais e sintomas acima, a inativação das enzimas que participam das reações bioquímicas do corpo.

Qual seria o tratamento para a alcalose metabólica?

O tratamento da alcalose metabólica incide sobre a doença que causou o distúrbio, podendo incluir reposição de potássio e outros eletrólitos, hidratação ou uso de medicamentos específicos.

O diagnóstico e tratamento da alcalose metabólica podem ser feitos pelos médicos clínico geral, pneumologista e endocrinologista.

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Quais são as causas da acidose respiratória?

O que é um adenoma pleomórfico?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Adenoma pleomórfico é uma neoplasia de glândulas salivares. Em geral, este tipo de adenoma acomete com mais frequência a glândula parótida, podendo também atingir outras glândulas salivares da região oral e do palato.

O adenoma pleomórfico costuma se apresentar com aumento de volume de consistência firme na região que não provoca dor e possui um crescimento lento. O risco de transformação maligna é pequeno e raro, porém ele existe.

O tratamento para o adenoma pleomórfico poderá ser a retirada cirúrgica da massa tumoral. Após a cirurgia, é comum a pessoa apresentar uma boa evolução e sem recorrência.

Adenoma é câncer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Adenoma é um tipo de neoplasia benigna que pode desenvolver em determinados órgãos como: fígado, intestino, tireoide, rim, pulmão, mama, etc.

Em geral, o adenoma é um crescimento de origem glandular com características benignas e não evolui para o câncer.

O câncer é vinculado às neoplasias que são malignas, com evolução desfavorável quando não submetido aos tratamentos adequados. Nesse sentido, o adenoma não é câncer, uma vez que ele apresenta a característica da benignidade que raramente evolui para a neoplasia maligna.

Em alguns casos, o adenoma é descoberto ocasionalmente ao se realizar exames periódicos. Após o diagnóstico de adenoma, pode ser necessária a realização de biópsia para identificação patológica do material.

O que é acrania e quais são as causas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Acrania é uma malformação congênita rara caracterizada pela ausência parcial ou completa do crânio em fetos humanos. Em geral, está associado à anencefalia e cursa com a incompatibilidade à vida, sendo fatal em curto prazo após o nascimento.

A acrania pode ser detectada pela ultrassonografia realizada durante as consultas de pré-natal.

A causa da acrania resulta de uma falha durante o processo de fechamento do tubo neural durante a quarta e quinta semanas de gestação. Com isso, não ocorre a formação da calota craniana (estrutura óssea que envolve e protege o cérebro) e, portanto, o tecido cerebral fica exposto ao líquido amniótico.

O uso de ácido fólico durante as primeiras 12 semanas de gestação e durante o período pré-concepcional pode apresentar como uma proteção para casos de malformação vinculada ao tubo neural.

O aconselhamento genético deve ser efetuado, uma vez que há chances de recorrências para as próximas gestações.

O que é agenesia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Agenesia é a ausência completa ou parcial de determinado órgão. Esse processo ocorre no momento da formação do embrião.

Nesse caso, a pessoa já nasce com a ausência do órgão, como por exemplo:

  • Agenesia de rim;
  • Agenesia de útero;
  • Agenesia dental;
  • Agenesia uterina;
  • Agenesia vaginal;
  • Agenesia vascular, etc.

Em alguns casos, a agenesia não causará danos no desenvolvimento da pessoa (no caso da agenesia de algum dente). Em outros casos, poderá haver a compensação pelo próprio organismo ou órgão similar (no caso da agenesia renal, o outro rim fará a função e compensará a ausência do rim).

Algumas agenesias são detectadas durante o pré-natal com os exames de ultrassonografia, enquanto outras só poderão ser detectadas após o nascimento.