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Perguntas Frequentes

O que significa esfregaço hemorrágico?

Esfregaço hemorrágico significa a presença de sangue no esfregaço do exame preventivo, também conhecido como Papanicolau. O esfregaço é uma camada fina de líquido orgânico recolhido no exame, que é colocado sobre uma lâmina de vidro para ser examinado ao microscópio.

A partir dessa amostra de secreção do colo do útero e da vagina, é possível detectar alterações nas células dessa região, além de micro-organismos agressores. O Papanicolau é o exame utilizado para detectar o câncer do colo do útero.

Em alguns casos, no momento da coleta podem ser eliminados materiais que atrapalham os resultados e a qualidade do exame citopatológico, como sangue, que pode impedir um visão nítida das células. Esse esfregaço com sangue é denominado "esfregaço hemorrágico".

O resultado do Papanicolau deve ser avaliado pelo/a médico/a ginecologista ou médico/a de família.

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Caroço no seio que se movimenta e não dói o que pode ser?

A presença de caroço no seio é uma situação comum nas mulheres. Os cistos e fibroadenomas são as lesões mais comuns dentro das lesões benignas. E as lesões benignas são as mais comuns comparadas com as malignas.

Normalmente, as lesões malignas possuem as características de serem um caroço duro, que não se move, com bordas irregulares e único. Porém, cada pessoa pode haver uma manifestação diferente e não há um único padrão para identificar as lesões malignas.

Após identificar um caroço no seio, é importante procurar um/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para um exame detalhado das mamas. Após o exame físico, o/a médico/a pode solicitar algum exame complementar como a mamografia, ultrassonografia ou biópsia do caroço para caracterizar adequadamente o nódulo e saber a natureza dele enquanto benigno ou maligno.

Procure um serviço de saúde para marcar uma consulta.

Leia também: O que é um nódulo isodenso?

Criança pode tomar omeprazol?

Sim. Criança pode tomar omeprazol.

Assim como em adultos, o omeprazol é usado em crianças para tratar algumas doenças gastrointestinais.

A contraindicação é quando a criança apresenta alguma hipersensibilidade (choque anafilático, coceira, broncoespasmo e nefrite aguda) ao medicamento, devendo assim parar imediatamente de tomar.

Cuidados especiais são necessários quando se usa a medicação por um período prolongado, devendo, em alguns casos, tomar outras medicações ou vitaminas associadas ou mesmo interromper o tratamento por um tempo.

Assim como outras medicações, o omeprazol só deve ser usado com indicação médica.

Mulher com ovários policísticos pode engravidar se tomar anticoncepcional de forma irregular?

A mulher com ovários policísticos pode engravidar mesmo nessas condições.

O uso incorreto e irregular do anticoncepcional não garante sua eficácia e, portanto, é possível ocorrer uma gravidez.

As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar, pois apresentam o ciclo menstrual irregular.

Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.

Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico de família, clínico geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.

O uso do anticoncepcional tanto para fins de evitar gravidez como para tratamento para ovário policístico deve ser feito adequadamente, tomando 1 pílula por dia sempre no mesmo horário para não haver flutuações hormonais capazes de inabilitar a ação da medicação.

Se você faz tratamento para ovários policísticos e pretende engravidar, converse com seu médico para melhores orientações.

Fumar corta o efeito de alguns remédios?

Sim. Fumar pode cortar o efeito de alguns medicamentos, ou o que vemos com maior frequência, é a redução do efeito, necessitando de doses mais altas.

O antibiótico Metronidazol, um remédio utilizado principalmente no tratamento de doenças periodontais, como gengivite e periodontite, ginecológicas e trato gastrointestinal, foi recentemente apontado como um dos medicamentos que tem interação importante com o tabaco.

De acordo com um estudo científico brasileiro, os pacientes tabagistas apresentaram resultados piores do que os não fumantes, com tratamentos mais prolongados para alcançar a cura da doença, maior índice de cronicidade e resistência ao antibiótico. Portanto, esse medicamento tem ação reduzida em pessoas que fumam, o que compromete a eficácia do tratamento. 

Segundo o estudo que constatou esse efeito do cigarro sobre o Metronidazol, a quantidade efetiva do medicamento que é absorvida pelo organismo é menor em pacientes fumantes.

Outros medicamentos que comprovadamente tem sua ação alterada pelo uso de cigarro:

  • Analgésicos potentes, como a morfina;
  • Anestésicos, como o propofol;
  • Antiparkinsonianos, medicamentos para doença de Parkinson, da classe dos agonistas dopaminérgicos;
  • Benzodiazepínicos, como o diazepam e clonazepam;
  • Anticonvulsivantes, a lamotrigina principalmente;
  • Antidepressivos, como fluvoxamina, amitriptilina e nortriptilina;
  • Antipsicóticos, olanzapina, haloperidol e clozapina.

Na maioria das vezes o tabaco aumenta o metabolismo, eliminando mais rapidamente as substâncias assim exigindo doses mais elevadas pra um mesmo tratamento. O que aumenta o risco de toxicidade, efeitos colaterais e menor adesão ao tratamento.

Outro fato importante, é que quando ocorre a cessação do tabagismo, as doses devem ser reavaliadas para que não haja sobrecarga no organismo. Geralmente é possível a redução das doses com mesma eficácia.

É normal que uma parte do remédio se perca antes de ser utilizado, mas o cigarro diminui ainda mais a quantidade do medicamento que é absorvida, quando tomado por via oral.

Assim, constatou-se que fumar pode interferir na ação do Metronidazol, e de outros medicamentos, ou seja, altera a sua metabolização pelo organismo, o que pode acarretar uma diminuição na eficácia do tratamento de doenças. 

Para compensar a redução do efeito do remédio no organismo, os médicos e dentistas teriam que prescrever doses maiores do medicamento para pacientes fumantes, ou associar uma segunda medicação.

Para maiores informações sobre a influência do cigarro sobre a ação dos medicamentos, fale com o seu médico.

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Qual a dieta recomendada para quem tem gastroenterite?

A dieta para quem tem gastroenterite viral ou bacteriana deve incluir:

  • Alimentos de fácil digestão e pouca quantidade de fibras;

    • Sopa de frango, Hortaliças, pão torrado, legumes cozidos ou frutas sem casca;

  • Líquidos, sobretudo água, água de coco;
    • Sucos de fruta e bebidas isotônicas também ajudam a repor líquidos e eletrólitos;

Devem ser evitados:

  • Refrigerantes, sucos industrializados, café;
  • bebidas alcoólicas;
  • Alimentos gordurosos;
  • Frituras;
  • Leite e derivados.

No caso de episódios de vômitos, situação comum nas gastroenterites, que dificulte a ingestão de água, recomenda-se chupar cubos de gelo para manter alguma hidratação, e procurar atendimento médico de emergência, principalmente se for criança. Pode ser necessário a introdução de medicamentos para tratamento conjunto.

É preciso ter algum cuidado com os sucos, pois as fibras das frutas, ou a acidez, como da laranja, tendem a irritar o trato gastrointestinal, estimulando a peristalse e consequente piora de sintomas como vômitos e diarreia. As frutas mais indicadas são: maçã, banana e goiaba.

Os demais alimentos devem ser reintroduzidos na dieta gradualmente, começando com aqueles que são mais leves e de fácil digestão, como arroz, cereais e carnes magras.

Adultos com baixa imunidade e idosos devem incluir na dieta soluções de hidratação oral para prevenir a desidratação.

A gastroenterite em bebês e crianças requer atenção ainda mais especial, devido ao maior risco de desidratação, estando indicado administração de soluções de hidratação oral, que podem ser adquiridas em farmácias.

O aleitamento materno ou leite em fórmula de uso habitual devem ser mantidos, juntamente com a solução de hidratação oral. A criança deve ser alimentada tão logo ela sinta fome.

Em caso de gastroenterite, consulte um/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou gastroenterologista e siga corretamente as orientações quanto ao tratamento e à dieta indicados.

Saiba mais em:

Esqueci de tomar a pílula, a penúltima da cartela, corro risco de estar grávida?

Sim, o risco é bem pequeno, mas existe. Um único dia de esquecimento já pode afetar a eficácia da pílula anticoncepcional. A recomendação é de que se esquecer de tomar algum comprimido dos últimos 7 dias da cartela, não fazer a pausa e já iniciar outra cartela. 

Em relação a mudança dos horários, se essa variação for menor que 12 horas não há tanto problema, o risco de reduzir a eficácia é pequeno, contudo se essa variação for muito grande e muito frequente o risco de gravidez tende a aumentar. Por isso, o preconizado é tentar fazer o uso sempre por volta do mesmo horário, inclusive porque isso reduz a chance de esquecimento.

Leia também: Esqueci de tomar a pílula, posso engravidar?

O risco de gravidez nesse tipo de situação ocorre, porque a concentração dos componentes do anticoncepcional precisam se manter constantes no organismo da mulher, para que ocorra o efeito contraceptivo, oscilações nessa concentração já podem permitir com que ocorra a ovulação, podendo ocasionar uma gravidez indesejada.

Leia mais sobre o assunto em: Dúvidas sobre anticoncepcional

Caso precise de mais esclarecimentos, converse com o seu médico de família ou ginecologista.

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Tem algum problema não tomar anticoncepcional na hora certa?

Barriga gelada, o que pode ser?

Barriga gelada pode indicar que a pessoa está com frio ou tem uma quantidade significativa de gordura armazenada no abdômen. Colocar a mão sobre a barriga do bebê, por exemplo, é uma boa forma de saber se ele está com frio, caso a barriga esteja gelada.

Mesmo que ele tenha as mãos frias, não significa que esteja propriamente com frio, uma vez que as mãos são extremidades e esfriam facilmente. A barriga, neste caso, passa a ser o melhor "termômetro" para saber se o bebê está confortável.

A barriga gelada é frequentemente referida durante a gravidez. Isso ocorre devido ao crescimento da barriga e ao acúmulo de gordura na região abdominal. Da mesma forma que nariz, mãos e pés ficam frios com mais facilidade por estarem nas extremidades do corpo, a barriga da grávida, sobretudo no final da gestação, também torna-se uma "extremidade" e o sangue já não chega na sua superfície com a mesma facilidade, deixando-a mais fria.

O acúmulo de gordura subcutânea na região abdominal também pode deixar a barriga gelada, pois a gordura pode dificultar a circulação sanguínea no local. O mesmo acontece com as nádegas e outros locais do corpo com maior propensão ao acúmulo de gordura.

Leia também: Tenho as mãos sempre geladas. O que pode ser?

Existe tratamento para coração inchado e água no pulmão?

Sim existe tratamento.

A água no pulmão é uma das consequências do coração "inchado". Ambos podem ser tratados e atingir a cura quando diagnosticado precocemente.

O coração inchado é o aumento do coração, chamado de cardiomegalia. Com o aumento do coração, a musculatura não tem força suficiente para bombear o sangue para todo o corpo, resultando em sinais e sintomas característicos, como:

  • Fraqueza,
  • Falta de ar aos esforços,
  • Acumulo de líquido no pulmão ("água no pulmão"),
  • Aumento da pressão arterial,
  • Tosse seca persistente,
  • Edemas (principalmente nas pernas).

As causas para desenvolver a cardiomegalia são diversas, como hipertensão arterial sem controle adequado, infarto agudo do miocárdio, infecções ou viroses que atinjam o músculo cardíaco (miocardite). Hábitos de vida ruins como alcoolismo e uso de drogas ilícitas, e mais raramente pode ser decorrente de causas genéticas.

O tratamento se baseia no controle dos sintomas através de medicamentos, sendo os mais utilizados: a furosemida, espironolactona, carvedilol, metoprolol, enalapril e captopril, associados a orientações alimentares, reduzir consumo de sal e gordura e adotar estilo de vida mais saudável, com atividade física regularmente.

Como última opção, quando todos os tratamentos são falhos, pode ser indicado transplante cardíaco.

O médico/a especialista para esse caso é o cardiologista. Sempre que houver queixas de dor no peito, cansaço aos esforços, tosse persistente e ou edema nas pernas, deve agendar consulta com o especialista que solicitará exames para definir o caso e dar continuidade ao tratamento.

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Quais os sintomas da gastroenterite viral? Como é o tratamento?

Os principais sintomas da gastroenterite viral são: diarreia líquida, vômitos, náuseas, dor na barriga, falta de apetite e febre. A gastroenterite pode causar ainda fadiga, dores musculares, dor de cabeça e perda de peso.

Nos casos de gastroenterite viral em que a diarreia e os vômitos são persistentes, pode haver desidratação. Quando isso acontece, outros sinais e sintomas podem estar presentes, como boca seca, diminuição do volume de urina e da frequência urinária, urina escura e sensação de engrossamento da língua.

Gastroenterite viral

Os sintomas da gastroenterite aguda geralmente começam a se manifestar depois de 1 a 2 dias que ocorreu a infecção pelo vírus. As manifestações podem durar alguns dias ou permanecer por até uma semana.

A gastroenterite pode ser grave se não houver um tratamento adequado para evitar a desidratação, principalmente em crianças, idosos e pessoas com o sistema imunológico debilitado.

Como é o tratamento da gastroenterite viral? Medicamentos

Na grande maioria dos casos de gastroenterite os medicamentos não estão indicados. Em alguns casos podem ser usados medicamentos voltados para controlar os sintomas, como febre e vômitos e prevenir a desidratação Em geral, os sintomas desaparecem espontaneamente em até 3 dias.

Os antibióticos só são usados em alguns casos específicos de gastroenterite bacteriana e são contraindicados para as gastroenterites virais.

Hidratação

Para combater a desidratação, são indicados soros específicos de reidratação oral. Nos casos mais graves, a pessoa precisa ficar internada para receber líquido por via intravenosa.

É muito importante aumentar a ingestão de líquidos durante o episódio de gastroenterite viral.

Além do soro de hidratação oral, são considerados líquidos adequados: sopa, água de coco, água. São inadequados: refrigerantes, líquidos açucarados, chás, sucos comercializados, café

Dieta

A dieta habitual deve ser mantida, não é necessária a mudança para dietas especiais. Mas é importante que a alimentação seja leve e em pequenas quantidades, com intervalos menores entre as refeições. Os alimentos ricos em açúcar e gorduras devem ser evitados.

Sempre que possível, a pessoa deve procurar evitar ficar sem comer por mais de 4 horas. Com a melhora dos sintomas, pode-se incluir gradualmente alimentos moles na dieta, como banana, arroz, cereais cozidos e pão torrado.

Durante o tratamento da gastroenterite viral, também é importante seguir algumas recomendações, como:

  • Aumentar a ingestão de água e líquidos, bebendo pequenas quantidades de cada vez;
  • Ingerir bebidas isotônicas para repor os sais minerais perdidos;
  • Ficar em repouso.
O que é gastroenterite viral?

A gastroenterite viral é uma infecção aguda causada por vírus que atinge o estômago e o intestino, causando uma inflamação desses órgãos. O vírus pode estar presente na água, em alimentos contaminados ou em pessoas infectadas.

As outras formas de gastroenterite são causadas por bactérias e parasitas. A infecção pode ocorrer pelo ar, pelo contato da mão contaminada com a boca e pela ingestão de água ou alimentos infectados.

Gastroenterite viral é contagiosa?

A gastroenterite viral é altamente contagiosa e pode ser facilmente transmitida para crianças e adultos. Para evitar a transmissão, a pessoa infectada deve lavar bem as mãos depois de ir ao banheiro e antes de manusear alimentos.

Contudo, o ideal, para se evitar a transmissão da gastroenterite para outras pessoas, seria a permanência da pessoa infectada em casa durante pelo menos 2 dias, até a melhora dos sintomas, sobretudo a diarreia e os vômitos.

Em caso de sintomas de gastroenterite como:

  • Aumento da frequência das dejeções líquidas,
  • vômitos frequentes,
  • sangue nas fezes,
  • recusa para ingestão de líquidos,
  • febre,
  • diminuição da atividade,
  • presença de sinais de desidratação,
  • piora do estado geral

Consulte um médico clínico geral, um médico de família ou um pediatra.

Prednisona engorda? Quais os efeitos colaterais?

Prednisona pode engordar devido à retenção de líquidos e sal. Além disso, por ser tratar de um corticoide, a prednisona pode aumentar o apetite, o que contribui ainda mais para o ganho de peso. O inchaço ocorre pela retenção de sódio, que provoca a retenção de água no corpo.

Outro efeito colateral da prednisona que também favorece o ganho de peso é a perda de massa muscular. Quanto menos músculos a pessoa tiver, menos calorias ela irá queimar, já que com a perda de massa muscular, o corpo consome menos energia. Se a quantidade de calorias ingerida for maior que a consumida, a pessoa engorda.

Porém, vale ressaltar que a bula da prednisona não refere o ganho de peso como um dos seus efeitos colaterais. Contudo, a retenção de líquidos e sal, o aumento do apetite e a perda de massa muscular são reações adversas esperadas com o uso do corticoide e todas elas podem fazer a pessoa engordar.

Por isso, para combater a retenção de líquidos e o consequente ganho de peso, além da possível hipertensão arterial, é importante ter um dieta com pouco sal durante o uso da prednisona. Em alguns casos, também pode ser indicada a suplementação de potássio para compensar a perda do mineral causada pela medicação.

Saiba mais em: Qual o tratamento para retenção de líquidos?

Quais os efeitos colaterais da prednisona?
  • Retenção de sal (sódio), retenção de líquidos, eliminação de potássio;
  • Elevação do pH sanguíneo, queda dos níveis de potássio;
  • Funcionamento insuficiente do coração, aumento da pressão arterial;
  • Fraqueza, doenças musculares, perda de massa muscular; perda de proteínas;
  • Miastenia gravis (doença autoimune que provoca fraqueza muscular grave);
  • Osteoporose, fraturas nas vértebras da coluna;
  • Necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero;
  • Fratura de ossos longos, ruptura de tendões;
  • Úlcera, que pode vir acompanhada de perfuração e hemorragia;
  • Pancreatite, inchaço abdominal, esofagite;
  • Cicatrização lenta, atrofia da pele, diminuição da espessura e aumento da fragilidade da pele;
  • Presença de manchas vermelhas ou arroxeadas na pele, vermelhidão na face;
  • Aumento da transpiração, falta de resposta nos testes de pele;
  • Dermatite alérgica, urticária, inchaço facial causado por reação alérgica;
  • Convulsões, aumento da pressão intracraniana, tonturas, dor de cabeça;
  • Irregularidade menstrual, retardo do crescimento do feto ou da criança;
  • Interrupção da produção hormonal pela glândula suprarrenal;
  • Menor tolerância aos carboidratos, diabetes, maior necessidade de insulina ou medicamentos em pessoas com diabetes;
  • Catarata, aumento da pressão intraocular, glaucoma, olhos saltados;
  • Euforia, mudanças de humor; depressão;
  • Alterações da personalidade, irritabilidade, insônia.
Para que serve a prednisona?

A prednisona é um corticoide que serve para tratar doenças endócrinas, doenças ósseas e musculares, doenças autoimunes que afetam o colágeno, doenças dermatológicas, alergias, doenças oculares, doenças respiratórias, doenças que afetam o sangue e tumores.

A prednisona tem uma forte ação anti-inflamatória, antirreumática e antialérgica sobre as doenças que apresentam boa resposta a medicamentos corticoides.

Quais as contraindicações da prednisona?

A prednisona é contraindicada para pessoas com infecções sistêmicas causadas por fungos e para quem já apresentou reações alérgicas ou alguma reação à prednisona, a outro corticoide ou a algum dos componentes da fórmula do medicamento.

Como tomar prednisona?

Os comprimidos de prednisona devem tomados de manhã, com 1 copo de água. A dose do medicamento varia de acordo com a doença e a gravidade da mesma, além da resposta do paciente à medicação.

Para adultos, a dose inicial de prednisona varia entre 5 mg e 60 mg por dia. Se não houver melhora dos sintomas, recomenda-se procurar o médico que receitou o medicamento.

Para crianças, a dose diária inicial de prednisona varia entre 0,14 mg e 2 mg por cada quilo de peso corporal.

Com a melhora dos sintomas, a dosagem do medicamento vai sendo reduzida gradualmente, até chegar à dose de manutenção (menor dose possível capaz de produzir uma resposta satisfatória). Nessa fase, o paciente pode começar a tomar prednisona em dias alternados, conforme orientação médica.

Para maiores informações sobre o uso de prednisona e seus possíveis efeitos colaterais, consulte o médico que receitou o medicamento ou procure um médico de família ou clínico geral.

Lúpus é contagioso? Como se pega lúpus?

Não, lúpus não é contagioso, o que significa que não se pega, nem se transmite. Pessoas com lúpus eritematoso sistêmico desenvolvem a doença porque o seu sistema imunológico produz anticorpos que atacam o seu próprio corpo. A causa do lúpus é desconhecida, embora já se saiba que a genética, bem como fatores hormonais e ambientais podem favorecer o aparecimento da doença.

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune. Por isso, o lúpus não é contagioso, já que não é causado por vírus, bactérias ou qualquer micro-organismo que possa ser transmitido de pessoa para pessoa.

Lúpus eritematoso sistêmico

O lúpus é muito mais comum em mulheres do que em homens. Pode ocorrer em qualquer idade. No entanto, aparece com mais frequência em pessoas entre 15 e 44 anos de idade.

Quais as causas do lúpus?

A causa do lúpus eritematoso sistêmico não é totalmente conhecida. A origem da doença pode estar associada a fatores genéticos, ambientais e hormonais, bem como ao uso de certos medicamentos.

A produção anormal de anticorpos ocorre devido a uma predisposição genética associada a outros fatores, como exposição ao sol e infecções.

Esses anticorpos atacam o tecido conjuntivo do próprio indivíduo, o que faz com que o lúpus se manifeste em qualquer parte do corpo que tenha tecido conjuntivo, como pele, nariz, orelhas, articulações, pulmões, rins, cérebro, entre outras.

Quais os sintomas do lúpus?

Os principais sintomas do lúpus eritematoso sistêmico incluem febre, mal estar, inflamações e dores articulares, manchas na pele, distúrbios respiratórios, feridas na boca e presença de nódulos ou caroços pelo corpo.

Cerca de metade das pessoas com lúpus apresenta uma erupção cutânea em forma de "borboleta", que surge principalmente nas bochechas e no nariz. A erupção ou “rash" cutâneo pode se espalhar e piora com a luz do sol.

Outros sintomas do lúpus eritematoso sistêmico incluem ainda:

  • Dor no peito ao respirar profundamente;
  • Fadiga;
  • Inquietação ou indisposição;
  • Queda de cabelo;
  • Perda de peso;
  • Sensibilidade à luz solar.

Os sintomas do lúpus também variam de acordo com a parte do corpo afetada:

Cérebro e sistema nervoso: dor de cabeça, dormência, formigamento, convulsões, problemas de visão e alterações de personalidade;Tubo digestivo: dor abdominal, náuseas e vômitos;Coração: problemas nas válvulas cardíacas, inflamação do músculo cardíaco (miocardite);Pulmão: acúmulo de líquido no espaço pleural, dificuldade para respirar;Pele: cor da pele irregular e dedos que mudam de cor quando está frio (fenômeno de Raynaud).Rim: insuficiência renal.

Os sintomas do lúpus variam de pessoa para pessoa e podem aparecer e desaparecer. Algumas pessoas têm apenas sintomas de pele. É o chamado lúpus eritematoso discoide.

Contudo, todas as pessoas com lúpus eritematoso sistêmico sofrem de dores e inchaço nas articulações em algum momento. Algumas desenvolvem artrite. O lúpus geralmente afeta as articulações dos dedos, mãos, punhos e joelhos.

Qual é o tratamento para lúpus?

O tratamento do lúpus é feito com medicamentos corticoides e imunomoduladores. Para tratar distúrbios de coagulação, são usados medicamentos anticoagulantes.

Formas leves de lúpus podem ser tratadas com:

  • Anti-inflamatórios não esteroides para alívio dos sintomas articulares e da pleurisia;
  • Corticoides em baixas doses, como prednisona, para a pele e para a artrite;
  • Cremes com corticoides para tratar as erupções cutâneas;
  • Hidroxicloroquina, um medicamento que também é usado no tratamento da malária;
  • Belimumab, um medicamento biológico que pode ser útil em alguns casos.

O tratamento dos casos graves de lúpus eritematoso sistêmico é feito com doses elevadas de corticoides e medicamentos imunossupressores. Estes últimos são utilizados se não houver melhora do quadro com os corticoides ou se os sintomas piorarem quando o medicamento deixa de ser usado.

Os medicamentos mais usados para tratar lúpus são: micofenolato, azatioprina e ciclofosfamida. Devido à sua toxicidade, o uso de ciclofosfamida é permitido apenas por períodos de 3 a 6 meses. Da mesma forma, o rituximab é usado apenas em alguns casos.

O lúpus eritematoso sistêmico não tem cura. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas. Casos graves que envolvem coração, pulmões, rins e outros órgãos geralmente precisam de tratamento especializado.

Contudo, muitas pessoas com LES apresentam sintomas leves. O prognóstico depende da gravidade da doença. A maioria das pessoas com lúpus precisam tomar medicamentos por longos períodos de tempo.

Quais as possíveis complicações do lúpus?

Algumas pessoas com lúpus têm depósitos anormais de fatores imunológicos nas células renais. Isso leva a uma condição chamada nefrite lúpica, que pode causar insuficiência renal. Nesses casos, pode haver necessidade de diálise ou transplante de rim.

Uma biópsia renal é feita para detectar a extensão do dano e ajudar a orientar o tratamento. Se a nefrite estiver ativa, é necessário tratamento com medicamentos imunossupressores, incluindo altas doses de corticoides juntamente com ciclofosfamida ou micofenolato.

Outras possíveis complicações do lúpus eritematoso sistêmico:

  • Formação de coágulos sanguíneos nas artérias ou nas veias das pernas, pulmões, cérebro ou intestinos;
  • Destruição de glóbulos vermelhos e anemia;
  • Inflamação da membrana que envolve o coração (pericardite);
  • Inflamação do coração (miocardite ou endocardite);
  • Presença de líquido ao redor dos pulmões;
  • Danos nos tecidos pulmonares;
  • Problemas durante a gravidez, incluindo aborto;
  • Derrame cerebral;
  • Lesão no intestino com dor e obstrução intestinal;
  • Inflamação do intestino;
  • Plaquetas baixas (essas células são responsáveis pela coagulação sanguínea, portanto interrompem sangramentos);
  • Inflamação dos vasos sanguíneos.

Muitas mulheres com LES podem engravidar e dar à luz um bebê saudável, principalmente se receberem tratamento adequado e não tiverem problemas cardíacos ou renais graves. No entanto, a presença de certos anticorpos na circulação sanguínea da gestante aumenta o risco de aborto espontâneo. Além disso, o lúpus e os medicamentos usados para tratar a doença podem prejudicar o feto.

O diagnóstico e o acompanhamento do lúpus eritematoso sistêmico é da responsabilidade do médico reumatologista.