Perguntas Frequentes
Não. Enquanto estiver em tratamento para infecções vaginais deve-se evitar ter relações sexuais. Não está indicado ter relações sexuais enquanto estiver em uso de creme ou pomada vaginal, mesmo que use preservativo durante a relação, porque pode-se perder a eficácia do creme ou pomada vaginal.
Esta recomendação se deve a diferentes motivos. Uma das razões é de que o ato sexual pode fazer com o que o creme ou pomada saia da vagina e não consiga atuar adequadamente no ambiente vaginal, perdendo eficácia.
Da mesma forma, a mudança das secreções ou pequenas escoriações que podem ocorrer durante a relação também podem prejudicar a ação local desse medicamento.
Além disso, o motivo que leva as mulheres a fazerem uso de cremes ou pomadas vaginais é a presença de vulvovaginites como candidíase, vaginose ou tricomoníase. Essas infecções podem provocar um estado inflamatório da vulva e da vagina ocasionando intenso desconforto durante o sexo.
No caso da candidíase, por exemplo, o prurido e o ardor da própria infecção fúngica pode mesmo tornar a relação impraticável.
Pomadas e cremes que incluem essa indicaçãoAlguns exemplos de cremes ou pomadas vaginais comumente prescritos que devem obedecer essa recomendação são: Nistatina, Miconazol, Clotrimazol (Gino-Canestem) indicados para o tratamento da candidíase, e Metronidazol, indicado para vaginose bacteriana ou tricomoníase.
No caso do uso de óvulos vaginais, como o Clotrimazol óvulo ou aqueles a base de Policresuleno (Albocresil óvulo), também é recomendado evitar relações sexuais durante o período de tratamento.
Caso deseje ter relação sexual, como proceder?Caso ainda assim a mulher deseje ter relação sexual é recomendado que ela aplique o creme, pomada ou óvulo vaginal após a relação, antes de dormir, assim se reduz a chance da saída do medicamento por conta do ato sexual.
Quantos dias dura o tratamento?Geralmente o tratamento das vulvovaginites com cremes ou pomadas vaginais não é tão extenso e pode variar de 3 a 10 dias, por isso, não costuma haver muito dificuldade em abster-se de relações nesse período.
Quando é possível voltar a ter relações sexuais?Logo após o término do tratamento já é possível voltar a relação sexual, ou seja, no dia a seguir após a última aplicação do medicamento já se pode ter relação. Converse com o seu médico para saber quantos dias irá durar o tratamento.
Para mulheres que não desejam fazer uso de cremes ou pomadas vaginais é possível tentar o tratamento através de medicação via oral.
Para mais esclarecimentos consulte o seu médico de família ou ginecologista.
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FEBRASGO - Manual de Orientação em Trato Genital Inferior e Colposcopia. 2010.
A fosfatase alcalina alta no sangue, pode ocorrer por uma série de situações, desde doenças até condições naturais como a gravidez e o crescimento ósseo na maturidade.
Causas de fosfatase alcalina alta no sangue 1. Doenças no fígado e vesícula biliar- Coledocolitíase (cálculo no ducto biliar);
- Colangite (inflamação do ducto biliar);
- Obstrução de vias biliares;
- Hepatites virais (infecção viral no fígado);
- Cirrose (fibrose no fígado);
- Esteatose hepática (gordura no fígado);
- Tumor no fígado (benigno ou maligno, sendo o maligno o que mais aumenta essa taxa).
- Consolidação de fraturas;
- Tumores ósseos;
- Osteomalácia (fraqueza, desmineralização dos ossos);
- Raquitismo (ossos fracos por carência de vitamina D);
- Hiperparatireoidismo;
- Doença de Paget (doença óssea, beniga).
Na gravidez, os valores de fosfatase alcalina se elevam de duas até cinco vezes do valor de referência, devido à produção dessa enzima pela placenta.
A placenta é um dos locais que a produz, especialmente no terceiro trimestre. Portanto, no final da gestação, é comum um aumento expressivo dessa enzima, sem que sinalize um problema.
4. Uso de medicamentosO uso de medicamentos que sobrecarregam o fígado, podem aumentar as taxas de fosfatase alcalina no sangue. Como exemplo podemos citar o alopurinol, anticonvulsivantes, antibióticos como gentamicina e tetraciclina e opioides, como a morfina.
5. Outras situações que aumentam a fosfatase alcalina- Doenças inflamatórias intestinais;
- Doença renal.
A fosfatase alcalina (FA) é uma enzima produzida em diferentes tecidos do corpo humano, como fígado, ossos, rim, intestino e placenta. A sua função ainda não está bem esclarecida, mas na prática médica, a sua dosagem é solicitada para investigação de problemas hepáticos, problemas nas vias biliares e doenças ósseas.
Nas situações de atividade óssea aumentada, os níveis de FA estarão elevados. Como na fase de crescimento, nas lesões ósseas, tumores e doenças crônicas como osteomalácia (enfraquecimento e desmineralização dos ossos).
Na infância, os níveis da enzima aumentam gradualmente, nos meninos as taxas são superiores às meninas, chegando a atingir valores quatro vezes maior do que na idade adulta. Após os 10 a 12 anos de idade, os níveis tendem a diminuir e aos 20 anos são similares para homens e mulheres.
Qual o tratamento para a fosfatase alcalina alta?Para os casos que elevam as taxas de FA não associados a uma doença ou um problema, como os casos de fase de crescimento e gravidez, não existe necessidade de tratamentos.
No entanto, para os casos de tumores, hepatite ou doenças ósseas, o tratamento será definido de acordo com cada caso.
Quais são os valores de referência da Fosfatas alcalina?Os valores de referência podem variar de acordo com o método de avaliação utilizado por cada laboratório. Por isso os valores devem estar claramente citados no resultado dos exames.
Faixa etária | Masculino (Unidade/Litro) | Feminino (Unidade/Litro) |
Recém-nascido | 150 a 600 | 150 a 600 |
6 meses a 9 anos | 250 a 900 | 250 a 900 |
10 a 11 anos | 250 a 730 | 250 a 950 |
12 a 13 anos | 275 a 875 | 200 a 730 |
14 a 15 anos | 170 a 970 | 170 a 460 |
16 a 18 anos | 125 a 720 | 75 a 270 |
Acima de 18 anos | 50 a 250 | 50 a 250 |
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou médico da família.
Pescoço inchado pode ocorrer devido ao bócio ou papo que é um sinal presente em algumas doenças tiroidianas (hipotiroidismo, hipertiroidismo, bócio multinodular). No hipotiroidismo sem tratamento, a glândula tiroide, localizada na parte da frente do pescoço, logo abaixo do "gogó", aumenta de tamanho na tentativa de compensar a diminuição de produção dos hormônios tiroidianos, T3 e T4.
Outra causa possível do aumento do pescoço é o aumento dos seus gânglios linfáticos ou linfonodos na presença de alguma inflamação, infecção ou células anormais de tumores. No caso da caxumba, que é uma infecção causada por vírus, além do aumento dos gânglios, há também o aumento das glândulas salivares (parótidas, submandibulares e sublinguais).
Algumas outras causas de aumento de gânglios linfáticos e inchaço do pescoço:
- infecções e inflamações nas gengivas e dentes,
- amigdalites (infecções na garganta)
- otites (infecções nos ouvidos)
- linfomas,
- lesões na boca, face, pescoço e ouvidos.
O clínico geral pode fazer o diagnóstico da causa do inchaço no pescoço, indicar o tratamento e encaminhamentos necessários.
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Dormência na boca pode ser sintoma de diversas doenças e condições. Uma delas é a compressão ou rompimento de algum nervo da face, que pode ocorrer após uma anestesia ou um implante dentário, por exemplo.
Outras possíveis causas de dormência na boca incluem doenças neurológicas (derrames, esclerose múltipla, paralisia facial), herpes labial, enxaqueca, síndrome da boca ardente e até câncer bucal.
O herpes labial caracteriza-se pelo aparecimento de grupos de bolhas dolorosas nos lábios. A sensação de dormência na boca geralmente antecede o surgimento da lesão e é localizada na mesma região da ferida.
Em algumas pessoas, crises de enxaqueca também podem causar dormência ao redor da boca.
A síndrome da boca ardente é uma alteração hormonal que acomete principalmente mulheres após a menopausa. Pode causar formigamento ou dormência na boca ou na língua, embora o principal sintoma seja a dor intensa que pode afetar os lábios, a língua, o céu da boca e a gengiva.
A dormência na boca também pode ser um sintoma de câncer bucal. Este tipo de câncer pode surgir nos lábios, no interior da boca, na garganta, nas amígdalas e ainda nas glândulas salivares. Suas principais causas são o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Outros sintomas de câncer bucal incluem:
- Feridas nos lábios, na gengiva e dentro da boca, que normalmente sangram com facilidade;
- Caroços nas bochechas;
- Manchas vermelhas ou brancas na língua e na gengiva;
- Dificuldade engolir ou mastigar;
- Mudanças na voz.
O diagnóstico e o tratamento da dormência na boca depende da condição ou da doença que provocou a perda de sensibilidade. Você pode consultar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para que seja feita uma avaliação inicial. Caso seja necessário, o/a profissional poderá lhe encaminhar para outro especialista.
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Referência
Academia Brasileira de Neurologia
Sim. Se você ficou um mês sem tomar o seu anticoncepcional, tem chance de você engravidar sim. No seu caso, pode ser que o efeito das injeções, usadas por muito tempo, pode então demorar mais a voltar sua ovulação. O que dificulta engravidar nos primeiros meses.
Porém é sempre importante lembrar que assim que terminou o efeito da injeção (dia de tomar a próxima) e não tomou, corre sim o risco de engravidar já no primeiro mês.
Os pontos cirúrgicos geralmente podem ser tirados após 7 a 14 dias do procedimento cirúrgico. No entanto, há casos em que é preciso esperar até 21 dias para poder remover os pontos.
Os pontos cirúrgicos absorvíveis não precisam ser removidos pois o próprio tecido do corpo absorve o ponto.
O tempo para retirar os pontos cirúrgicos pode ser determinado de acordo com a área do corpo e segue, em média:
- Face e Pescoço: 5 a 8 dias;
- Couro cabeludo e nuca: 14 dias;
- Dorso da mão e do pé: 14 dias;
- Planta do pé e palma da mão: 10 a 21 dias
- Região glútea: 14 dias;
- Braços e coxas: 14 a 18 dias;
- Antebraço e pernas: 14 a 21 dias;
- Tronco: 21 dias;
- Ombro e dorso: 28 dias
Esse tempo pode modificar de acordo com a presença de certas infecções, capacidade de cicatrização, higiene realizada e outros fatores.
O/a médico/a cirurgião/a ou especialista que fez a cirurgia é quem irá determinar com quantos dias você poderá tirar os pontos cirúrgicos. Fique atento/a aos prazos e faça as consultas de retorno programadas.
Não, não é normal uma mulher ficar menstruada 10 dias. O tempo de duração médio da menstruação varia entre 2 e 7 dias. Quando a menstruação dura mais de 8 dias, o sangramento menstrual é considerado prolongado e precisa ser investigado.
A menstruação prolongada recorrente pode ter como causas distúrbios de coagulação, alterações anatômicas ou hormonais.
O sangramento menstrual prolongado é comum em mulheres com mais de 40 anos devido à aproximação da menopausa. Elas podem apresentar também períodos de ciclos sem ovulação, sangramento exagerado ou ficar meses sem menstruar.
É importante que a mulher observe:
- O tempo entre uma menstruação e outra
- A duração
- A quantidade do fluxo menstrual
- A presença de coágulos
São informações importantes para o diagnóstico médico.
Além disso, ela deve verificar a cor do sangue, que, em geral, é vermelho vivo nos primeiros dias de menstruação e fica amarronzado nos últimos dias.
Quanto tempo dura o ciclo menstrual?O ciclo menstrual normal tem um tempo de duração médio que varia entre 28 e 35 dias. Porém, há mulheres que apresentam ciclos menstruais mais curtos ou mais longos, com períodos de duração inferiores ou superiores.
Quando os ciclos menstruais são mais curtos, é normal que a mulher fique apenas 2 ou 3 dias menstruada. Já nos ciclos maiores, pode haver até 7 dias de menstruação.
Normalmente, as primeiras menstruações tendem a ser mais longas, com períodos de sangramento e ciclos maiores. Com o passar dos anos, os sangramentos tornam-se menos abundantes e os ciclos vão ficando mais curtos.
Quando começa o ciclo menstrual?O ciclo menstrual começa no 1.º dia de menstruação e termina no dia que antecede a menstruação seguinte. Portanto, os dias em que a mulher está menstruada contam como dias do ciclo.
O tempo de intervalo entre as menstruações pode ser de 24 a 35 dias, dependendo do organismo da mulher, de quantos dias ficou menstruada e também da sua idade.
A ovulação ocorre cerca de 14 dias após o início da menstruação para quem tem ciclo regular (28 dias). Ela é induzida por determinados hormônios que fazem com que o ovário produza e libere o óvulo. Esse é o período fértil da mulher.
Quando o óvulo é liberado e não ocorre fecundação, o útero, que estava preparado para receber o embrião, descama. A menstruação é formada por essa descamação do útero, que dura, em média, 3 dias.
Assim uma menstruação prolongada, que dura mais de 8 dias, deve ser avaliada, preferencialmente pelo/a médico/a ginecologista ou pelo/a médico/a de família.
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Deve procurar um ginecologista para verificar se existe uma infecção que cause esse mau cheiro e para fazer o tratamento. Não é esperado que a vagina apresente um mau cheiro, portanto não há um remédio ou pomada vaginal específicos para isso.
O odor vaginal normal pode incomodar algumas mulheres, no entanto, se a mulher não apresenta nenhuma doença vulvovaginal apenas alguns cuidados com a higiene local são necessários para manter um ambiente vaginal saudável e assim evitar o mau cheiro. Os principais cuidados são:
- Não utilizar sabonetes e cremes vulvovaginais que não respeitem o pH vaginal;
- Não utilizar sabonetes perfumados ou com substâncias irritativas;
- Lavar a região de mucosas interna da vulva apenas com água;
- Usar sabonete apenas na região externa da vulva, ou seja onde há pele;
- Evitar a realização de duchas vaginais;
- Evitar o uso de calcinhas e calças de tecidos sintéticos;
- Minimizar o uso de cosméticos na zona íntima.
Algumas infecções vaginais como a vaginose bacteriana podem causar mau cheiro, nesse caso existe tratamento com medicação específica que serve para tratar essa doença e consequentemente acabar com o mau odor.
A vaginose bacteriana é uma vulvovaginite causada por uma mudança na composição da flora vaginal, em que passa a haver o predomínio de bactérias anaeróbias nocivas como a Gardnerella Vaginalis, nessa situação pode haver a presença de um corrimento esbranquiçado de odor fétido, em alguns casos semelhante a peixe podre.
O tratamento da vaginose é feito com antibiótico tomado por via oral, como o metronidazol, ou pomada vaginal a base de clindamicina.
O uso excessivo de produtos cosméticos na região da vulva e da vagina, como sabonetes, cremes e desodorantes também podem alterar a flora bacteriana local normal e provocar alteração do odor natural da zona intima, portanto, é importante seguir as recomendação descritas.
Caso tenha mais dúvidas ou apresente outros sintomas além do mau cheiro como corrimento ou sangramento anormal procure um médico de família ou ginecologista para uma avaliação.
Conheça mais sobre o assunto no artigo:
Um cisco no olho pode ser retirado com a lavagem abundante do olho com água. A lavagem do olho pode ser feita colocando-o embaixo de uma torneira, chuveiro, jogando sobre ele água ou soro fisiológico, ou ainda, mergulhando-o em um recipiente com água, tentando abri-lo e fechá-lo embaixo d'água para facilitar a remoção do cisco.
Muitas vezes, após a lavagem do olho, a sensação de desconforto e ardência permanecem. Isso ocorre devido à uma irritação causada pelo atrito do cisco com a córnea ou porque o cisco ainda permanece no olho. Manter os olhos fechados durante algum tempo após a sua lavagem pode ajudar a melhorar essa sensação.
Quando não houver água disponível, abrir e fechar o olho também pode ajudar na remoção do cisco através da própria secreção lacrimal dos olhos.
Nunca esfregue ou coce os olhosNunca deve-se esfregar os olhos ou coçá-los nessa situação porque esse procedimento pode causar lesões na córnea.
Como verificar se o cisco já saiuPara verificar se o cisco ainda está no olho pode ser necessária a ajuda de outra pessoa. Deve-se olhar para cima e tracionar para baixo a pálpebra inferior de forma a visualizar a região inferior do olho (conjuntiva e córnea inferior) e, em seguida, erguer cuidadosamente a pálpebra superior e olhar para baixo, para visualizar a região superior do olho.
Se ainda não tiver saído com a lavagemCaso o cisco seja visível num desses locais (pálpebra inferior ou superior) ou no canto interno do olho (próximo ao nariz), pode-se tentar removê-lo, cuidadosamente, com um cotonete ou a ponta de um pano limpo. Esse procedimento deve ser feito apenas tocando levemente no cisco e sem insistir na retirada, caso ela não ocorra facilmente.
Cuidados a ter se usa lentes de contatoPessoas usuárias de lentes de contato, na presença de um cisco no olho, devem retirá-las e lavá-las com o produto próprio para isso, realizar a lavagem dos olhos e recolocar as lentes somente se não houver mais irritação.
Quando procurar um médico- quando o cisco estiver localizado na parte branca do olho ou na parte colorida (conjuntiva e íris),
- quando a sensação de desconforto e irritação no olho permanecem, mesmo após a lavagem, a retirada do cisco ou ainda, após a manutenção dos olhos fechados por algum tempo,
- quando houver a entrada no olho de outros tipos de materiais, como farpas de madeira, estilhaços de metal, vidro ou insetos,
- quando não for possível a retirada do cisco e a sensação de desconforto e irritação nos olhos permanecer,
- quando a pessoa usuária de lentes de contato permanecer com irritação nos olhos mesmo após lavá-los.
Os olhos podem ser mantidos fechados e cobertos com uma gaze ou pano limpo nos casos de muito desconforto, até o atendimento médico. A retirada do cisco do olho pode ser feita em um serviço de atendimento médico ou pelo oftalmologista.
Somente o resultado de plaquetas baixas, pode não representar nada. É necessário que haja um exame clínico e a realização de outros exames para se fazer um diagnóstico.
Existem algumas doenças ou situações que podem provocar plaquetas baixas como as leucemias, a púrpura trombocitopênica idiopática, o mieloma múltiplo, válvulas cardíacas metálicas,o lúpus eritematoso sistêmico, alguns medicamentos, entre outras causas.
No entanto, os sinais mais comuns quando o número de plaquetas está muito baixo são as hemorragias na pele, nas gengivas, sangramentos menstruais abundantes ou cortes na pele que demoram muito para parar de sangrar.
O clínico geral ou o hematologista são os médicos que podem orientar o diagnóstico no caso do resultado de exame com presença de plaquetas baixas.
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Para verificar a diferença entre sangramento vaginal e menstruação você deve observar o dia que o corre o sangramento, duração e o aspecto do fluxo. Se o seu ciclo for regular, a sua menstruação tem dias certos para vir, enquanto que o sangramento pode ocorrer em qualquer dia do ciclo menstrual.
Observe também a aparência e consistência do sangue, pois cada mulher tem o fluxo menstrual com um determinado aspecto e o sangramento tende a ser diferente do fluxo menstrual.
Como diferenciar um Sangramento de Escape?Os sangramentos de escape que podem ocorrer ao longo do ciclo menstrual costumam ter uma cor menos viva, duram pouco tempo e a perda de sangue é mínima.
Normalmente, duram apenas alguns dias ou até mesmo um dia. A mulher normalmente nota o sangramento pela mancha que surge na calcinha.
Esses sangramentos normalmente estão relacionados com o uso de algum tipo de anticoncepcional hormonal como pílula, adesivo, anel vaginal, DIU e implantes.
Algumas mulheres também podem perder um pouco de sangue durante a ovulação, algo que também é raro, mas que pode acontecer e confundir com o sangramento de nidação.
Como diferenciar um Sangramento de Nidação (sangramento de gravidez)?Algumas mulheres podem apresentar um pequeno sangramento, muito leve durante a implantação do embrião, o que seria o sinal precoce de uma gravidez. Pode apresentar uma cor vermelha clara, rósea ou ainda marrom.
Esse sangramento chama-se sangramento de nidação pode ocorrer de 2 a 3 dias após a relação sexual desprotegida, no entanto, é raro de ocorrer.
Por isso, se a mulher tiver dúvida se apresentou um sangramento de nidação e está grávida o ideal é realizar um teste de gravidez, caso apresente atraso menstrual.
Como diferenciar um Sangramento de Menstruação?O sangramento que vem na data próxima a da menstruação é provável que seja a própria menstruação. Entre uma menstruação e outra, o número de dias é variável, mas costuma apresentar uma certa regularidade.
A duração da menstruação varia em média de 3 a 7 dias, o número de dias que a mulher fica menstruada costuma ser o mesmo nos diferentes ciclos menstruais. Já outros tipos de sangramento podem apresentar uma grande variação na sua duração.
A aparência do fluxo menstrual pode variar de mulher para mulher, mas, em geral, o sangramento costuma ser mais abundante e apresentar um vermelho mais vivo do que o sangramento de escape.
Além disso, o sangramento menstrual pode se iniciar em quantidade muito pequena e permanecer alguns dias assim até aumentar em intensidade, ou pode começar em grande quantidade e reduzir aos poucos.
Grande parte das mulheres apresenta uma resolução espontânea para esses sangramentos fora do período menstrual. Contudo, se o sangramento persistir ou for muito incômodo, consulte o ginecologista, médico de família ou clínico geral para uma avaliação
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Sim, a presença de bactérias na urina é o principal sinal de uma infecção urinária, principalmente se o resultado do exame indicar também presença de leucócitos e nitrito. Pessoas saudáveis e sem sintomas de doenças normalmente não apresentam bactérias na urina.
Em algumas situações pode aparecer bactérias na urina em pequena quantidade, sem outras alterações. Nesses casos, pode ser que a amostra de urina foi contaminada e o exame precisa ser repetido.
Também há casos em que a pessoa pode ter bactérias na urina e não apresentar sintomas de infecção urinária. É a chamada bacteriúria assintomática, mais comum em pessoas idosas, com diabetes ou que utilizam sonda vesical.
A infecção urinária geralmente é causada pela bactéria E. coli, proveniente do intestino. Quando há infecção, é comum encontrar também leucócitos e nitrito na urina.
Os leucócitos são glóbulos brancos, ou seja, são as células de defesa do organismo. A presença deles na urina, normalmente, indica alguma inflamação nas vias urinárias, geralmente infecção urinária.
A associação entre nitrito e infecção urinária deve-se ao fato das bactérias converterem o nitrato, um metabólito abundante na urina, em nitrito.
Além de bactérias na urina, uma pessoa com infecção urinária também poderá apresentar os seguintes sintomas:
- Aumento da frequência urinária;
- Dor ou ardência durante a micção;
- Vontade urgente de urinar;
- Dor lombar;
- Febre;
- Corrimento amarelado na uretra.
Saiba mais em: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
O diagnóstico da infecção urinária na maioria das vezes é clínico, ou seja, é feito apenas através da avaliação do médico sobre o relato dos sintomas e a realização do exame físico.
No entanto, em alguns casos, pode ser necessário solicitar o exame de urina tipo 1 que mostra a presença de bactérias e de uma urocultura (exame de urina tipo 2), que irá identificar a bactéria causadora da infecção e qual o melhor antibiótico para tratá-la.
É importante lembrar que cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretá-lo, uma vez que os resultados devem ser analisados em conjunto com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.
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Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Urologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.