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Perguntas Frequentes

O que é ascaridíase? Quais são os sintomas e como é o tratamento?

Ascaridíase é uma infecção intestinal causada pelo parasita Ascaris lumbricoides. Seu nome popular é lombriga e é muito comum em regiões com saneamento básico precário.

A maioria das infecções intestinais causada por esse parasita não manifesta em sintomas.

A ascaridíase pode ser expressa numa fase inicial com acometimentos pulmonares e uma fase latente com acometimentos intestinais.

Quando há sintomas, eles podem ser:

  • Tosse seca;
  • Falta de ar;
  • Febre;
  • Desconforto no peito;
  • Chiado no peito;
  • Escarro com sangue;
  • Desconforto abdominal;
  • Náusea e vômito;
  • Obstrução intestinal que pode ser aguda e necessitar de intervenção cirúrgica imediata;
  • Desnutrição e restrição do crescimento;
  • Aumento do fígado;
  • Icterícia.

O diagnóstico exato da ascaridíase é feito pelo exame de fezes ou pela detecção de vermes nas fezes.

O tratamento da ascaridíase é feito com medicamento anti-parasitário como Albendazol ou Mebendazol. Outras medicações podem ser utilizadas em alternativa a esses anti-parasitários.

A prevenção é essencial para evitar a aquisição da doença. Ela pode ser feita com medidas básicas de higiene sanitária além da lavagem das mãos com água e sabão.

O/a médico/a de família ou o clínico/a geral pode fazer o diagnóstico e indicar o tratamento adequado.

Quais os sintomas da hiperplasia prostática benigna?

A hiperplasia prostática benigna (HPB) normalmente se inicia em homens com mais de 40 anos e quando se associa a sintomas do trato urinário inferior (LUTS) pode provocar grande impacto na qualidade de vida. A hiperplasia do estroma e do epitélio da próstata pode provocar estreitamento da uretra prostática, com dificuldade para urinar.

Os sintomas da hiperplasia prostática benigna podem ser:

  • Obstrutivos (jato fraco, esforço para urinar, jato interrompido, hesitação, gotejamento, incontinência, esvaziamento);
  • Irritativos (urgência para urinar, polaciúria - ir várias vezes por dia ao banheiro e urinar pouco, dor suprapúbica, noctúria - mais de um episódio de micção à noite, entre outros).

O diagnóstico pode ser feito através da história clínica (presença de LUTS), exame físico detalhado, exame digital da próstata (toque retal), PSA e exame de urina, e complementado com biópsia de próstata, citologia urinária, entre outros, dependendo se a suspeita é de HPB ou câncer.

No caso de suspeita de HPB ou câncer de próstata, um médico urologista deve ser consultado o quanto antes, para avaliação e tratamento corretos.

Quais são os principais sintomas do molusco contagioso?

O principal sintoma do molusco contagioso é o aparecimento de elevações lisas, translúcidas, rosáceas e brilhantes na pele, semelhantes a pequenas verrugas. As lesões não causam dor e podem apresentar uma pequena depressão no centro.

Um sintoma de molusco contagioso que também pode estar presente é a coceira e a irritação, o que faz a pessoa coçar as lesões e espalhar a infecção para outras regiões da pele.

O molusco contagioso se manifesta principalmente nas laterais do tronco, axilas, rosto e regiões anal e genital, por se tratarem de regiões mais sensíveis da pele e mais suscetíveis a traumas. Contudo, os sinais e sintomas podem surgir em qualquer parte do corpo.

As lesões são pequenas, com cerca de cinco milímetros, e podem aparecer em grupos ou isoladamente, com tamanhos variados.

Os sinais e sintomas do molusco contagioso devem ser avaliados por um médico de família, clínico geral ou dermatologista, que irá diferenciá-lo de outras infecções de pele e orientar quanto ao tratamento mais adequado em cada caso.

Saiba mais sobre o assunto em:

Como se pega molusco contagioso?

Molusco contagioso: qual é o tratamento?

Porque o coração acelera quado fico nervosa ou levo susto?

Porque você está viva e isso faz parte do seu sistema de proteção defesa\ataque, a descarga de adrenalina em situações de risco faz seu coração acelerar para melhorar sua capacidade de resposta aos estímulos que lhe parecem ofensivos.

Fluconazol dose única demora para fazer efeito?

O tempo que o fluconazol em dose única demora para fazer efeito e acabar com uma infecção por cândida varia de pessoa para pessoa. No entanto, a cura completa tende a acontecer a partir do 7º dia após tomar o medicamento. Já o alívio dos sintomas é mais rápido.

A dose única de fluconazol pode ser indicada para tratar candidíase vaginal ou balanite por cândida. Quando a candidíase vaginal é recorrente, a dose pode ser repetida mensalmente por 4 a 12 meses, dependendo do caso.

Leia mais sobre o fluconazol em:

Referência:

Fluconazol. Bula do medicamento.

Qual médico procurar para falta de apetite e falta libido?

Pode se consultar com um médico clínico geral, médico da família ou um psiquiatra.

A falta de apetite e falta de libido podem ser causadas por diferentes situações, físicas e ou psicológicas. Sendo assim, um médico generalista pode dar início a essa investigação e orientações adequadas. Se entender necessário, indicará o seguimento com um médico especialista.

Já o médico psiquiatra pode avaliar as causas psicossomáticas, que frequentemente causam esses sintomas, como, por exemplo, a síndrome depressiva.

Causas de falta de apetite

As causas de falta de apetite podem ser:

  • Ansiedade, depressão;
  • Distúrbios alimentares, como bulimia e anorexia;
  • Distúrbios hormonais como doenças da tireoide;
  • Distúrbios gastrointestinais, com gastrite, infecção po H.Pylori e síndrome do intestino irritável;
  • Anemia, carência de vitaminas;
  • Fadiga, cansaço extremo;
  • Efeito colateral de medicamentos.

Leia também: Falta de apetite: o que pode ser e o que fazer?

Causas de falta de libido

Podemos citar como causas de falta de libido:

  • Ansiedade, depressão;
  • Distúrbios hormonais, redução de estrogênio ou testosterona;
  • Menopausa;
  • Doenças crônicas como a diabetes e hipertensão;
  • Infecção sexualmente transmissível, entre outras.

Portanto, devido a grande variedade de causas para os dois sintomas, sugerimos procurar o seu médico clínico geral, médico da família ou médico psiquiatra para dar início a investigação e após essa definição, oferecer a melhor opção de tratamento ao seu caso.

Pode lhe interessar ainda: Falta de libido: o que pode ser e o que fazer?

Qual a diferença entre colesterol e triglicerídeos?

O colesterol e os triglicerídeos, também chamados triglicérides, são gorduras que desempenham diferentes funções no organismo. Tanto o colesterol como os triglicerídeos estão presentes em certos alimentos e também são produzidos pelo corpo. Ter um nível alto de triglicérides ou colesterol pode aumentar o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

O que é colesterol?

O colesterol é um tipo de gordura que está presente em todas as células do corpo, responsáveis pela produção de hormônios, vitamina D e substâncias que ajudam a digerir os alimentos. O colesterol é produzido pelo fígado e também encontrado em alimentos de origem animal, como gemas de ovos, carnes e queijos.

Qual a diferença entre colesterol HDL, LDL e VLDL?

O colesterol HDL, LDL e VLDL são lipoproteínas, ou seja, uma combinação de gorduras (lipídios) e proteínas. Os lipídios precisam estar ligados às proteínas para serem transportados no sangue. Caso, contrário, as gorduras não poderiam se misturar com a água do sangue.

HDL é a sigla em inglês para lipoproteína de alta densidade. É chamado de colesterol "bom" porque transporta o colesterol “ruim” (LDL) para o fígado, onde é eliminado do corpo. Além disso, por ter alta densidade, o HDL “afunda” no sangue e não se acumula na parede das artérias.

LDL é a sigla em inglês para lipoproteína de baixa densidade. É chamado de colesterol "ruim" porque um alto nível de LDL leva ao acúmulo de placas de gordura nas artérias. Isso ocorre devido à sua baixa densidade, que faz com que flutue na superfície do sangue e se deposite nas paredes dos vasos sanguíneos. As placas de gordura podem obstruir ou diminuir o fluxo sanguíneo no coração e no cérebro, aumentando os riscos de doenças obstrutivas como o infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

VLDL é a sigla em inglês para lipoproteína de muito baixa densidade. Também é considerado como colesterol "ruim", porque contribui para o acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias. Contudo, o LDL e o VLDL são diferentes. O VLDL transporta triglicerídeos e o LDL carrega principalmente colesterol.

O que pode deixar o nível de colesterol alto?
  • Hábitos alimentares pouco saudáveis;
  • Falta de atividade física;
  • Tabagismo;
  • Genética;
  • Idade e
  • Excesso de peso.
Como baixar o colesterol?

É possível baixar o colesterol através de mudanças no estilo de vida. Ter uma alimentação saudável, pobre em alimentos processados e gordurosos e rica em fibras, além de controlar o peso e praticar atividade física regularmente, são boas formas de baixar o colesterol alto.

Quando as essas mudanças no estilo de vida não são suficientes, pode ser necessário tomar medicamentos para controlar os níveis de colesterol. Contudo, mesmo com a medicação, os exercícios e os cuidados com a alimentação e o peso devem ser mantidos.

Algumas pessoas com hipercolesterolemia familiar podem precisar fazer aférese das lipoproteínas. Este tratamento utiliza uma máquina de filtragem que remove o colesterol ruim (LDL) do sangue e devolve o sangue novamente na circulação sanguínea.

Leia também: O que fazer no caso de colesterol alto?

Quais são os valores de referência do colesterol LDL?
Valores de colesterol LDL Classificação
Menos de 100 mg/dL Ideal
100-129 mg/dL Quase ideal/Pouco melhor que o ideal
130-159 mg/dL Limite alto
160-189 mg/dL Alto
190 mg/dL ou mais Muito alto
Quais são os valores de referência do colesterol HDL?
Idade Valores de colesterol HDL
Homens e mulheres com até 19 anos Mais de 45 mg/dL
Homens a partir dos 20 anos Mais de 40 mg/dL
Mulheres a partir dos 20 anos Mais de 50 mg/dL
O que são triglicerídeos?

Os triglicerídeos são o tipo de gordura mais comum presente no corpo. Estão presentes em alimentos como manteiga, óleos e outras gorduras. Os triglicerídeos também são produzidos pelo corpo. Isso ocorre quando ingerimos mais calorias do que aquelas que o organismo consome. O excesso de calorias provenientes da alimentação é transformado em triglicerídeos, que são armazenados nas células de gordura. Quando o corpo precisa de energia, ele libera os triglicerídeos.

Leia também: O que são triglicerídeos?

O que pode deixar o nível de triglicerídeos alto?
  • Consumir mais calorias do que aquelas que o corpo queima, sobretudo se a pessoa consome muito açúcar;
  • Excesso de peso ou obesidade;
  • Fumar;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Alguns distúrbios genéticos;
  • Doenças da tireoide;
  • Diabetes tipo 2 mal controlado;
  • Doenças hepáticas ou renais.

Leia também: Quais são as causas e os sintomas de triglicerídeos altos?

Como baixar os triglicerídeos?

Para baixar os triglicerídeos elevados, são recomendadas mudanças no estilo de vida, como:

  • Controlar o peso;
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Não fumar;
  • Reduzir o consumo de açúcar e alimentos refinados;
  • Diminuir o consumo de álcool;
  • Substituir as gorduras de origem animal por gorduras de origem vegetal.

Veja também:

O que fazer para baixar os triglicerídeos?

Qual o tratamento para triglicerídeos altos?

Algumas pessoas precisam tomar medicamentos para colesterol para baixar os triglicerídeos.

Quais são os valores de referência dos triglicerídeos?
Categoria Valores de triglicérides
Normal Menos que 150 mg/dL
Limite alto 150 a 199 mg/dL
Alto 200 a 499 mg/dL
Muito alto 500 mg / dL e mais

Níveis de triglicerídeos superiores a 150 mg/dL podem aumentar o risco de doença cardíaca. Valores de triglicérides de 150 mg/dL ou mais também é um fator de risco para a síndrome metabólica.

Para maiores esclarecimentos sobre colesterol e triglicerídeos, consulte um médico de família ou um clínico geral.

Também pode lhe interessar: Triglicerídeos baixos: o que pode ser?

Com quantas semanas o bebê começa a mexer?

Em torno de 20 semanas, pode ser um pouco antes (2 ou 3 semanas antes) ou um pouco depois.

É normal e mais comum começar a sentir o bebê mexer na barriga a partir da 17ª ou 18ª semana de gravidez. Antes disso, é normal não sentir os movimentos do bebê, por ser ainda muito pequeno e estar completamente envolvido pelo líquido amniótico.

Entre a 20ª e a 24ª semana de gestação os movimentos do bebê ficam mais intensos e já é possível senti-los bem. É nessa fase que a mão começa a sentir os famosos "chutes".

Vale lembrar que alguns bebês se mexem menos na barriga e isso não deve ser motivo de preocupação.

Porém, estar atenta aos movimentos do bebê é uma forma de saber se ele está bem. Se, no final da gravidez, por volta da 34ª semana, os movimentos não estiverem muito constantes ou se tiver dúvidas se o bebê está ou não se mexendo, faça o seguinte exercício:

  • Coma alguma coisa;
  • Deite sobre o seu lado esquerdo durante 30 minutos, num ambiente tranquilo;
  • Coloque a mão na barriga e marque cada vez que sentir o bebê mexer;

Se continuar com dúvidas quanto aos movimentos do bebê ou se ele se mexer menos de 3 vezes em cada período de 30 minutos, é preciso procurar um serviço de saúde.

Se o bebê ficar algum período sem se mexer é porque ele pode estar dormindo. Nesse caso, deve-se repetir o exercício depois de uma hora.

Se necessário, entre em contato com o/a médico/a obstetra ou médico/a de família que faz seu pré-natal ou dirija-se a um serviço de urgência.

Leia também:

Com quantas semanas dá para ver o bebe no ultrassom?

Estou grávida posso tomar Amoxicilina e Paracetamol?

Tanto amoxicilina quanto paracetamol estão liberados para uso durante a gestação.

Listeriose na gravidez é grave? Como tratar?

Sim, a listeriose na gravidez pode ser grave, principalmente pelos riscos ao feto. Na grávida a infecção é frequentemente assintomática e auto-limitada, o sintomas podem se assemelhar a um quadro gripal ou pode ter repercussões gastrointestinais ou urinárias. Raramente se desenvolvem formas graves da doença como a meningoencefalite ou endocardite.

Embora as repercussões maternas não sejam graves, a listeriose pode ser transmitida para o feto e causar meningite fetal, morte fetal ou infecção neonatal. A infecção por listeria no 1º e 2º trimestre de gravidez leva a um alto risco de morte fetal, se não for tratada adequadamente e a tempo.

O bebê pode ser infectado ainda dentro do útero ou no momento do parto. A listeriose em bebês recém nascidos é a forma mais grave da doença e pode ser dividida em :

  • Precoce (adquirida dentro do útero):

    • Se não tratada provoca a morte do recém nascido em até 60% dos casos;
    • Ocorre logo nas primeiras horas ou poucos dias depois do nascimento;
    • Manifesta-se por septicemia (infecção generalizada) e acometimento do aparelho respiratório;
  • Tardia (adquirida durante o parto):
    • Normalmente surge cerca de 14 dias após o parto;
    • Manifesta-se sob a forma de meningite (inflamação das meninges) ou meningoencefalite (inflamação das meninges e cérebro) com infecção generalizada.

Como tratar listeriose na gravidez?

O tratamento da listeriose durante a gestação é feito com medicamentos antibióticos, sendo a ampicilina e a penicilina os remédios mais utilizados. O tempo de duração do tratamento é de cerca de 21 dias.

A antibioticoterapia na gravidez na maioria dos casos consegue impedir o desenvolvimento da listeriose no feto ou no recém nascido.

O tratamento da listeriose em bebês é feito com os mesmos antibióticos usados em adultos.

O que é listeriose e quais os seus sintomas na gravidez?

A listeria é um tipo de intoxicação alimentar, causada pela bactéria Listeria monocytogenes. Os sintomas iniciais da listeriose na gravidez são semelhantes aos de uma gripe ou virose.

Leia também: Intoxicação alimentar na gravidez: quais os riscos?; Que alimentos e bebidas devem ser evitados durante a gravidez?

Uma grávida com listeriose pode apresentar:

  • Febre persistente sem causa aparente;
  • Dor de cabeça;
  • Dores musculares;
  • Mal estar;
  • Dores nas costas;
  • Dor abdominal;
  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia;
  • Diminuição dos movimentos fetais

Mais raramente a bactéria também pode acometer outros órgãos como: a pele, os olhos, gânglios linfáticos, valvas cardíacas, pericárdio, articulações.

O tratamento da listeriose na gravidez deve ser feito por um médico obstetra ou infectologista, é possível que os dois profissionais trabalhem em conjunto.

Ter bronquite na gravidez prejudica o bebê? Como tratar?

Ter bronquite na gravidez pode prejudicar o bebê caso a bronquite seja grave, ou não receba o acompanhamento e tratamento adequados.

Isso porque numa crise severa de bronquite ou asma, a passagem de ar para os pulmões fica comprometida, devido ao edema nos brônquios, causando uma diminuição da quantidade de oxigênio no sangue da gestante e, consequentemente, do bebê.

Essa falta de oxigênio ocasionada por crises de bronquite, se forem recorrentes ou não receberem o tratamento precocemente, podem originar problemas para o bebê, como:

  • Baixo peso ao nascimento;
  • Aumento do risco de parto prematuro;
  • Atraso no desenvolvimento;
  • Morte do bebê antes ou durante o parto.

Leia também: Qual a diferença entre asma, bronquite e bronquite asmática?

Como tratar bronquite na gravidez?

O tratamento da bronquite na gestação não é muito diferente do tratamento convencional da doença, sendo feito através da inalação de medicamentos broncodilatadores e corticosteroides.

Os corticosteroides inalatórios normalmente são a primeira escolha nesses casos.

Já os corticosteroides sistêmicos, tomados via oral, devem ser evitados pelas gestantes, sobretudo no 1º trimestre de gravidez, pois podem aumentar o risco de malformações no feto.

Os outros remédios citados são considerados seguros para tratar a bronquite em grávidas, desde que utilizados nas doses corretas e sob orientação médica, de preferência um pneumologista.

O mais importante é que a gestante mantenha um acompanhamento pré-natal adequado, seguindo as orientações médicas e consultas periódicas, para manter sua doença sob controle e uma gestação saudável.

Também pode lhe interessar o artigo: Bronquite é contagiosa?

Dermaroller funciona? Para que serve o microagulhamento?

Sim, o dermaroller funciona. O microagulhamento é uma técnica usada para aumentar e facilitar a penetração de substâncias ativas na pele, sobretudo no rosto. O dermaroller tem como principal benefício a brevidade do tratamento. O aparelho acelera os resultados, por isso reduz o tempo de tratamento e por vezes o número necessário de sessões.

A principal barreira para a penetração de compostos ativos na pele é a camada de queratina que fica na superfície da epiderme (camada mais superficial da pele), também conhecida como estrato córneo.

O dermaroller, através das microperfurações geradas pelo microagulhamento, serve para vencer essa barreira e garantir que o produto aplicado chegue às camadas mais profundas da pele e em maior quantidade. Por isso, a técnica funciona e é considerada eficaz.

Outro benefício do dermaroller é a estimulação da produção de células novas, além de colágeno e elastina, que dão firmeza e elasticidade à pele.

Devido aos seus benefícios, o dermaroller serve para potencializar o tratamento de manchas, cicatrizes, rugas, cicatrizes de acne, estrias, flacidez, poros abertos, rejuvenescimento, olheiras e queda de cabelo.

Como o dermaroller funciona?

O dermaroller é um equipamento composto por um pequeno rolo com cerca de 200 agulhas extremamente finas, com 0,25 mm a 1,5 mm de comprimento. Ao passar o dermaroller sobre a pele, com movimentos de vai-e-vem e leve pressão, são criados centenas ou milhares de microfuros, que servirão de canais para que o medicamento aplicado a seguir penetre de forma mais eficaz.

Além disso, o microagulhamento gera microlesões, que estimulam a regeneração da pele. Como resultado, uma grande quantidade de colágeno e elastina é produzida na área por onde foi passado o dermaroller, para promover a cicatrização dos microfuros. A pele tratada fica assim mais firme e uniformemente regenerada.

Quinze minutos antes de passar o dermaroller sobre a pele, é aplicado um creme anestésico, já que o microagulhamento pode causar dor e incômodo. Vale lembrar que a área tratada está sendo toda microperfurada com agulhas minúsculas.

Em quanto tempo posso ver os resultados do dermaroller?

Cada sessão de dermaroller dura cerca de 15 a 20 minutos. Em média, são necessárias 3 sessões de microagulhamento, com intervalos de 4 a 6 semanas entre as sessões, para obter um resultado significativo com o tratamento. Contudo, é possível observar uma melhora da área tratada logo após a 1ª sessão.

No entanto, é importante ressaltar que o tempo necessário para ver os resultados do tratamento com dermaroller varia de acordo com a área do corpo, o tipo de tratamento em questão e a resposta individual ao procedimento.

Que cuidados devo ter com o uso do dermaroller?

Cada caso tem uma indicação e orientação específica, porém na maioria das vezes a orientação é de evitar usar maquiagem e filtro solar nas primeiras 24 horas após a sessão, e a partir do terceiro dia ou quando a pele estiver completamente recuperada, é indicada a aplicação de cremes específicos, pelo/a dermatologista.

Também é essencial aplicar protetor solar na área tratada nessa fase.

É importante ressaltar que o uso de dermaroller deve ser feito em consultório médico, com as devidas condições de higiene e assepsia. É necessário usar um novo rolinho em cada sessão e o aparelho não deve ser reutilizado, mesmo que seja pela mesma pessoa.

Usar o dermaroller em casa raramente é recomendado, devido aos riscos em utilizá-lo de forma incorreta ou em casos em que é contraindicado. Se não for usado corretamente, o dermaroller pode causar inflamação, infecção, reação alérgica e formação de queloide na pele.

O/A médico/a dermatologista é o especialista responsável pelo tratamento com dermaroller.

Saiba mais em: Quais os benefícios do microagulhamento para a saúde da pele?